Autores

Leão, M.F. (UFRGS E IFMT) ; Garcês, B.P. (IFTM) ; Izarias, N.S. (UNIVATES E IFG) ; Oliveira, E.C. (UNIVATES)

Resumo

Este texto relata o desenvolvimento de algumas estratégias de ensino com enfoque CTS ocorridas durante a disciplina de Ciência, Tecnologia e Sociedade, do Curso de Especialização em Ensino de Ciências do IFMT. O texto apresenta também como os 49 pós-graduandos que participaram dos estudos avaliaram estas aulas. Trata-se de relato de experiência, ocorrida em fevereiro de 2016, na Região Araguaia-Xingu, estado de Mato Grosso. Para coletar dados utilizou-se um formulário eletrônico contendo uma questão fechada para analisar 6 critérios avaliados sobre as aulas CTS e outras duas questões abertas, sendo uma referente aos aspectos que consideraram mais significativos e a outra sobre os pontos que precisam ser melhorados. Logo, discutir a relação CTS é fundamental para o ensino de ciências.

Palavras chaves

Abordagem CTS; Ensino de Ciências; Formação de professores

Introdução

No contexto educacional atual se faz necessário considerar as mudanças sociais advindas por meio dos avanços científicos e tecnológicos. Até mesmo porque é inviável pensar na sociedade sem o uso de novas tecnologias e, todavia, tecnologias sem o acompanhamento da ciência. Neste sentido, considerando as fortes relações entre esses elementos, é preciso que ocorram reflexões na formação inicial e continuada de professores para que as relações e implicações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade (CTS) sejam abordadas no ensino de Ciências. Alguns estudos indicam que os avanços científicos e tecnológicos afetam diretamente as relações interpessoais e a maneira de vida das pessoas (SANTOS, 2006). Assim, é imprescindível que o ensino de ciências proporcione reflexões sobre as relações e implicações do desenvolvimento científico e tecnológico para a sociedade, ou seja, é preciso que as práticas educativas desenvolvidas nas escolas possibilitem o desenvolvimento do senso crítico para que as pessoas exerçam plenamente sua cidadania. Considerando o exposto, o movimento CTS, que teve origem com a reflexão dos agravantes problemas ambientais, ocorridos no século passado e que foram provocados principalmente pela ambição de conquistas da guerra fria, pode contribuir para o ensino de ciências (SANTOS, 2007). Esta crítica ao ensino de ciências foi acompanhada de intensas discussões sobre a natureza do conhecimento científico e a quais interesses a ciência e a tecnologia atendiam. O movimento CTS se propagou pelo mundo inteiro, cujo objetivo, segundo Oliveira (2011), é que o ensino de ciências aborde problemas mais amplos e fundamentais da humanidade, o que possibilita a realização de reflexões interdisciplinares. Assim, este enfoque proporciona discussões críticas sobre as relações existentes entre ciência e tecnologia, bem como o papel que elas desempenham na convivência social. Nesta mesma linha de pensamento, Mansour (2009) defende que a abordagem CTS no ensino de ciências visa levar os estudantes a explorar e compreender as muitas maneiras com que a ciência, a tecnologia e as culturas modernas se relacionam. Para o autor essa compreensão requer que as situações em reflexão sejam analisadas de forma interdisciplinar, pois os problemas reais são complexos e envolvem diferentes aspectos. De acordo com Faikache et al. (2017), a educação com enfoque CTS precisa ser amplamente divulgada e desenvolvida, seja na Educação Básica ou no Ensino Superior, pois desta maneira é possível criar condições para promover a ciência de maneira crítica e formar pessoas mais reflexivas e conscientes. Sendo assim, estas relações de conhecimentos precisam estar presentes ambientes escolares, independentemente do nível de ensino. Segundo Santos e Schnetzler (2015), muitos estudos desenvolvidos pela comunidade científica em educação em ciências indicam a necessidade de haver a integração dos conceitos científicos com os aspectos do cotidiano dos estudantes, de maneira a facilitar a compreensão dos conteúdos estudados ao mesmo tempo de atribuir significado aos mesmos. Para Chassot (2011), a educação em ciências precisa se atentar tanto para a formação pedagógica quanto para a formação política dos indivíduos. Desta forma, a alfabetização científica ocorre em meio a busca da construção de saberes e da compreensão dos conceitos científicos (formação pedagógica), como também na valorização dos saberes populares e de práticas que levem ao bem comum (formação política). Neste sentido, o autor supracitado acredita que o ensino de ciências precisa promover a emancipação intelectual das pessoas, que são agentes sociais, e que para isso é necessário ocorrer reflexão crítica dos avanços científicos e tecnológicos e seus impactos na convivência social. Em outras palavras, é preciso ocorrer esta crítica para que as pessoas saibam agir de maneira comprometida com a sociedade, ao mesmo tempo que possam compreender a linguagem com que a natureza está escrita (LEÃO, GARCÊS, 2018). No entanto, de acordo com Santos (2007), grande parte dos professores de ciências são resistentes ou até apresentam despreparo para promover reflexões críticas e discussões sobre temáticas que envolvam questões sociais, ou seja, não promovem a educação CTS. Ainda segundo o autor, essa resistência ou despreparo faz com que a abordagem de temas CTS fiquem restritos a meras ilustrações de aplicações tecnológicas sem que haja a devida relação com as implicações sociais. Frente a esta problemática, torna-se imprescindível inserir, nos cursos de formação inicial e continuada de professores de ciências, a abordagem CTS para que o ensino de ciências favoreça a emancipação intelectual dos estudantes e sua criticidade. Assim, o presente texto tem como objetivo descrever as atividades com enfoque CTS que foram desenvolvidas com estudantes de um curso de Pós-graduação Lato Sensu em Ensino de Ciências, bem como os mesmo avaliaram as atividades desenvolvidas.

Material e métodos

Este texto apresenta um relato de experiência do desenvolvimento das aulas da disciplina de Ciência, Tecnologia e Sociedade, ocorridas no mês de fevereiro do ano de 2016, no decorrer do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Ensino de Ciência do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) Campus Confresa. Além do relato, foi realizada uma avaliação destas aulas, no intuito de verificar as percepções que os professores desta formação continuada tiveram sobre a maneira com que a disciplina CTS foi conduzida. De acordo com Medeiros (2014), a redação de um relato de experiência não segue um rigor extremamente formal e pré-estabelecido, ou seja, não se detém a meramente apresentar resultados de pesquisa, mas sim tem o objetivo de descrever a experiência vivenciada. Segundo o autor, geralmente o caráter mais informal deste tipo de texto possibilita fazer uso de uma linguagem mais acessível aos leitores, com a descrição de características cheias de significado sobre a situação, muitas vezes não alcançado em um texto puramente analítico. Desta forma, seguem descritos os conceitos trabalhados, as estratégias de ensino adotadas em aula, as atividades desenvolvidas, bem como os recursos utilizados no decorrer destas aulas. A disciplina ocorreu durante quatro turnos presenciais e mais uma atividade orientada a distância para assim constituir 20 horas/aula. O objetivo geral do componente curricular foi proporcionar instrumentos para que os pós-graduandos compreendessem a relação entre CTS em suas diversas dimensões, os aspectos curriculares nessa perspectiva e da divulgação e popularização dos conhecimentos científicos e tecnológicos, na educação escolar e na educação não formal. As aulas desta disciplina foram ministradas pelos professores Marcelo Franco Leão e Bruno Pereira Garcês, pertencentes ao quadro da instituição. Também cabe registrar que a área da formação inicial dos professores é a química e que ambos estão cursando doutorado atualmente. Algumas das estratégias de ensino utilizadas nestas aulas foram: leitura e discussão de texto; dinâmicas coletivas; tempestade de ideias; vídeos motivacionais; estudos dirigidos; elaboração de mapas conceituais; galeria de ideias, debates, Grupos de Verbalização e Observação (GV/GO) e trabalhos em grupos. Todos os 49 pós-graduandos que estavam devidamente matriculados no curso participaram das aulas e da avaliação proposta. Este público participante foi constituído por professores de Biologia, Física, Química e Pedagogia da Região Araguaia-Xingu, estado de Mato Grosso. No intuito de avaliar o desenvolvimento destas atividades, no último encontro foi disponibilizado na própria sala de aula um formulário eletrônico constituído por três questões, sendo uma fechada em escala de Likert e as outras duas questões abertas. No intuito de garantir o anonimato dos participantes, os nomes foram substituídos por algarismos alfanuméricos, da seguinte forma: PG1 (pós-graduando 1), PG2 (pós- graduando 2) e assim sucessivamente.

Resultado e discussão

A aula iniciou com a apresentação interpessoal e da disciplina. Logo depois, foi realizada a leitura e reflexão do texto ‘Nóis Mudemo’, de Fidêncio Bogo. Foi proposta a dinâmica ‘Árvore dos sonhos’, que consistiu em criticar o ensino de ciências, depois traçar sonhos que idealizam para este ensino e por fim elaborar estratégias para que tais ideais possam ser alcançados. A atividade é ilustrada na Figura 1 e sua descrição detalhada contém em outro estudo (LEÃO, GARCÊS, 2018). Foram apresentados e discutidos os vídeos ‘O que seria de nós sem a Ciência e a Tecnologia’ e ‘O papel do professor – Rubem Alves’. Houve discussão sobre os conceitos que envolvem CTS e realizada uma ‘tempestade de ideias’ sobre os conceitos de Ciência, Tecnologia e Sociedade que os estudantes possuíam. Os professores trouxeram outra leitura para motivar a discussão que foi a introdução do livro ‘Saber Pensar’, de Pedro Demo (2001), além das definições de CTS segundo Auler (2003), Chassot (2011), Oliveira (2011), Ricardo (2007), Santos (2007) e outros. Os estudantes formaram grupos menores para que ocorressem estudos dirigidos. Das leituras de artigos científicos foi proposta a elaboração de mapas conceituais para sintetizar as informações. A socialização dos mapas elaborados ocorreu na forma de galeria de ideias. Os detalhes desta atividade constam em outro texto dos autores (LEÃO, GARCÊS, 2018). O assunto escolhido para realizar a estratégia GV/GO foi “agrotóxicos”. A atividade possibilitou exercitar a leitura crítica, a busca de informações, a elaboração de argumentos e a defesa deles por meio da expressão oral, além da capacidade de observação. Uma outra atividade proposta foi a análise e discussão do filme/documentário “Ilha das flores”, de Jorge Furtado (1989). A capacidade de argumentação e o estabelecimento de relações CTS foram os objetivos da estratégia. A última atividade consistiu em os estudantes formarem pequenos grupos para então elaborar uma sequência didática voltada para a Educação Básica e que contemplasse uma questão contemporânea no intuito de favorecer a reflexão crítica, conforme propõe o movimento CTS. Estas sequências didáticas foram reunidas, organizadas e publicadas no formato de um e-book (GARCÊS; LEÃO, 2017). Pelo relato apresentado, percebe-se o empenho dos professores formadores para que o protagonismo da aprendizagem ficasse centrada nos estudantes. De acordo com Oliveira (2011), o ensino de ciências com enfoque CTS precisa desenvolver ações que permitam aos estudantes perceber que todas as coisas estão interligadas. Ou seja, é preciso perceber que o desenvolvimento social está relacionado com o desenvolvimento científico e tecnológico, que este último, por sua vez, não pode estar vinculado apenas à questões econômicas. Os estudantes participantes das aulas da disciplina CTS avaliaram as atividades desenvolvidas. No primeiro questionamento, foi solicitado que atribuíssem notas para cada um dos 6 critérios relacionados às aulas da disciplina CTS. Os resultados para tal questionamento podem ser visualizados no Quadro 1. De modo geral, os estudantes avaliaram muito bem as aulas em todos os aspectos apresentados, ou seja, é expressivo o percentual de notas 4 e 5 que passou de 80 % segundo o entendimento dos participantes. Ressalta-se que os critérios que alcançaram maior quantidade de notas máximas foram justamente os relacionados com a ação docente. Estes resultados remete às palavras de Faikache et al. (2017 p. 24), de que a ação pedagógica passa a ser “uma condição primordial para promover entre os estudantes um maior interesse sobre a Ciência e a Tecnologia, e suas implicações na vida de suas respectivas comunidades”. O segundo questionamento solicitou que os estudantes citassem pontos positivos que perceberam na aula como um todo. Algumas respostas foram: “As estratégias foram envolventes, teve uso de temáticas atualizadas, ou seja, temos a possibilidade de utilizar em nossas aulas” (PG1). “As dinâmicas auxiliaram na compreensão deste conhecimento. Percebi que é possível trabalhar com este enfoque em sala de aula” (PG 4). “As estratégias em grupos foram muito proveitosas. Isto chama atenção, motiva a busca por novos conhecimentos e mantem o envolvimento dos alunos” (PG 7). “Aprendi novas metodologias que não conhecia e com o enfoque necessário para ensinar ciências” (PG8). “A interação é fundamental para envolver todos durante a aula” (PG 11). “As metodologias diferenciadas a cada novo tópico estudado” (PG 15). “Levou a preocupação com um ensino de qualidade que realmente vale para a vida” (PG 19). “O envolvimento da turma nas atividades e o empenho dos professores para segurar o nível da aula” (PG 23); “Estratégias que ocasionaram a participação individual dos componentes dos grupos (PG 32). “A metodologia das aulas foi muito boa, tanto do texto inicial, como dos vídeos, da parte teórica, mas o que superou foi a dinâmica GV/GO” (PG 37). “Metodologia motivadora, aula agradável, desenvolvimento da aula proporcionou trabalhos em grupos o que levou a construção e reconstrução de conhecimentos de forma colaborativa” (PG 40). “Gostei muito da metodologia, segurança dos professores, distribuição do tempo” (PG 41). “A escolha dos conteúdos e a forma com que conduziram a aula atrativa e dinâmica” (PG 43). “Os textos propostos que foram compatíveis com o tempo necessário para leitura e elaboração de trabalho” (PG 46). Percebe-se que muitos estudantes apontaram a metodologia de ensino dos professores como algo positivo para o desenvolvimento deste estudo. Este resultado indica que as estratégias escolhidas valorizaram a coletividade e permitiram com que todos se deparassem com assuntos atuais e pudessem se posicionar criticamente e de forma autônoma, como sugere Demo (2001). Outro aspecto apontado foi quanto ao ambiente proporcionado pelos professores nas aulas. Isto reforça o pensamento de Leão e Garcês (2018) de que um ambiente de dialógico e de participação dos estudantes é extremamente necessário para que se desenvolva a educação CTS, pois desta forma se favorece a socialização dos saberes, a elaboração e socialização de argumentos investigados sobre temáticas relevantes para ocorrer o letramento científico. O último questionamento solicitou que os estudantes escrevessem pontos negativos que perceberam no decorrer da aula como um todo. Algumas respostas foram: “A falta de tempo para processar as inúmeras informações tão valiosas” (PG 2). “A falta de material para consulta e/ou internet para ir além dos textos propostos” (PG 3). “Pouco tempo para um assunto tão importante. Gostaria de discutir mais sobre CTS” (PG 5). “Foi pouco tempo para o desenvolvimento das atividades” (PG 10). “Muitas atividades para pouco tempo” (PG 12). “Apenas um dos professores argumentou mais. Teria sido interessante a alternância dos professores” (PG 15). “Fico chateada com alguns colegas da pós que criticam muito e críticas sem fundamento. Ainda bem que são bem poucos” (PG 20). “Não observei pontos negativos no decorrer das aulas” (PG 23). “Sendo uma aula com variáveis situações não encontrei nada negativo” (PG 24). “Gostaria que houvesse mais tempo para a realização das atividades e que o ambiente em que ocorreram as aulas tivesse mais espaço” (PG 27). “Alguns colegas participaram pouco, o que prejudica o debate” (PG 33). “A ausência de alguns colegas nestas aulas que foram muito boas e o ambiente em que ocorreram sem muito espaço” (PG 42). Neste último relato, percebe-se que existe a preocupação com os demais professores de ciências em buscar formação e preparo para desenvolver a educação CTS. Isto reforça o pensamento de Santos (2007), de que o despreparo é um fator prejudicial ao ensino desta disciplina, uma vez que restringe ou até impede que importantes discussões sobre a ciência e a tecnologia ocorram de maneira a estabelecer relações com as implicações sociais. Assim, é preciso que a educação esteja combina com a emancipação dos sujeitos (DEMO, 2001).

Quadro 1: Resultado da avaliação dos estudantes

Os estudantes avaliaram 6 aspectos das aulas CTS.

Figura 1: Desenvolvimento da dinâmica ‘Árvore dos Sonhos’.

Dinâmica que levou a uma crítica ao ensino de ciências e a elaboração de estratégias para alcançar um ensino ideal.

Conclusões

Desenvolver atividades pedagógicas que buscam relacionar os aspectos técnico-científicos com os impactos sociais são ações fundamentais na formação que visa a emancipação dos sujeitos. Por meio destas atividades é possível constituir pessoas mais criativas, com liberdade para expressar suas opiniões, preocupadas com o ambiente, respeitosas com a sociedade na qual estão inseridas, capazes de estabelecer relações e buscar soluções para os problemas aplicando os conhecimentos construídos em situações reais. Neste sentido, Leão e Garcês (2018) propõem que ocorram amplos debates nos momentos formativos de professores da área, para que as questões sociais, culturais, econômicas, políticas, culturais, éticas e ambientais possam ser trabalhadas em sala de aula e assim levar os estudantes a compreender o papel da ciência e da tecnologia na sociedade. Em suas práticas pedagógicas, o professor precisa levar os estudantes a pensarem por conta própria, ou seja, ensinar vai além de repassar informações e sim promover a autonomia e a emancipação. Assim, cabe aos professores de ciências encontrarem caminhos para viabilizar situações de aprendizagem que levem os estudantes à reflexão, a autocrítica e a consciência de que tudo está interligado. Ou seja, o enfoque CTS é uma abordagem que contribui com os professores de ciências, pois proporciona um ensino reflexivo por meio da crítica à natureza dos conhecimentos científicos e tecnológicos, para que os estudantes percebam que eles precisam estar a serviço da sociedade e não o contrário. Portanto, acredita-se que é durante a formação inicial e continuada de professores o momento ideal para ocorrer reflexões sobre os aspectos sociais que envolvem a ciência e a tecnologia. Assim, reforça-se a necessidade de ter professores de ciências preparados para desenvolver uma educação crítica e emancipatória, em que os estudantes ao estudar ciências sejam capaz de discutir e se posicionar frente aos problemas sociais.

Agradecimentos

Ao Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) que concedeu licença para qualificação profissional a um destes pesquisadores.

Referências

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