Autores

Santos, J.L.M. (UFRPE- UAST) ; Santos, M.V.L. (UFRPE- UAST) ; Andrade, V.D.E. (UFRPE- UAST) ; Ferreira, S.S. (UFRPE- UAST) ; Júnior, A.I.D. (UFRPE- UAST) ; Figueirôa, J.A. (IF- SERTÃO SERRA TALHADA)

Resumo

Este estudo objetivou analisar contribuições de uma intervenção didática baseada nas QSC a partir da temática gorduras, aplicada a estudantes do 3° ano do Ensino Médio Técnico. Sendo assim, a pesquisa apresentou uma natureza qualitativa, tomando como base para a discussão dos resultados a análise de conteúdo proposta por Bardin. Os sujeitos envolvidos na pesquisa foram submetidos a uma série de 3 etapas de uma intervenção didática: Aplicação um questionário priori, Abordagem da QSC gorduras em sala e um questionário posteriori. Como resultados, viu-se que os discentes apresentaram visões críticas acerca dos conceitos sobre gorduras, refletindo não somente nos aspectos negativos relacionados ao consumo de gorduras, mas também os pontos positivos e suas implicações no quesito saúde corporal.

Palavras chaves

Questões Sociocientíficas; Química Orgânica; Gorduras

Introdução

Problemas relacionados a dificuldade dos estudantes durante os desenvolvimentos de suas aprendizagens de conceitos químicos vem sendo apontado por muitos pesquisadores na esfera da educação, como posto por (ÁVILA; SOUZA, 2020), (FEITOSA; JÚNIOR; CARVALHO, 2010), (LEITE, et al, 2018), (OLIVEIRA, et al, 2018), concluindo que tais problemas podem estar relacionados a falta da formação docente. Nesse sentido, cabe ressaltar conforme Silva et al (2009), que o ensino de química requer dos profissionais da área que eles estejam em constante pesquisa por diferentes estratégias de ensino, que promovam ao aluno o estímulo de refletir e a valorizar o ensino de química como ferramenta contribuinte para a formação do seu conhecimento científico, e portanto, seja capaz de fazer a relação com o mundo a sua volta. Nesse pensamento, pode-se então mencionar como estratégia contribuinte para o ensino de Química o tipo de abordagem utilizando as Questões Sociocientíficas (QSC), nas quais são elucidadas na área de ensino como possível alternativa didática, de modo que os alunos sejam capazes de fazer relações com o seu cotidiano, e portanto, conforme Martínez Pérez e Carvalho (2012), às Questões Sociocientíficas são definidas como problemas controversos, e reflexivos relacionado a assuntos sociais em que são disseminados através dos meios de comunicação e massa (rádio, TV, jornal e internet), e, portanto, apresentam ligação com conhecimentos científicos para sua resolução e compreensão, assim, como os valores éticos. Visto isso, o professor enquanto agente de pesquisa contribuinte na formação de cidadãos de bens, pode utilizar atualmente uma gama de informações presentes nas mídias sociais para ensinar química aos estudantes aliando-se a ao tipo de abordagem QSC, pois, conforme é apontado nos estudos de Pérez e Carvalho (2012) esse tipo de associação pode fomentar pontes em relação a participação ativa dos estudantes no âmbito de discussões escolares e com o mundo presente a sua volta, e isso se faz muito necessário para que possa ser desenvolvida no ensino de ciências significativas implicações científicas, tecnológicas e ambientais, por tratar-se de conteúdos técnicos de maneira contextualizada ao cotidiano dos estudantes. Assim, pode-se afirmar que a prática docente através da abordagem QSC não retrata apenas de uma conjuntura para se aprender ciência, mas sim uma tática pedagógica com escopo bem definido, e portanto, oportunizar que o âmbito pedagógico tenha como objetivo oferecer momentos que instiguem a discussão sobre as controvérsias científicas, situações que possam envolver aspectos éticos e morais, sendo estes propiciados através do avanço e influência da esfera tecnológica e científica, além de romper com vários paradigmas presentes no ensino tradicional. (PEREIRA, 2019). Sendo assim, corroborando com os parágrafos anteriores, esse estudo tem como objetivo analisar as possíveis contribuições de uma intervenção didática baseada nas questões sociocientíficas a partir da temática gorduras aplicada com estudantes do 3° ano do Ensino Médio Técnico.

Material e métodos

Este estudo adotou como aporte metodológico para o desenvolvimento da pesquisa uma abordagem de natureza qualitativa e descritiva, pois, conforme Severino (2007) é um dos procedimentos mais adequados para a investigação quando o estudo é complexo e não carece de procedimentos estatísticos, além disso, esse tipo de abordagem determina uma investigação de cunho subjetivo, autônomo, mas que prima pelo rigor e qualidade do trabalho científico. Nesse sentido, os sujeitos participantes da pesquisa foram 20 estudantes de uma escola pública de Ensino Médio Técnico no município de Serra Talhada - PE, com idades entre 16 a 18 anos, cursando o 3º ano, e, portanto, eles foram tratados neste estudo a partir das siglas contendo letras e números, como E1, E2,…,E20. Assim, o contato com esses estudantes deu-se por intermédio das atividades no formato presencial através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência-(PIBID), núcleo do curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal Rural de Pernambuco-(UFRPE), Campus Serra Talhada - PE. No que tange acerca do processo de produção e aplicação da intervenção didática, a mesma foi elaborada em 3 etapas, sendo elas: Etapa 1- Disponibilização do questionário priori via Google Forms contendo duas perguntas, visando a análise sobre os conhecimentos prévios dos estudantes relacionados a temática Gorduras; Etapa 2- Explanação dos conteúdos de Química Orgânica através da temática “Gorduras: vilã ou aliadas”, utilizando o tipo de abordagem das (QSC). Tal etapa teve o propósito de relacionar os conteúdos de Química Orgânica ao cotidiano dos pesquisados, por meio dos tipos de gorduras: Saturadas e Insaturadas, suas diferenças e implicações em sua saúde; Etapa 3- Finalização com o questionário posteriori, também por meio do Google Forms, com mais duas questões que tinham o fito de avaliar a eficácia da abordagem QSC, e se a mesma influenciou de modo positivo na aprendizagem dos estudantes. Nesse sentido, a respeito da sistematização da análise dos dados coletados, utilizou-se como base para o destrinchamento dos mesmos o processo de categorização proposta por Bardin (1979), pois, conforme ela essa técnica de análise visa obter procedimentos sistemáticos e objetivos, na qual permitem a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas). Seguindo o modelo de Análise de Conteúdo proposto por Bardin (1979), a organização dos dados se procedeu da seguinte forma: Estruturação de tabelas contendo categorias gerais de análise (priori e posteriori), nas quais se dividem em quatro subcategorias (A, B, C e D) que apresentam características às categorias gerais de análise, contendo também a descrição e Unidade de registro, bem como o tratamento dos dados coletados de forma mais específica. E por fim, a Unidade de Contexto, na qual se refere às respostas dos estudantes relacionadas às subcategorias e o código de análise associado à identificação dos mesmos.

Resultado e discussão

Neste tópico será apresentado os dados alcançados, considerando quatro categorias, e ilustrando as subcategorias, descrição, unidade de registro,unidade de contexto e código de análise. Categoria A Durante o estudo dos dados referente a categoria A expostos no quadro abaixo, na qual remete a percepção que os estudantes têm sobre gordura como vilã ou aliada, pode-se observar que grande parte dos indivíduos participantes da pesquisa a consideram como vilã em suas falas associado ao surgimento de doenças, em que pode ser elucidado na subcategoria A1, na fala dos participantes E1 e E5. Nesse sentido, já quando observa-se a subcategoria 2, na fala do indivíduo E2, é possível mencionar que os indivíduos dessa subclasse possuem uma visão de que gordura será vilã para as pessoas acima do peso e aliada para pessoas abaixo do peso. Assim, conforme Brasil (2016) com o avanço das tecnologias e a rapidez das informações transmitidas em redes sociais, sites da internet, programas de televisão e mensagens veiculadas em comerciais e propagandas de produtos, observa-se que o conceito de gordura é manifestado muitas vezes de forma errada para as pessoas, sendo assim, é comum que grande parte da população façam essa relação.Visto isso, as gorduras podem ser vilãs ou aliada a proceder de suas classificações,pois, ser maléfica ou benéfica para a saúde humana irá depender da constituição da cadeia orgânica. Assim, classificam-se como maléficas as gorduras saturadas ou trans, pois, elas aumentam o colesterol ruim (HDL), já as gorduras benéficas são classificadas como insaturadas, e elas aumentam o colesterol bom (LDL), além de reduzir o colesterol ruim. Com isso, corroborando com os parágrafos anteriores de acordo com os estudos de Martínez Pérez e Carvalho (2012) é através de abordagens como as Questões Sociocientíficas aliadas ao Ensino Química que visões como essas que os estudantes participantes da pesquisa serão desconstruídas, pois, o objetivo das QSC, é justamente abordar questões que remetem o cotidiano das pessoas, e que através delas seja possível fazer reflexões e indagações, e portanto, seja possível fazer a relação com o conceito científico, e aproximar os assuntos abordados em sala de aula com o cotidiano delas. Categoria B Para a categoria B elucidada no quadro 03, temos a sua divisão em duas subcategorias: Subcategoria (B1), tratando a respeito dos hábitos dos indivíduos de não observação dos rótulos dos alimentos, e subcategoria (B2), elucidando a presença de observação dos mesmos. Sendo assim, percebe-se que a sua maioria afirmaram a falta do hábito de verificar criticamente os rótulos dos alimentos comprados/ consumidos, o que remete às falas dos estudantes E3 e E11, quando eles fazem afirmações de que não possui hábito ou que nunca parou para observar.Dessa forma, se torna perceptível que os indivíduos não apresentam um entendimento sólido do que estão lendo nos rótulos. Em vista disso, a falta de senso crítico dos participantes da pesquisa se deve a carência de meios que viabilizem a formação dos mesmos no quesito de compreensão dos rótulos. Visto isso, a presença desses meios seria um divisor de águas para que os mesmos deem importância aos componentes dos alimentos, e consequentemente um corpo mais saudável.Em contrapartida, no que tange a subcategoria B2, na qual remete a atenção nos hábitos alimentícios, bem como as observações dos rótulos, é possível observar que os participantes da pesquisa E13 e E20 apresentaram uma visão com um aspecto mais crítico no quesito observação dos rótulos, quando eles remetem há hábitos como dietas alimentícias. E,portanto, para o estudante E13, sua preocupação em olhar os rótulos está associada à quantidade de calorias que o mesmo irá ingerir. Já para o estudante E20, seu interesse em consultar os rótulos advém da sua dieta alimentícia. Nesse sentido, apenas alguns dos estudantes apresentaram respostas semelhantes às dos estudantes E13 e E20, considerando os parágrafos anteriores, com isso, vê-se a necessidade de aplicar uma prática que proporcione um maior letramento científico aos estudantes participantes da pesquisa. Com isso em mente, corroboramos com o argumento convincente proposto por (CONRADO; NUNES-NETO, 2018), onde colocam a abordagem QSC como algo a ser enfrentado pelos mesmos, dentro do currículo de ciências e tecnologia.A partir desse argumento, eles pontuam uma série de habilidades que serão desenvolvidas pelos estudantes nesse processo, como por exemplo a melhoria da aprendizagem de conteúdos científicos, personalização da aprendizagem, contextualização do entendimento acerca da Natureza da Ciência (NdC) e um envolvimento nas situações baseadas em problemas reais. Categoria C No quadro acima categorizado como 04, expõe a Subcategoria (A1), referindo-se a experiência de satisfação e contribuição dos conceitos químicos atrelados às Questões Sociocientíficas, tendo como respostas afirmativas, pois auxiliou no aprendizado do conteúdo técnico, assim como, na construção da vida em sociedade e visualizar a Química além da sala de aula. Visto isso, o estudante E17 apresenta um olhar geral que engloba todos esses aspectos, e reflete uma possível contribuição para uma vida saudável e uma aprendizagem eficaz sobre o que foi explanado em sala. De acordo com os resultados obtidos, o ensino de ciências voltado à tomada de decisão por parte dos estudantes é reconstituído como um processo de negociação. Portanto, não se trata simplesmente de ensinar as estratégias metodológicas para que os estudantes possam tomar decisões responsáveis, como geralmente se propõe nas pesquisas da área de ensino de ciências (RATCLIFFE, 1997; KORTLAND, 1996), o papel das QSCs abrangem controvérsias sobre assuntos sociais que estão relacionados com conhecimentos científicos da atualidade. Nesse contexto, autores como Ramsey (1993), Watts et al. (1997) e Pedretti(1997, 2003) propõem a abordagem de questões sociocientíficas (QSCs) como uma forma de tratar, na prática temas como natureza da ciência e da tecnologia, raciocínio ético-moral,reconstrução sociocrítica, ação responsável e sustentabilidade. Categoria D Diante dos questionamentos que remetem à abordagem da aula implementando a metodologia QSC, tornou-se possível visualizar a adequação dos alunos aos conteúdos propostos para a aula de forma que tornasse melhor a contemplação do assunto. No quadro 05 que evidencia a subcategoria D, retrata a satisfação por parte dos alunos no que remete ao assunto abordado em aula tanto em temática social quanto científica. Com retorno positivo, o estudante E14 retrata a mudança de atitudes se referindo ao social enquanto o E6 retrata a mudança em relação ao científico. De forma notória é possível a observação da importância da implementação da abordagem atrelada à alfabetização científica. Perante o exposto, a título da alfabetização científica Oldoni e Lima (2017, p. 43) dissertam que:A Alfabetização Científica pode ser considerada como um processo que envolve a relação dos conhecimentos científicos com a vida social do sujeito, o intuito é que o estudante seja capaz de compreender os conhecimentos científicos e ir além da dimensão conceitual, desenvolvendo a capacidade de relacionar esses saberes com as situações presentes em seu cotidiano. Para Ratcliffe e Grace (2003), as QSC são aquelas baseadas na ciência, geralmente em áreas que estão nas fronteiras do conhecimento científico, e que apresentam um impacto potencialmente grande sobre a sociedade, interferindo desde a determinação de políticas até na tomada de decisão individual dos cidadãos. Considerando as respostas transcritas, percebemos que embora não seja uma prática adotada no ensino com frequência possibilita um impacto de forma construtiva. Em que o nível crítico no desenvolvimento cidadão é estimulado, assim como compreensão de relações entre conceitos científicos, tecnológicos e as atividades diárias. (LORENZETTI; SIEMSEN; OLIVEIRA, 2017; SHEN, 1975).

Imagens dos quadros 1,2 e 3

Img1:Categorias priori/posteriori\r\nImg2:Categoria A\r\nImg3:Categoria B

Imagens dos quadros 4 e 5

Img4:Categoria C\r\nOmg5:Categoria D

Conclusões

Ao longo deste estudo observou-se que trazer conteúdos de química atrelados à abordagem QSC contribuíram para uma melhoria no desenvolvimento das aprendizagens dos estudantes, como também uma compreensão mais sólida e crítica acerca de temas sociais controversos atrelados aos conteúdos de Química Orgânica, especificamente à temática Gorduras, tendo em vista o fato de os mesmos não apresentarem nenhum tipo de conhecimento acerca da abordagem QSC. Dentre os principais resultados, destaca- se o fato de a maioria dos estudantes visualizarem e compreenderem que conteúdos de Química Orgânica, em específico a temática: “Gorduras: Vilã ou aliada”, podem ser abordados de maneira contextualizada, relacionando os conteúdos técnicos ao seu cotidiano,bem como levar os estudantes a terem “atitudes diferentes”, pensar criticamente acerca dos tipos de gorduras que consomem e se as mesmas trazem benefícios ou malefícios para saúde. Estes resultados levam a contribuições práticas, pois, no que se refere a aplicação desse tipo de metodologia em sala de aula, pode-se usá-la como uma forma de levar conteúdos de Química Orgânica de maneira a fugir dos métodos tradicionalistas de ensino e trazer a química de maneira que os estudantes relacionem as QSC em suas vidas diárias através dos conhecimentos científicos relevantes. Uma outra contribuição presente está relacionada com o impacto no desenvolvimento cidadão dos sujeitos da pesquisa, estimulando inovações nas práticas pedagógicas, contemplando mudanças nas práticas socioculturais

Agradecimentos

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