Autores
Martins Mendes, R. (FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FACED/UFU) ; de Cassio da Silva, S. (FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL - FACIP)
Resumo
O planejamento é considerado uma etapa fundamental que respalda o processo de ensino e aprendizagem escolar. Nesse caminho, o presente trabalho busca compreender, a partir das narrativas de licenciandas(os) do curso de Química, qual a importância de planejar as suas aulas e como gostariam de planejá-las. Para tanto, a pesquisa qualitativa contou com entrevista estruturada com 7 alunos da disciplina Didática de Química. Os escritos desvelam que as/os licenciandas(os) consideram esta prática muito importante, como orientação de suas futuras atividades escolares e que o planejamento sendo ele, individual ou em grupo representam as melhores opções devido às trocas de experiências entre os pares e formas de trabalho de conteúdos em sala de aula.
Palavras chaves
Planejamento; Aulas de Química; Licenciandas(os)
Introdução
Quando pensamos no significado da palavra Planejamento Silveira, Cavalcanti e Santos (2017, p. 2) a concebem como “[...] a ação da organização de algo que gostaríamos que acontecesse num futuro perto ou distante, pois faz parte das vontades ou pensamentos que idealizamos”. Dessa maneira, planejar reflete uma ação na busca de se realizar algo, e que quando não realizada, caímos no improviso, que muita das vezes produz insegurança em nossas práticas. O planejamento faz parte de todas as nossas atividades diárias, pois se faz necessário para a organização de nossas vidas. Piletti (2003) complementa que qualquer atividade exige planejamento, o que não seria diferente na educação. Assim, é importante ter clareza dos objetivos a que pretendemos alcançar buscando ações que possibilitem estratégias, metodologias diferenciadas e, se possível inovadoras. Em tempos atuais, Vasconcelos ressalta: Os desafios da nova era da educação são muitos e envolvem esforço e envolvimento extra dos educadores e administradores escolares. Estar à frente da educação de crianças e jovens, em tempos onde já ao nascer o individuo tem contato com uma gama muito grande de informações requer dos profissionais de educação uma visão holística do processo, algo que vai além das esferas internas da escola. É preciso unir esforços e construir um bom planejamento (VASCONCELOS, 2009, p. 24). Libâneo (2002) e Luckesi (2011) ao refletirem sobre as tendências da educação brasileira dizem que o planejamento desde o final dos anos 1960 predomina com uma perspectiva tecnicista, em que técnicos especialistas tinham a incumbência de planejar e os professores executar. Russo (2016) considera que o planejamento era o pontapé inicial para a organização dos conteúdos de cada disciplina, assim como determinante na escolha das técnicas para o tratamento desses. Portanto, nos moldes em que o ato de planejar tem-se constituído os docentes produzem certa aversão, pois desvaloriza sua criatividade e autonomia na execução das atividades escolares. Neste contexto, podemos refletir também sobre as práticas de se planejar na perspectiva das aulas de química e das demais ciências. Andrade e Fernandez (2008) discutem que uma perspectiva tradicional se faz presente expresso por um currículo fechado, elaborado pela utilização de livros didáticos e com um ensino voltado para a transmissão de conteúdos. Tal fato que não é diferente nas disciplinas científicas que vem apresentando resultados insatisfatórios, em um processo de ensino e aprendizagem marcado pela rigorosidade metodológica, abstração e memorização que desconsidera a vivencia dos sujeitos e o contexto em que vivem. Maldaner (2000) complementa que a maioria dos professores recebeu uma formação fundamentada na perspectiva da transmissão cultural e não tiveram a oportunidade de aprender a construir um Plano de Aula (neste caso, de Química) no período de sua graduação. Isto implica que conceber o planejamento como algo processual, aberto e flexível são dimensões quase desconhecidas pelos docentes. Para o mesmo autor A desmotivação e a despre¬ocupação frente às questões pedagógicas podem advir do pouco valor que se dá à forma¬ção profissional dos professo¬res nos cursos de licenciatura e “normalmente, nenhuma tentativa especial é feita para levar em conta as necessida¬des desses futuros professo¬res”. A preocupação saliente é a formação nos conteúdos de Química, não importando o contexto em que eles pode¬riam ser significa¬tivos: na pesqui¬sa, na indústria, na agricultura e, principalmente, na formação Quí¬mica nos diversos graus de ensino (MALDANER, 2003, p. 47-48). Nesse mesmo caminho, Echeverria (2009) corrobora que na área de química perdura a prática da formação de conteúdos na formação docente inicial, e assim, ausência da perspectiva pedagógica na mediação do conhecimento dos conceitos científicos. Noutra via, com vistas à uma formação mais crítica, é importante que o futuro professor consiga refletir sobre sua própria prática. Schon (1987) discute que na busca de transformar os modos de atuação, o futuro profissional precisa questionar as estratégias e teorias que acredita. Nessa medida, Sacristán e Gómez (2000) corrobora acerca dos objetivos de programas para formação de professores “[...] é preparar professores que tenham perspectivas críti¬cas sobre as relações, sobre a escola e as desigualdades so¬ciais e um compromisso moral para contribuir para a correção de tais desigualdades median¬tes as atividades cotidianas na aula e na escola” (p. 26). Na esteira dessa discussão, o presente trabalho foi desenvolvido no contexto das aulas ministradas na disciplina de Didática de Química na Universidade Federal do Espírito Santo, com vistas a compreender a importância do planejamento no desenvolvimento das aulas de química, além de investigar qual a forma que os licenciandos, e futuros professores gostariam de realizar o seu planejamento.
Material e métodos
A referida pesquisa aconteceu durante as aulas da disciplina de Didática em Química como professor substituto do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo. Como um dos objetivos da aula é a discussão de como se realiza um planejamento escolar, assim como a montagem de um Plano de Aula e a sua execução, no final deste processo foi proposto a realização dessa entrevista como feedback das práticas orientadas com vistas à compreender as concepções das(os) licenciandas(os) acerca do ato de planejar. A disciplina de Didática em Química é oferecida semestralmente, sendo que, no período investigado (primeiro semestre de 2017/1) era composta por 7 estudantes, sendo 5 mulheres e 2 homens. Foram realizadas duas perguntas, a saber: 1) Qual é a importância do Planejamento no contexto escolar? 2) Como você gostaria de planejar suas atividades escolares? Em grupo, individualmente ou em grupo e individualmente? Justifique sua(s) escolha(s). Nesse caminho, as perguntas foram realizadas individualmente, na sala de aula, para relatar o feedback dos alunos acerca das atividades realizadas. Assim a entrevista, de acordo com Marconi e Lakatos (2003) tem esta funcionalidade pela obtenção de um diagnóstico sobre determinado assunto, pois trata-se de uma conversação efetuada face a face, de maneira metódica; revelando ao pesquisador a informação necessária. Para tanto, optou-se pela realização de uma entrevista estruturada, que conforme Marconi e Lakatos (2003, p. 196) É aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido; as perguntas feitas ao indivíduo são predeterminadas. Ela se realiza de acordo com um formulário [...] elaborado e é efetuada de preferência com pessoas selecionadas de acordo com um plano. O motivo da padronização é obter, dos entrevistados, respostas às mesmas perguntas, permitindo "que todas elas sejam comparadas com o mesmo conjunto de perguntas, e que as diferenças devem refletir diferenças entre os respondentes e não diferenças nas perguntas" (Lodi, 1974:16). Portanto, não cabe ao pesquisador alterar as perguntas no decorrer da pesquisa, ele deve se restringir a perguntar aquilo que está presente previamente estabelecido. Como vantagens é uma técnica que pode ser utilizada com todos os segmentos da população; há possibilidade de se obter informações mais precisas e permite que os dados sejam quantificados e trabalhados por meio de dados estatísticos. Como desvantagem pode ocorrer uma incompreensão por parte do informante, havendo uma interpretação errônea das perguntas; a possibilidade de influencia do pesquisador no sujeito pesquisado e a indisposição do entrevistado em dar as opiniões necessárias. A transcrição das entrevistas será disposta em fonte menor ao corpo do texto e escrito em itálico. Para diferenciar os licenciandos será descrito (licenciando X) sendo X um número de 1 a 7.
Resultado e discussão
Para refletir sobre como os discentes compreendem a relevância da produção do
Plano de Aula no contexto escolar realizou-se uma entrevista estruturada com
cada uma/um em sala de aula. Como realizou-se apenas duas perguntas traremos
as narrativas a seguir de cada questionamento e a discussão entrelaçando os
dados coletados.
Qual é a importância do Planejamento no contexto escolar?
O planejamento é importante para que o professor consiga prever quais
conteúdos irá abordar durante o ano, selecionando seus melhores métodos e
meios didáticos para o ensino da disciplina, prevendo tipos de exercícios para
abordagem em sala, em casa, bem como possíveis aulas práticas para ajudar a
fixar determinados tipos de conteúdos. Além disso, é importante que o
professor se planeje para evitar abordar conteúdos “menos necessários”, e
aproveitar esse tempo para se planejar com conteúdos “mais importantes”.
(licenciando 1)
O planejamento é importante para que os professores sempre tenham em mãos o
conteúdo necessário a se passar. O tempo que os professores têm para finalizar
suas atividades é muito curto e por isso o planejamento é necessário, sem ele
haveria perda de alguns conteúdos e através dele pode-se ver quais conteúdos
serão mais abordados ou não. (licencianda 2)
O planejamento orienta o professor quanto ao conteúdo e a divisão do mesmo ao
longo de uma disciplina, em como abordar esse conteúdo, o tempo gasto, como
avaliar os alunos, etc. Mostra-se uma ferramenta fundamental no contexto
escolar. (licenciando 3)
É importante para o professor não chegar despreparado, e caso aconteça algum
imprevisto com algum dos recursos que irá utilizar ele estar preparado para
continuar. (licencianda 4)
Organização das matérias a serem ministradas, sobretudo, para os alunos, uma
vez que as matérias possuem uma sequência lógica, a qual é imprescindível para
o aluno absorver o que está sendo ministrado. (licencianda 5)
O planejamento é de suma importância para que o professor tenha controle sobre
o tempo de aula e sobre o conteúdo para que não se atrase nem se adiante.
(licencianda 6)
É importante que o professor esteja em constante contato com os assuntos e
temas que têm surgido constantemente. E nesse caso, a pesquisa é fundamental,
uma vez que, esta ajuda a adquirir conhecimento, além de expandir e
fundamentar àqueles pré-existentes. (licencianda 7)
De acordo com as narrativas, é possível identificar diferentes
concepções acerca do planejamento, que no entanto, se complementam. Pode-se
perceber que planejar contribui para selecionar os conteúdos que serão
trabalhados, além de propor métodos e instrumentos didáticos adequados para o
processo de ensino. Além do mais, essa pré-seleção demonstra que o professor
pode fazer escolhas e torná-la mais coerente de acordo com a realidade do
aluno, e seu contexto a partir daqueles conteúdos considerados mais coerentes
em se ensinar.
Além do mais, para outras(os) licenciandas(os) planejar significa compreender
de antemão qual conteúdo irá ser trabalhado; e indo além, que este conteúdo
também está relacionado no processo de aprendizagem e avaliação. Nessa
perspectiva, é importante perceber que na concepção desses estudantes o
planejamento colabora para todas as etapas no contexto escolar, não sendo
apenas um documento que se encontra escrito algo a ser seguido, mas que
fornece um caminho para o desenvolvimento da aula.
Além do mais, o planejamento está relacionado com o conhecimento prévio do
professor acerca do conteúdo a ser trabalho, fazendo com que este não chegue
despreparado para sua atuação em sala de aula. Em outra via, é importante
destacar que as/os licenciandas/os concebem que ao planejar é importante
considerar além do domínio do conteúdo aquele para o qual o conhecimento será
construído, ou seja os estudantes. Isso é importante, uma vez que, ao
contrário de uma perspectiva tecnicista, considerar o aluno como sujeito que
pode contribuir nesse processo permite a construção do diálogo na relação
professor-aluno. Por fim, planejar significa também expandir o conhecimento
acerca daquele conteúdo, ou seja, construir um conhecimento relacionado à
outras temáticas, diversas perspectivas e saberes.
Como você gostaria de planejar suas atividades escolares? Em grupo,
individualmente ou em grupo e individualmente? Justifique sua(s) escolha(s).
Em grupo e individualmente. Em primeiro momento, individualmente, e depois
trocar ideias com os colegas. (licenciando 1)
Em grupo e individualmente. Pois individualmente é possível planejar as
atividades com base nos livros a minha escolha, e em grupo, é possível trocar
experiências sobre tais atividades. (licencianda 2)
Eu gostaria de planejar em grupo e individualmente. Individualmente eu
planejaria os conteúdos que são mais “fechados” na área da química, mas
gostaria que fosse em grupo àqueles conteúdos que são mais abrangentes em
outras áreas como biologia, física e matemática. (licenciando 3)
Em grupo e individualmente. No contexto escolar, onde podem haver vários
professores de uma mesma disciplina, é importante a integração dos mesmos,
para que sejam bem definidos conteúdos e estratégias, de forma a não
prejudicar turmas diferentes e séries diferentes. Além disso, o planejamento
individual é importante para que o professor defina como abordar cada conteúdo
da melhor maneira, exercícios, avaliações, entre outros. (licencianda 4)
Prefiro planejar minhas atividades individualmente, escolhendo conteúdos e
maneiras de abordá-los baseados em minha experiência como ex-alunos do ensino
médio. Mas, sempre fico aberto a sugestões e críticas construtivas de colegas
de trabalho, ou até mesmo de alunos, no intuito de melhorar o ensino e
aprendizagem de todos. (licencianda 5)
Em grupo e individualmente. Acredito que as disciplinas não são separadas e
que devem andar em conjunto para formar um cidadão melhor, porém não posso
esperar que os professores de outras disciplinas dessem um conteúdo de
química, mas posso tentar linkar os conteúdos ao trabalhar em grupo.
(licencianda 6)
Nesse bloco de narrativas buscamos investigar como as/os
licenciandas/os concebem a prática do planejamento. A licencianda 7 optou por
não responder `a essa questão da entrevista. Pelas leituras dos escritos
observa-se que planejar individual e coletivamente é a preferência por
todas/os. O planejamento individual concebe ao professor fazer a organização
do pensamento à priori, correlacionando aos seus conhecimentos particulares.
Já em coletivo, demonstra que os futuros professores concebem que por meio do
diálogo é possível propor práticas colaborativas, dialógicas. Portanto,
planejar é considerado também uma forma de compartilhar saberes, experiências
profissionais e ressignificar seus conhecimentos de acordo com a realidade
escolar. Nesse caminho, temos:
A participação dos/as professores/as está ligada não só à definição geral do
projeto, mas também à definição dos planos de currículo, de curso, de ensino e
de aula que devem fazer parte integrante do projeto de cada escola. Tendo os
docentes participado ativamente do planejamento escolar, eles estarão
comprometidos com ele e, principalmente, organizando suas atividades com base
no que foi decidido coletivamente. Eles terão uma direção estabelecida em
conjunto com os demais segmentos escolares, o que facilitará seu trabalho e
dará ânimo ao exercício de sua atividade profissional (PADILHA, 2008, p. 75-
76).
Por fim, pensando que o planejamento escolar pode acontecer entre o
professor e seus pares, além dos outros entes que estão presentes no contexto
escolar, Padilha (2008) contribui para pensarmos como se estruturaria este
processo. Sendo assim, no planejamento dialógico todas/os podem colaborar com
as decisões, o estabelecimento de regras claras assim como cada segmento
poderá participar desde a concepção do projeto político pedagógico,
perpassando pela avaliação e o replanejamento.
Conclusões
O planejamento escolar é uma prática que perpassa todas as etapas do processo de ensino e aprendizagem, de tal modo que, possibilita ao professorado (re)organizar a sua prática educativa, refletir sobre seus objetivos e buscar construir algo que permita uma melhor relação entre professor e o estudante. As/os licenciandas/os concebem como importante a prática do planejamento como sendo norteador de suas ações dentro da sala de aula, além de ser uma etapa para selecionar os conteúdos mais relevantes. Além do mais, planejar significa discutir etapas de se organizar o processo de ensino que envolve também a aprendizagem e a avaliação. Por fim, o trabalho coletivo é uma proposta que pode ser efetivada na construção do planejamento escolar. O professor e seus pares como sujeitos de saberes diversos, em colaboração, podem construir uma rede de relações e trocas de experiências efetivando os saberes e construindo práticas que contribuam na proposição de conhecimentos mais sólidos na relação professor-aluno.
Agradecimentos
Agradeço à Capes, pela bolsa de doutorado concedida.
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