Autores

Dantas Calixto, C. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA) ; Luís Pereira de Sousa Félix, A. (UNIVERSIDADE FEDERALDO VALE DO SÃO FRANCISCO) ; Dias de Oliveira, W. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO) ; Pereira da Silva, T. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO)

Resumo

Este trabalho de pesquisa tem como objetivo construir e avaliar um recurso didático (crônica) para trabalhar o conteúdo de eletroquímica com alunos do 2º ano do Ensino Médio de uma escola pública do Município de Juarez Távora-PB. Trata-se de uma pesquisa ação de natureza qualitativa. O público alvo da pesquisa foram 30 estudantes. Como instrumento de coleta de dados foi aplicado um questionário baseado na escala de Likert. Os dados foram representados em percentual, categorizados, interpretados e analisados á luz do referencial teórico. Os resultados revelam que a crônica foi bem aceita pela maioria dos estudantes, contribuindo para facilitar o aprendizado, tornando as aulas mais dinâmicas e motivadoras.

Palavras chaves

Ensino de Química; Crônicas; Eletroquímica

Introdução

A utilização de crônicas para o Ensino de Química tem se apresentado como uma estratégia inovadora em ascensão. Este tipo de estratégia tem sido empregado para o ensino em diversas disciplinas, contudo, é respectivamente nova nas Ciências Naturais. Segundo Oliveira (1992), as crônicas se apresentam como uma narração histórica de fatos comuns, feitos sob a forma de um pequeno conto de enredo, não necessariamente determinado, que pode ser redigido de forma pessoal, e contem desde temas e fatos de atualidades, como notícias ou até rumores de teores diversos. Na visão de Santos Filho (2006), as crônicas atuam como uma forma inovadora que ajuda a responder as perspectivas do ensino atual, contribuindo para aproximar o conhecimento químico do contexto sociocultural do aluno. Dessa forma, torna-se necessário que se busquem diversos conteúdos que façam parte do programa curricular, com o objetivo de se promover a contextualização do ensino de Química, como também se abordem casos fictícios e situações do cotidiano, utilizando a criatividade e imaginação. Uma grande motivação para a utilização de crônicas no Ensino de Química vem dos objetivos descritos pelos PCN’s, que sugere a realização de uma educação que privilegie a contextualização e a interdisciplinaridade. Dessa forma, os PCN’s argumentam sobre a potencialidade do tratamento contextualizado do conhecimento, que contempla e extrapola o âmbito conceitual e que, quando bem trabalhado, permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o aluno e estabeleçam entre ele e o objeto de conhecimento, uma relação de reciprocidade (BRASIL, 1999). Embora atualmente haja poucos trabalhos que explore a utilização de crônicas no Ensino de Química, já existem documentadas evidências de tentativas, ou seja, obras literárias ficcionais que exploram o mundo da química através do gênero de crônicas, como os livros: O que Einstein disse a seu cozinheiro - Volume 1 e Volume 2 (WOLKE, 2003; 2005), a Obra Tio Tungstênio (SACKS, 2002) e The Extraordinary Chemistry of Ordinary Things (SNYDER, 2003). Segundo Franchi (2009), estas obras retratam e explicam desde os fenômenos químicos mais comuns da cozinha até a existência e função da química nas mais irreverentes situações cotidianas. Tais obras têm sido recomendadas para o ensino de química, uma vez que consegue atrair a atenção e o senso crítico dos leitores, obtendo resultados satisfatórios no Ensino Médio, o que configura tal estratégia como um método efetivo para se promover uma aprendizagem significativa nos estudantes, minimizando as dificuldades de aprendizagem no Ensino de Química. No que se refere às dificuldades no Ensino de conceitos explorados no estudo da Eletroquímica, Silva Jr, Freire e Silva (2012), revelam que este conteúdo tem sido apontado por muitos professores e estudantes do Ensino Médio como um dos assuntos que representam grandes dificuldades no processo ensino- aprendizagem. Nesse sentido, muitas pesquisas que envolvem o estudo das concepções alternativas e dificuldades de aprendizagem já foram realizadas. Portanto, há uma necessidade de se desenvolver propostas de ensino e recursos didáticos que possam auxiliar o processo de ensino aprendizagem contribuindo para minimizar as dificuldades de aprendizagem no ensino de eletroquímica. Este tem sido um desafio para o professor, que necessita amadurecer a sua prática pedagógica buscando aderir a propostas de ensino, numa linha de pensamento construtivista, contextualizada e interdisciplinar, com objetivo de formar indivíduos que não apenas se apropriem de uma quantidade de conceitos, mas que consigam perceber a sua relação e aplicação dentro do seu contexto social, cultural, tecnológico e ambiental. Dessa forma se estará contribuindo para a que o indivíduo se aproprie do conhecimento de forma crítica e reflexiva e exerça o seu papel como cidadão. Pensando nestas questões, este trabalho de pesquisa tem como objetivo construir e avaliar um recurso didático (crônica) para trabalhar o conteúdo de eletroquímica com alunos do 2º ano do Ensino Médio de uma escola pública do Município de Juarez Távora-PB. Desta forma, buscou-se respostas que possam atender a seguinte questão norteadora em estudo: É possível contribuir na aprendizagem do conteúdo de eletroquímica, despertando o interesse e motivação nos estudantes, a partir do uso de uma crônica? Como os estudantes avaliam esta proposta de ensino?

Material e métodos

O presente estudo pode ser classificado como uma pesquisa de natureza quali- quantitativa. Alguns pesquisadores chamam atenção que a combinação destes dois métodos de pesquisa podem enriquecer ainda mais a pesquisa na área da educação. Na visão de Fonseca (2002), quando a pesquisa qualitativa é utilizada em conjunto com a quantitativa permite ao pesquisador recolher um maior número de respostas para os seus questionamentos, muito mais do que se ele fizesse uso isolado de apenas um dos métodos. Dal-Farra e Lopes reforça esta ideia ao afirmar que, [...] A conjugação de elementos qualitativos e quantitativos possibilita ampliar a obtenção de resultados em abordagens investigativas, proporcionando ganhos relevantes para as pesquisas complexas realizadas no campo da Educação. Minimizando possíveis dificuldades na conjugação de práticas investigativas quantitativas e qualitativas, tais pesquisas podem produzir resultados relevantes, assim como podem orientar caminhos promissores a serem explorados por pesquisadores e educadores. Diante da riqueza oriunda de práticas de cunho qualitativo, e das possibilidades de quantificação de inúmeras variáveis que podem ser analisadas na esfera da Educação, há um amplo leque de caminhos investigativos a serem explorados na realização de pesquisas que envolvam os processos de ensino e aprendizagem [...]. (DAL-FARRA e LOPES, 2013, p. 67) A referida pesquisa pode ser caracterizada como uma pesquisa-ação, que na visão de Fonseca (2012, p. 34), a pesquisa-ação pressupõe uma participação planejada do pesquisador na situação problemática a ser investigada. Recorre a uma metodologia sistemática, no sentido de transformar as realidades observadas, a partir da sua compreensão, conhecimento e compromisso para a ação dos elementos envolvidos na pesquisa. [...] O processo de pesquisa-ação envolve o planejamento, o diagnóstico, a ação, a observação e a reflexão, num ciclo permanente. (FONSECA, 2002, p. 34) Participou desta pesquisa uma turma do 2º ano do Ensino Médio com um total de 30 alunos. A escolha desta turma deu-se pelo fato dos conteúdos abordados durante a realização deste trabalho estar presentes no plano de curso da série e já ter sido trabalhado pelo professor de Química da escola. Como instrumento de coleta de dados, foi construído um questionário baseado na escala de Likert. Trata-se de um tipo de escala caracterizado por apresentar resposta psicométrica usada em questionários de opinião. É através deste instrumento que os pesquisados especificam o seu grau de concordância a uma determinada afirmação (AMARO et al, 2005). Em seguida os resultados foram apresentados em percentual, analisados e articulados com o referencial teórico que trata sobre o objeto em estudo.

Resultado e discussão

A elaboração da Crônica Com objetivo de melhorar a aprendizagem do conteúdo de eletroquímica já ministrada pelo professor, buscou-se elaborar uma crônica que apresentasse os principais conceitos, mas que ao mesmo tempo pudesse despertar motivação e interesse pelo conteúdo. A crônica se deu através de uma história entre dois amigos estudantes do 3º ano da rede estadual, que se encontram na fila do banco Bradesco, e logo iniciam um diálogo relembrando as questões presentes na prova de Química e consequentemente discutem uma situação problema que ocorreu na entrada do banco, referente ao travamento da porta giratória devido à presença de uma bateria de notebook. A medida que a conversa fluía, os conceitos de eletroquímica surgiam para explicar sobre o ocorrido e foi neste momento que ambos decidiram fazer um jogo de perguntas e respostas. Nesse sentido, os jovens promoviam uma disputa, fazendo considerações a respeito das reações de oxirredução e das regras básicas para determinação do nox, passando a tratarem das pilhas eletroquímicas, seus componentes e seu funcionamento. Quanto mais eram realizados questionamentos, mais interessante e motivador se tornava o diálogo entre os sujeitos, passando a discutir outros conceitos como ânodo, cátodo, mobilidade de um íon, etc. No decorrer da crônica, privilegiou-se manter uma ponte de relação entre os conceitos químicos e uma situação problema numa perspectiva contextualizada. A seguir serão apresentados os quatro primeiros parágrafos da crônica: CRÔNICA: AS BATERIAS E O MEIO AMBIENTE Era uma manhã como qualquer outra na praça em frente à agência 7007 do Bradesco da cidade de Campina Grande, uma agência bem frequentada pela população que contém poucos caixas para atender a clientela, causando aos clientes certo desconforto na questão da espera para o atendimento. No meio deste público, estavam os dois amigos Jonas e Arthur, que haviam ido ao banco para resolver alguns problemas pessoais. Ambos são estudantes do 3º ano de Ensino Médio do Colégio Estadual da Prata. Ao entrar no banco, os estudantes enfrentaram uma fila gigantesca para passar na porta giratória e ter acesso ao local. Naquele momento, os dois rapazes começaram a conversar sobre algumas questões referentes a prova de Química que tinha sido aplicada na aula anterior. A conversa se desenrolava entre eles, até que em certo momento Arthur questionou: - Jonas, como foi que você resolveu a questão de número quatro que falava sobre as reações de oxirredução? Tu lembra que nesta questão o professor apresentou equação química Fe2O3 + 3 CO2---> 2Fe + 3 CO2, e afirmava que o ferro não é encontrado puro na natureza, mas sim na forma de minérios. Logo o professor afirmou que aqui no Brasil existem grandes jazidas de minério de ferro de ótima qualidade, onde uma das reações de obtenção do ferro gusa (que possui 2% a 5% de carbono) é representada por esta equação que descrevi para você. Ai Jonas, o professor solicitou que se explicasse por que esta reação é caracterizada como uma reação de óxido-redução, como também exigiu que se determinasse o nox de todas as substâncias envolvidas. Como tu resolvesses esta questão? Eu achei complicado! Poxa cara, às vezes eu acho alguns conteúdos de Química tão difíceis. Avaliação dos estudantes em relação à crônica. Estes resultados referem-se à aplicação de um questionário que ocorreu depois de se ter executado o trabalho com a crônica, com objetivo dos estudantes avaliarem a proposta e a sua aprendizagem. A primeira pergunta tinha como objetivo de expor as opiniões dos discentes em relação ao entendimento dos conceitos explorados depois da apresentação da crônica. Dessa forma, percebe-se que 72% dos estudantes afirmam que as crônicas contribuíram para entender com mais facilidade os conceitos referentes ao estudo da eletroquímica. Apenas 28% dos discentes afirmam que as crônicas não contribuíram para melhorar a aprendizagem do conteúdo. Dando continuidade as análises, foram solicitadas aos discentes, que classificassem seu nível de compreensão em relação ao estudo da eletroquímica a partir das crônicas aplicadas. Assim foi possível constatar que 8% dos discentes afirmam que sua compreensão do conteúdo piorou com a utilização das crônicas, 8% dos alunos afirmam que seu potencial de compreensão com conteúdo permaneceu o mesmo, 16% afirmaram que sua compreensão melhorou muito pouco, 36% defendem que sua compreensão melhorou (significativamente), e 32% classificaram que a compreensão do conteúdo melhorou muito. Nesse aspecto é possível demonstrar a aplicabilidade e o potencial, mesmo em curto prazo da utilização da estratégia didática, o que pode ser representado pela maioria dos estudantes (68%). Em seguida, buscou-se diagnosticar o nível de motivação que os alunos encontraram para o estudo da eletroquímica a partir da crônica. Desta forma, 4% dos estudantes afirmaram não ter gostado de utilizar as crônicas, 4% afirmam que não tiveram interesse nelas, 12% afirmaram que a utilização da crônica não fez diferença, 36% destacam que a utilização da crônica foi interessante e 44% afirmaram que a utilização das crônicas “interessou bastante”. Desta forma, percebe-se que a maioria dos estudantes se sentiram motivados para aprender o conteúdo a partir da crônica, o que pode ser considerado um aspecto positivo. Posteriormente, buscou-se analisar entre os estudantes qual a avaliação que eles faziam a respeito do conteúdo apresentado na crônica. Desta forma, os resultados revelam que 8% dos alunos classificaram o conteúdo presente na crônica como péssimo, 4% classificam como ruim, 12% classificaram como regular, 32% classificaram o conhecimento como bom e 44% classificaram o conteúdo como ótimo. Em seguida, buscou-se avaliar se a crônica para trabalhar o conteúdo de eletroquímica colaborou para sanar possíveis dúvidas existentes sobre o conteúdo. Desta forma, 16% dos discentes afirmam que o recurso didático não ajudou; 8% revelam que ajudou pouco; 32% dos discentes afirma que o recurso ajudou, 44% afirma que ajudou bastante, ou seja, a maioria dos estudantes (76%), revelam que muitos conceitos puderam ser melhor esclarecidos ao ler a crônica. Por fim, buscou-se diagnosticar se os estudantes gostariam que o professor continuasse a trabalhar com o uso de crônicas nas aulas de Química. Desta forma, 80% dos estudantes gostariam que os professores continuassem a usar as crônicas como recurso auxiliar na aprendizagem dos conteúdos de Química. Apenas 20% afirmam que não gostaria de utilizar tal recurso nas aulas de Química. Fazendo uma análise geral destes resultados, percebe-se que o recurso didático foi bem aceito pela maioria dos estudantes. Apenas uma minoria, não se sentiu motivado para aprender a partir do uso de crônicas. Levando em consideração esta pequena parcela dos discentes que não apresentaram interesse para o trabalho com a crônica, cabe ao professor buscar uma motivação que aproxime estes alunos para aprender a gostar de Química, pois, segundo Lima (2000) o professor é o responsável em despertar o interesse e a motivação no processo de ensino, devendo buscar meios de facilitar a transposição didática do conteúdo, melhorando a aprendizagem dos estudantes. Fica evidente a partir dos resultados expressos que as crônicas foram bem aceitas pela grande maioria dos estudantes, e que isso pode ter contribuído para a melhoria da aprendizagem do conteúdo de eletroquímica. É necessário ressaltar que propostas desta natureza têm despertado motivação e interesse nos estudantes pelas aulas de Química. Tal recurso facilita a compreensão de conteúdos de Química que apresentam um alto grau de complexidade, sendo capaz de melhorar a assimilação de conceitos que em muitos momentos geram dificuldades de aprendizagem. Segundo Franchi (2009) as crônicas devem possuir uma linguagem que favoreça a interação entre os conteúdos químicos e a vivência dos alunos de uma maneira prática e intuitiva. Desta forma se estará contribuindo para se promover uma aprendizagem significativa, ao mesmo tempo em que oportunizará motivação e interesse pelo conteúdo.

Conclusões

O feedback proporcionado pela análise dos dados nos questionários respondidos pelos alunos que utilizaram a crônica durante esta pesquisa, demonstram um grande potencial de aplicabilidade do recurso didático, que contribuiu para auxiliar a aprendizagem do conteúdo de eletroquímica, despertando interesse e motivação pelo estudo do tema. A utilização de crônicas estimulou nos discentes o desejo de buscar compreender o problema contido no texto, fato que os conduziu na busca de conhecimentos socialmente relevantes no ponto de vista conceitual, tecnológico, social e ambiental. Percebe-se que o recurso provocou melhorias na comunicação entre discente-docente, e não somente isso, pois a sua utilização estimulou o gosto pela leitura. Com todos esses aspectos demonstrados e valendo-se da ótima aceitação que este recurso apresentou junto aos discentes, fica claro que o professor dever adotar a utilização deste recurso como ferramenta de apoio ao ensino, já que os estudantes apresentaram interesse em aprender o conteúdo trabalhado na proposta. Nesse sentido, é importante que o professor procure incorporar em seu planejamento, propostas desta natureza que contribuam para melhorar as aulas de Química na educação básica, minimizando as dificuldades de aprendizagem e a desmotivação que os alunos apresentam em relação ao ensino de Química.

Agradecimentos

A professora Claudiana Dantas Calixto pela realização desta pesquisa, a UEPB e UNIVASF pelo apoio na construção e análise do trabalho e a escola que cedeu o espaço pa

Referências

AMARO, A.; PÓVOA, A.; MACEDO, L. A arte de fazer questionários. 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Médio: Ciências Matemáticas e da Natureza e suas tecnologias. Secretaria de Educação Média e Tecnológica - Brasília: MEC; SEMTEC, v. 3, 1999.
DAL-FARRA, R. A.; LOPES, P. T. C. Métodos mistos de pesquisa em educação: Pressupostos teóricos. Revista Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente - SP, v. 24, n. 3, p. 67-80, 2013.
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Universidade Estadual do Ceará, 2002.
FRANCHI, S. J. S. A contextualização do ensino de química por meio de crônicas, Campinas - SP, 2009.
LIMA, L.M.S. Motivação em sala de aula: A mola propulsora da aprendizagem. In: SISTO, F.F; OLIVEIRA, G.C; FINI, L.D.T. (Orgs.) Leituras de psicologia para formação de professores. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
OLIVEIRA, A. B. H. Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2 ª edição revisada e aumentada. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1992.
SACKS, O. W. Tio Tungstênio: memórias de uma infância química. Tradução Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, 334 p.
SANTOS FILHO, P. F. dos; Crônicas para o Ensino de Química: A Construção do Conceito da Densidade a partir de Situações do Cotidiano. Revista Brasileira de Ensino de Química, v. 1, fasc. 1, p.21-25, 2006.
SILVA JÚNIOR, C. N. S.; FREIRE, M. S.; SILVA, M. G. L. Dificuldades de aprendizagem no ensino de eletroquímica segundo licenciandos de química. In: Temas de Ensino e formação de professores de ciências. Natal, RN: EDUFRN, 2012, p.181-192
SNYDER, C. H. The Extraordinary Chemistry of Ordinary Things. 4th. ed. Miami: John Wiley & Sons, Inc. 2003, 612 p.
WOLKE, R. L. O que Einstein disse a seu cozinheiro: a ciência na cozinha. v. 1, 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003, 299 p.
WOLKE, R. L. O que Einstein disse a seu cozinheiro: a ciência na cozinha. v. 2, 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005, 352 p.