Autores

Sousa, M.S. (CESC/UEMA) ; Teixeira, F.B. (CESC/UEMA) ; Nunes, P.M. (CESC/UEMA) ; Silva, M.C.C. (CESC/UEMA) ; Oliveira, S.S. (CESC/UEMA) ; Lima, C.S. (CESC/UEMA) ; Sousa, M.S. (CESC/UEMA) ; Soares, A.C.F. (CESC/UEMA) ; Silva, A.N.C. (CESC/UEMA)

Resumo

Levando em consideração os aspectos tecnológicos, a interface é um dos fatores mais considerados na escolha de um software, na qual esta deve ser de fácil aprendizado, que não exijam uma representação longa e que sejam atrativas. É possível apresentar interfaces que despertam os sentidos com cores, imagens, animações, entre outros, implicando na qualidade do software (PETERS, 2001, p. 23). A disseminação do uso de tecnologias, principalmente na informática, associada à educação, vem provocando um crescimento vertiginoso na era da comunicação, pois ampliam e aprofundam práticas e estudos e ainda acrescenta novos desafios e perspectivas nessa reforma educacional das práticas pedagógicas tornando seus processos de ensino mais facilitados e abrangentes por meio de materiais tecnológicos.

Palavras chaves

softwares; tecnologia; modernização educacional

Introdução

A educação convencional, ainda utilizada pela maioria dos colégios no Brasil, pode ser reforçada por novas estratégias didáticas e metodologias de ensino- aprendizagem. Nessa era da comunicação, a presença dos elementos tecnológicos, inclusive nas escolas, vem transformando o modo de construir o conhecimento. Algumas das possibilidades que podem ser utilizadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado são baseados em computadores conectados a internet, softwares, televisão, jogos eletrônicos e etc., como meios para criar, construir e intercambiar o conhecimento (FILATRO, 2003, p. 15- 17; BARRETO, 2004, p. 1189).De acordo com Kenski (2008), o objetivo da tecnologia não é acelerar o processo de ensino-aprendizagem, ou somente ensinar novas habilidades tecnológicas, o grande desafio é combinar a utilização da tecnologia com novas estratégias instrucionais, auxiliando as escolas a proporcionarem aos alunos aprendizagens significativas (KENSKI, 2008, p. 19-21). Neste sentido, os recursos tecnológicos de comunicação e informação podem realmente provocar uma mudança no paradigma pedagógico, mas nunca por em risco a sobrevivência dos profissionais da educação, visto que é apenas uma ferramenta de auxílio e reforço para uma melhor assimilação de conhecimento. Deve-se considerar a tecnologia e o uso de softwares como um dos recursos mediadores de uma aprendizagem dinâmica, onde ele não estará substituindo o educador, mas auxiliando-o como ferramenta interativa na construção da aprendizagem (MARTINS, 2005, p. 15).

Material e métodos

Com o objetivo de identificar à correlação dos alunos em relação ao uso dos softwares, a pesquisa utilizou um questionário contendo questões objetivas, onde foram indagadas informações gerais e específicas sobre o uso de softwares em questão, buscando assim a avaliação da proposta levantada na cidade de Caxias- MA. Os entrevistados foram indagados a respeito do uso de softwares voltados para o ensino de química abordado no ensino médio, na qual foram feitas perguntas como; 1) Você frequenta o laboratório de informática da sua escola; 2) Além da aula expositiva e dialogada, o professor utiliza outro recurso didático para o ensino de química? 3) Você sabe o que é um software?; 4) O seu professor utiliza os computadores da escola como recurso didático para o ensino de química?; 5) Você acha que com o auxilio dos softwares no ensino de química facilitaria o entendimento no conteúdo ministrado pelo professor?; 6) Você acha que com o auxilio dos softwares no ensino de química facilitaria o entendimento no conteúdo ministrado pelo professor?; 7) Você conhece ou já ouviu falar de algum software voltado para o ensino de química?; 8) Fora do âmbito escolar você já procurou utilizar algum software para aprimorar o seu conhecimento?; 9) Você já sugeriu ao seu professor que utiliza-se outros tipos de recursos didáticos para facilitar o entendimento?; 10) Você acha que com o uso da informática aproximaria e facilitaria o contato e o ensino entre professor e aluno?. Após a aplicação dos questionários os dados foram analisados, codificados e apresentado em gráfico.

Resultado e discussão

Ao analisar o gráfico 1, na qual foram feitas perguntas direcionadas ao uso de softwares no ensino de química utilizado nas escolas de ensino médio no município de Caxias-MA, foi possível verificar que nas escolas pesquisadas a maioria não há laboratório de informática(1°questão), as escolas que possuem computador não faz- se o uso do mesmo(4°questão), a maior parte dos alunos nunca ouviram falar em softwares voltado para o ensino de química(7°questão); grande parte dos alunos gostariam que seu professor utiliza-se esse tipo de recurso como auxílio nas aulas de química(5°questão).

Gráfico 1



Conclusões

Com relação aos resultados obtidos no gráfico 1, percebeu-se a necessidade e a deficiência que os alunos possuem com relação ao aprendizado, e os recursos didáticos que são utilizados pelo professor visto que o software é mais uma ferramenta de auxílio e reforço para uma melhor assimilação de conhecimento, no entanto o grande desafio é combinar a utilização da tecnologia com novas estratégias instrucionais, auxiliando as escolas a proporcionarem aos alunos aprendizagens significativas, pois essa ferramenta tem o poder de ampliar e aprofundar práticas na reforma educacional pedagógica.

Agradecimentos

CESC/UEMA

Referências

 BARRETO, R.G. Tecnologia e educação: trabalho e formação docente. Educação & Sociedade, Campinas, v. 25, n. 89, p. 1181-12001, 2004.
 FILATRO, A. C. Design Instrucional Contextualizado: educação e tecnologia. São Paulo: Ed. Senac, 2003.
 KENSKI, V. M. Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância. São Paulo: Ed. Papirus, 2008.
 MARTINS, S. N. Quimikzinha: Software de Auxílio ao Ensino de Química Orgânica. Uruguaiana, 51 p., 2005. Monografia (Trabalho de Conclusão II) - Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
 PETERS, O. Didática do ensino a distância. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2001.