Autores
Pinto, L.F. (IFRJ) ; dos Santos, V.H.P.M. (IFRJ)
Resumo
O objetivo dessa pesquisa consiste em analisar até que ponto o conceito identidade do professor tem sido abordado na formação de futuros docentes de química do Instituto Federal do Rio de Janeiro- Nilópolis, e como a disciplina Química em Sala de Aula tem colaborado para isso. Foi feita uma pesquisa de caráter qualitativo e de natureza descritiva a partir da aplicação de um questionário aberto. A avaliação das respostas foi feita a partir da análise de conteúdo, segundo Bardin por dedução frequencial e categorias temáticas. Algumas asserções sobre práxis pedagógica e diálogo sobre o ensino foram detectadas nas falas dos alunos. Contudo, concluiu-se que os licenciandos, apesar de estarem em períodos avançados do curso, não compreendem a dimensão do que trata a identidade docente.
Palavras chaves
identidade docente; formação de professores; licenciatura em química
Introdução
Pode-se dizer que a identidade social de um indivíduo está diretamente ligada a representação que este desempenha diante de grupos sociais que envolvem seu mundo, pois ela demonstra faces da realidade do ser em questão. A representação social é estudada pela sociologia, ganhando um caráter mais plural na visão de Moscovici, o qual a entrelaça a uma vertente da psicologia social. Faz-se assim a diferença de fatos sociais coletivos, numa visão clássica e pioneira do estudo de representações sociais, para o conjunto de conhecimentos psicossociológicos, onde é caracterizada a não separação entre o interior e o exterior de um indivíduo, mas sim uma complementação de ambos. (DOS SANTOS, 2015) Os fatos sociais definidos em Durkheim atrelam consigo conceitos que se relacionam com a identidade essencialista. Esta é vista como algo imutável, original e transcendente. O essencial definiria a permanência do ser, e assim por semelhanças e categorização a identidade do indivíduo seria estabelecida. Já a representação social considerada como conjunto dinâmico se assemelha a identidade existencialista, a qual descreve que a identidade não tem relação com a essência, mas sim com as mudanças. O indivíduo é um ser múltiplo e seu pertencimento não está em um só âmbito, mas em vários e nenhum deles é o principal. (DUBAR, 2009) Na sociedade moderna, a identidade existencialista é desenvolvida, e o sujeito moderno passa a não ser mais limitado pelo espaço. A globalização é um fenômeno da modernidade e está relacionada com as interconexões estabelecidas numa escala global. Dessa forma, é possível detectar cada vez mais o aumento da multiplicidade de possibilidades identitárias e assim uma atenuação das fortes características da identidade nacional, gerando mudanças significativas na esfera da identidade cultural. (HALL, 2006) Com isso, há uma notória transformação do que é considerado tradicional e o mercado ganha novas faces. As relações profissionais são afetadas com o novo cenário e a forma de identificação no campo do trabalho ganha novos sentidos. O perfil do trabalhador assalariado mudou de acordo com as formas informatizada, terceirizada e industrial do emprego atual. Ao se especificar o professor como o profissional em questão, verifica-se uma série de reivindicações ao longo do tempo quanto às suas condições de trabalho, gerando reconhecimento de identidades coletivas e representatividade da classe. (DUBAR, 2009) Todas essas questões histórico-sociais levam a um certo entendimento sobre a representatividade do professor. Este, deve ser sensível às diversas realidades multiculturais que encontra na sala de aula, no exercer da sua profissão. O docente é um dos principais agentes da educação e por isso precisa ter consciência dos seus atos para com seus alunos. Assim, independente da modalidade de ensino, ou da disciplina que está sendo lecionada, a finalidade do processo ensino-aprendizagem está em viabilizar o desenvolvimento do pensamento crítico da realidade social do aluno e assim permitir que ele entenda a sua participação nesse meio. De acordo com Brighente (2016) ao citar Dowbor (2008, p. 72): Contudo, os educadores que trabalham com uma concepção de educação como prática da liberdade poderão marcar o corpo do seu educando com aspectos positivos, tendo “clareza e consciência de que o corpo que marcam possui vida própria e que, portanto, não lhe pertence, percebem o educando como sujeito que tem voz, pensamento e desejos próprios” Por isso a formação da identidade docente precisa estar fundamentada e baseada em reflexão sobre a relação professor-aluno que permeia as decisões e posturas do docente dentro do ambiente escolar. Diante desse aspecto, surge a indagação sobre como as instituições que oferecem a formação básica de professores tem se programado para fortalecer a participação dos estudantes em situações da educação onde irão atuar como profissionais, sendo orientados e incentivados a levantarem questões, e a exercerem pensamento crítico auto avaliativo. Para isso é necessária uma busca de um currículo disciplinar que supra as necessidades de um futuro profissional que participará diretamente da formação de pessoas. A identidade do professor surge a partir do agrupamento de processos cognitivos, sociais e afetivos que circundam a prática docente e quando essa práxis não é trabalhada de forma eficaz na formação acadêmica, “a constituição dessa identidade acaba por desenvolver formas identitárias construídas por experiências de formação vividas com grandes limitações”. (GATTI, 2009) O objetivo dessa pesquisa consiste em analisar até que ponto o conceito sobre a construção da identidade profissional tem sido abordada na formação de futuros professores de química do IFRJ e como a disciplina Química em Sala de Aula tem colaborado para isso, já que seu objetivo geral consiste em analisar os principais aspectos da prática docente nas aulas de Química, discutindo e realizando atividades sobre o Ensino de Química.
Material e métodos
Foi realizada uma pesquisa de caráter qualitativo e de natureza descritiva a fim de relacionar as respostas dos alunos de licenciatura em química à temática identidade do professor, através embasamentos teóricos explorados em artigos e livros sobre essa construção identitária, e com isso, promover uma reflexão a respeito do que tal conceito representa na vida profissional de futuros docentes. Para este fim, foi formulado um questionário, com 10 perguntas abertas, destinado aos alunos que cursaram pelo menos uma das quatro disciplinas Química em Sala de Aula (QSA), oferecidas pelo curso de licenciatura em química, no 1º semestre de 2019, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ), campus Nilópolis. A escolha dos alunos nessa categoria específica de cursistas das disciplinas QSA, ocorreu devido aos períodos em que elas são regidas (do 5º ao 8º período), em que é considerado que o aluno tenha cursado quantidades razoáveis de disciplinas da área de educação. Além disso, devido à proposta das QSAs, as quais surgiram no currículo com o objetivo de criar uma relação entre os conteúdos da química dura (QSA 1- Química Geral, QSA 2- Química Inorgânica, QSA 3- Físico-Química e QSA 4- Química Orgânica) à postura docente e aos aspectos que abrangem a práxis pedagógica como um todo. Assim, os licenciandos devem ser estimulados ao seu auto reconhecimento como professores, a partir da elaboração de planos de aula, do lecionar em si e a partir disso moldam um perfil através das avaliações dos docentes de QSA. Por isso, as perguntas elaboradas para o questionário foram divididas em duas categorias: reconhecimento do perfil do discente e exploração sobre até que ponto a construção da identidade docente é entendida pelos alunos. O questionário, que se encontra em anexo no final deste trabalho, foi distribuído aos alunos com um termo de consentimento para a participação da pesquisa a partir do dia 20 de fevereiro de 2019 e recebidos até o dia 17 de maio do mesmo ano. Para este trabalho, serão analisadas as respostas referentes às perguntas 3, 7 e 9. Os artigos e os 2 livros empregados como base para fundamentar a discussão foram pesquisados em sites de busca de cunho universitário, como o google acadêmico e o scielo. Para fins de anonimato, os alunos foram identificados por uma numeração de 1 a 29, sem distinção entre as 4 turmas. A partir da obtenção das respostas dos discentes, realizou-se uma análise de conteúdo, segundo Bardin pela dedução frequencial e por categorias temáticas. Para esse método é considerada a repetição ou a ausência de termos/características em determinado fragmento de mensagem. Nesse caso, foram utilizadas as falas dos estudantes, que é a expressão do sujeito que se insere no contexto a ser considerado. Busca-se categorizar, as unidades de texto que se repetem, em temas e subtemas, sem a preocupação no sentido das diferentes falas. Por fim, os resultados são tratados e interpretados. (CAREGNATO & MUTTI, p. 682-683, 2006)
Resultado e discussão
Para pontuar a discussão das três questões, realizou-se a separação de três
categorias principais: Desejo de ser professor, O que é identidade do
professor e Como a disciplina QSA contribui para a formação da identidade
docente. A partir disso foram identificadas no total 12 subcategorias
distribuídas dentro das categorias gerais, contudo, neste trabalho serão
discutidas somente 5 que apontam temas propícios ao desenvolvimento teórico
da temática central. Desta forma foi possível analisar aspectos relevantes
nas falas dos alunos, relacionando-os ao cenário atual do processo da
construção da identidade docente.
A pergunta 3 do questionário, foi desenvolvida afim de explorar as
possíveis motivações que levaram a escolha do discente pelo magistério.
Indagou-se aos alunos: “O que despertou em você o desejo de ser professor?”
Levando-se em consideração a análise das respostas obtidas, será discutida a
subcategoria “Qualidades Pessoais”:
Valle (p. 179-180, 2006) destaca que a escolha profissional de um
indivíduo está diretamente ligada à sua própria posição sociocultural ou aos
seus níveis de escolarização. Assim, essa decisão está extrínseca às
qualidades inatas, pois estas podem abrir inúmeras possibilidades, não sendo
assim o fator decisivo. Para o autor, essa preferência por determinada
profissão “depende principalmente do fato de ter nascido num determinado
momento histórico e num certo ambiente sociocultural”. É possível observar
na fala do aluno 1, que as qualidades que ele mesmo se atribui justificando
sua escolha em ser professor, podem ser relacionadas a um profissional da
área da saúde, por exemplo. Já o aluno 29, poderia ter sua formação na área
de comunicação.
“Facilidade no trato com pessoas, paciência, gostar de estudar.” (Aluno 1)
“Minha personalidade (comunicativo), construção de conhecimento através da
detenção de conhecimento p/ um professor, contribuição, de alguma forma, à
sociedade e domínio dos alunos com facilidade útil (poder, mas por boa
causa).” (Aluno 29)
Analisando as respostas respectivas à questão 7, que foi criada com
o propósito de compreender se os alunos sabem do que se trata de fato o
conceito identidade do professor e não somente aspectos que o rodeiam,
detectou-se 2 temas como subcategorias que explanam tal questão. A indagação
feita foi: “Você sabe o que é a identidade do professor? Explique”. Muitos
alunos confessaram não saber do que se trata o conceito, o que faz surgir um
alerta imediato quanto ao trabalho do termo nas disciplinas pedagógicas
deste curso, como vemos abaixo:
“Pra ser sincero não sabia e precisei ir atrás de uma definição, pelo que
pude perceber trata-se das concepções e ideias pedagógicas capaz de fornecer
aprendizagens permanentes e continuadas no desenvolvimento pessoal de um
professor.” (Aluno 2)
“Não.” (Aluno 9)
• Relação professor-aluno no processo ensino-aprendizagem
O termo “transmissão de conhecimento” é presente na fala dos
estudantes quando questionados sobre o perfil profissional, como podemos
observar nas respostas dos alunos 21 e 22.
“Acredito que seja a maneira particular de cada professor em passar o
conteúdo para os alunos.” (Aluno 21)
“Não sei se está correto, mas identidade do professor p/ mim é como ele se
porta p/ com a sala e os alunos, como ele transmite o conhecimento para os
mesmos.” (Aluno 22)
A constituição do ser professor, é uma discussão muito mais ampla do
que a maneira de se passar o conhecimento, como afirmam os discentes. Em sua
profissão, o docente necessita pensar nas políticas educacionais,
compreendendo as crises sociais, o desenvolvimento humano e a partir disso,
ajudar seu aluno a construir os saberes. (LIMA, p. 197, 2008 apud DELORS, p.
145, 2001)
• Experiência Profissional
Tardif reflete em uma de suas obras sobre como os saberes do trabalho são
temporais, pois são construídos progressivamente, na medida em que ocorre o
contato com as situações que façam o sujeito desenvolver certas habilidades
necessárias. “Em termos sociológicos, pode-se dizer que o trabalho modifica
a identidade do trabalhador[...]” (TARDIF, p. 209, 2000) O discente 17 tem a
definição da identidade docente diretamente relacionada à prática,
destacando a interação e experiência na formação acadêmica e na atuação.
“É a identidade no campo da prática docente que se desenvolve por meio da
interação e experiência adquirida durante a formação e atuação
profissional.” (Aluno 17)
É possível considerar uma grande parcela do desenvolvimento de um
perfil docente, a partir das experiências práticas que ocorrem ao longo da
vida profissional, sendo um dos fatores bastante pertinentes a moldar a
identidade.
Para averiguar a participação da disciplina Química em Sala de Aula
na formação identitária profissional dos graduandos, questionou-se: “De que
forma as disciplinas QSA contribuem para a construção da sua identidade como
professor?” Assim, através das respostas dos participantes da pesquisa,
verificou-se 2 temáticas a respeito dessa contribuição:
• Diálogo e reflexão sobre o Ensino
O trabalho educativo é desenvolvido, de acordo com Lima (p. 201,
2008), através de reflexões das contradições encontradas, entre “o escrito e
o vivido”. Detectou-se na fala dos discentes 10 e 27, que a disciplina
colabora para suas formações como futuros professores através de debates e
reflexões sobre situações comuns às aulas de Ensino Médio, no ambiente
escolar.
“A disciplina desenvolve um diálogo que visa estudar e analisar as
motivações e acontecimentos no ambiente escolar.” (Aluno 10)
“Até o momento bem pouco. Nas discussões em aula (IES) foi possível pensar
em situações comuns das aulas nas escolas de Ensino Médio e refletir sobre
qual seria e qual deveria ser meu comportamento como o Profissional que
considero Ideal.” (Aluno 27)
Admite-se que essas experiências levantadas em discussões nas aulas
desta disciplina, podem ter sido resgatadas pelos cursistas da matéria
através de um momento da vida em que estes eram alunos de Ensino Médio, ou
através de situações vividas pelo discente que cursa/cursou a disciplina
Estágio, ou até mesmo podem ser experiências levantadas pelo(a) próprio(a)
professor(a) que leciona a disciplina QSA. Fica claro que reflexões sobre o
que é vivido pelo próprio indivíduo de fato, implica num desenvolvimento do
próprio perfil profissional de forma muito mais eficaz, quando comparado ao
pensamento crítico sobre uma situação, às vezes nem um pouco recente,
vivenciada pelo outro, ou passada enquanto se tinha a posição de aluno.
Sobre a disciplina Prática de Ensino, Marandino (p. 171, 2003) reflete que
“esta disciplina não pode ser responsabilizada de forma isolada pela
qualificação profissional do aluno”, precisando assim estar integrada com as
demais matérias do curso de licenciatura, inclusive com a disciplina
Estágio.
• Práxis pedagógica
Verifica-se que o discente 16, discerne de maneira eficaz o
propósito da disciplina QSA, e atribui a contribuição desta para sua
formação, através da conectividade da teoria com os conteúdos específicos.
“As disciplinas de QSA permitem a conexão da teoria com as aplicações
possíveis em sala de aula, permitindo que o professor tenha a compreensão p/
o exercício de sua profissão, como os conteúdos específicos se relacionam
com a formação de um aluno crítico, responsável e consciente.” (Aluno 16)
Porém, é notória a falta de meios práticos de promover essa formação
identitária na fala do estudante. Este se limita e não abrange sobre como
essa construção é dada, como essa práxis que ele menciona é delineada nas
aulas da disciplina em questão e como ajuda na construção do professor que
ele irá se tornar. Lima (p. 201, 2008) respalda a importância do movimento
das práticas reflexivas: “O que dá sentido às atividades práticas dos cursos
de formação é esse movimento que acontece a partir das leituras, práticas,
saberes e conhecimentos, que se confrontam e se intercruzam.”
Conclusões
Foi possível observar, em primeiro instante, que os alunos, apesar de estarem em períodos avançados do curso de licenciatura, não compreendem a dimensão do que trata a identidade docente. Além disso, em sua maioria, não exemplificam em suas falas, o proceder de atividades que colaborem para sua construção profissional, dentro da disciplina QSA. Muitos escolheram a profissão, porém não agregam sentido à prática que desenvolverão por muitos anos de suas vidas. A forma que as disciplinas da grade de licenciatura em química estão sendo interligadas, a maneira que os docentes do curso têm intermediado assuntos numa crescente, onde a base seria a mediação de reflexões dos futuros professores sobre seus perfis profissionais e as relações que permeiam a docência, entre outros, necessitam de um olhar mais aprofundado e priorizado. Não é admissível que um indivíduo professor graduado, não tenha o mínimo de autonomia, responsabilidade para com sua função social e comprometimento com aquilo que faz. E isso é constituído através da presença de uma identidade própria. (IZA et al, p. 276, 2014) Por isso, é necessário que o processo de formação acadêmica como um todo caminhe em conjunto no intuito de que “o professor seja não um mero executor de currículos previamente definidos ao milímetro, mas um decisor, um gestor em situação real e um intérprete crítico de orientações globais.” (ALARCÃO, p. 2, 2000) Por fim, é importante salientar que a representatividade docente tanto em sentido particular, como coletivo, é uma das bases constitucionais da sociedade, Pimenta e Lima (p. 12, 2006) afirmam que “a prática educativa é um traço cultural compartilhado” e a compreensão da profissão em sua complexidade e profundidade por parte dos licenciandos é essencial para a constituição de professores capacitados, os quais colaborem para a formação de cidadãos conscientes, que intervenham por seus direitos através da ótica científica.
Agradecimentos
Agradeço ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, campus Nilópolis, por conceder o espaço de atuação da pesquisa.
Referências
[1] ALARCÃO, I. Professor-investigador: Que sentido? Que formação. Formação profissional de professores no ensino superior, v. 1, p. 21-31, 2000.
[2] BRIGHENTE, M. F. Paulo Freire: da denúncia da educação bancária ao anúncio de uma pedagogia libertadora. Pro-Posições, v. 27, n. 1, p. 155-177, 2016.
[3] CAREGNATO, R. C. A.; MUTTI, R. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto contexto enferm, v. 15, n. 4, p. 679-84, 2006.
[4] DOS SANTOS, G. T.; DE BARROS, J. M. D. Teoria das representações sociais: uma abordagem sociopsicológica. PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, v. 8, n. 1, p. 173-187, 2015.
[5] DUBAR, C. A crise das identidades. A interpretação de uma mutação. Porto: Afrontamento, 2006.
[6] GATTI, B. A. Formação de professores: condições e problemas atuais. Revista internacional de formação de professores, v. 1, n. 2, p. 161-171, 2016.
[7] HALL, S. A Identidade Cultural na Pós-modernidade. 11ª edição. São Paulo: DP&A, 2006.
[8] IZA, D. F. V. BENITES, L. C.; NETO, L. S.; CYRINO, M.; ANANIAS, E. V.; ARNOSTI, R. P.; NETO, S. S.. Identidade docente: as várias faces da constituição do ser professor. Revista Eletrônica de Educação, v. 8, n. 2, p. 273-292, 2014.
[9] LIMA, M. S. L. Reflexões sobre o estágio/prática de ensino na formação de professores. Revista Diálogo Educacional, v. 8, n. 23, p. 195-205, 2008.
[10] MARANDINO, M. A prática de ensino nas licenciaturas e a pesquisa em ensino de ciências: questões atuais. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 20, n. 2, p. 168-193, 2003.
[11] PIMENTA, S. G. Formação de professores – saberes da docência e identidade do professor. Revista da Faculdade de Educação, São Paulo, v. 22, n. 2, p. 72 – 89, jul./dez., 1996.
[12] PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Poíesis, v. 3, n 3-4, p. 5- 24, 2005/2006.
[13] TARDIF, M.; RAYMOND, D. Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério. Educação & sociedade, v. 21, n. 73, p. 209-244, 2000.
[14] VALLE, I. R. Carreira do magistério: uma escolha profissional deliberada? Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 87, n. 216, 2006.