Autores

Souza, A.C. (UEL) ; Broietti, F.C.D. (UEL)

Resumo

Este estudo visa identificar e analisar as percepções de licenciandos em Química ao executar aulas experimentais. Os dados consistem de registros em vídeo e de entrevistas realizadas com os licenciandos. As informações coletadas foram analisadas e categorizadas, tendo como referencial a Análise Textual Discursiva e um instrumento denominado Matriz do Professor M(P). Como resultado, observaram-se incidências em todos os setores da Matriz, com destaque nas relações epistêmica, pessoal e social com o ensino. Observamos, de modo geral, que para os licenciandos investigados a experiência em sala de aula provocou grande densidade de unidades de análise centradas na coluna do ensino, oriundas das dificuldades que surgiram no decorrer da aula experimental.

Palavras chaves

Matriz do Professor; Formação Inicial; Atividade experimental

Introdução

Quando se discute acerca da experimentação, “a importância na inclusão da experimentação, está na caracterização de seu papel investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na compreensão dos fenômenos químicos” (SANTOS; SCHNETZLER, 1996, p. 31). Diante disto, defende-se a atividade experimental como um conteúdo que necessita estar presente na formação, de modo a “discutir a experimentação como artefato pedagógico em cursos de Química” (GALIAZZI; GONÇALVES, 2004, p. 326). Considerando tais constatações, emergiu a seguinte questão: Quais as percepções de licenciandos em química ao executar aulas experimentais? Deste modo, nos propusemos a identificar e analisar as percepções de licenciandos a partir de um instrumento para a análise da ação docente denominado a Matriz do Professor M(P). A Matriz do Professor M(P) constitui um instrumento que pode ser utilizado para a análise da ação docente em sala de aula, por meio de suas relações epistêmicas, pessoais e sociais com o seu aprendizado, o ensino que pratica e com a aprendizagem do estudante (ARRUDA; PASSOS, 2015). Este instrumento foi desenvolvido por Arruda, Lima e Passos (2011) a partir das ideias da relação com o saber (CHARLOT, 2000) e do triângulo didático (GAUTHIER et al., 2006). A relação com o saber segundo Charlot (2000, p. 78), “é a relação do sujeito com o mundo, com ele mesmo e com os outros” e este mundo aqui considerado como a sala de aula, relação que o sujeito possui com o mundo escolar (ARRUDA, PASSOS, 2015, p. 2). Arruda, Lima e Passos (2011) utilizam o triângulo didático pedagógico (Figura 1) como modelo de sala de aula, mas com uma interpretação diferente das arestas em relação à Chevallard (2005) e Houssaye (2007). Figura 1 – Triângulo didático-pedagógico Fonte: Arruda e Passos, 2017, p. 100. Os lados do triângulo são interpretados da seguinte forma: E-P (ou P-E) indica as relações entre o professor e os estudantes e representa o ensino. E-S (ou S-E) indica as relações entre os estudantes e o saber e representa a aprendizagem discente. P-S (ou S-P) indica as relações entre o professor e o saber e representa a aprendizagem docente. (ARRUDA; PASSOS, 2017, p. 100). Diante do apresentado, Arruda, Lima e Passos (2011) agruparam tais ideias, a do triângulo didático-pedagógico e da relação com o saber, originando matrizes. A Figura 2 corresponde a Matriz do professor M(P). Figura 2 – A Matriz do professor M(P) Fonte: Arruda e Passos (2017, p. 105) A Matriz M(P) já foi utilizada em diversos contextos de pesquisas, como, no contexto do PIBID (LARGO, 2013; PIRATELO et al., 2017); no estágio supervisionado (ARRUDA; LIMA; PASSOS, 2011; PASSOS; MAISTRO; ARRUDA, 2016); na da sala de aula com estudantes com deficiência visual (PASSOS; ANGELA; PASSOS; ARRUDA, 2017), em um sistema curricular, como o Sistema blocado (ARRUDA; PASSOS; ELIAS, 2017). Uma descrição mais detalhada de cada setor da M(P) pode ser encontrada em Arruda, Lima e Passos (2011). Nesta investigação, utilizaremos a M(P) para identificar e analisar as percepções de licenciandos de Química ao executar uma aula experimental.

Material e métodos

Essa investigação foi desenvolvida em um curso de licenciatura em Química de uma Universidade Pública do Paraná, no contexto da disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado IV, ofertada no 4º ano do curso. As atividades propostas na disciplina são: i) discussão de textos; ii) miniaulas para a própria turma; iii) elaboração e execução de aulas experimentais de caráter investigativo na escola; iv) elaboração e execução de uma Sequência Didática (SD) na escola; v) entrega do relatório da SD e da aula experimental e, vi) apresentação dos resultados das atividades realizadas (BROIETTI; STANZANI, 2016). A coleta de dados teve início mediante o acompanhamento de todo o planejamento e execução de aulas experimentais de caráter investigativo, desenvolvidas pelos licenciados em escolas da rede pública. Os dados apresentados e discutidos neste artigo são provenientes apenas do processo de execução de aulas experimentais de uma dupla de licenciandos. Os licenciandos em análise ministraram suas aulas em uma turma de 3º ano do Ensino Médio, do período matutino, abordando o conteúdo de Equilíbrio Químico. A aula teve duração de 100 minutos, com a presença de 40 alunos. As aulas foram filmadas e na sequência os licenciandos assistiram ao vídeo e foram questionados acerca de suas atuações. Vale ressaltar que o foco da investigação centrava-se nas ações dos licenciados ao executar a aula experimental. A entrevista foi gravada em áudio e posteriormente transcrita. Para auxiliar no processo de organização e análise das informações fez-se uso dos procedimentos e critérios estabelecidos pela Análise Textual Discursiva, à luz dos estudos de Moraes e Galiazzi (2011), que envolveu: exploração e leitura do corpus, constituído pelo vídeo da realização da aula e a transcrição das falas da entrevista; fragmentação seguida do reagrupamento, segundo semelhanças de significado constituindo as unidades de análises; e, posteriormente, estas foram alocadas em categorias a priori, na Matriz do professor M(P). Com o corpus delimitado, buscamos interpretar e analisar as informações apresentadas nas falas da dupla, de modo a classifica-las nos setores da M(P), a fim de investigar as percepções dos licenciandos ao executar uma aula experimental.

Resultado e discussão

Estruturamos a apresentação e análise dos dados da seguinte forma: i) trazemos inicialmente uma breve descrição da aula ministrada pelos licenciandos; ii) na sequência, apresentamos e discutimos fragmentos da entrevista dos licenciandos alocados na Matriz M(P). A aula teve início com a apresentação dos licenciandos e uma explicação de como se daria a aula experimental: discussão sobre o tema da aula (Como o Equilíbrio Químico altera as nossas funções biológicas em altas altitudes?); realização de experimentos e a apresentação e explicação dos experimentos pelos alunos e licenciandos. Na sequência foram realizados alguns questionamentos sobre o conteúdo (se uma reação cessa quando atinge o equilíbrio; quais fatores podem alterar o equilíbrio) e foi apresentado o tema da aula. Em seguida, realizou-se o sorteio dos experimentos. A turma estava dividida em 7 grupos: 2 grupos realizaram o experimento denominado de Garrafa Azul, 1 grupo o experimento utilizando Cobre e Ácido nítrico (HNO3); 2 grupos o experimento denominado “Sangue do Diabo” e 2 grupos o experimento do “Sopro Mágico”. Foi explicado que cada integrante do grupo teria uma função inspirada no método Jigsaw (FATARELI, et al., 2010): porta-voz (tira dúvidas com o professor), redator (redige as respostas do grupo) e relator (expõe os resultados da discussão). Durante a realização dos experimentos, a dupla de licenciandos auxiliava os grupos, tirando dúvidas a respeito dos procedimentos e solucionando alguns problemas referentes a execução dos experimentos. A professora da turma também auxiliou os grupos, principalmente com relação ao experimento do Cobre e Ácido nítrico. Em alguns momentos da aula, ocorreram situações pontuais, como o fato de um dos licenciandos começar a explicar a utilidade de cada vidraria e a dificuldade que tiveram para realizar o experimento da Garrafa Azul. Após 40 minutos de realização dos experimentos, iniciou-se a etapa de apresentação e explicação. Foi solicitado que os relatores expusessem aos demais como realizaram o experimento e o que observaram. Os estudantes relatavam o que tinham realizado e alguns deles tentavam explicar quimicamente o que acontecia no experimento segundo o conteúdo estudado. A cada apresentação, os licenciandos escreviam no quadro as equações ocorridas nos experimentos e explicavam como os fatores afetavam o equilíbrio químico. No final da aula, foi entregue um questionário aos alunos que deveria ser respondido e devolvido na próxima aula à professora. Esse questionário contemplava tópicos discutidos na aula experimental e tinha como objetivo avaliar a aprendizagem dos alunos mediante a aula realizada. A fim de compreendermos esse movimento realizado ao longo da execução da aula experimental, assistimos ao vídeo junto com os licenciandos e realizamos a entrevista. O objetivo desta etapa estava em investigar aspectos relativos às ações realizadas por eles, dentre elas, percepções; reflexões; preocupações; identificações; ideias e valores (Arruda; Lima; Passos, 2011). As discussões foram gravadas em áudio para posterior transcrição. As falas da dupla foram fragmentadas, indicadas cada uma delas com um número que segue uma ordem de 1 a 279. Esses fragmentos foram analisados e acomodados segundo as descrições que caracterizam os setores da M (P). Apresentamos a Tabela 1, com a distribuição total dos fragmentos em cada setor da M(P). Tabela 1 – A M(P) referente à execução da aula experimental Fonte: Os autores. Enquadramos no setor 1A, 3 (1,08%) relatos sobre as relações com os locais onde o conteúdo foi encontrado; o laboratório da escola e o sistema didático da escola: [43] Ali [no laboratório] era todo mundo junto, [63] Pois, como o laboratório era pequeno, ficou praticamente que dois grupos grandes, um em cada bancada, [230] O sistema do colégio é blocado. No setor 1B, foram acomodados 6 (2,15%) relatos que se referiam as dificuldades que tiveram em abordar o conteúdo experimentalmente e explicar os conceitos envolvidos: [23] O próprio conceito de equilíbrio químico é mais difícil de você imaginar e construir, [194] Tivemos dificuldade em explicar o conceito químico envolvido. Quanto ao setor 1C, apenas 2 (0,72%) frases retrataram sobre a relação dos licenciandos com as pessoas que detêm o conhecimento, como a professora da turma e a orientadora, e a busca por aperfeiçoamento do conteúdo: [9] A PE [professora da escola] pediu para retomar o conteúdo que ela já tinha passado, [166] A PO [professora orientadora] tinha dado uma sugestão de colocarmos as reações químicas sem nada escrito, apenas as equações químicas para que eles interpretassem o que estava ocorrendo. No setor 2A, enquadramos 104 (37,28%) fragmentos que trazem reflexões sobre as atividades que realizaram na aula experimental e quanto às maneiras que realizam o ensino, como: [55] Não pensamos em dividir novamente os grupos para adequar; [94] Não ficou muito longe do que tínhamos planejado. Também a relação com os experimentos e métodos: [76] Era o experimento mais perigoso [ácido nítrico], [77] E era o mais provável de não dar certo também [o experimento do ácido nítrico]. No setor 2B, acomodamos 51 (18,28%) relatos que se referiam a autoavaliação como professor, sentidos, dificuldades, inseguranças e preocupações pessoais atribuídas ao ato de ensinar: [40] Não gostamos da aula; [141] Vou falar por mim, eu tenho dificuldade em me expressar, de ir lá na frente da sala. No setor 2C, enquadramos 43 (15,41%) frases que destacaram as dificuldades produzidas em decorrência da interação com os outros; valores e acordos atribuídos ao ensino como interação social e o quanto as opiniões dos outros influenciaram na prática: [135] Na maneira que estava distribuído a sala, era difícil de controlar; [227] Ainda bem que fizemos em dupla, foi bem melhor; [8] A professora da escola que ajudou nas divisões [grupos]; [41] Essa ideia das funções foi da PO [professora orientadora]. Quanto ao setor 3A, enquadramos 25 (8,96%) relatos que traziam compreensões, percepções e reflexões sobre as relações dos alunos com o conteúdo e suas dificuldades: [89] Estavam fazendo uma coisa mecânica, de fazer o experimento e pronto, [191] Os alunos chegaram a ter bastante erro conceitual. No setor 3B, enquadramos 25 (8,96%) relatos que apresentam preocupações com o envolvimento, as interações em sala e a relação dos alunos com o conteúdo: [13] [objetivo dos questionamentos iniciais da aula] Fazer com eles ficassem mais centrados no conteúdo que seria abordado na aula experimental; [181] Não sei, se os alunos entenderam o motivo de ter dado errado os experimentos; [201] Eles precisam saber o que estão fazendo para poder entender a explicação. Por fim, no setor 3C acomodamos 20 (7,17%) frases sobre o gerenciamento das atividades experimentais em grupos na busca de um ambiente propício às interações dos alunos: [35] A ideia era que cada dois grupos fizessem o mesmo experimento; [47] No final acabou que apenas um grupo fez o experimento do ácido. De modo geral, ao observarmos na Tabela 1 nota-se como é expressiva a quantidade de frases que recaíram sobre a coluna 2, 70,97% (198 fragmentos), o que sugere que as maiores preocupações foram com o ato de ensinar, ao qual interpretamos que foi em virtude de algumas situações ocorridas que não estavam previstas no planejamento. Nas linhas, observamos que a dupla se refere ao saber, o ensinar e ao aprender de um modo mais epistêmico, 47,31% (132 fragmentos), o que revela que centraram em compreender e refletir sobre sua prática docente, a aprendizagem dos alunos e sobre o conteúdo, na busca de melhorar a execução da aula experimental. Já nos setores, vemos que o 2A teve grande incidência, 37,28% (104 fragmentos), o que significa que as preocupações foram principalmente do tipo epistêmica com o ensino, pois no decorrer da aula tiveram que se adaptar às novas situações levando a refletirem e a tomarem novas decisões frente as dificuldades ali apresentadas.

Figura 1 - Triângulo didático-pedagógico



Figura 2 – A Matriz do professor M(P)



Tabela 1 - A M(P) referente à execução da aula experimental



Conclusões

Ao identificar e analisar as percepções de licenciandos ao executar uma aula experimental de Química, por meio da Matriz do professor M(P), optamos por analisar os depoimentos de dois licenciandos em uma entrevista. Para tal, 279 unidades de análise foram acomodadas nos setores da Matriz (Figura 2). Constatamos incidências de fragmentos em todas as colunas que implicam nas relações com o conteúdo, com o ensino e com a aprendizagem dos alunos, e também nas linhas que englobam as dimensões epistêmicas, pessoais e sociais com o saber. Os resultados indicaram que as percepções mais representativas da dupla analisada centraram-se nas relações epistêmica, pessoal e social com o ensino, o que significa uma preocupação no desenvolvimento docente, nas dificuldades, percepções e reflexões sobre a sua ação (setor 2A). Seguido pelo processo de ensino numa relação mais pessoal, recaindo 51 frases no setor 2B, o que demonstra expressões de sentimento, desejo, autoavaliação e inseguranças pessoais do ensino que praticam, e; 43 frases foram alocadas no setor 2C, relação social com o ensino, relatos sobre as dificuldades de interação com os alunos e ao ensino como troca social com as professoras da escola e da universidade. Também incidiram unidades de análise na 3ª coluna, que expressam suas relações epistêmica, pessoal e social com a aprendizagem dos alunos (setores 3A, 3B e 3C), incidindo suas preocupações em relação ao envolvimento e compreensão dos alunos sobre o conteúdo de Equilíbrio Químico, buscando em sua atuação maneiras de manter um ambiente propício às interações e à aprendizagem diante das dificuldades vivenciadas frente aos experimentos; e também valorizando aspectos epistêmicos, pessoais e sociais do conteúdo (setores 1A, 1B e 1C). As análises aqui realizadas nos possibilitaram compreender as ações e conhecermos as percepções de futuros professores de Química no que diz respeito ao ensino, a aprendizagem e ao conteúdo no contexto das aulas experimentais.

Agradecimentos

Referências

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