Autores
Tavares, J.S. (UEA) ; Souza, N.M. (UEA) ; Colares, S.V.T. (UEA) ; Guerreiro, M.V. (UEA) ; Monteverde, A.B. (UEA) ; Zanelato, A.I. (UEA) ; Santos, R.M. (SEDUC) ; Santos, L.M. ((SEDUC-AM)) ; Vidinha, C.S. ((SEDUC-AM)) ; Silva, V.J. ((SEDUC-AM))
Resumo
Em relação ao ensino de Química na visão dos alunos, apresentava-se uma disciplina difícil de ser entendida, e os estudantes não aprendiam devido à complexidade dos conteúdos teóricos aplicados em sala de aula. Para facilitar o conhecimento dos estudantes na área de Química houve a necessidade da criação de jogos lúdicos propondo intencionalmente a ideia em despertar o interesse do estudante.Este projeto tem como objetivo incentivar os alunos no ensino da química e revisar os conceitos relacionados a funções orgânicas por meio de métodos lúdicos.O jogo foi aplicado em quatro turmas do 3º ano do ensino médio na Escola Estadual “Dom Gino Malvestio” após o professor ter repassado os conteúdos relacionados a funções orgânicas em cada turma.
Palavras chaves
roleta química; educação; jogos lúdicos
Introdução
Em relação ao ensino de Química na visão dos alunos, apresentava-se uma disciplina difícil de ser entendida, e os estudantes não aprendiam devido à complexidade dos conteúdos teóricos aplicados em sala de aula. Para facilitar o conhecimento dos estudantes na área de Química houve a necessidade da criação de jogos lúdicos propondo intencionalmente a ideia em despertar o interesse do estudante. Para Cunha (2012) hoje, o insucesso dos estudantes é considerado consequência do trabalho do professor. A ideia do ensino despertado pelo interesse do estudante passou a ser um desafio à competência do docente. O interesse daquele que aprende passou a ser a força motora do processo de aprendizagem, e o professor, o gerador de situações estimuladoras para aprendizagem. Os jogos são indicados como recursos didáticos educativos que podem ser utilizados em momentos distintos, bem como na apresentação de conteúdos, ilustração de aspectos relevantes ao conteúdo, na revisão ou síntese de conceitos importantes e avaliação de conteúdos já desenvolvidos (CUNHA, 2004). Os jogos proporcionam uma metodologia inovadora e atraente para ensinar de forma mais prazerosa e interessante, já que a falta de motivação é a principal causa do desinteresse dos alunos, quase sempre acarretada pela metodologia utilizada pelo professor, ao repassar os conteúdos (LEAL, 2011). É nesse contexto que (CUNHA, 2012), afirma o jogo didático como instrumento motivador para a aprendizagem de conhe¬cimentos químicos, onde os jogos impulsionam a mente e aos conhecimentos internos de cada aluno. Este projeto tem como objetivo incentivar os alunos no ensino da química e revisar os conceitos relacionados a funções orgânicas por meio de métodos lúdicos.
Material e métodos
Para a confecção da roleta química foi necessário alguns materiais alternativos ou de baixo custo. Consistem na utilização de madeira, tampas de garrafa pet, prego, tinta, pincel e régua. A madeira serviu como base para a composição da roleta, enquanto que as tampas de garrafas serviram para moldar a lateral da roleta. Juntamente com os alunos começou-se a parte de confecção da roleta, onde a madeira fora dividida em 18 partes iguais e em seguida pintada. As divisões serviram para que cada função ficasse separada uma da outra como exige o estilo de uma roleta. Assim cada função foi desenhada e pintada em cores distintas para melhor identificação dos grupos. No centro da madeira, usou-se um rolamento no qual foi acoplada uma seta para que os estudantes pudessem girar a seta. Na roleta, cada função apresenta uma numeração indicada (1, 3, 5) que indica a quantidade de pontos ganhos caso a resposta for correspondente à função respectiva. No jogo, um integrante de cada grupo tem o direito de rodar a roleta e onde a seta parar o aluno deve responder o nome da função. Acertando, ele marcará a quantidade de pontos em que estiver parado na roleta. Na disputa, o grupo com maior pontuação ganhou um prêmio surpresa. O jogo foi aplicado em três turmas do 3º ano do ensino médio, na Escola Estadual “Dom Gino Malvestio” após o professor ter repassado o conteúdo das Funções Orgânicas em cada turma. O número de estudantes envolvidos neste trabalho foram aproximadamente cem (100) alunos, e destes três tiveram participação na elaboração do projeto.
Resultado e discussão
A realização da confecção da roleta Química foi relevante, pois os conceitos aplicados em sala, muitas das vezes são tratados superficialmente nas aulas de química.
E esta metodologia em sala de aula buscou-se a melhor maneira de abordar os conteúdos para motivar os alunos a gostarem da disciplina, na possibilidade de interagir a teoria através de métodos lúdicos, de modo a compreenderem a complexidade e mostrar como é fácil aprender a química aplicando jogos lúdicos. Com isso, o educando fica mais motivado a aprender os assuntos relacionados à química.
Após a aplicação, pode observar em que os estudantes compreenderam melhor o conteúdo abordado. Pois dos 100 estudantes que participaram, 84% aprovaram o jogo, 6% não aprovaram e enquanto que 10% não responderam como mostra o gráfico de acordo com o questionário aplicado em sala de aula. Com isso observou-se que os resultados foram satisfatórios quanto ao despertar a curiosidade dos alunos. Contudo, o projeto na escola contribuiu bastante para o desenvolvimento do ensino de química, além de mostrar um método prático, de fácil compreensão e inovador. O gráfico abaixo demonstra quão significativo foi o aprendizado dos alunos através do lúdico da Roleta Química.
Conclusões
A utilização da roleta Química pode ser usada para jogos internos na sala de aula, bem como entre outras turmas dentro da mesma etapa de ensino que compartilham dos mesmos conteúdos. A roleta foi bastante útil na assimilação, sobre tudo das fórmulas químicas e do estabelecimento de suas nomenclaturas. O seu caráter de jogo, fez com que os alunos buscassem através do lúdico, a construção do conhecimento.
Agradecimentos
Agradecemos aos alunos da Escola Estadual "Dom Gino Malvestio" Agradecemos aos Pidianos pelo incentivar os alunos a entender os assuntos de Química de uma mane
Referências
CUNHA, M. B. Jogos de Química: Desenvolvendo Habilidades e Socializando o Grupo. Eneq 028 – 2004.
CUNHA, M. B., Jogos no Ensino de Química: Considerações Teóricas para sua Utilização em Sala de Aula. Apresentado na revista Química nova na escola. Jogos no Ensino de Química. Vol. 34, N° 2, p. 92-98, 25 de maio 2012.
LEAL, F. L. A Importância do Lúdico na Educação Infantil. Piauí: Picos, 2011.