Autores

Adams, F.W. (UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA) ; Siqueira, R.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA) ; Cunha, M.B.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA) ; Moradillo, E.F. (UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA)

Resumo

No Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia um grupo de professores tem reestruturado o curso de Licenciatura por meio de um currículo na perspectiva histórico-social, referenciado no materialismo histórico-dialético, articulando a história e filosofia do ser social, da ciência e da educação, visando à emancipação humana. Uma grande reforma curricular foi realizada em 2007, estando hoje consolidada, outra, está acontecendo e promovendo novos avanços. Este trabalho visa apresentar a concepção de currículo do curso, sua estrutura básica, os principais componentes curriculares, conteúdos científicos, filosóficos e educacionais orientadores dessas reformas. Conclui-se que a reestruturação do curso procura dar identidade própria ao licenciado numa perspectiva histórico-social.

Palavras chaves

Licenciatura em Química; Formação de Professores; Currículo

Introdução

No Instituto de Química (IQ) da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no final da década de 1990, um grupo de professores se articulou com a preocupação de dar identidade própria ao curso de Licenciatura em Química, constituindo assim a chamada área de Ensino de Química do IQ-Ufba, que vem há algum tempo reivindicando se transformar no Departamento de Fundamentos e Ensino de Química. Desde o início, neste grupo, predominou a concepção crítica de currículo e de formação de professores na perspectiva crítica histórico-social. A primeira grande reforma curricular do curso sustentada por esse coletivo ocorreu em 2007, tendo a Dimensão Prática do Currículo (400h mínimas estabelecidas a partir da Lei de Diretrizes e Base da Educação - LDBEN de 1996) e os componentes curriculares de Didática e Práxis Pedagógica de Química I e II, como moduladores das principais mudanças, na busca de uma formação de professores que rompesse com o clássico formato 3+1, no qual se formava primeiro o Bacharel, durante os três primeiros anos do curso, e depois, por mais um ano, o Bacharel era “convertido” (como que por mágica) em professor licenciado, ao cursar componentes pedagógicos da Faculdade de Educação. A formação bacharelesca predominava na formação do licenciado (ADAMS. MORADILLO, 2022). No histórico de constituição dos cursos de licenciatura a destreza técnica em química dominava sobre a destreza pedagógica, o licenciado era um químico que aprendia alguns instrumentos pedagógicos para saber dar aula. Havia um completo esvaziamento da complexidade que envolve o ato de educativo escolar por meio da química, havia um afastamento das suas diversas dimensões epistêmicas. Defende- se que o Bacharel e o Licenciado são duas profissões distintas, com finalidades sociais diferentes e que devem ter processos formativos que levem em conta as suas particularidades epistêmicas e enfoques específicos na química, que devem permear o currículo do início ao fim da sua formação. O Bacharel é formado para dominar os conhecimentos químicos na sua máxima profundidade e atualidade, com o objetivo de executar, controlar e administra processos químicos e desenvolver conhecimentos novos na química. Já o Licenciado precisa ter o domínio dos fundamentos da química, do seu funcionamento nos processos materiais existentes na realidade social; seu objetivo maior é criar meios para tornar esses conhecimentos aptos a serem apropriados pelas novas gerações, de forma que esta possa compreender a química como parte da história social humana. Assim como a educação química também precisa ser problematizada, nos seus aspectos filosóficos, históricos e sociais, dentro do campo da reprodução humana, na sua relação reflexiva com a sociedade posta em determinado momento histórico. Desta forma, o objetivo maior do licenciado é produzir conhecimento novo na área da educação, bem como desenvolver uma prática educativa intencional de forma a produzir a humanidade nos estudantes (ADAMS; MORADILLO, 2022). Tendo clareza da distinção desses dois profissionais da Química, o grupo de ensino de química do IQ-Ufba, na reforma curricular de 2007, introduziu na Dimensão Prática do currículo quatro novos eixos de formação, articulados principalmente com os conteúdos da ciência química, e com os componentes de Didática e Práxis Pedagógica em Química I e II. Esses eixos tiveram como orientação a perspectiva crítica na sua vertente histórico-social, tendo como referência principal o materialismo histórico dialético. Após 16 anos de implantação e consolidação desse currículo, ajustes estão sendo feitos para atender a legislação vigente e avançar na perspectiva histórico-social de formação de professores. Assim, este trabalho, visa apresentar a concepção de currículo do curso, sua estrutura básica, os principais componentes curriculares, conteúdos científicos, filosóficos e educacionais orientadores dessas reformas curriculares, de 2007 e atual. Portanto, este se trata de um trabalho teórico, de forma que no item de material e métodos, apresenta-se de forma sintética, a estrutura, os principais componentes curriculares da reforma curricular de 2007 e os três grupos de componentes estruturantes da proposta atual, conforme Resolução 02/2019 do Ministério da Educação (MEC). No item resultados e discussão apresenta-se a concepção que permeia o currículo, os conteúdos dos componentes curriculares com base nas referências filosóficas e educacionais adotados no curso, apontando também para os novos avanços que são observados na proposta que vem sendo discutida pelos professores do IQ. Por fim, nas conclusões, defende-se um currículo que dê identidade ao curso de Licenciatura, que tenha como referência crítica a perspectiva histórico-social a partir do materialismo histórico dialético e que busque dignificar a vida por meio da emancipação humana.

Material e métodos

A partir da LDBEN de 1996 e da Resolução MEC - CNE/CP 2 de 2002 foi estipulado que a carga horária para a formação de professores da Educação Básica deveria ter no mínimo 2800h, distribuídas em: 1800h de Conteúdos Científicos e Culturais, 400h de Estágio, 400h de Dimensão Prática e 200h de Atividades Complementares. Com base nessa nova legislação a reforma curricular pela qual passou o curso de Licenciatura em Química da Ufba em 2007 teve por base a Dimensão Prática, a partir do referencial teórico do materialismo histórico e dialético, de forma que foram articulados quatro eixos estruturadores: o da práxis pedagógica no ensino de Química, que contou com um componente curricular: O Professor e o Ensino de Química (QUI A43); o eixo da história e epistemologia no ensino de Química, que contou com dois componentes: História da Química (QUI B07) e História e Epistemologia no Ensino de Química (QUI A45); o eixo da experimentação no ensino de Química, a partir do componente: Experimento no Ensino de Química (QUI A50); e o último eixo do ensino de Química no contexto, que contou com um componente: Ensino de Química no Contexto (QUI A47). Completando a Dimensão Prática, dois novos componentes curriculares foram criados para dar conta da pesquisa no ensino de química: Projetos em Ensino de Química (QUI B02) e Trabalho de Conclusão de Curso (QUI B03). Todos esses componentes curriculares, articulados com os conhecimentos da ciência/química, da pedagogia e didática, propiciaram uma grande diferencial do curso de licenciatura para o do bacharel na Instituição. A Resolução nº2/2019 do MEC propõe uma nova organização para os cursos de formação de professores, ampliando a carga horária dos mesmos, que passa a ser de 3200h, distribuídas em três grandes grupos: GRUPO I - 800h: para a base comum que compreende os conhecimentos científicos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a educação e suas articulações com os sistemas, as escolas e as práticas educacionais. GRUPO II - 1.600h: para a aprendizagem dos conteúdos específicos das áreas, componentes, unidades temáticas e objetos de conhecimento da BNCC, e para o domínio pedagógico desses conteúdos. GRUPO III - 800h: para a prática pedagógica, intrinsecamente articulada, desde o primeiro ano do curso, com os estudos e com a prática previstos nos componentes curriculares, e devem ser assim distribuídas: 400h de estágio supervisionado, em ambiente de ensino e aprendizagem; e 400h, ao longo do curso, entre os temas dos Grupos I e II (Art.11, Resolução/2019). Uma comissão foi composta pelo Colegiado do IQ-Ufba para adequar o currículo a nova legislação e fazer avançar o currículo no que fosse necessário. Assim, a proposta apresentada recentemente pela comissão propõe manter as conquistas formativas anteriores e ir além, ao trazer novos avanços relacionados principalmente ao Grupo I, que apresentaremos no próximo tópico deste trabalho.

Resultado e discussão

O currículo é um espaço de produção de significados, de construção de identidades e constitui-se na tensão entre o projeto político-pedagógico e a realização prática que busca viabilizá-lo e, ao fazê-lo, o altera, coloca-o em movimento. É o meio pelo qual se dá a sistematização do processo educativo, no caso, a formação do professor, e resulta das escolhas, entre a tradição e a inovação, dos conhecimentos que devem fazer parte dessa formação. Ele não pode ser neutro, pois é resultante de lutas travadas em torno dos valores e dos significados implicados no processo educativo/social (concepção de homem, natureza, sociedade, conhecimento, ciência, educação, processos de ensino e de aprendizagem). A partir dessa concepção de currículo, desde 2007 o curso de Licenciatura em Química da Ufba avança na tentativa de superar a formação bacharelesca ao enveredar por um caminho que desse identidade própria ao curso e que tem como marca registrada a formação crítica na perspectiva histórico-social referenciada no materialismo histórico-dialético, expressada na Dimensão Prática. Defende-se que essa deve ser entendida como práxis, constituindo-se nos espaços e tempos do currículo. Então, a Dimensão Prática no currículo se apresenta como um conjunto de atividades que privilegiam a interação e integração das áreas da educação e da química, tendo implicações nos processos de ensino e aprendizagem (SILVA, et al, 2008). A reforma esteve baseada na ideia de que para ter-se uma boa prática é preciso de uma boa teoria, assim, resolveu-se enfrentar o chamado “recuo da teoria” na formação de professores (MORAES, 2003; MARTINS; DUARTE, 2010); o segundo pressuposto foi procurar articular a prática/teoria a história e filosofia do ser social, da ciência e da educação, tendo como fio condutor a categoria trabalho, a partir do referencial do materialismo histórico-dialético (MORADILLO, 2010). Assim, a proposta curricular defendida e consolidada tem os seguintes conteúdos expressos nos componentes curriculares introduzidos: QUI A 43 - que está estruturado em três partes: A- Gênese e desenvolvimento do ser social: o trabalho no seu sentido ontológico, fundante do ser social, e suas formas históricas, e como elemento fundamental para compreender a produção do conhecimento humano (fundamento epistêmico do trabalho). O trabalho de mediação com a natureza como nossa protoforma e necessidade ineliminável da existência humana, com suas implicações no campo da economia política e de outros complexos sociais, proporcionando assim, ao longo da história, certa configuração daquilo que chamamos de sociedade. B- O trabalho como princípio educativo e base para a produção dos saberes produzidos pela humanidade, com suas implicações pedagógicas nas concepções de ensino e aprendizagem. C- Questões contemporâneas do ensino de química, no qual são mobilizados os conhecimentos anteriores (parte A e B) para compreender e explicar questões atuais do campo educativo; QUI B07- onde são apresentados as grandes etapas e os fatos e fenômenos do desenvolvimento da ciência/química, sempre permeada por uma concepção de ciência a qual parte da análise dos fatos históricos associados à reflexão de que o seu desenvolvimento ocorre em um contexto histórico-social especifico, que tem como pano de fundo a reprodução humana - dar conta da vida - a partir do trabalho como seu fio condutor; QUI A45 - onde é abordado o debate epistemológico relativo à natureza do conhecimento científico/químico e a sua produção histórica, com realces para as questões filosóficas da ciência e suas implicações no ensino de química. QUI A47 – que foi arquitetado para articular os conhecimentos específicos da química com o seu contexto histórico-social de aplicação. Temos como pressuposto que, para realizar tal intento, é preciso articular os conhecimentos específicos da química com a história e a epistemologia da ciência e da química, fazendo emergir, nesse momento, uma teoria da aprendizagem para dar sustentação. Desta forma, a concepção de contexto que defendemos está associada a uma forma de conceber o homem, a natureza e sua relação, implicando assim, em uma teoria de conhecimento e de aprendizagem. QUI A50 – onde o trabalho experimental constitui um poderoso recurso para a educação científica. Um ponto de discussão relevante nesse componente é o papel que o experimento passou a ter na produção do conhecimento científico a partir do século XVII, com o surgimento de outra imagem de natureza (associada a uma ontologia), a concepção mecanicista, e outra imagem de ciência (associada a outra epistemologia). Outro aspecto discutido neste componente é o status que observação científica tem na produção do conhecimento, uma vez que o fenômeno não fala por si, faz-se necessária uma teoria que o informe. Outro momento importante deste componente é o estudo e preparação de experimentos para uso no ensino médio. Os componentes curriculares QUI A43, QUI B07 e QUI A45 tem como objetivo disponibilizar as bases filosóficas e históricas para a compreensão dos conceitos referentes aos aspectos do ser social, da história e epistemologia da ciência, enquanto os QUI A47 e QUI A50 discutem os conceitos químicos utilizados na preparação de atividades didáticas para o ensino médio respaldados nos três primeiros componentes, visando assim que o futuro professor desenvolva uma prática educativa intencional na busca de formar a humanidade dos estudantes. Completando a Dimensão Prática, introduzimos componentes de pesquisa em ensino de química, QUI B02 – que trata dos referenciais teóricos para o desenvolvimento da pesquisa no ensino de química; e QUI B03 - é a pesquisa propriamente dita, na forma de uma monografia de final de curso. A partir de 2017, com as novas demandas impostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento este que esvazia a Educação Básica do contato com o conhecimento científico (ADAMS, DIQUEIRA; MORADILLO, 2022), e em 2019 com a promulgação da Base Nacional Comum de Formação de Professores (BNCFP) por meio da Resolução nº2/2019 do MEC, uma comissão foi formada no IQ-Ufba para adequar o currículo as exigências legais, assim como rever as necessidades para fazer este avançar. Até o presente momento várias sugestões foram propostas, destacam-se abaixo algumas alterações que impulsionam o currículo na perspectiva histórico- social. 1- criação de três componentes de Trabalho Pedagógico em Química, que têm como enfoque principal a produção de material e aulas de química que mobilizem os conhecimentos da química, dos três anos do ensino médio, articulados com a história e filosofia do ser social, da ciência e da educação; 2- criação de um componente curricular para discutir as pedagogias críticas; 3- criação de um componente curricular para tratar da articulação da categoria trabalho com a sociedade (o trabalho como fundante do ser social e fio condutor do conhecimento), com realce para as questões da ciência, educação e economia política; 5- criação de componentes curriculares voltados para questões específicas do ensino de química que têm mobilizado a sociedade, a exemplo de: Educação Ambiental no Ensino de Química, Relações Étnico-raciais no Ensino de Química, Tecnologias Digitais no Ensino de Química e Práticas Socioeducativas Inclusivas no Ensino de Química; 6 – diversos novos componentes optativos relacionados ao aprofundamento do ensino química no que diz respeito a conceitos e temas da química, história e filosofia da ciência/química, educação, assim como de questões contemporâneas. Acredita-se que essas discussões, articuladas com os componentes curriculares já presentes no curso, proporcionarão aos licenciandos uma sólida formação baseada perspectiva histórico-social de forma a levar estes a compreenderem a complexidade da atualidade, as fortes influências do sistema capitalista no desenvolvimento da humanidade, elevando assim a sua consciência crítica.

Conclusões

A reestruturação do curso de Licenciatura em Química da Ufba parte de uma concepção de currículo numa perspectiva crítica, isto é, o currículo como campo de poder. Poder no sentido de que estes determinam conhecimentos dentro de um universo mais amplo. Poder, pelo encobrimento ideológico que faz com que a concepção de conhecimento e a seleção deles pareçam ser algo dado e natural. Poder, no sentido de que num currículo identidades são forjadas (SOARES, 1992; SILVA, 1999; MORADILLO, 2010). Por isso, entende-se que o conhecimento químico só tem sentido se for transformador e libertador. Transformação que não se contente com a mudança do objeto, através de um sujeito social petrificado, mergulhado numa realidade social que é tomada como estática e eterna. A transformação que historicamente se tem observado e que se quer é de ambos, do sujeito e do objeto. Para isso é necessário agir no sentido de dignificar a vida em sociedade lutando pela emancipação humana, e o profissional do ensino de química pode contribuir para isso. A concepção de currículo na perspectiva histórico-social, com base no materialismo histórico dialético, procura articular a história e filosofia do ser social, da ciência e educação, explicitando a ciência e a educação como partes constitutivas da história social do homem (ser humano), objetivando a emancipação humana e dignificando a vida. Esse referencial macro estrutural passa a ser importante também para entender o contexto histórico-social atual ao relacionar a educação com questões políticas, econômicas, éticas e sócioambientais, e é fundamental para o projeto político-pedagógico do curso de Licenciatura em Química da Ufba. Projeto esse que faz com que o curso deixe de ser um apêndice do bacharelado ao dar identidade própria ao licenciado numa perspectiva histórico-social.

Agradecimentos

A CAPES pela bolsa concedida.

Referências

ADAMS, F. W.; MORADILLO, E. F. de. Formação De Professores De Química Na Perspectiva Histórico-Social e a BNCC/BNFP: Resistir Ou Perecer?.. In: Anais do 2º Simpósio de Ensino em Ciências e Matemática do Nordeste. Anais...Fortaleza(CE) UFC, 2022.

ADAMS, F. W.; SIQUEIRA, R. M.; MORADILLO, E. F. de. Base Nacional Comum Curricular na Formação Inicial de Professores de Química: o que pensam os licenciandos. Olhar de Professor, [S. l.], v. 25, p. 1–26, 2022.

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MORADILLO, E. F. A dimensão prática na licenciatura em química da UFBA: possibilidades para além da formação empírico-analítica. 264f.Tese (Doutorado em Ensino História e Filosofia da Ciência) – programa de Pós-Graduação em Ensino História e Filosofia da Ciência, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2010.

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