Autores
Oliveira, P.W. (UFRJ) ; Santos, N.P. (UFRJ)
Resumo
Este trabalho explora as manifestações e respostas dos estudantes diante de uma prática de ensino que utiliza um conto de ficção científica para organizar o conteúdo escolar sobre radioatividade e contextualizar o ensino de Química com reflexões envolvendo o uso do conhecimento científico, história e sociedade de forma a mostrar como isso ocorreu.Os dados de pesquisa foram colhidos a partir das escritas dos alunos em relação às atividades propostas e os resultados apontam que a leitura e discussão do conto juntos com as demais atividades realizadas mobilizaram conhecimentos e reflexões que vão além dos conteúdos de Química.Com isso, a presente prática é uma contribuição para aulas que unam Química com questões sócio-históricas para tornar o ensino mais significativo.
Palavras chaves
Ensino de Química; contextualização; ficção científica
Introdução
A contextualização no ensino de Química é importante para torná-lo mais significativo para os estudantes, de forma que eles possam perceber a importância do que está sendo estudado. Segundo Wartha, Silva e Bejarano (2013), contextuação é a palavra mais adequada para contextualização e consiste em estabelecer significados a partir de relações “vivenciadas e valorizadas no contexto em que se originam na trama de relações em que a realidade é tecida” (WARTHA. SILVA e BEJARANO, 2013, p.86). Os mesmos autores apontam a existência de algumas perspectivas teóricas quando se fala em contextualização: “a contextualização a partir do cotidiano; da abordagem CTS; de aportes da história e da filosofia das ciências” (IDEM, p.90). A primeira está ligada a fatos que estão mais próximos à vivência dos estudantes e que são por eles conhecidos de forma mais direta, enquanto as outras duas exigem conhecimentos e reflexões relacionados a fatos e questões que são importantes do ponto de vista econômico, social, político, cultural, ambiental e afetam as pessoas de forma geral. Uma forma de contextualizar é buscar relações entre conteúdos de Química, a história e a sociedade passada e atual. Sendo assim, é preciso superar lacunas existentes entre as ciências exatas e da natureza e as ciências humanas e sociais, a Filosofia, as Linguagens e as Artes. O físico e escritor inglês Charles Percy Snow (1905-1980) apresentou o problema da separação entre cultura científica e cultura tradicional(ou humanística).De acordo com Snow(1995), em seu livro "As Duas Culturas e uma Segunda Leitura",essas duas culturas precisam encontrar-se no ensino e na pesquisa. A cultura científica envolve os grupos dedicados ao estudo das ciências exatas e da natureza e da engenharia. A cultura humanística é aquela que envolve os grupos que se debruçam na Filosofia, na História, nas Ciências Sociais e nas Artes. Snow (1995) critica a falta de diálogo entre esses dois grupos e faz a proposta de união entre eles, de modo a termos cada vez mais cientistas da natureza, cientistas sociais, filósofos e artistas dialogando e trabalhando juntos em torno de temas e questões que mobilizem diversos conhecimentos, artistas com maior interesse nas ciências e cientistas mais interessados nas artes. Essa união pode ser um instrumento para que o ensino contribua para a construção de sociedades onde todos vivam dignamente. Uma forma de promover a contextualização unindo conhecimentos de diferentes áreas de conhecimento é a utilização de contos de ficção científica. Entre os diferentes gêneros literários existentes podemos citar o conto de ficção científica. Soares (2007) explica que conto é uma forma narrativa menor que um romance ou uma novela, abarcando apenas um recorte ou uma amostra da vida e da história de um personagem. Em relação a este tipo de conto, “é característico do gênero trabalhar os horizontes tecnológicos e suas relações com o presente” (GAMA, 2017, p.14). Dessa forma, a ficção científica pode trazer uma análise crítica do mundo através de uma história fictícia que explora uma lógica científica que mantém sua coerência dentro da ficção. Piassi (2015) defende que o uso da literatura de ficção científica no ensino de ciências não é apenas um motivador para iniciar um assunto, mas que por meio deste uso é possível trabalhar questões científicas de interesse, estabelecer conexões sociais e, através do processo de problematização, possibilitar a ampliação dos conhecimentos dos alunos. Piassi e Pietrocola (2009) explicitam razões para o uso de narrativas de ficção científica no ensino, diferenciando-o do uso de textos não-literários: maior envolvimento do leitor com as formas de expressão e com a história contada; presença contundente de sentimentos que estimulam a imaginação e a criatividade; estabelecimento de um diálogo entre razão e emoção. “É na leitura crítica que a irrealidade da ficção se torna realidade sociocultural, já que toda obra literária fala da experiência humana de forma legítima, travestindo a realidade em fantasia.” (IDEM, p. 538). Uma situação de estudo é um processo de significação pela pesquisa e “a significação é o mesmo que dar sentido àqueles conteúdos e conceitos trazidos ao contexto da situação em estudo, que são,então,recontextualizados” (MALDANER,2015,p.10). Um conto de ficção científica pode trazer uma situação de estudo que provoque um processo de significação aos conteúdos e conceitos que precisam ser trabalhados em sala de aula. O objetivo do presente trabalho é apresentar considerações sobre uma prática de ensino de Química que aborda conhecimentos e reflexões unindo Química, História e Sociedade a partir de um conto de ficção científica.
Material e métodos
O conto de ficção científica escolhido para este trabalho chama-se “Água de Nagasáqui” e foi escrito em 1963 pelo escritor português Domingos Carvalho da Silva (1915-2003). De acordo com Causo (2007, p.65), o escritor mudou-se para o Brasil em 1924 e deu importantes contribuições para a poesia, para a ficção científica e para o jornalismo. O conto expressa “o temor da guerra atômica e dos efeitos da radiação, mas narrados dentro de um estilo muito brasileiro de história contada” (CAUSO,2007, p.65). Causo (2007) fez uma antologia de contos de ficção científica, sendo “Água de Nagasáqui” um dos contos presentes. A maior parte do conto consiste na tradução de uma carta escrita pelo protagonista, Takeo Matusaki, por um colega brasileiro. A narrativa no conto é de Takeo na maior parte do tempo, sendo do amigo apenas no início e no final. Takeo quando criança presencia o bombardeio em Nagasáqui ao final da Segunda Guerra Mundial, bebe água e come alimentos contaminados com material radioativo. A partir de então, de acordo com a lógica do conto, ele passa a ser portador de radioatividade e à medida em que o tempo passa e ele se torna adulto, passa a matar várias pessoas de sua convivência por causa da radiação, inclusive após tomar consciência de que era a causa da morte de familiares, amigos e conhecidos e se mudar para o Brasil. A pesquisa realizada é do tipo qualitativa, pois "busca captar os pontos de vista das pessoas envolvidas e entender a dinâmica do fenômeno no contato do pesquisador em campo”(GODOY,1995,p.21). Quanto aos objetivos, esta pesquisa é de caráter exploratório. De acordo com Gerhardt e Silveira (2009, p.35), a pesquisa exploratória visa tornar o problema de pesquisa mais familiar e explícito para o pesquisador. É um tipo de pesquisa que visa conhecer mais sobre determinado assunto e possibilitar a construção de hipóteses. Caracteriza-se pelo uso da intuição do pesquisador. A prática de ensino foi realizada com uma turma de dezoito alunos de segundo ano do Ensino Médio Integrado à Educação Profissional em Química da Escola Técnica Estadual Santa Cruz, na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2018. Os alunos fazem o Ensino Médio de forma integrada ao ensino técnico em Química durante três anos. A coleta de dados foi feita principalmente a partir das escritas dos alunos referentes às atividades realizadas a partir da leitura do conto e a questionários repassados para eles responderem, buscando-se dados que mostrem os seguintes aspectos: o entendimento dos alunos em relação ao conto; as manifestações dos alunos em relação a conhecimentos de Química; conhecimentos e reflexões envolvendo história, sociedade e uso do conhecimento científico;as ideias levantadas que mostram uma conexão entre os aspectos anteriores; a avaliação dos alunos em relação ao trabalho desenvolvido.
Resultado e discussão
A prática de ensino realizada consistiu nas seguintes etapas:
1) As carteiras foram dispostas em círculo para auxiliar no envolvimento dos
alunos em uma roda conversa. Cada aluno fez a leitura silenciosamente e depois
em voz alta, onde cada um leu um parágrafo por vez. Depois, os alunos
responderam perguntas abertas sobre o entendimento em relação ao enredo, as
dúvidas e questionamentos que surgiram e as possíveis conexões relacionadas a
conceitos científicos, história e sociedade. Após as escritas, eles falaram
sobre o que escreveram e teceram comentários.
2) Os principais conteúdos de Química envolvendo radioatividade foram explicados
em sala de aula: conceito e breve histórico, emissões radioativas, irradiação e
contaminação radioativa, tempo de meia-vida, fusão e fissão nuclear, o caso do
césio-137 e de Chernobyl.
3) Os alunos identificaram no conto os trechos que alertam sobre o perigo da
contaminação radioativa e pensaram se é possível justificar com base nos
conhecimentos sobre contaminação radioativa o isolamento e a não recepção a
pessoas sobreviventes que foram vítimas das bombas atômicas (hibakushas), tendo
como referência o fato de o protagonista do conto representá-las.
4) Os alunos pesquisaram sobre Lise Meitner (uma das cientistas responsáveis
pela descoberta da fissão nuclear) e mais um cientista que tenha contribuído
para a construção das bombas atômicas lançadas no Japão e desenvolveram
argumentos inocentando e responsabilizando os cientistas pelo ocorrido.
5) Cada aluno apresentou a vida de Takeo e argumentos a favor e contra ele.
Entendimentos sobre o conto
Muitas respostas em relação ao que os alunos entenderam sobre o texto foram
ligadas às consequências do lançamento da bomba, como mortes e falta de
alimentos para consumo. Também foi colocado o fato de o protagonista ter sido a
causa da morte de várias pessoas depois de ingerir água e alimentos
contaminados. Algumas expressões do conto como “fruto proibido” e “nagasaqueado”
chamaram a atenção dos estudantes.
Conhecimentos de Química
O fato de Takeo não ter morrido com a radioatividade apesar de ter
matado várias pessoas por causa da mesma foi um aspecto que chamou a atenção de
vários estudantes.
Observamos que o conflito entre o ficcional e o verídico em termos de
conhecimentos sobre radioatividade impulsionou questionamentos que dão início
para o professor trabalhar conceitos de radioatividade ao diferenciarmos
primeiramente os fatos fictícios dos verídicos. Para elucidar o motivo da morte
das pessoas foi preciso explicar o que é irradiação e contaminação radioativa e
problematizar a ideia trazida no conto de que os ossos ficaram radioativos.
Rodrigues Júnior (2007) explica a impossibilidade de estocar radiação. Assim, um
ser vivo não irá ser contaminado ao estar perto de alguém que sofreu os efeitos
da radiação que vem de uma fonte, mas é preciso ter cuidado com a contaminação
radioativa. Um objeto ou ser vivo pode ser impregnado por material radioativo
que vazou para o ambiente.
História, sociedade e uso do conhecimento
A partir da leitura do texto, alguns alunos problematizaram o motivo do
lançamento das bombas no Japão, associando-a à demonstração de poder bélico e o
fato de Takeo não conhecer os perigos da radioatividade, colocando que ele não
sabia o que estava acontecendo e que ele se torna cada vez mais responsável por
ter matado pessoas quando passou a conhecer o que estava acontecendo.
O envolvimento dos alunos com a pesquisa sobre a vida dos cientistas
possibilitou o entendimento de que o local onde eles nasceram e viveram, bem
como suas convicções políticas e ideológicas e seus interesses acadêmicos são
fatores que influenciaram na participação dos mesmos no Projeto Manhattan (que
culminou na construção das bombas lançadas no Japão). A história dos cientistas
foi a parte mais citada pelos alunos da turma como sendo o aspecto de todo o
trabalho que mais chamou a atenção. O conflito entre dois grupos rivais na
guerra foi utilizado como um atenuante para diminuir a responsabilidade dos
cientistas diante do ataque, enquanto a ideia de que os cientistas são
responsáveis pelo que ajudaram a construir e sabiam sobre as possíveis
consequências em relação ao que estavam pesquisando foi dado como um agravante.
Relações entre o conto, Química, História e Sociedade
Em geral, os alunos demonstraram em suas escritas entender os seguintes aspectos
trabalhados:
a) A relação entre a contaminação radioativa e o estigma de um hibakusha,
representado por Takeo. Embora a radiação traga sérias consequências para quem é
atingido, sendo contaminado com material radioativo ou ficando próximo à fonte
radioativa, ninguém se torna uma fonte de radiação.Infelizmente, após a
tragédia, houve a construção de uma visão onde o hibakusha era um ser
“amaldiçoado” e “perigoso”, o que gerou seu isolamento. A descontaminação
radioativa de uma pessoa é possível, e assim, não há fundamento científico para
justificar o estigma.
b) Os conceitos científicos de fusão e fissão nuclear ficaram contextualizados
para os alunos com o envolvimento na história de Lise Meitner. Nesse ponto, à
medida que a história dessa cientista, com a questão da dificuldade de as
mulheres entrarem em carreiras científicas e a perseguição nazista aos judeus,
foi sendo desvelada, a associação com esses conceitos importantes para entender
a pesquisa de Lise foi trabalhada.
Avaliação dos alunos
Os alunos citaram os seguintes motivos quanto à importância deste conto
nas aulas: agrega conhecimentos, ajuda a compreender os acontecimentos, estimula
a reflexão, desperta a empatia pelas pessoas que vivenciaram o acontecimento e
ajuda a descontrair. Entretanto, houve três falas de alunos que não estimulam o
uso do conto: um aluno disse que o conto está fora da realidade, outro que as
atitudes do personagem foram ruins e isso não acrescentou conhecimento útil e o
terceiro que não gosta de conto.
Os alunos citaram como conhecimentos e reflexões que mais lhes chamaram
a atenção ao longo do trabalho as histórias dos cientistas; a relação entre
ciência e guerra; a pesquisa de Lise Meitner; a síntese de elementos químicos e
a construção da bomba; a compreensão da Química junto com a história.
Entretanto, para alguns alunos, as atividades foram extensas, podendo ter sido
menos trabalhosas.
Reflexões sobre a prática
Percebeu-se que durante as aulas os alunos trouxeram colocações
relacionadas a conceitos de radioatividade dados em aulas de Química, mas também
colocações e reflexões que vão além dos conhecimentos dessa disciplina. A
leitura do conto favoreceu o levantamento de questões e reflexões e as
atividades desenvolvidas possibilitaram o desenvolvimento das mesmas. Apesar de
o conto de ficção científica não ser a única forma de possibilitar a inserção
desse contexto, tendo em vista que um texto jornalístico pode ter esse papel, o
conto de ficção científica além de trazer conexões sociais (PIASSI, 2015) e
explorar suas relações com o uso da tecnologia(GAMA, 2017), permite maior
envolvimento com a narrativa , com as expressões presentes no conto e com o
enredo (PIASSI e PIETROCOLA,2009).A sensibilização com a situação vivida pelo
personagem, conforme um aluno colocou, é um aspecto importante a ser considerado
para se perceber a contribuição do conto no envolvimento do aluno. Todavia, nem
todos gostaram do conto. Para esses, é importante que o professor reforce os
aspectos que o tornam significativo dentro do contexto. Para a maioria dos
alunos, a leitura do conto foi uma atividade envolvente, bem como as atividades
desenvolvidas. Porém, a crítica colocada por alguns estudantes referente ao fato
de o trabalho ter sido longo é um ponto importante para reflexão do professor,
que precisa adequar suas aulas às próprias condições de ensino e instigar os
estudantes a se envolverem em atividades que requerem mais pesquisa e reflexão.
Conclusões
Com este trabalho, foi possível propiciar uma situação de encontro entre a linguagem literária, conhecimentos de ciências da natureza e contextualização sócio-histórica e os alunos puderam participar de atividades que envolveram conhecimentos que vão além da Química, unindo conhecimentos de ciências naturais e humanas em torno de uma situação de estudo mediada pelo conto de ficção científica e pelas atividades propostas pelo professor. O uso do conto de ficção científica trabalhado apresentou-se como um importante elemento mediador porque além de trazer a situação contextualizadora para ser estudada, contribuiu com uma linguagem literária que estimulou o envolvimento de boa parte dos estudantes. Os conteúdos sobre conceito de radioatividade,contaminação radioativa, fissão e fusão nuclear foram trabalhados a partir do conto e os alunos mostraram-se envolvidos com esses conhecimentos. As atividades envolvendo reflexões sobre a situação dos hibakushas e a vida dos cientistas e suas motivações diante do contexto histórico e social em que viviam foram muito importantes para consolidar a proposta de união entre ciências da natureza, história e sociedade. As discussões em torno do fato de o protagonista ter sofrido contaminação radioativa ou ter sido “portador de radiação” também foi um fator importante que contribuiu com o estudo do tema radioatividade na Química. A atividade de julgamento do protagonista, embora não tenha sido percebida nas manifestações dos alunos uma contribuição no sentido de aquisição e mobilização de conhecimentos, foi importante ponto de reflexão sobre o fato de um cidadão procurar se conscientizar sobre a importância do conhecimento e de se ter atitudes éticas mediante o uso do mesmo. A presente prática de ensino é uma contribuição para que os estudantes percebam que os conhecimentos de ciências da natureza não estão distanciados da história e da sociedade e o conto de ficção científica pode propiciar uma situação que facilite esta percepção.
Agradecimentos
Aos alunos que participaram das atividades realizadas.
Referências
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