Autores

Espírito Santo, M.V.C. (UNIFESSPA) ; Emidio-silva, C. (UNIFESSPA) ; Souza, A.D.V. (UNIFESSPA)

Resumo

Este artigo relata uma pesquisa qualitativa realizada a partir da aplicação de uma sequência didática desenvolvida para trabalhar o tema termoquímica. Esta sequência didática foi aplicada em uma turma de 2º ano, da Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Gaspar Vianna, da cidade de Marabá, Pará, Amazônia Oriental. O foco principal desta pesquisa foi desenvolver e aplicar uma sequência didática contendo diferentes metodologias e avaliar sua contribuição no processo de ensino aprendizagem. Os resultados obtidos foram satisfatórios, pois foi possível notar que as atividades propostas despertaram o interesse dos alunos pelo assunto, fazendo com que estes se sentissem motivados a participarem das dinâmicas propostas, e assim, participarem mais ativamente do processo de construção do conhecimento.

Palavras chaves

Ensino de Química; Sequência didática; Termoquímica

Introdução

O ensino da Química no Brasil tem-se apresentado com diversas dificuldades, por esse motivo vem sendo desafiador para os professores que atuam no ensino médio, na região do sul e sudeste do Pará. A maioria das escolas não possuem uma estrutura adequada, pois não existem laboratórios e/ou espaços para se trabalhar a dinamização do ensino de Química, um outro problema recorrente é a formação dos professores e as dificuldades dos discentes (SOUZA et al., 2022). Segundo Silva, Silva e Paula (2016) e o que aponta Lima (2013), dentre as grandes dificuldades que o ensino da química vem enfrentando durante os anos, pode-se destacar que a química é uma ciência que em sua principal essência é experimental, mas em sua maioria é explorada apenas a teoria nas escolas, o que dificulta a aprendizagem dos alunos. O que reflete na utilização somente de livros didáticos, sem a utilização de metodologia alternativas que trazem uma forma inovadora de ensinar os conteúdos, fugindo do tradicional e trazendo a atenção dos alunos para ela. Então visando enfrentar esses problemas e acabar com essa problemática, o ensino de Química deve ser trabalhado com ferramentas que auxiliem os alunos não somente na aprendizagem, mas também na curiosidade pela mesma, pois aumentando o interesse pela Química, criamos indivíduos que procuram entender o que ocorre ao seu redor. O ideal é que os alunos procurem entender os fenômenos das suas experiências de vida cotidiana e assim a Química deixa de ser entendida como uma ciência abstrata e teórica e passa a ser vista como realmente é. Este trabalho tem como objetivo utilizar metodologias alternativas como forma de facilitar o ensino-aprendizagem de maneira lúdica, incentivando os alunos a participarem das aulas ativando suas curiosidades a respeito da Química e como ela está presente na sua vida cotidiana. Por esse motivo desenvolveu-se uma sequência didática de acordo com o que afirma Leite et al (2020), para organizar tanto a distribuição de forma significativa desse conteúdo em aulas, como a seleção de materiais didáticos que facilitem no ensino-aprendizagem da temática escolhida. Então levando em consideração o que afirmam Gabriel, Rodríguez e Fuente (2015) utilizou-se experimentos de fácil acesso, para facilitar a visualização das reações termoquímicas e conciliar a teoria com a prática, cativando a atenção dos alunos. Dessa forma, a Química deixa de ser abstrata e passa a ser parte da vida cotidiana, gerando familiaridade e aumentado o interesse dos estudantes pela disciplina e conteúdo ministrado. O uso de jogos didáticos na educação é um recurso que além de ser de baixo custo, também favorece a aprendizagem dos alunos, pois além de ensinar e auxiliar na fixação do conteúdo também fornece uma experiência de prazer, onde há um equilíbrio entre o lúdico e o educativo, sendo assim, os alunos se envolvem mais com a dinâmica (FOCETOLA et al., 2012). Logo, esse foi um dos métodos selecionados para ser utilizado no desenvolvimento da sequência didática.

Material e métodos

Desenvolveu-se este artigo a partir de análises qualitativas, que teve como objetivo principal a elaboração e aplicação de uma Sequência Didática utilizada como estratégia lúdica para um melhor resultado no ensino-aprendizagem numa turma de segundo ano, na E.E.E.M. Dr. Gaspar Vianna, localizada no município de Marabá, Pará, Amazônia Oriental. Baseando-se no que afirma Ugalde (2020), para haver a elaboração de uma sequência didática, é necessário considerar o convívio em sala de aula que há entre aluno/aluno e aluno/professor, de que forma é a relação interativa e os diálogos entre eles, e como esses quesitos influenciam nos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula, considerando os fatores de espaço do ambiente, tempo disponível, recursos didáticos utilizados ou não e na forma de avaliação. Então realizou-se primeiro a observação das aulas teóricas de termoquímica e o comportamento e interação da turma durante elas. Desenvolveu-se a Sequência Didática seguindo as etapas abaixo: 1º Passo: Definição da temática a ser trabalhada; 2º Passo: Definição dos conteúdos e conceitos envolvidos nessa temática; 3º Passo: Definição dos objetivos almejados; 4º Passo: Organização dos conteúdos relacionados a temática em quatro aulas de 45 min. cada. 5º Passo: Elaboração e construção dos materiais didáticos escolhidos para aplicação durante as aulas; 6º Passo: Aplicação da Sequência Didática em sala de aula; O tema selecionado para o desenvolvimento desta sequência didática foi termoquímica, onde os alunos já haviam estudado o assunto de forma tradicional. A dinâmica escolhida para a aplicação da sequência didática constituiu-se nos passos dispostos no quadro 1. Para fins qualitativos, aplicou-se um questionário discursivo no início da primeira aula e outro igual no final da última aula. Ao final do processo, aplicou-se um questionário para os alunos responderem com suas opiniões a respeito da proposta metodológica utilizada.

Resultado e discussão

Aplicação do questionário de conhecimento prévio: Antes de iniciar a primeira aula, aplicou-se um questionário discursivo sobre os conhecimentos prévios dos alunos, já que o assunto escolhido, já havia sido trabalhado de forma tradicional com a turma, onde o resultado em porcentagem das respostas para cada pergunta, estão dispostas a seguir: Q. 1) O que você entende por termoquímica?” 28% acertaram; 48% erraram e 24% não responderam. Q. 2) O que você entende por reação exotérmica?” 40% acertaram; 56% erraram e 4% não responderam. Q. 3) O que você entende por reação endotérmica?” 44% acertaram; 52% erraram e 4% não responderam. Q. 4) Você consegue relacionar a termoquímica com sua vida cotidiana? 32% conseguiram relacionar; 36% não conseguiram e 32% não responderam a pergunta. Q. 5) Você tem dificuldade nesse conteúdo? Qual sua dificuldade? 80% responderam que possuem dificuldades; 12% responderam que não tem dificuldade e 8% não responderam. Na questão 5, as dificuldades mais relatadas pelos alunos foi de conseguirem diferenciar as reações endotérmicas e exotérmicas, uma da outra, e as questões de cálculos da variação de entalpia, por esse motivo, priorizou-se apresentar demonstrações de exemplos cotidianos, para promover a familiarização com os mesmos, facilitando assim de identificarem as diferenças visíveis na prática. Também se realizou a resolução de exercícios com os discentes, para que as dúvidas fossem sanadas. Observa-se que em todas as perguntas a porcentagem de alunos que responderam incorreto, ou não conseguiram responder é sempre superior a dos alunos que conseguiram responder de forma correta, outro ponto a destacar é que em todas as perguntas tiveram alunos que não conseguiram nem responder. O que é explicado pela afirmação de Silva, Silva e Paula (2016) que ressalta que aulas tradicionais podem dificultar o ensino-aprendizagem. Aula 1: Na primeira aula, como já explicado no quadro 1, apresentou-se a introdução do conteúdo de termoquímica, onde no decorrer da contextualização da aula os alunos foram estimulados a pensarem nas suas experiências cotidianas e relacionarem com a química, desenvolvendo senso crítico a seu respeito. Segundo Brito (2001), Falci e Carvalho (2021), essa relação da vida cotidiana com as ciências explicadas em sala de aula é de suma importância no desenvolvimento do conhecimento dos alunos, por isso, além de citar exemplos, também foram feitas demonstrações da ocorrência de reações endotérmicas, como por exemplo, cubos de gelo derretendo. Foram utilizados também, experimentos de fácil acesso, para auxiliar na visualização das explicações teóricas do conteúdo, sendo demonstrado exemplos práticos de reações exotérmicas e endotérmicas. Os experimentos utilizados foram: Balão cheio com água em cima de uma vela, colher com açúcar em cima de uma vela, vinagre com bicarbonato de sódio, Fogo invisível (água + metanol), combustão do papel. Segundo o último questionário aplicado, esses recursos didáticos agregaram na construção do conhecimento, pois umas das questões era “ O que você achou dos recursos didáticos utilizados?”, 95% das respostas dos alunos foram que acharam excelentes e 5% determinaram como bons, enquanto 0% marcaram como ruins e regulares. Outra questão que mostra a evolução na construção do conhecimento dos alunos é “Qual seu nível de compreensão com essa aula?”, onde 90% responderam como alto, 10% sendo regular e 0% muito baixo e baixo. Percebe-se que essa metodologia foi eficaz auxiliando aos alunos a visualizarem e compreenderam os termos de termoquímica, que antes tinham dificuldade em assimilar. Aula 2: Na segunda aula, assim como descrito no quadro 1, realizou-se a recapitulação de como diferenciar reações exotérmicas e endotérmicas e como identificá-las pois, para facilitar a aprendizagem e sanar as dúvidas dos estudantes, levou-se em consideração as respostas da questão 5 do primeiro questionário, consistindo em 80% das mesma, onde os alunos ressaltaram suas dificuldades em identificar qual tipo de reação e como resolver os cálculos de termoquímica. Para isso, utilizou-se demonstrações com auxílio de slides e resoluções de exercícios com os alunos, identificando onde estavam com dúvidas para saná-las. Por fim, utilizou-se como proposta metodológica para revisar e fixar os conteúdos explicados, um jogo da memória de termoquímica, pois segundo Silva, Cordeiro e Kiill (2015) os jogos didáticos são essenciais para ensinar e compreender de forma positiva os assuntos abordados. Durante a realização do jogo didático, onde a turma estava dividida em quatro grupos, observou-se o comportamento e o desenrolar do jogo, estando disponível para sanar as dúvidas ainda recorrentes, pois o objetivo do jogo, era identificar possíveis dúvidas que ainda houvesse ou surgisse no decorrer da prática, auxiliando também na fixação dos conteúdos de toda a sequência. Aplicação do questionário de conhecimentos adquiridos através da SD: Após a última prática, aplicou-se um questionário contendo as mesmas questões que o primeiro, que foi designado para análise dos conhecimentos prévios dos alunos a respeito da termoquímica, onde este último teria finalidade de comparação com o anterior, para determinação se houve evolução na construção dos conhecimentos adquiridos pelos alunos durante essa sequência didática. Os resultados obtidos em porcentagem de cada pergunta estão dispostos abaixo: “Q. 1) O que você entende por termoquímica?” 95% acertaram; 5% erraram e 0% não responderam. “Q. 2) O que você entende por reação exotérmica?” 100% acertaram; 0% erraram e 0% não responderam. “Q. 3) O que você entende por reação endotérmica?” 100% acertaram; 0% erraram e 0% não responderam. “Q. 4) Você consegue relacionar a termoquímica com sua vida cotidiana? Onde?” 95% acertaram; 0% erraram e 5% não responderam. “Q. 5) Você tem dificuldade nesse conteúdo? Qual sua dificuldade?” 50% responderam que possuem dificuldades; 70% responderam que não tem dificuldade e 30% responderam que possuem dificuldade e 0% não responderam. Ao comparar os resultados do questionário dos conhecimentos prévios dos alunos, com o questionário de conhecimentos adquiridos no decorrer das aulas, sendo ambos com as mesmas questões, foi possível observar e determinar que houve uma evolução notória e satisfatória, pois na primeira questão onde antes somente 28% dos alunos conseguiram acertar, no posterior, 95% dos alunos responderam de forma correta, evidenciando um grande nível de evolução. Nas questões 3 e 4 deste questionário 100% dos alunos conseguiram compreender a definição de reações endotérmicas e exotérmicas, pois todos acertaram, enquanto no primeiro a porcentagem das mesmas foram respectivamente 40% e 44%. Um dos objetivos do trabalho é auxiliar os alunos a relacionarem a Química com a vida cotidiana, onde obteve-se sucesso, pois ao observar a questão 4, percebe-se que 95% dos alunos conseguiram realizar essa relação, enquanto anteriormente somente 32% haviam conseguido. Na imagem 1, pode-se observar os quatro momentos da sequência didática, onde na parte A) foi a primeira aula, da introdução e contextualização da termoquímica, apresentando exemplos teóricos do cotidiano e estimulando os alunos a pensarem juntamente com a professora em mais exemplos, em seguida da resolução de questões. Na parte B) é possível observar a realização dos experimentos exemplificando reações termoquímicas em prática. No terceiro momento, na parte C, é a recapitulação dos conteúdos e resolução de exercícios sanando as dúvidas. Por fim, na etapa D), é a prática da utilização do jogo didático com a turma, onde serviu tanto para fixação como para identificar dúvidas presentes ou novas.

Quadro 1:

Atividades e conceitos trabalhados no decorrer da \r\nsequência didática.

Imagem 1:

Metodologia utilizada para aplicação da sequência \r\ndidática

Conclusões

A partir da observação realizada, foi possível identificar que os alunos estavam empolgados durante o decorrer do jogo, e confiantes em relação aos conhecimentos adquiridos e colocados em prática, pois uma das perguntas do último questionário é “Você adquiriu novos conhecimentos com a metodologia utilizada nesta aula?” sendo 100% das respostas a alternativa “SIM”. É importante ressaltar a questão do questionário que trata se a aula teve influência em aumentar o nível de interesse dos alunos pela disciplina, pois 90% dos alunos afirmaram que “sim” e 10% responderam que “talvez”, mas 0% assinalou que “não”. Logo percebe-se como metodologias inovadoras têm o poder de influenciar de forma positiva e mudar a visão de que a Química é monótona e abstrata, assim como afirma Maceno e Guimarães (2013). A partir dos resultados obtidos, percebe-se que foram satisfatórios, assim como esperado, pois o primeiro questionário que tratava sobre os conhecimentos prévios dos alunos, não teve um bom resultado, onde a maior parte dos mesmos, não conseguiram responder de forma satisfatória as questões, mas no segundo questionário, aplicado após a sequência didática, que possuía as questões iguais ao anterior, pode-se perceber que a maior parte dos alunos foram capazes de responder de forma correta todas as questões. Então compreende-se que as metodologias adotadas foram de suma importância para o desenvolvimento educativo, cognitivo e social dos alunos, onde eles demonstraram uma evolução tanto nos conceitos da termoquímica, quanto nos interesses pela disciplina. Conclui-se então, que foi de grande eficácia a elaboração de uma sequência didática, levando em consideração as dificuldades dos alunos, para entender quais métodos seriam eficazes para que os alunos desenvolvessem mais o conhecimento da química sobre o assunto abordado.

Agradecimentos

Referências

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