Autores

Lima, G.L.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE JATAÍ - UFJ) ; Cavalcante, K.L. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE JATAÍ - UFJ) ; Costa, F.R. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Alves, C.F. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Faustino, G.A.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Vargas, R.N. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Camargo, M.J.R. (INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS (IFG) - CÂMPUS URUAÇU) ; Benite, A.M.C. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG)

Resumo

A presente investigação teve como objetivo compreender e analisar a estratégia de advocacy nas discussões de mulheres negras nas ciências e tecnologias, nos currículos de química, através da história das tranças e sua composição química, com estudantes da escola pública no projeto Investiga Menina!. A pesquisa apresenta elementos de uma pesquisa participante e, para tal, utilizou-se como temática o resgate identitário das tranças, onde foram discutidas as substâncias que compõem as tranças e as extensões capilares na implementação de um Intervenção Pedagógica (IP). Além disso, abordaram-se os saberes e conhecimentos provenientes de povos afrodiaspóricos, bem como, a contribuição de mulheres negras para o progresso científico e tecnológico do país atualmente.

Palavras chaves

Tranças; Advocacy; Química

Introdução

Por meio de pesquisas realizadas na BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e dissertações) e na Revista Química Nova na Escola (QNEsc) com enfoque gênero, raça e classe no ensino de ciências/química, é possível encontrar investigações tais como, Leal (2022), Nunes (2017) e Santana et al (2021), apontam que, ensinar ciências a partir de uma perspectiva interseccional da contribuição de mulheres negras para o progresso científico e tecnológico em nosso país contribui para desmistificar o ideal de ciência sexista, androcêntrica e europeia. A história da ciência propagada em sala de aula ainda reproduz o modelo europeu como produtor de progresso científico e tecnológico, desqualificando quaisquer contribuições oriundas de outros continentes como africano, asiático e as américas. Isso resulta na crença das/os estudantes negras/os que seus antepassados contribuíram apenas com atividade braçal, consolidando, dessa forma uma identidade de inferioridade e desumanização (MUNANGA,2019). Nessa perspectiva, tais ideias corroboram para a manutenção da estrutura racista no país, moldada na efetivação de uma história única1 em que os povos africanos foram escravizados no continente europeu e nas américas e, portanto, são “uma coisa só” (ADICHIE, 2019; ROSA, 2020). Portanto, torna-se importante ressaltar que a construção histórica da sociedade brasileira afrodiaspórica, caracteriza-se com a constituição de diferentes sujeitos, mulheres negras, brancas, homens negros e brancos, homens e mulheres indígenas. Desse modo apresentar para a juventude da escola básica uma ciência produzida por pessoas culturalmente estigmatizadas, oportunizam um elo de pertença e emancipação sobre as relações sociais diárias (VERRANGIA, 2014). Sobreviver as mais variadas formas de opressão perpetradas pelo sujeito universal sempre foi uma estratégia na história de mulheres negras, seja por meio de ferramentas manuais tais como peixeiras, galhos de cansanção, chumbo como é o caso da heroína Maria Felipa de Oliveira que lutou pela independência da Bahia, pela escrita poderosa e denunciativa das mazelas do racismo e da pobreza da escritora brasileira Maria Carolina de Jesus, ou mesmo a escritora e ativista antirracista Sueli Carneiro fundadora e diretora do Instituto da Mulher Negra Geledés. O início do movimento feminista aglutinado por meio da Conferência Mundial sobre a Mulher, organizada pelas Nações Unidas (ONU), entre tantas outras neste cenário político, conseguem instituir pautas que, a partir de necessidades sociais urgentes, clamaram e consolidaram por políticas públicas voltadas para inserção de mulheres no ensino superior, luta contra a violência de gênero e o planejamento familiar por meio do uso de contraceptivos (NOVELLINO, 2006; SOARES, 2020;). Nas palavras de Basterd 2011 ainda que direitos civis, políticos econômicos e sociais tenham sido duramente conquistados não é garantia de que estes são necessariamente efetivos em nossa sociedade. Em outras palavras se movimentar é uma importante estratégia de advocacy política na busca por melhorias na otimização e alocação de recursos humanos e financeiros (LIBARDONI, 2000). Mediante a este contexto de avanços e inserção de mulheres nas universidades, as circunstâncias atuais exigem uma busca de diálogos e tensionamentos sobre os marcadores sociais de gênero e raça, bem como em outras áreas de atuação do mundo do trabalho e da vida, ocupadas majoritariamente por homens ao longo dos séculos, as circunstâncias atuais exigem debates a partir de outros modelos de construção do conhecimento científico e tecnológico em oposição à centralidade europeia (LOURO, 2003; SANTANA et al, 2020). Imersas nessa cultura, patriarcal, racista e sexista, pesquisadoras de diversas áreas tem refletido a importância de se contextualizar a história da ciência ressaltando a produção científica e o legado de diversas cientistas para a humanidade. Conforme as reflexões já discutidas por Gonzalez (2020), um projeto de transformação da sociedade só se consolidará por meio de um plano educacional voltado para o desmonte de ideais racistas e sexistas. Uma vez que, o currículo escolar é formulado e pensado dentro de uma ótica que privilegia a cultura dominante, contribuindo para deslegitimar as outras formas de conceber o mundo (LOPES,2014). A IP planejada e desenvolvida fundamentou-se na discussão a respeito da ancestralidade das tranças e os compostos químicos presentes nas extensões capilares. Visando a operacionalização da Lei 10.639/2003 no Ensino de Química foi elaborada e executada a aula intitulada “A história das tranças e a química envolvida das extensões capilares.’’ Esta investigação se constitui como uma estratégia de advocacy na construção de um currículo de química no resgate da história da ciência protagonizada por cientistas negras brasileiras contemporâneas e atuais.

Material e métodos

Nesta investigação, utilizou-se a pesquisa participante que através de um mecanismo de aprendizagem coletiva que reconhece e luta pela efetivação de seus direitos (BRANDÃO, 1981). Por meio da construção em redes se estabelece como pontua Scherer-Warren (2011) “transversalidade da cultura e dos direitos humanos” na busca por melhores condições, por exemplo, no enfretamento a desigualdade social ou combate à violência doméstica. A ação foi planejada por meio dessas redes de articulações que envolvem o movimento social feminista, através do “Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado”, em parceria com o Coletivo Ciata, do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI) da Universidade Federal de Goiás (UFG) e juntamente com o Colégio Estadual Solon Amaral (CESA). A IP foi desenvolvida em duas turmas de 9º ano do ensino fundamental na disciplina de ciências e teve a participação de 48 alunas/os. Essa IP foi realizada em três aulas, em dias diferentes, com a duração de aproximadamente 50 minutos cada aula. A IP denominada: “A História das Tranças e a Química envolvida nas Extensões Capilares” ocorreu no primeiro semestre de 2022. O desenvolvimento das IPs foi gravado em áudio e vídeo para posterior transcrição, no qual foram produzidos 249 turnos de discurso, foi realizada a análise da dinâmica discursiva do processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos de química associados, ao tema principal discutidos nas aulas, utilizando a técnica da análise da conversação (MARCUSCHI, 2003). Foi utilizado o nome de mulheres e homens negras/negros brasileiros que fizeram e fazem parte da historiografia e como forma de homenageá-las/os. As nomeações são essas descritas PG1, (Pós-graduanda), PG2 (Pós- graduanda), A (alunas/alunos), PG1 (Tereza de Benguela), PG2 (Enedina Marques), Turma 1: A1 (Beatriz Nascimento), A2 (Juliano Moreira), A3 (Virginia Bicudo), A4 (Manuel Querino), A5 (Maria Odília), A6 (Lucely Pio), A7 (Leda Martins), A8 (Merit Ptah). Turma 2: A1 (Osvaldo Luiz Alves) A2 (Antonieta de Barros), A3 (Neusa Santos Souza) A4 (Christian Happi) A5 (Aline França). Devido o desenvolvimento de cada IP produzir centenas de turnos de fala, estes são agrupados por temas, denominados tópicos discursivos, dos quais são retirados excertos para análise e discussão, designados “Extratos” (MARCUSCHI, 1986). Dessa forma os dados obtidos foram analisados utilizando uma perspectiva de interação professora/aluna/o em que a professora instiga as/os estudantes a pensarem a respeito de algum questionamento e a elaborarem nesse processo respostas sobre os conceitos científicos (MORTIMER e SCOTT, 2002).

Resultado e discussão

O primeiro extrato versa sobre a importância cultural das tranças visto que, o cabelo negro tem sido adjetivado ao longo dos séculos como algo ruim perpetuando o ideal de beleza da branquitude (SANTOS, 2013). A seguir, passamos a analisar os extratos da turma 1 produzidos nessa IP: EXTRATO 1- HISTÓRIA DAS TRANÇAS O primeiro turno inicia com a professora Enedina questionando as/os estudantes o que compõe nosso corpo, instigando-as/os a participarem e compartilharem suas percepções. Para as/os estudantes o corpo possui caraterísticas anatômicas como citadas pelas/os estudantes Beatriz, Virgínia, Juliano, Maria e Lucely nos respectivos turnos 2,3,5,6 e 7. Pode-se inferir através dessas respostas que no imaginário deles/delas o corpo é a constituição de várias partes entre si. Outra característica apontada é com relação ao psicológico como afirma Beatriz no turno 10 ao apontar o corpo como parte simbólica para expressar os sentimentos. O corpo se constitui na dialética corpo natural e simbólica (GOMES, 2002). Ao que se vê a partir desses relatos de alunas/alunos o corpo carrega diversos significados seja de ordem natural ou psíquica. Quando a professoram constrói essa narrativa de significação do corpo ela transcende a questão científica para os fatores psicológicos e emocionais. Nos turnos 16 e 17 professora Enedina e professora Tereza desvelam a história das tranças como algo simbólico para a cultura negra afro diaspórica. No contexto social afro-brasileiro, trançar cabelos é uma das heranças presentes e deixadas pelos nossos ancestrais africanos na memória coletiva negra (BENTO, 2013). Quando as alunas (turno 19 ao 22) relatam que já trançaram os cabelos, (Beatriz, Lucely, Leda e Merit) observamos como essa memória ancestral se constitui viva na vida dessas adolescentes. Se conectar com sua ancestralidade traz um elo valioso para futuro, porque à medida que o indivíduo conhece a história de seus antepassados ele constrói sua identidade (MUNANGA, 2019). Atualmente as tranças são utilizadas no contexto da transição capilar que ocorre quando a mulher não deseja mais alisar os cabelos e quer que ele volte a sua forma natural, libertando-se desse padrão eurocêntrico de beleza (SANTOS, 2013 ; FERREIRA, 2021). Aqui percebemos como é valioso esse sentimento de pertença que foi incutido nas/nos estudantes a partir da preservação da memória e o afeto imbricado no trançar dos cabelos. Agora partimos para o extrato 2, que trata da discussão sobre a matemática no ato de trançar os cabelos bem como a desigualdade de gênero. EXTRATO 2- DISCUSSÃO SOBRE MATEMÁTICA DAS TRANÇAS E DESIGUALDADE DE GÊNERO Nos turnos 25 e 26 tanto Professora Tereza como Professora Enedina apresentam as/os alunas/os a história de uma importante escritora brasileira que não é vista nos livros didáticos. A estudante Virginia turno 35 traz para o discurso duas ideologias vigentes, machismo e racismo em outras palavras existe uma relação dialógica entre ambas que impende que a obra da Carolina Maria de Jesus seja incorporada nos livros. É notório que tanto mulheres como homens escreveram ao longo dos séculos, no entanto, muito do que foi publicado ainda é majoritariamente branco e masculino e quanto ao recorte de raça sobre escritoras negras pouco se tem representatividade. Sendo assim, foram relegadas ao silenciamento literário (TOLEDO, 2010). No turno 36 a fala da aluna Beatriz se refere a situação social do Brasil desde épocas anteriores até os dias atuais, em outras palavras, dar visibilidade para os escritos de Carolina Maria de Jesus traria um conflito com as políticas existentes de modo que as pessoas exigiriam mudanças. O que ocorre é uma divisão interessante que se estabelece entre os livros que poderíamos chamar de “comportados” – porque não arranham ordem nenhuma – e os ditos “perigosos” – que sempre propõem mudanças que perturbam a ordem e os poderes estabelecidos (MEYHI, 1998). Essas discussões nos permitem enquanto educadoras/es quebrar a lógica sistemática e tradicional que se opera, no qual as aulas de química tratam somente de reações químicas, fórmulas, cálculos e conteúdos abstratos. De fato, a ciência é um constructo humano, e portanto, todo e qualquer aspecto experimental ou teórico da química, por exemplo, pode envolver de uma pergunta do sujeito para explicar o mundo em que se vive e suas relações complexas. O extrato 3, trata da discussão sobre a composição química do fio de cabelo. EXTRATO 3 - COMPOSIÇÃO DO CABELO Do turno 8 ao 14 as/os alunas/os estabelecem uma relação entre cabelo e células mortas. O cabelo é o fio externo à pele e constitui dessa forma, uma fibra morta incapaz de ser reconstruída ou tratada (VARGAS, 2018). Já no turno 21 Professora Tereza apresenta a estrutura da molécula de água, bem como, os átomos que a compõe e ressalta que no cotidiano as/os alunas/os podem encontrar outros compostos, como é o caso da celulose componente presente na madeira. Observamos a devolutiva de Maria no turno 24 quando ela relaciona que nas folhas de papel se encontra celulose. A constituição da madeira é definida por variadas células essencialmente formada por celulose que tem a capacidade sustentar e perfazer o transporte dos líquidos e o seu armazenamento adequado (SANTOS et al, 2001). A celulose é formada por monômeros de glicose, estas fibras estão unidas por ligações de hidrogênio entre os grupos hidroxilas presentes nesses monômeros (SANTOS, 2001; PEREIRA, 2019). A professora Tereza, ao apresentar exemplos cotidianos, de certa forma, está estabelecendo uma ponte entre as experiências individuais das/os estudantes, relacionando os conceitos químicos de forma a proporcionar uma compreensão adequada.

EXTRATO 1 - HISTÓRIA DAS TRANÇAS

EXTRATO 1 - HISTÓRIA DAS TRANÇAS

EXTRATO 3 - COMPOSIÇÃO DO CABELO

EXTRATO 3 - COMPOSIÇÃO DO CABELO

Conclusões

A estratégia de advocacy no currículo de química promovida no escopo do projeto Investiga Menina, enquanto desconstrói o ideário de ciência branca, europeia e masculina, também se fortalece enquanto promove mudanças na vida de diversas estudantes da escola básica, quando as coloca frente a frente com pesquisadoras negras brasileiras descaracterizando o estigma de que as carreiras STEAM não adequadas para mulheres. Embora o problema não seja solucionado do dia para a noite, essa incursão nos leva a refletir como a vida de várias jovens podem ser modificadas por essa proximidade com a ciência e as cientistas de modo que proporcione também o engajamento na luta pela criação em mais de uma política pública como por exemplo, igualdade de gênero com recorte de raça e classe, reserva de vagas para cientistas negras em espaços de produção de ciência, visando à inclusão e ao acesso de minorias estruturalmente estigmatizadas.

Agradecimentos

PPGQ/UFJ, PPGECM/UFG, CNPq e CAPES.

Referências

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