Autores
Moretto, A.A.C. (UFPA) ; Linhares, M.M. (UFPA) ; Corumbá, L.G. (UFPA)
Resumo
A permanência da mulher na universidade envolve diversos obstáculos, dentre eles a escolha de ser mãe, mesmo com tantos direitos conquistados, a sociedade de um modo geral, não tem conexão com a maternidade. Dentro das universidades não é diferente, não existem muitas políticas sociais voltada a alunas mães. O presente trabalho visa levantar dados sobre os desafios que alunas mães enfrentam durante seu percurso na universidade Federal do Pará, com foco nos cursos de Química. Diante disso, o objetivo principal é analisar o comportamento da universidade dentro de suas perspectivas como uma unidade acolhedora. Como procedimento metodológico, foram aplicados formulários por via remota, devido a pandemia do Covid-19.
Palavras chaves
Maternidade; Graduação; química
Introdução
O direito da mulher perante a sociedade foi promulgada em constituição em 1934, deixando claro a equiparação de salários entre homens e mulheres, permitindo a busca de mais direitos pelas mulheres, até chegar na constituição de 1988, tornando os direitos isonômicos entre homens e mulheres. Logo, vemos que mesmo após 88 anos ,de quando falou-se a primeira vez dos direitos igualitários, perdura a carga de ser mulher inserida em torno de uma sociedade voltada ao interesse e bem-estar masculino, tendo que lidar com a inferioridade do gênero feminino em relação ao lar, carreira estudantil e mercado de trabalho e quando a mulher se torna mãe a carga é dobrada. Ser mãe ainda é um papel muito estereotipado. ‘’O estereótipo pode ser considerado um meio de reprodução e confirmação do senso comum e das representações hegemônicas, pois se baseia na atribuição de ideias pré-concebidas – que podem ou não corresponder a algo ou alguém ‘’ (COZER,2013). ‘’Historicamente o acesso da mulher ao ensino regular foi através de grandes lutas e muitos protestos sendo uma árdua conquista e o ingresso ao ensino superior não foi diferente. As universidades criadas por volta do século XIII inicialmente eram exclusivas para a educação de homens e excluíam as mulheres ainda estavam submissas a uma figura masculina, dentro de suas casas’’ (BAUER, 2001). ‘’O ensino superior com oportunidades para mulheres só foi possível no Brasil, no final do século XIX, a partir de 1879 quando Dom Pedro II, então Imperador do Brasil concedeu ao gênero feminino o direito de freqüentar a universidade, no entanto somente em 1887, a primeira mulher ingressou na universidade, esse feito foi no estado da Bahia na faculdade de medicina’’ (BLAY e CONCEIÇÃO, 1991). ‘’A mulher sempre contribuiu para o avanço da ciência, desde o início do pensamento científico, embora sua participação tenha-se mantido invisível durante muito tempo devido aos padrões de conservadorismo vigentes na sociedade, mas que até hoje, apesar do progresso evidente, continuam colocando barreiras à participação da mulher na ciência, principalmente nas ciências exatas. (CARVALHO et al., 2020). Destaca Borges (2014),alguns fatores que levam a essa tendência de polarização em determinadas áreas: (a) falta de incentivo e orientação da família e da escola no sentido de motivar as meninas para áreas das Ciências e Tecnologia, além de (b) falta de contato com atividades de cunho tecnológico nas escolas, conduzindo-as na escolha por profissões estereotipadas como femininas. É observado no ambiente escolar que quando os meninos são motivados nas áreas exatas as meninas passam a ver as “profissões masculinas” de difícil acesso ou desinteressantes. Souza (2008) evidencia que as escolhas profissionais seguem um padrão intimamente ligado ao gênero, visto que, as relações entre educação, trabalho e socialização de gênero são diferentes entre si, como consequência há uma inserção diferenciada no mercado de trabalho. Essas diferenças são reflexos da construção histórica, social e cultural, ao quais as mulheres foram submetidas e contribuiu substancialmente para a baixa representatividade feminina nos setores relacionados à Tecnologia e Engenharia e uma concentração dos homens nas áreas exatas (TORRES, BERNARDES, QUEIROS e VIEIRA, 2017). ‘’Além de todas as dificuldades históricas enfrentada pelas mulheres, tem a vivência da maternidade que pode trazer uma série de dificuldades na vida de mulheres que fazem carreira no contexto acadêmico’’ (MANSON; GOULDEN, 2002; AQUINO, 2006). Amargo e Montibeler(2018), afirmam que atualmente, maternidade e realização profissional não se apresentam como complementos, mas como forças antagônicas, uma tensão de exigências para a mulher que acaba frustrando tanto o seu progresso e plenitude pessoal-profissional quanto a maternidade saudável. Essa tensão é ainda alimentada por marcas que simultaneamente exaltam a maternidade e a realização profissional sem reconhecer a contraposição existente entre elas hoje. Diante do exposto, a presente pesquisa tem o objetivo de pontuar os principais desafios enfrentados pelas mulheres que cursam Química na Universidade Federal do Pará, fornecendo através das entrevistadas elaboração de propostas que humanize o ambiente acadêmico para as mulheres mães, assim como levantar discussões desta realidade comum, mas pouco vista no meio acadêmico, além de analisar o que pode ser feito para garantir a permanência destas mulheres no ensino superior. Debates sobre as relações entre as mulheres no âmbito da educação é fundamental para a interpretação das sociedades contemporâneas, assim como para a definição de estratégias de desenvolvimento no campo educacional. Dessa forma, evidencia- se a necessidade de ampliar o debate sobre os principais dilemas vividos pelas mulheres universitárias no processo de inserção, permanência e reconhecimento nos espaços sociais.
Material e métodos
Os dados coletados foram obtidos com a aplicação de questionários enviados via online. Destacamos que vivemos um momento atípico causado pelo COVID-19. Logo, o contato com as voluntárias ocorreu remotamente. Como técnica para a coleta de dados optou-se por realizar um questionário envolvendo perguntas de múltipla e questões subjetivas. Os questionários foram elaborados para quatorze mães alunas ou ex-alunas dos cursos de licenciaturas em ciências exatas e naturais da Universidade Federal do Pará afim de analisar o comportamento de alunas mães do curso química da universidade em relação aos outros cursos. Foram definidos parâmetros à saber 1) Idade 2) Curso 3) Campus 4) Estado Civil 5) Quantidade de Filhos 6) Sobre o Contexto familiar 7) Busca de direitos através da lei Nº 6.202 DE 17 DE ABRIL DE 1975 8) Amparo através de subsídios na universidade 9) Desmotivação acadêmica 10)Estratégia de amparo através da universidade. Os nomes e outras informações pessoais das colaboradoras da pesquisa serão mantidos em sigilo, mas utilizaremos a letra inicial do primeiro nome e o Campus como identificação.
Resultado e discussão
A universidade Federal do Pará, é uma
instituição pública, segundo o Anuário
estatístico de 2021, estão matriculados
38.401 discentes, com 12 Campis fazendo
parte da estrutura da UFPA, hoje a maior
universidade do Norte do Brasil.
Inicialmente, analisamos o público feminino
da universidade, independente do
curso para confrontar os dados, após essa
análise qualitativa,determinamos um
limite entre 2015 a 2022 como parâmetro.
Foram distribuídos através das redes
sociais os formulários entre as alunas mães
dos cursos de ciências exatas e
naturais, afim de analisar o curso de
química, o motivo do foco no curso de
química é porque mesmo sendo da área de
ciências Exatas e naturais é considerado
de difícil permanência por conta dos cálculos
e outras disciplinas que envolvem
química aplicada, o Anuário da UFPA de 2021,
mostrou que é o curso onde a
quantidade de mulheres mais se aproxima da
quantidade de homens.
Para demonstrar a presença do público
feminino nos cursos de química, para então
ter um embasamento para quantificar e
qualificar as dificuldades de mulheres
mães no curso de Química, foram analisados os
listões dos aprovados dos últimos
8 anos, separados em grupos, determinou-se
que durante os anos de 2015 a 2022, a
Universidade Federal do Pará aprovou nos
cursos de Química 920 calouros, dentre
eles 417 mulheres. Em 2015 até o ano de 2017
era possível ver que a presença de
mulheres nos cursos de Química apresentava
uma desproporção significativa em
relação aos homens, quando ainda não exista o
curso de Química do Campus Ananindeua
ofertado em Curuçá, as três turmas aprovadas
no vestibular do ano
de 2015 em relação a 2018,mostrava essa
disparidade, a partir de 2018 algumas
turmas de calouros de Química demonstraram
que ocorreu equidade ou quantidade
superior de mulheres nas turmas,
principalmente turmas de licenciatura em
Química no Campus de Ananindeua. Feito o
estudo de gênero no curso de química,
foram elaboradas as perguntas do formulário,
partindo da premissa dos desafios
de mulheres mães no curso de química da UFPA.
Mostrou que dentre as quatorze
entrevistadas, nove tem entre 21 a 25 anos,
confirmando dados do IBGE(2016) que
entre as mulheres que cursam o ensino
superior, com idade entre 19 e 29 anos,
8,81% têm filhos na faixa etária de 0 a 4
anos, ou seja, quase 10% das
universitárias nesta faixa de idade, são mães
de crianças pequenas, e essa
situação demanda políticas públicas para
assegurar a permanência dessas
mulheres no ambiente acadêmico até a
conclusão de suas graduações (REIS, 2017).
Analisamos que entre as alunas mães
entrevistadas, seis cursam Química e cinco
delas são do campus Ananindeua, todas tem
cônjuge, ou seja, todas tem em comum a
busca pela flexibilidade das turmas
intensivas, para tentar a conciliação entre
o lar e faculdade ‘’Conciliar a vida de mãe
com a vida acadêmica em uma
sociedade com costumes machista que costuma
responsabilizar as mães pelos
cuidados com os filhos é um desafio que
transcende as questões acadêmicas, ao
tornar-se mãe a mulher passa a ter certas
limitações de tempo e na própria
universidade existe a cobrança por bons
rendimentos acadêmicos’’ (URPIA, 2009).
Notamos que um dos principais desafios para a
permanência dessas alunas no
ambiente acadêmico é a falta de uma rede de
apoio familiar ,‘’A percepção do
apoio dessas redes também é fundamental para
a adequação do papel materno em
relação ao filho ‘’ (Dessen & Braz, 2000), as
entrevistadas apontaram na
pergunta da gravidez e todo o puerpério, são
fases que exigem muitas mudanças,
sejam elas psíquicas ou biológica, sobre o
contexto familiar, 71,4% sentiram-se
acolhidas e tem uma rede de apoio, outras
14,3 % tiveram esse apoio somente após
o nascimento do filho, durante a gravidez não
tiveram apoio algum e 14,3% não
tem uma rede apoio. Contraponto da maioria
que tem uma rede de apoio,
demonstraram nas questões subjetivas que
mesmo afirmando a existência da rede de
apoio familiar como suporte psíquico e
social, em resposta unânime sentiram-se
sobrecarregadas e com tendência a deixar o
curso. ‘’ Com certeza a falta de
tempo, para fazer as tarefas da faculdade,
tempo pra estudar, pra cuidar da
minha filha e cuidar de mim também, mas o meu
maior obstáculo é ter que abdicar
da minha graduação por não ter com quem
deixar minha pequena’’, afirma B, Campus
Ananindeua. ‘’Com a chegada dos filhos as
mulheres em carreiras acadêmicas
assim como em qualquer outra profissão, são
obrigadas adequar sua rotina para
incluir os cuidados com a criança, essa
mudança pode diminuir o tempo para
outras atividades e desencadeiam sentimentos
ambivalentes’’ (AQUINO, 2006;
(TRAVASSOS-RODRIGUEZ, 2013).
Em outra pergunta, buscamos saber se durante
algum momento da gestação as
entrevistadas buscaram informações sobre os
seus direitos, o que garantia a
permanência delas na UFPA, na pergunta
citamos a Lei Nº 6.202 DE 17 de Abril de
1975, ‘’ Atribui a estudante em estado de
gestação o regime de exercícios
domiciliares instituído pelo Decreto-Lei nº
1.044, de 1969, e dá outras
providências’’(BRASIL, 1975),apenas 28,6% se
informaram sobre a lei que garante
assistência domiciliar a alunas gestantes ou
puerpéria, como mostra o gráfico 1.
Infelizmente o regulamento da universidade,
limita-se somente as atividades
domiciliares em caso de disciplinas teóricas,
determinando que ‘’Não será
concedido exercício domiciliar ao discente
matriculado em atividade isolada e ao
matriculado nas Atividades Curriculares de
estágio curricular; pré-internato;
internato; práticas laboratoriais ou
ambulatórias; ou naquelas cuja execução não
possa ocorrer fora do ambiente da
UFPA’’(Consepe,2013). ‘’O regimento da UFPA
não cobre laboratório na licença em
maternidade por ser uma disciplina prática.
Além disso, estou matriculada em informática
e não possuo computador para
acompanhar essa disciplina em casa’’ comenta
L, Campus Belém.Desta forma,
somente a incorporação feminina nas
universidades não é suficiente sem que haja
grandes mudanças culturais profundas no
contexto acadêmico e na sociedade como
um todo para que as situações de desvantagens
impostas ao longo da história
sejam desfeitas (AQUINO, 2006). As
Universidades devem considerar as jovens mães
que vivenciam tais desafios, promovendo
políticas de assistência as estudantes
em suas diferentes situações (URPIA, 2009).
Durante a análise de dados, observamos que a
existe falta de debates em relação
a alunas mães da UFPA, já que é uma realidade
dentro do curso de química
principalmente no Campus Ananindeua, mas
precisamente nas turmas ofertadas em
Curuçá, afim de ouvi-las pensamos na pergunta
subjetiva de como a universidade
poderia ampará-las dentro da realidade
financeira e social da UFPA, sugerimos
alguns temas como a Disponibilidade de vagas
em creches públicas reservadas
para alunas mães da universidade; Programas
voltados ao planejamento familiar
para os alunos da universidade;
Flexibilização em relação a aulas práticas;
Flexibilização na carga horária dos estágios
supervisionados nas licenciaturas;
Programas de auxílios emergenciais mais
abrangentes; Disponibilização de um
espaço de amamentação. Nas respostas
demostraram que a flexibilização nas cargas
horárias do Estágios obrigatórios e auxílios
permanência mais abrangentes,
seriam propostas de intervenção em uma
possível evasão do curso, o gráfico 2
demonstra que 21,4% procuraram auxílios
emergenciais, mas não foram amparadas.
Diante do exposto, nota-se que o objetivo do
trabalho foi atingido, sendo
possível compreender sobre os desafios entre
ser universitária e mãe nos cursos
de química, e o quanto é importante tornar a
UFPA dentro de suas perspectivas um
espaço acolhedor para alunas mães.
Conclusões
A análise de dados através das respostas das alunas mães do curso de química mostraram um compreendimento dos desafios de alunas mães do curso de química vão muito além da dificuldade da grade curricular, já que são disciplinas complexas, mas as questões da sobrecarga materna, o conciliar a faculdade e a maternidade geram desistências acadêmicas, torna o estar na universidade totalmente desprazeroso e muitas delas deixam de viver a carreira acadêmica por não ter suporte emocional e financeiro, não existe tempo para participar de um programa de monitorias, quando muitas delas não tem com quem deixar seus filhos. Apesar das dificuldades financeiras da instituição, necessita-se de criação de programas de incentivo voltados para alunas mães e suporte físico para um ambiente acolhedor para as alunas mães. Compreender os desafios dessas discentes que estão conciliando a maternidade e a graduação é uma responsabilidade social.
Agradecimentos
Aos nossos filhos e todos que fazem parte de nossa jornada.
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