Autores
Bianco Pq, G. (UFES) ; Francischeto Pg, R. (UFES) ; da Silva Pg, J. (UFES)
Resumo
O objetivo desse trabalho é a montagem de história em quadrinho (HQ) como uma proposta metodológica lúdica e motivadora para melhorar o desempenho do aprendizado de um tópico da Química – a radioatividade. A proposta foi realizada em uma turma da segunda série do EM do Colégio Marista, Colatina- ES, sobre a construção de HQ com o tema em questão. Os estudantes foram divididos em 10 grupos de 4, nos quais pesquisaram, estruturaram um roteiro, desenharam e construíram os quadrinhos. A motivação e o empenho dos estudantes foram constatados na criação das HQs. Esse trabalho favoreceu a pesquisa, o raciocínio, a argumentação e a interdisciplinaridade, usando a criatividade, o senso crítico e o exercício de sua cidadania, habilidades que não são desenvolvidas em uma aula tradicional.
Palavras chaves
ensino de química; radioatividade; histórias em quadrinhos
Introdução
Em um contexto de interação social, o professor pode ensinar as linguagens próprias de cada disciplina. Carvalho (2008) faz uma abordagem, em etapas, de como o professor pode sair do conhecimento teórico para o planejamento e interações didáticas das Sequências de Ensino Investigativas (SEIs). Elas permitem que o aluno construa o conhecimento quando elabora uma série de questionamentos, facilitando o processo ensino-aprendizagem. Na fala de Carvalho (2008) “O que se propõe é criar um ambiente investigativo na sala de Química de tal forma que possamos ensinar (conduzir/mediar) os alunos no processo (simplificado) do trabalho científico para que possam gradativamente ir ampliando sua cultura científica, adquirindo, aula a aula, a linguagem científica se alfabetizando cientificamente” (SASSERON e CARVALHO, 2008). O conhecimento científico, incluindo o químico, melhora a capacidade do indivíduo analisar, refletir e criar além de promover mudanças no seu comportamento diante de várias situações do cotidiano. Segundo Carvalho, o professor deve gerenciar a classe e o planejamento das interações didáticas entre os alunos e seus colegas e entre ele e os alunos. Esse gerenciamento é tão importante quanto o material didático e a elaboração do problema. Carvalho dividiu uma SEI nas etapas: • Etapa de distribuição do material e proposição do problema pelo professor • Etapa da resolução do problema pelos alunos • Etapa da sistematização dos conhecimentos elaborados nos grupos • Etapa do escrever e desenhar Foi a partir dessas etapas que foi desenvolvido essa sequência de ensino investigativa sobre o tema “radioatividade” com construção de histórias em quadrinhos (HQs). Segundo Angiotti e Pernambuco (2002), os conhecimentos científicos estão presentes no dia a dia dos estudantes, tanto pelos objetos e processos tecnológicos das diferentes esferas da vida contemporânea quanto pelas formas de explicação científica. Algumas substâncias ou elementos químicos como iôdo, césio, cobalto e carbono são capazes de emitir energia nuclear chamada radiação e ela faz parte do nosso cotidiano, mesmo sem percebermos. O tema “radioatividade” é amplo e de difícil compreensão e a escolha desse tema foi com o intuito de despertar nos jovens, o interesse pela Ciência. Com isso, unindo conceitos com representação dos fenômenos naturais, integrados à arte, envolvendo os alunos nos conteúdos da Química de maneira simples, objetiva e atraente por meio da construção de HQs, aprenderam sobre energia nuclear, armas nucleares, projeto Manhattan, Carbono-14, emissões radioativas, irradiação, radioatividade na medicina, radiação cósmica. O educador na área de Ciências da Natureza, deve incentivar os educandos a ampliarem sua visão de ciências, indicando que o desenvolvimento de um trabalho pode e deve ser realizado, mesmo no ensino médio. As HQs (histórias em quadrinhos) já estão sendo exploradas em alguns colégios no Brasil e elas são úteis pois estimulam e desenvolvem a criatividade, habilidade de argumentação e interpretação de textos pelos alunos. Para a montagem da estrutura das HQs, foram sugeridos links e livros que explicam o significado das expressões dos personagens, dos balões entre outros componentes importantes nas narrativas realizadas por meio da sequência de imagens, desenhos ou figuras impressas. “Os balões são muito importantes em uma tirinha, pois são eles que mostram a linguagem verbal. Essa linguagem, por sua vez, transmite não só a fala, mas os sentimentos e, ainda, contribui para enfatizar as ações das personagens. Essa diversidade de funções dos balões é tida por meio de efeitos variados em seus contornos, o que, de certa forma, revelam um código próprio na linguagem dos quadrinhos,” (RAMOS, 2009). Embora importantes, os balões não conseguem expressar a mensagem,sendo necessário harmonia entre o visual e a linguagem verbal. Utilizou-se alguns elementos fundamentais na construção das HQs: argumentação, roteiro, traço, formato com distribuição do espaço gráfico, a arte final e a revisão dos textos e das imagens. As capas foram utilizadas para chamar atenção do leitor e as contracapas para apresentar os créditos e textos adicionais. Como o objetivo desse trabalho foi melhorar o desempenho do aprendizado dos alunos sobre “radioatividade”, usou-se a montagem de história em quadrinho (HQ), como uma proposta metodológica lúdica e motivadora para atingir esse objetivo. O uso desse recurso lúdico é justificado, pois como a estrutura dos livros didáticos desfavorece o desenvolvimento de uma representação social mais ampla da radioatividade. Destacamos os conhecimentos científicos de modo a ocupar um lugar central nas aulas durante todo o processo, e ainda serviu como linha auxiliar no processo de aprendizagem dos conceitos científicos pelos alunos. Vale destacar que a HQ transmitiu conhecimentos por meio de uma linguagem objetiva e de fácil compreensão.
Material e métodos
No desenvolvimento dessa SEI, todas as atividades propostas foram planejadas e realizadas em oito aulas com duração de cinquenta minutos. Foram utilizados nesse trabalho: HQs, levantamento das concepções prévias, charges, textos e questionário. Essas estratégias e recursos foram utilizados para obtermos uma aprendizagem mais significativa dos estudantes envolvidos. Quadro 1. Descrição das atividades da SEI por aula. Aulas das atividades desenvolvidas 1ª Foi exposto o trabalho a ser desenvolvido, apresentado o cronograma e sorteado o tema. Os estudantes foram divididos em grupos de 4 componentes. As perguntas realizadas para iniciar a discussão: 1. Você já ouviu falar de radioatividade? 2. Se já ouviu falar, você conhece algum elemento radioativo? 3. O que a radioatividade causa no organismo humano? 4. Se já ouviu falar de radioatividade, onde ela é utilizada? 5. Você sabe o que é energia nuclear? Se afirmativo, explique como é gerada. 2ª Foram informados como deveria ser feito o roteiro escrito. Para a arte aplicada nas HQs, foram indicados os links, a bibliografia e os materiais de pesquisa. Os alunos utilizaram os computadores disponibilizados pela escola, com a orientação do professor. 3ª Debate teórico durante a aula. 4ª Os rascunhos dos roteiros foram entregues para o professor com o intuito de verificar falhas de ortografia e o conteúdo científico. 5ª Após o roteiro aprovado, esboçaram os quadrinhos e dividiram o roteiro em um esboço nos quadrinhos. 6ª Com o esboço pronto desenharam e pintaram. Alguns grupos fizeram os desenhos no computador. 7ª Apresentação dos grupos na forma de seminários. 8ª Organização das histórias em um único material. O desenvolvimento do trabalho foi realizado em etapas como proposto por CARVALHO (2013). • Etapa de distribuição do material e proposição do problema pelo professor Segundo Vygotsky (1978): os alunos com níveis de desenvolvimento real e linguístico semelhantes têm melhor facilidade de comunicação, principalmente quando interagem com os fenômenos científicos. Os grupos de alunos foram divididos de acordo com esse critério. • Etapa da resolução do problema pelos alunos Os alunos pesquisaram os conteúdos selecionados para o seu grupo, e desenvolveram uma história em quadrinhos simples, objetiva e crítica, mas ao mesmo tempo, apresenta o embasamento científico correto utilizando muita criatividade na criação de personagens. • Etapa da sistematização dos conhecimentos elaborados nos grupos É importante a interação aluno-aluno dentro de uma linha sócio- interacionista. É nessa interação, durante a discussão com seus pares, que eles refletem, levantam e testam suas hipóteses facilitando a construção do conhecimento. • Etapa do escrever e desenhar A arte foi um elo da ciência com a língua portuguesa no processo de formação e de construção das histórias em um conteúdo que foi significativo para eles. Com o esboço pronto, começaram a desenhar, escrever nos balões e pintar.
Resultado e discussão
Conforme o Quadro 1 pode-se visualizar a descrição das atividades
desenvolvidas por aula.
Quadro 1. Aula 1ª: O professor expôs o que iria trabalhar, apresentou o
cronograma, sorteou o tema e dividiu os estudantes em grupos. Os grupos
foram formados por estudantes que apresentam níveis de desenvolvimento real e
linguístico semelhantes, pois dessa forma, facilita a comunicação e melhora
o nível de aprendizagem. As perguntas feitas na primeira aula abordam
conceitos que os alunos deveriam ter, e serviram para analisar as concepções
prévias dos estudantes sobre a temática. As respostas dos alunos:
1. Você já ouviu falar de radioatividade?
A maioria dos alunos disse que sim. Vários associaram aos heróis dos gibis e
cinema como o Hulk, Homem Aranha e Godzilla.
2. Se já ouviu falar, você conhece algum elemento radioativo?
A maioria dos que ouviram falar de radioatividade indicou apenas os
elementos radioativos Urânio e Rádio. Alguns falaram do Plutônio e Césio e
outros fizeram a associação do nome Rádio com a palavra radioatividade.
3. O que a radioatividade causa no organismo humano?
A palavra mais citada foi câncer e seus efeitos nocivos.
Apesar da importância da radioatividade poucas pessoas conhecem seus efeitos
no organismo, e quando conhece, associa-se apenas aos seus efeitos
negativos.
4. Se já ouviu falar de radioatividade, onde e como ela é utilizada?
Vários estudantes falaram da bomba atômica, da quimioterapia e da energia
nuclear. Novamente aqui, percebe-se que eles não fazem ideia de como a
radioatividade é utilizada, apesar de já terem ouvido falar.
5. Você sabe o que é energia nuclear? Se afirmativo, explique como é
gerada.
Vários ouviram falar, mas não sabem como é gerada.
Então utilizamos um tempo da primeira aula para esclarecer dúvidas dos
estudantes através de uma exposição dialogada sobre a “radioatividade”.
Quadro 1. Aula 2ª: Embasado nas observações dos conhecimentos prévios dos
alunos, foi proposto a construção de um roteiro escrito baseado nos links de
pesquisa, na bibliografia e nos materiais de pesquisa. A partir do diálogo
problematizador da aula anterior, foi organizado uma série de situações que
possibilitaram a aprendizagem do tema “radioatividade”.
De acordo com o texto extraído do CBC/ES 2009 (p. 63) “conhecimento
científico/químico contribui para a construção humana coletiva, ampliando a
capacidade de analisar, refletir, criar e agir. Por consequência, promove
mudanças no comportamento e busca de resolução de problemas que interferem
na qualidade de vida, favorecendo a inclusão na sociedade moderna e
tecnológica.”
Quadro 1. Aula 3ª: Realização de debate teórico sobre os subtemas. Os livros
didáticos de ensino médio no Brasil abordam muito pouco a História do
desenvolvimento do conhecimento científico, e quando abordam, o fazem de
forma ineficaz. A análise dos livros didáticos de química disponíveis no
mercado brasileiro, leva-nos a concluir que eles abordam os conteúdos
programáticos de forma pronta e acabada, tratando a informação histórica do
tema abordado de forma linear, superficial, enfatizando nomes e datas.
Ao não detalhar certos episódios da história, evita-se discussões mais
aprofundadas sobre o tema, dificultando a compreensão desse tema estudado e
o processo de construção das ideias. A estrutura engessada dos livros
didáticos não contribuiu para os alunos desenvolverem uma representação social
mais ampla da ciência, e vai de encontro aos objetivos do ensino de Química
atual, frustrando, dessa forma, as expectativas da comunidade científica e da
sociedade como um todo, visto que estamos gerando cidadãos com o
conhecimento inadequado em Química.
Quadro 1. Aula 4ª: Rascunhos dos roteiros foram entregues para o professor
verificar falhas de ortografia e no conteúdo científico. Ao desenvolver
essa SEI, propiciou a divulgação dos conceitos de Química e de Física, de
forma mais agradável, além de oferecer ao estudante uma oportunidade de
utilizar uma ferramenta diferente. Além disso, propiciou o entrosamento entre
os alunos dos diversos segmentos da escola, ao divulgar o material para os
alunos de outras séries do ensino fundamental II e médio. Também possibilitou
avaliar outras habilidades que os estudantes possuem ao utilizar a atividade
como forma de avaliação na etapa letiva, para os alunos que desenvolveram esse
trabalho.
Quadro 1. Aula 5ª: O roteiro aprovado, dividiram-no em um esboço em cada
quadrinho. Para elaborar os quadrinhos, todos os alunos utilizaram a obra de
RAMOS (2009), que retrata o panorama histórico da utilização dos quadrinhos
em sala de aula e de sua aceitação como ferramenta de ensino, a exposição da
oralidade nos quadrinhos, os recursos utilizados para expressar sentimentos,
as diversas formas de balões para a narrativa, a oralidade nos quadrinhos, a
coloração, sombreamento, técnicas que o autor retrata as diferentes
expressões faciais, os movimentos dos personagens nas HQs e algumas
estratégias utilizadas para realizar a passagem do tempo nos quadrinhos como
uso de legendas.
Quadro 1. Aula 6ª: Os alunos terminaram o esboço e começaram a desenhar e
pintar à mão, conforme visto nas figuras 1 e 2. Alguns grupos fizeram no
computador. Os grupos que não terminaram durante o período da aula, fizeram
em casa. Os alunos participaram ativamente na criação, justificativas e
explicações construindo uma compreensão dos temas propostos.
Quadro 1. Aula 7ª: Com a produção pronta, houve um seminário com a
apresentação dos quadrinhos de cada grupo pelos próprios alunos para os
outros alunos da sala e debate após a apresentação. Foi elaborado uma série de
questionamentos que originou um debate que contribuiu para o conhecimento
dos conceitos científicos. A participação dos educandos nas discussões
propostas só foi possível pelo incentivo que o professor proporcionou aos
alunos. O importante nessa tarefa foi entender o raciocínio que o levou a
responder àquele questionamento e não a resposta inicialmente correta.
Os debates de acordo com o que encontramos no CBC/ES 2009 (Currículo Básico
Comum Escola Estadual do Espírito Santo, p. 66) “são temas abordados em sala
de aula são polêmicos e não têm uma única resposta. A possibilidade de se
analisar em sala de aula diferentes pontos de vistas permite aos alunos
desenvolverem a capacidade de raciocínio, análise e argumentação.”
Foi levado em consideração o ensino a partir do conhecimento que o aluno já
possui para as discussões em sala de aula e das mudanças conceituais que ele
obteve.
A apresentação do seminário foi empolgante com participação efetiva de todos
os alunos. A cada história contada havia debate e observações. O objetivo
do seminário foi atingido pois levou os participantes a reflexões sobre o tema
a partir de textos elaborados em equipe. Foram nítidas a desinibição e
satisfação dos alunos ao apresentar o seminário. A apresentação do seminário
e posterior debate estão de acordo com o CBC/ES 2009 que encontramos na P. 65
“a possibilidade de apresentação de trabalhos e atividades desenvolvidas
permite aos alunos o desenvolvimento de habilidades fundamentais. Aprender a
organizar uma apresentação, falar em público, argumentar e contra-argumentar,
possibilitar e participar de debates, etc. são requisitos importantíssimos
para os cidadãos críticos e participativos. Essas apresentações, na forma de
seminários, podem dar na sala de aula ou em ambientes externos, no contexto
da escola ou mesmo fora dele.”
Quadro 1. Aula 8ª: A junção das histórias em quadrinhos resultou em um único
material divulgado para as outras turmas da escola. Houve grande satisfação dos
alunos ao divulgar o material produzido por eles. De acordo com MOREIRA, I.C.
(2004), a ciência e a tecnologia permeiam hoje a vida de todos e muitos não se
dão conta disso. "É importante para que todos tenham oportunidade de adquirir
conhecimento básico sobre a ciência e seu funcionamento."
Conclusões
O trabalho foi satisfatório, visto que atingiu os objetivos principais dessa SEI utilizando as HQs como um recurso pedagógico, partindo do tema “radioatividade”. Permitiu a construção do conhecimento a partir de uma forma diferenciada de apresentação do conteúdo. O envolvimento dos alunos e a motivação em uma produção textual lúdica com conceitos físicos e químicos corretos com o caráter conteudista que a disciplina “Química” requer. A construção de competências e habilidades na busca em compreender os fenômenos, ao invés de apenas decorar os conteúdos, ampliou de forma significativa o entendimento da presença da radioatividade no cotidiano de todos. A elaboração e produção dos seus próprios quadrinhos com suas inéditas histórias, instigaram a curiosidade dos alunos que usaram, de forma criativa, os conceitos científicos corretos, além de outras habilidades como construção de textos, desenhos, pinturas e criação de personagens. Constata-se pelas ilustrações e conteúdo escrito nas HQs, como nas figuras 1 e 2. Sabe-se que os dados nacionais referentes à leitura e interpretação de texto são insatisfatórios e a construção das HQs contribuiu para a assimilação de conceitos através de sua abordagem leve e descontraída. Pôde-se atrair a atenção de alunos que não estão acostumados com leituras científicas, e dessa forma estimulou a leitura de forma lúdica, o que não seria possível nos textos dos livros didáticos. As HQs, construídas transmitiram conhecimentos científicos para os alunos acerca do tema “radioatividade”, que apesar dos efeitos nocivos à saúde, ela está presente em temas sociais como agricultura, alimentação, produção de energia, medicina, arqueologia, entre outros. Não devemos apenas associar os seus efeitos negativos como bombas atômicas ou armas nucleares. Sequências didáticas como essas tornam a química, ciência que estuda a matéria e suas transformações, mais acessível aos leigos e contribuem na formação de cidadãos críticos.
Agradecimentos
Agradeço o empenho dos alunos, e a participação dos professores do Colégio Marista de Colatina que acompanharam, auxiliaram e fizeram parte desse trabalho.
Referências
[1] BARBOSA, A . Como usar as histórias em quadrinhos em sala de aula. 3. ed. São Paulo: Contexto, (2004).
[2] CARVALHO, A. M. Ensino de Ciências por investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, p.1-19, 2013.
[3] DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. P.; PERNAMBUCO, M. M. C. A. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. 4ªed. São Paulo: Cortez, 2011.
[4] ESPÍRITO SANTO (Estado). Secretária da Educação. Currículo Básico da Escola Estadual. Vitória: SEDU, 2009.
[5] MOREIRA, I.C.; Revista Minas Faz Ciência, número 18, Março a Maio, 2004.
[6] RAMOS, P. A leitura dos quadrinhos. São Paulo: Contexto, 2009
[7] SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. Almejando a alfabetização científica no Ensino Fundamental: a proposição e a procura de indicadores do processo. Investigações em Ensino de Ciências, Porto Alegre, 2008.
[8] VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. (Org.). Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1978.