Autores

Sousa, C.B. (UEA) ; Eleutério, C.M.S. (UEA) ; Colares, S.V.T. (UEA) ; Assis Júnior, P.C. (UEA) ; Farias, F.S.S. (UEA) ; Jovito, R. (UEA)

Resumo

Este estudo foi desenvolvido no Curso de Licenciatura em Química, Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), com o olhar voltado para os livros de Química utilizados na graduação. Foram mapeados 12 livros de Química que constavam no acervo da biblioteca; identificados os mais utilizados pelos professores no período de aula; analisados e evidenciadas as conexões entre o Etnoconhecimento e os conteúdos da Química moderna. A metodologia utilizada foi amparada na abordagem fenomenológica e nos princípios da pesquisa qualitativa-descritiva. A coleta de dados e as discussões dos resultados foram sustentadas na pesquisa documental e na análise de conteúdo. Ressaltamos que o estudo contribuiu com a formação e a prática dos professores de Química.

Palavras chaves

Etnoconhecimento; Conhecimento clássico; Livros de Química

Introdução

Este estudo foi desenvolvido no Curso de Licenciatura em Química, oferecido no Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e traz um olhar específico para os livros de Química utilizados pelos professores que ministram aulas no curso de graduação, pois sabemos da importância desse recurso didático para a formação docente. É importante que o professor, antes de indicar o livro que será utilizado pelos alunos, faça uma pré-análise da estrutura didática, da abordagem e dos métodos utilizados pelos autores. Essa pré-análise, poderá contribuir na preparação das aulas teóricas e práticas, na contextualização de conteúdos disciplinares, na criação de novas estratégias didáticas e tipos de avaliação. É preciso que os conhecimentos adquiridos no processo de formação docente possam suscitar discussões e reflexões sobre os aspectos sociais, políticos, econômicos, histórico-culturais, éticos e ambientais. Para atender a essas proposições foi necessário mapear os livros de Química presente no acervo da biblioteca do CESP/UEA; identificar os mais utilizados pelos professores no período de graduação; analisar e verificar as possibilidades de conexões entre os conteúdos disciplinares e o Etnoconhecimento. É fato que o Etnoconhecimento é um saber que nos rodeia e que está muito presente nos aldeados indígenas e nas comunidades tradicionais. Miranda (2007) corrobora que o Etnoconhecimento produzido nesses contextos é transmitido de geração em geração através da oralidade e estão à margem do sistema social formal. Alguns desses saberes são pontos de partida para o desenvolvimento de pesquisas em diferentes áreas de conhecimento: Saúde e Ciências Naturais (Química, Farmácia, Medicina, Biologia, Enfermagem); Ciências Exatas (Matemática e Física); Ciências Humanas (Antropologia, História, Geografia) e outras ciências. De acordo com Elisabetsky e Souza (2007) citado por Quirino (2015) é a etnofarmacologia (ramo da etnobiologia), por exemplo, que orienta pesquisas com moléculas bioativas, possibilitando a descoberta de novas drogas. Da mesma forma, trata da exploração e investigação científica interdisciplinar dos agentes biológicos ativos, tradicionalmente empregados e observados pelas comunidades locais, combinando informações adquiridas nesse contexto com estudos químicos e farmacológicos laboratoriais. Isso demonstra a importância de trazer e ampliar discussões a respeito dos saberes tradicionais na universidade, na escola ou em outras instituições sociais. A universidade e a escola precisam olhar para a diversidade de saberes presentes em seus contextos como algo positivo. Olhá-los não com olhos preconceituosos, mas como possibilidades de superação de práticas docentes classificatórias e como caminho para aprendizagens mais consistentes e significativas. Para Gomes (2007), temos muito a aprender com as populações tradicionais: índios, seringueiros, remanescentes de quilombos, trabalhadores do campo e demais povos da floresta. Com essas populações aprendemos a construir vários conhecimentos ligados aos recursos da biodiversidade e que nem sempre são considerados nos currículos escolares e universitários. Além disso, os professores formadores de professores poderão relacionar os saberes da tradição com o os saberes científico e tecnológico (BRASIL, 1999, 2002). Os resultados das análises dos livros didáticos confirmaram a possibilidade de tomarmos como ponto de partida os primeiros saberes para contextualizar os conteúdos clássicos da Química. De acordo com Santos e Schnetzler (2003), o ensino de Química deve desenvolver no aluno a capacidade de compreender os fenômenos químicos presentes no seu dia-a-dia para que possam fazer novas releituras do mundo e vislumbrem dias melhores.

Material e métodos

Os procedimentos metodológicos deste estudo foram desenhados considerando a abordagem e a natureza do problema, os objetivos e outras questões específicas da investigação. Para responder as proposições do estudo foi necessário foi necessário mapear os livros de Química presente no acervo da biblioteca do CESP/UEA; identificar os mais utilizados pelos professores no período de graduação; analisar e verificar as possibilidades de conexões entre os conteúdos disciplinares e o Etnoconhecimento. O estudo é de caráter qualitativo-descritivo que na concepção de Minayo (2010), direciona o olhar para o mundo dos significados das ações e relações dos sujeitos, na compreensão e interpretação da realidade. A abordagem qualitativa trabalha com o universo dos significados, das causas, das pretensões, das crenças, dos valores e das atitudes. Esse conjunto de fatores é entendido como parte da realidade social, pois o ser humano se distingue não somente pelo modo de agir, mas por refletir sobre o que faz e por interpretar suas ações dentro e a partir da realidade vivida e partilhada com os outros. As pesquisas descritivas na concepção de Gil (2008), visam a descrição das características de uma população, fenômeno ou de uma experiência. O método de abordagem utilizado foi o fenomenológico que estuda como as coisas são percebidas no mundo. De acordo com Josgrilberg (2015) a fenomenologia é uma evidenciação analítica e descritiva das condições fenomenológicas do objeto, procura elucidar nossa relação com o sentido das coisas descrevendo como chegamos a ele, como o pensamos, especialmente através da linguagem, e como analisamos sua estrutura. O processo de investigação envolveu mapeamento, análise, verificação das conexões entre o Etnoconhecimento e os conteúdos da Química moderna. Foram realizadas entrevistas com os alunos do curso de Química para elucidar o conhecimento de determinadas práticas tradicionais. O processo de análise dos livros didáticos foi apoiado na pesquisa análise documental que segundo Moreira (2005), é uma técnica que aprecia os documentos com uma finalidade específica, visa extrair um reflexo objetivo da fonte original, permite a localização, identificação, organização e avaliação das informações contidas no documento, além da contextualização dos fatos em determinados momentos. Os resultados foram tratados à luz da técnica “análise de conteúdo” que segundo Bardin (2007) apud Oliveira (2008), é composta de procedimentos sistemáticos que proporcionam o levantamento de indicadores quantitativos ou não, permitindo a realização de inferência de conhecimentos.

Resultado e discussão

Durante o processo de investigação foi possível mapear 12 livros de Química depositados na biblioteca do CESP/UEA de diferentes autores. Desse quantitativo apenas 3 permitem conexões entre o Etnoconhecimento e os conhecimentos clássicos da Química moderna. Na obra “Introdução a Química Orgânica” de autoria de Bettelheim et al. (2012), os autores utilizam como estratégia de ensino o capim-limão (Cymbopogon citratus), conhecido na região Amazônica como capim-santo, capim-cidreira e capim-cheiroso. O óleo extraído dessa espécie possui várias substâncias químicas dentre elas, o álcool geraniol, que permite, segundo os autores, mostrar a isomeria cis-trans. Destacam também o benzeno e seus derivados tomando como exemplo, a pimenta ardosa (Capsaicina), conhecida em várias regiões do Brasil como pimenta-malagueta. Relatos de alguns alunos foram elucidados pelos estudos desenvolvidos por Roman et al. (2011) e Santana et al. (2017). Os autores mostram algumas potencialidades medicinais da Capsaicina (picadas de cobras, resfriados comuns, tratamento de asmas, tosses e dores de garganta) e confirmam que no estado de Roraima essa espécie de pimenta é utilizada no tratamento de pano-branco. Os Quilombolas no Amapá utilizam para aliviar cólicas, para reumatismo e problemas intestinais. Para os índios Yanomami, a pimenta serve para tratar infecções respiratórias, oftalmias e malária. As mulheres caboclas do baixo Amazonas e índias do alto Rio Negro, após o parto fazem banhos de asseio com folhas da pimenteira. Aluno indígena da etnia Sateré-Mawé, do curso de Química do CESP/UEA, nos relatou, que o banho com ervas faz parte de um ritual sagrado, serve para purificar a alma, fechar o corpo, espantar a preguiça, afastar o mal olhado, relaxar e aliviar o cansaço do dia-a-dia. Essa prática justifica o banho com ervas (japana-branca, camomila, manjericão, mucuracaá, etc.) em crianças recém-nascidas nas aldeias e em algumas comunidades tradicionais. Em outro momento, Bettelheim et al. (2012) na obra “Introdução a Química Orgânica” destacam as funções álcoois, ésteres e tióis. Para isso, utilizam como exemplo o gambá (Didelphis). A propriedade mais notável dos tióis de baixa massa molecular é seu mau cheiro. O cheiro exalado pelo gambá é uma mistura de dois tióis: 3-metil-1-butanotiol e 2-buteno-1-tiol. De acordo com Azevedo e Barros (2013) a banha do Didelphis nas comunidades tradicionais no Brasil é comumente utilizada como matéria-prima para a produção de um óleo medicinal artesanal. Esse óleo é empregado como anti-inflamatórios, para dores na garganta, dores reumáticas, inchaços e hematomas. Pode ainda ser usado durante a gestação, pois ameniza dores antes e durante o parto. Além desses conhecimentos, Bettelheim et al. (2012) abordam conceitos relacionados com as funções aldeídos e cetonas tomando como exemplos os óleos de canela (Cinnamomum zeylanicum), limão (Citrus limon) e capim-limão (Cymbopogon citratus). Algumas pessoas utilizam folhas de canela na preparação de chás. De acordo com Ribeiro e Diniz (2008) o chá dessa planta serve como estimulante, aromático, anti-séptico, anti-inflamatório (utilizado em quadros gripais, digestivo, carminativo (contra gases), anti-espasmódico (contra cólicas), miorrelaxante, inibidor da formação da placa bacteriana dental, inflamações de mucosa oral, ascaricida, emenagogo (promove contrações uterinas). Na obra “Química Orgânica”, Solomons e Fryhle (2013), apresentam a estrutura da vitamina C destacando a laranja (Citrus sinensis) e o limão (Citrus aurantifolia) como principais fontes dessa vitamina. Esse tipo informação permitiu o aluno compreender o porque do acompanhamento da laranja em feijoadas. A vitamina C presente na laranja ajuda a liberar o ferro não-heme (sais de ferro com valência 2+ (ferroso)) que não é facilmente absorvido pelo organismo se comparado ao ferro heme (sais de ferro com valência 3+ (férrico)) (CUNHA, 2014). Os resultados das entrevistas mostraram que nas comunidades tradicionais é comum as pessoas utilizarem o chá das folhas e cascas de laranja e limão. Geralmente elas são utilizadas para combater algum tipo de doença como, por exemplo, o chá de folha de laranja serve para aliviar cólicas estomacais, combater diarreia, diminuir a febre, tratar a gripe etc. De acordo com Balbach e Boarim (2005) a casca de laranja moída é um excelente remédio para eliminar gases intestinais (constipação) e combater a prisão de ventre. Extratos produzidos com flores de laranjeiras resolve problemas de insônia, basta pingar gotas do extrato no travesseiro para estimulara o sono. Solomons e Fryhle (2013) na obra “Química Orgânica” abordam conceitos relacionados com os alquenos, destacam a importância do eteno no processo de amadurecimento de algumas frutas dentre elas, a banana. De acordo com estes autores atualmente as indústrias de alimentos utilizam o eteno para forçar o amadurecimento de bananas e tomates colhidas em estágio de maturação precoce, isto é, ainda verdes. Essa ação se dá em função das frutas verdes serem menos suscetíveis a danos durante o transporte. Nas comunidades ribeirinhas, nos aldeados indígenas as pessoas têm ainda o costume de embrulhar bananas verdes em jornais ou acondicioná-las em sacos plásticos, caixas de papelão ou madeira. Essa prática confirma que a concentração elevada de eteno associada à temperatura acelera o amadurecimento das frutas. O dito popular “basta uma fruta podre para estragar todo o resto” vem corroborar com esse conhecimento químico, pois, quanto mais maduro está o fruto, maior é a quantidade de eteno liberado. A obra “Explorando a Química Analítica” de autoria Harris (2011), destaca a experiência realizada por um professor da Faculdade de Bates, no Maine, Estados Unidos, que ensina os alunos a trabalhar problemas de Química por meio de questões relacionadas com o contexto do aluno. Para destacar a teobromina (3,7-dimetilxantina) e cafeína (1,3,7-trimetilxantina), se utiliza de uma barra de chocolate, alimento bastante conhecido pelos alunos e que geralmente, tem sido a salvação de muitos deles em longas noites que antecedem as provas. De acordo com Valentina (2007), o chocolate previne o envelhecimento; reduz o colesterol; permite perfeita forma física ou mental; melhora o coração; flexibiliza o raciocínio; cura depressões e outras mazelas. O chocolate apresenta qualidades nutritivas importantíssimas: teobromina, cafeína, proteínas, lipídios, açúcar, cálcio, ferro, sódio, magnésio, potássio, vitamina B1, B2 e PP. Este alimento dá ao organismo substâncias essenciais como: cálcio, proteína, caseína e outras substâncias antioxidantes, anti-envelhecimento, anti-esclerose e anti-inflamatória sobre o rim (casos de nefrite e nefrote). É um alimento adequado para quem tem atividade intelectual ou física intensa. A melhor preparação medicinal do cacau é utilizar as sementes para a decocção, porque é praticamente isenta de açúcar. Para trabalhar com este mesmo produto, os professores de Química do CESP/UEA podem ensinar química fazendo referência ao processo de elaboração do chocolate do tipo bastão, prática bastante comum nos aldeados indígenas e nas comunidades tradicionais na Amazônia. Outro produto evidenciado por Harris (2011) é a castanha-do-Pará (Bertholletia excelsa) utilizada para demonstrar a técnica analítica “fluorimétrica de selênio”. Dentre os antioxidantes da dieta, o selênio pode ser efetivo na supressão de ativação de vias pró-inflamatórias por meio da quelação das moléculas de radicais livres (BESERRA et al., 2015). Os resultados das análises dos livros utilizados pelos professores de Química do CESP/UEA mostraram que é possível realizar conexões com os conteúdos disciplinares e o Etnoconhecimento.

Conclusões

A análise realizada nos livros utilizados pelos professores de Química do CESP/UEA demonstrou que existe possibilidade de conexões entre os conteúdos disciplinares e o Etnoconhecimento. Foi comprovado que o Etnoconhecimento não é explorado nos livros de química e é pouco valorizado no contexto da escola e da universidade. Portanto, é preciso iniciar um processo de reflexão que permita desmistificar o conhecimento das populações tradicionais, pois o saber científico se revela a partir dos saberes tradicionais. Dessa forma, não podem ser ignorados e/ou silenciados nesses espaços de formação e na sociedade moderna. Embora saibamos que não é tarefa fácil romper com os antigos paradigmas que ainda permeiam a formação de professores Candau e Moreira (2007) chamam a atenção para a necessidade de superar a visão monocultural ainda presente nas escolas, nas universidades e em outros nos espaços da sociedade. Acreditamos que se for possível romper com esse paradigma, estaremos valorizando a diversidade de culturas presente em nossas salas de aulas. Mas para isso, é preciso empenho pessoal do docente e de outros sujeitos envolvidos no processo de formação. Sem o apoio deste coletivo não é possível desconstruir e desnaturalizar estereótipos e verdades impregnados na cultura escolar e acadêmica.

Agradecimentos

Aos professores e alunos do Curso de Química do CESP/UEA.

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