Autores
Santos, M.C.P. (UAB-UECE) ; Silva, J.F.L. (UAB-UECE) ; Oliveira, M.S.C. (UECE)
Resumo
A educação está concatenada diante da dinâmica do saber, da construção do conhecimento. Este desinteresse diante da nova modalidade de ensino reflete diante da forma da aplicação do conhecimento principalmente no que diz respeito às mudanças aplicadas frente às diretrizes curriculares da aplicação do ensino. O professor tem uma tarefa especial diante do conhecimento como também é o profissional que medeia, estimula e instiga os alunos diante do saber e do desejo de aprender. O estudo da química é um desafio dos educadores que trabalham diretamente com esta disciplina. O professor é o profissional de suma importância diante deste conhecimento direto e inacabado, é ele que de forma direta instiga o saber dos alunos. Neste estudo foi realizada uma investigação a cerca desses gargalhos.
Palavras chaves
química; pandemia; ensino
Introdução
A educação reflete diretamente na mudança de comportamento de uma sociedade, de uma comunidade, de um grupo, enfim, educar é repercutir no quadro da sociedade vigente, dos valores, dos princípios éticos e morais. A família faz parte da educação dos filhos, a escola tem o papel de ensinar como também comunga com a educação e a transformação do cidadão em formação. A educação é um direito da família e um dever do Estado. As dificuldades da aplicação do estudo da química no ciclo de pandemia fazem parte do desafio não só dos professores como mediadores diretos deste estudo como também os demais atores da educação. O ensino hibrido faz parte do desafio direto do ensino e da aprendizagem da escola remota e presencial. A justificativa deste trabalho é fruto de uma vivência direita da educação e sua dinâmica como também diante das mudanças que levaram a todos aqueles que comungam na condição de professores de química reavaliar o interesse direto dos alunos diante das aulas remotas e presenciais. O professor faz parte da reflexão e mediação do conhecimento. O estudo da química pode ser mais bem planejado e trabalhado com os alunos diante deste ciclo da pandemia com a inovação e a pesquisa por parte dos educadores e gestores da educação. Inovar e buscar as melhores estratégias de trabalhar o ensino da química diante de um currículo mais atrativo e chamativo para os alunos que venham a se evadir da escola diante do sistema híbrido e remoto. O ponto chave deste estudo é o despertar da disciplina de química e o seu currículo de forma chamativa e atrativa para os alunos.
Material e métodos
A metodologia deste trabalho está pautada através de recursos bibliográficos, na forma de artigos científicos de educadores renomados como também de autores que abordam esta questão através de uma fundamentação teórico-ética. A pesquisa deste trabalho foi embasada através do levantamento de diversos autores renomados como: Joaquim (2009); Fialho (2008); Pozo e Echeverría (1998); Tardif (2000); Marcelino (2008) como também a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e o (ECA) Estado da Criança e do Adolescente, entre outros. Vale ressaltar que esta pesquisa foi o norte da minha monografia de graduação, no Curso de Química EAD- UECE.
Resultado e discussão
A questão da pandemia, da COVID-19
tem preocupado a todos, a inclusão
do aluno
tem sido refletida diante da
ausência de alunos diante desta nova
modalidade.
Segundo Libâneo (1998, p. 45) A
formação de atitudes e valores,
perpassando as
atividades de ensino, adquire,
portanto, um peso substantivo na
educação escolar,
por que se a escola silencia
valores, abre espaço para os valores
dominantes no
âmbito social. O ensino de aula
remota é um desafio para todos os
professores,
diretores, coordenadores,
supervisores e orientadores
educacionais como também
uma revisão da plataforma aplicada
ao saber. A participação familiar
faz parte
deste desafio.
Segundo Oliveira e Tonini (2014), A
escola tem sido, ao longo das
décadas, uma
instância que desempenha uma
multiplicidade de papéis que há
muito extrapolam
suas funções clássicas. Em outras
palavras, a escola, do ponto de
vista
institucional, não é um espaço
exclusivo para a aplicação de
políticas
curriculares, de formação de
professores ou de melhoria da
aprendizagem e/ou da
qualidade do ensino. Pelo contrário,
tem se atribuído a essa instituição
e a seus
profissionais um conjunto de ações e
rotinas vinculadas às políticas
sociais que,
de alguma forma, “atravessam” a
escola e influenciam o cotidiano
escolar. Nos
artigos e livros revisados vimos que
o maior motivo da desmotivação dos
alunos e
a falta de interesse dos mesmos pela
nova modalidade de ensino a
distância foi
refletida em questões sociais,
ambientais, econômicas e
psicológicas. Esta última
sendo uma das mais afetadas, pelo
fato dos alunos não terem maturidade
de
concentração para ficar muitas horas
no computador estudando, fato esse
que foi
visto em contrário ao tempo que
passam em jogos de entretenimento.
Conclusões
Concluímos que a Sociedade está menos preparada do que deveria para o uso da tecnologia a serviço da educação, e que ainda o uso dos aparelhos eletrônicos infelizmente se detém apenas ao entretenimento. No tocante as escolas, os professores estão sendo verdadeiros mágicos no ato de ensinar, sem muitas vezes ter as condições necessárias para realizar um bom trabalho.
Agradecimentos
A EAD-UECE ela oportunidade de realizar essa graduação em Química.
Referências
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei das Diretrizes e Bases da Educação. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm . Em 14/02/2021
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Em 14/02/2021
FIALHO, Neusa N.; ROSENAU, Luciana dos Santos; Didática e Avaliação da Aprendizagem em Química. 20 º Ed.Ibpex: CURITIBA, 2008.
HARASIM, Linda et al. Redes de aprendizagem: Um guia para ensino e aprendizagem online. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005.
JAPIASSU, H. Nascimento e morte das ciências humanas. Rio de Janeiro: F. Alves, 1978.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998.
MARCELINO, Cristiano de AC Júnior. A abordagem química no ensino fundamental de Ciências. In: PAVÃO, AC; FREITAS, D. Quanta ciência há no ensino de ciências, Edufscar, São Carlos: EdUFSCar, 2008.
POZO, J.(org).A Solução de Problemas: Aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.
TARDIF, M. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 13, n. 5, p. 5-24, 2000.