Carta de Fortaleza
A Diretoria da Associação Brasileira de Química - ABQ em conjunto com a Comissão Científica e especialistas presentes ao 6º Simpósio Brasileiro de Educação Química, reunidos nos dias 06 a 08 de julho de 2008, no Centro de Convenções do Seara Praia Hotel em Fortaleza, Ceará, vem apresentar à comunidade científico-acadêmica as recomendações definidas a seguir:
1. Incentivar e apoiar as ações que visam à utilização da metodologia LAMAP "La Main à la patê” – Mão na Massa, que aborda o ensino de ciências na perspectiva investigativa provocando a explicitação dos fenômenos reais através da observação, experimentação e argumentação e do uso de materiais de baixo custo, preferencialmente os presentes no cotidiano do aluno.
2. Promover ações que possibilitam à ABQ planejar e executar a 5ª turma do Curso de Química Sustentável na America Latina, em 2009, para professores de Química do ensino médio, preferencialmente no Rio de Janeiro, cidade na qual será localizada a Escola Brasileira de Química Verde, contemplando 15 docentes do Rio de Janeiro, 15 docentes do outros Estados e 10 de outros países latino-americanos.
3. Viabilizar no 7º SIMPEQUI um fórum específico para discussões da realidade e dos desafios do ensino de Química.
4. Acompanhar o desenvolvimento do Plano de Ação 2020 da Indústria Química que leva à minimização de todos os aspectos significativos adversos à saúde humana e ao meio ambiente dos produtos químicos produzidos e usados pela sociedade.
5. Estruturar a Educação Química em pilares que busquem a convergência entre processos tecnológicos com a convivência humana, uma atuação socioambiental responsável em busca do desenvolvimento sustentável e da preservação dos recursos naturais.
6. Estabelecer ações para a construção de um instrumento normalizador, no âmbito das instituições de ensino de Química que vise instituir as diretrizes geradas na Carta de Niterói, documento formulado por ocasião do 3º ENSEQUI - Encontro Nacional de Segurança em Química, realizado em 2004, na UFF, que objetiva a implementação de uma política para o gerenciamento de resíduos perigosos nas Instituições Federais de Ensino e Pesquisa, cumprindo o papel social de disseminação dos Princípios da Química Verde.