Autores
Morais, Y. (IFRJ NILÓPOLIS) ; Casitta, I. (IFRJ NILÓPOLIS) ; Magalhaes, V. (IFRJ NILÓPOLIS)
Resumo
Este trabalho busca mostrar como a abordagem CTSA em aulas de Química pode influenciar no processo de construção do conhecimento do aluno no sentido de expandir sua percepção em relação aos assuntos que envolvem a ciência, a sociedade, a tecnologia e o ambiente. Os dados foram obtidos em uma aula sobre mineração de metais com base na abordagem CTSA e a análise dos resultados evidencia uma experiência exitosa no que tange à capacidade de articulação e discussão sobre os temas laterais além do conteúdo químico específico. Com ajuda do questionário, divido em duas etapas, e a avaliação aplicada no final da aula p ode-se observar a evolução da turma em suas tomadas de decisão referentes a mineração, identificando como os problemas afetam a sociedade e quais as maneiras de resolve-los
Palavras chaves
Abordagem CTSA; Mineração; Metais
Introdução
No que diz respeito ao objetivo da Ciência: “A meta da ciência é melhorar a vida do homem na terra” (BACON, 2002) A partir de então, muitos pesquisadores buscam métodos e recursos que facilitem a disseminação da ciência para a sociedade. O uso da abordagem CTSA em aulas de Química no Ensino Médio é uma das formas possíveis de mostrar o entrelaçamento dos conceitos científicos aos princípios e valores necessários para a convivência social. Em dias atuais em um mundo regido pela lógica capitalista em que ao invés de as necessidades humanas definirem as necessidades de produção, o que seria uma norma para uma sociedade verdadeiramente humana, são as necessidades do funcionamento do sistema que irão criar as falsas necessidades de consumo (ALVES, 1968). Valores éticos são suprimidos por demandas econômicas, a passagem e obtenção do conhecimento científico viram uma prática de melhoria exclusiva ao mercado. Um currículo baseado em CTS/CTSA traz não somente o conhecimento científico, mas com demasia importância, relaciona esse conhecimento à realidade social a qual o indivíduo está inserido. Uma nação adquire autonomia tecnológica não necessariamente quando domina um ramo da alta tecnologia; mas quando consegue uma ampla e harmoniosa interação entre esses subsistemas tecnológicos, sob o controle, orientação e decisão dos “filtros sociais” (VARGAS, 1994). Segundo SANTOS e MORTIMER (2001, p.103) é a partir da discussão de temas reais e da tentativa de delinear soluções para os mesmos que os alunos se envolvem de forma significativa e assumem um compromisso social. Assim o diálogo deve se fazer presente para que a abordagem CTSA possa construir o conhecimento científico e social. De acordo com a pedagogia de Paulo Freire, a dimensão dialógica concretiza-se por meio de sujeitos que se encontram para a pronúncia do mundo, para a sua transformação (FREIRE, 1987). A sala de aula tem de ser concebida como um ambiente educativo que seja ela própria um ambiente de cidadania (SANTOS, 2001). O enfoque CTS no contexto educativo apresenta-se como uma das novas formas para reflexão a fim de minimizar os paradigmas capitalistas e gerar uma formação profissional crítica em indivíduos das diversas camadas sociais (PINHEIRO; SILVEIRA; BAZZO, 2007). O campo da Ciência, Tecnologia e Sociedade busca combater a educação centrada no preparo de mão de obra. Em se tratando da educação profissional, como nos Institutos Federais, a abordagem CTS/CTSA relacionada ao campo de trabalho, prioriza a educação politécnica que traz o trabalho e suas relações como fonte de conhecimento. A ideia de que a ciência e a tecnologia são responsáveis por impactos na sociedade também é colocada em evidência ao se utilizar CTSA na educação técnica profissional. Com as dificuldades presentes no ensino de química em um país que está passando por mudanças na estrutura de ensino, buscou-se avaliar, por meio de pesquisa como uma aula nos moldes CTS/CTSA pode influenciar no processo de aquisição do conhecimento e promoção de valores sociais, por parte do aluno, em uma turma de Ensino Médio e Técnico em Química do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, comparando dados recolhidos, antes e depois da aula, obtidos por meio de questionário e mapa conceitual.
Material e métodos
A pesquisa foi realizada em uma turma de primeiro período do Ensino Médio e Técnico do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro (IFRJ) na qual se aplicou uma aula com o tema central “METAIS” utilizando a abordagem CTSA. Tendo a atividade mineradora e todos seus aspectos como o alvo principal da abordagem fazendo a contextualização da ciência com o mundo da mineração. A turma era composta por 27 alunos, sendo dividida entre alunos de técnico em química e técnico em controle ambiental. Para a aula foram preparados slides com o objetivo de incitar o pensamento crítico do aluno. O tema mineração foi divido em quatro partes: O que é? Para que serve? Como acontece? Quais as consequências? Antes de começar a apresentação dos slides foi entregue a turma um questionário, constituído de duas partes, em que deveriam definir ou escrever possíveis soluções para os seguintes tópicos: Poluição, tratamento de rejeitos, precarização do trabalho e lógica mercadológica. De acordo com os conhecimentos prévios dos alunos, percebido através do diálogo, adequou-se a aula a fim de que a participação dos discentes fosse efetiva. Para explicar o processo de mineração foi utilizado um fluxograma de obtenção de aço a partir da extração do ferro. A esta altura da aula todos os alunos tem total consciência que a mineração é de extrema importância para a sociedade mundial e, principalmente, brasileira. A partir daí discutiram-se as consequências da mineração e como isso impactaria no contexto econômico e social da população. Durante a discussão sobre as consequências da atividade mineradora utilizou-se um vídeo mostrando a realidade do acidente de Mariana – MG e a vida de pessoas que moram perto de mineradoras. Após toda a contextualização sobre a mineração abordaram-se os conceitos sobre metais apontando suas características, propriedades, posição na tabela periódica e distribuição eletrônica, ou seja, neste momento da aula foi introduzido o assunto especifico da química. O ferro (Fe) foi usado como exemplo, pois durante todo o processo de contextualização da mineração o metal que mais foi citado foi o ferro. O questionário com as respostas distribuídas no início da aula foi devolvido aos alunos com o objetivo de apresentarem outras definições e soluções ou aprimora-las. Por fim a turma realizou uma avaliação que consistia preparar um mapa conceitual da aula sobre mineração. Começaremos uma descrição das avaliações com resultados e discussões teóricas acerca das respostas proferidas pelos alunos.
Resultado e discussão
O questionário aplicado foi avaliado pergunta a pergunta para melhor
percepção dos dados e do progresso destes alunos. A avaliação pré-aula foi
aplicada e o primeiro questionamento solicitava soluções para o problema da
poluição que a mineração produzia. Cerca de 40% dos alunos tinha um
entendimento prévio correto e apresentaram boas soluções ao problema, como a
construção de barragens mais resistente, diminuir o consumo de combustível
fóssil no maquinário e o tratamento de gases gerados no processo de
mineração. Porém os 60% remanescentes não responderam de forma correta. A
maioria explicou o conceito de poluição, de forma geral, com soluções
genéricas como conscientização das empresas, mais fiscalização, filtros para
o escapamento de carros (solução para poluição urbana) e mais cuidado no
manejo do material minerado.
A segunda pergunta solicitava uma solução para o tratamento de rejeitos. O
questionamento exigia um conhecimento sobre o que seriam esses rejeitos
gerados na mineração. 55% aproximadamente não sabiam responder. Os alunos
que tinham um bom conhecimento prévio conseguiram responder de forma
correta. Tinham consciência plena dos impactos ambientais gerados. Um aluno
se destacou ao apresentar tratamento de rejeitos por meio de polímeros
apresentando de forma simples o processo.
Com um questionamento um pouco mais complexo a terceira questão tratava
sobre as soluções plausíveis para a precarização do trabalho. Inicialmente,
foi respondia pela grande maioria que focava suas respostas em conceder mais
direitos ao trabalhador com o objetivo de melhorar as condições do trabalho
e fornecimento de EPIs a esses profissionais. De forma prévia todos (80%)
que se propuseram a responder tiveram um bom desempenho apresentando como
soluções: melhores condições de trabalho, aumento dos direitos dos
trabalhadores e valorização dos mineradores. Os 20% restantes não
responderam a pergunta.
A quarta pergunta exigia de forma direta a definição sobre lógica
mercadológica. Notou-se em sala a dificuldade dos alunos em entender o
significado e de que forma o termo estava relacionado à formação deles. Isso
foi traduzido e mostrado nas respostas quando mais de 70% deixaram a
resposta em branco.
Apenas 14,8% responderam corretamente, 4 alunos no total de 27 presentes,
onde apontaram que o conhecimento sobre as leis trabalhistas deve ser
disseminado juntamente com o aumento da educação. O restante apresentou uma
solução incorreta ao problema, como favorecer os trabalhadores e a natureza
de modo a equilibrar os dois e salários iguais entre os mineradores.
Com a aula já aplicada, devolvemos a folha e pedimos que o verso dela fosse
respondido, eram as mesmas perguntas do questionário pré-aula. Para a
primeira pergunta que abordava o tema poluição, as respostas com unanimidade
se encaixaram nas soluções para o que a mineração gerava. Na segunda parte
do questionário os 55% que deixaram em branco deram respostas que se
encaixavam nas medidas de tratamento dos rejeitos. E mesmo os que já tinham
respondido escreveram mais, assim, completando as respostas.
O terceiro questionamento, que de início gerou respostas bem genéricas, os
alunos, após a aula, estruturam suas respostas de forma mais precisa e
específica, apresentando soluções para a precarização do trabalho, com a
maioria citando a conscientização dos trabalhadores por meio da educação,
assim este servidor poderá ter o conhecimento de seus direitos e deveres
como cidadão, previstos em lei. Os mais de 70% que deixaram em branco
inicialmente, após a aula, construíram respostas completas e complexas para
solucionar os problemas das práticas mercadológicas, sendo muitas delas
exaltando a empatia e o respeito aos funcionários, melhora na educação para
combater a ganância do ser humano e auxiliar o trabalhador que sofre com o
mundo e o modelo econômico que vive. Tendo inclusive a sugestão ao
socialismo como uma saída para melhorar a inclusão das pessoas e os meios de
produção.
O questionário serviu como medidor de eficiência da aula expositiva. Com ele
pode-se ver a evolução do pensamento dos alunos referente a mineração. Na
primeira etapa do questionário foi observado que poucos sabiam como resolver
os problemas, sendo a lógica mercadológica a de maior índice de indecisão
dos alunos, 70% responderam não sei ou deixaram em branco. Outro ponto a ser
destacado foi que 8,75% dos estudantes responderam, em pelo menos uma das
questões, de maneira a não apresentar solução, somente explicar como ocorre
a consequência. Porém o aluno que se destacou na primeira etapa do
questionário, apresentou soluções técnicas, entretanto sem o cunho social
envolvido. No verso, o aluno apresentou outras formas mais simples de
tratamento de rejeitos e deixando claro que deve haver cuidado no processo
para que não afete a vida das pessoas que moram ao redor da mineradora.
Houve uma grande evolução no pensamento dos alunos que pode ser observada
durante os questionamentos na aula e reforçado no questionário, onde na
primeira etapa tinha apenas uma solução em cada questão. Já na segunda etapa
55% dos alunos colocaram duas ou mais soluções, sendo a principal delas a
conscientização da população sobretudo dos trabalhadores que estão
envolvidos na mineração. O exemplo do aluno que apresentou o tratamento por
polímeros ilustra o objetivo desse trabalho, no qual, na etapa final do
questionário, houve a conciliação entre tecnologia e sociedade, o que fez o
aluno tomar decisões em pró da comunidade.
A diferença entre o questionário inicial e final foi grande, de modo que o
questionário final não teve nenhuma resposta em branco ou fugindo do tema,
todos apresentaram uma ou mais soluções para cada um dos problemas. Assim,
foi possível perceber que o impacto da aula foi positivo sobre a
aprendizagem do aluno que conseguiu internalizar não só o conhecimento
técnico, mas também conciliou com o conhecimento social, criando empatia
pelas pessoas que são atingidas por essas consequências. Outro ponto a se
destacar foi a evolução na escrita das respostas que antes eram superficiais
e depois passaram a ser mais completas sem lacunas ou “achismos”.
Todavia faltava um meio de avaliar se a turma conseguiu fazer correlações
corretas de conceitos técnicos e sociais com a disciplina de química. Para
isso foi utilizado o mapa conceitual como avaliação para termos parâmetros
de como o aluno constrói o caminho até o conceito especifico da química. O
aluno foi orientado para relacionar a mineração ao assunto metais.
Os mapas conceituais apresentados pela turma mostraram, em grande maioria
aproximadamente 90%, que a turma entendeu o objetivo da aula e não só isso,
mas também conseguiram relacionar os conceitos de química com as
consequências da mineração. Mostrando que a turma foi além do pedido, pois
não deixaram de lado a parte social que a mineração e a química modificam.
Vale destacar também que houve mapas simples e complexos, porém nenhum fugiu
do tema ou teve desvio da linha de raciocínio da maioria da turma que
priorizou a relação social com o conhecimento cientifico.
Lembrando que um dos objetivos constitucionais da educação é preparar o
indivíduo para o exercício da cidadania, como preconiza o artigo 205 da
Carta Magna (BRASIL, 1988). Aqui podemos ver que abordagem CTS/CTSA trabalha
muito bem em conjunto com Mapas Conceituais que mostra a visão geral do
pensamento do aluno e se caso haja alguma parte incoerente que o aluno não
tenha entendido ou assimilado bem o professor terá como recurso o mapa
conceitual para guia-lo. O mapa será a ferramenta ideal para se medir a
eficiência da aula nos moldes de CTS/CTSA, pois ele mostra a construção do
conhecimento a partir da hierarquização dos conceitos. Neste caso, o
conceito mais amplo tratava da mineração e o mais específico refere-se aos
metais.
Conclusões
A partir da análise dos resultados, pode-se concluir que o ensino baseado na abordagem CTS/CTSA é muito importante pois como definiu Santos, M. (2001, p.35) a educação CTS procura orientar os currículos para a ação, para questões de valores e para a responsabilidade social. Essas melhoras são explicitadas nos resultados de antes e depois da aula levantados pelo questionário. Após a leitura dos mapas conceituais notou-se que no pós aula os alunos absorveram, em unanimidade, os aspectos ruins de todos os processos gerados na exploração mineral, não apenas isto, eles entenderam que mesmo a atividade mineradora ser muito agressiva ao meio ambiente ela se faz necessária por causa da existência de uma lógica consumista. Após todo o processo que começou na preparação da aula até a obtenção de dados que foram recolhidos durante a aula ao observar o comportamento dos alunos diante aos debates, e as avaliações, ficou claro que a construção do conhecimento por meio da aula expositiva nos moldes de CTS/CTSA é viável. O que torna a abordagem um recurso importante para o ensino de química nos dias atuais onde a tecnologia se faz tão presente na educação. Trazendo um novo modo de preparar o aluno para além do mercado de trabalho, na verdade, formar um cidadão que seja capaz de exercer sua cidadania sem ser influenciado pelo pensamento individualista.
Agradecimentos
Ao IFRJ- Nilópolis e aos alunos do Ensino Médio-Técnico que aceitaram em colaborar com suas respostas.
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