Autores

Torres Vieira da Costa, A. (IFRJ) ; Cardoso Messeder, J. (IFRJ)

Resumo

Este texto apresenta relatos de uma atividade de pesquisa realizada em sala de aula, e tem como objetivo relacionar a importância da abordagem da temática Esteroides Anabolizantes Androgênicos em aulas de química no ensino médio. Foram realizadas quatro intervenções, onde estudantes e a professora pesquisadora são os protagonistas. Foi utilizado o método qualitativo, com o uso da técnica da roda de conversa e questionários para obtenção dos dados. Os resultados mostraram que temas químicos orgânicos quando aliados a temas sociais despertam o desenvolvimento crítico dos alunos, possibilitando que o ensino de química seja mais humanístico, numa proposta de ensino CTS.

Palavras chaves

Química Orgânica; Esteróides Anabolizantes ; Transdisciplinaridade

Introdução

Torna-se importante que exista a comunicação entre as diversas áreas do saber, sendo estimulada pela escola, assim como a busca das relações entre os campos do conhecimento, acabando com as fronteiras que inibem e reprimem a aprendizagem. Isso nada mais é que a transcendência do pensamento linear que, de maneira isolada, só, é reducionista. A transdisciplinaridade é a prática do que une e não separa o múltiplo e o diverso no processo de construção do conhecimento, visando a unidade do conhecimento (SCHNETZLER; ARAGÃO, 1995). De acordo com Mizukami (1986), na educação tradicional “[...] os alunos são instruídos e ensinados pelo professor. Evidencia-se preocupação com a forma acabada: as tarefas de aprendizagem quase sempre são padronizadas, o que implica poder recolher-se à rotina para se conseguir a fixação de conhecimentos/conteúdos/informações.” As concepções de ensino do professor ficam claras por suas ações pedagógicas em sala de aula, indicando qual o posicionamento do professor em relação à política e a sociedade. Existe a necessidade que se busque o processo de interação professor-aluno durante o processo de ensino, ou seja, transmissão de conhecimento. Essa interação deve se mostrar presente em todo o processo em que se busca entender os fenômenos que envolvem a vida, principalmente no ensino de química. De acordo com Freire ensinar exige respeito aos saberes do educando. É importante que o professor associe a realidade com a disciplina, fazendo com que o tema se torne mais familiar para o aluno. O ato de ensinar está diretamente ligado à ética. O professor não pode estar longe ou fora da ética, por ser formador de opiniões e o ensino de conteúdo deve sempre considerar a formação moral do aluno (FREIRE, 1996). A ideia de que a função da educação é a formação do indivíduo é defendida pela legislação do ensino. Ocorre uma maior importância da abordagem do ensino de ciências no processo de construção do cidadão e na solidificação de conhecimento, o que possibilita uma maior participação desses indivíduos na sociedade e no meio em que estão inseridos (ALTARUGIO et al., 2010). Como exemplo, em documentos oficiais, para esta humanização do ensino de ciências, pode-se citar a Química disciplinar, no ensino médio. Esta disciplina configura entre as chamadas Ciências da Natureza e suas Tecnologias (BRASIL, 2000), e tem como foco possibilitar uma formação mais humanista dos estudantes, no exercício da cidadania. Esta relação humanística da Química é densamente buscada em pesquisas da área de ensino das ciências. Contextualizar o conhecimento de Química com ênfase nas atividades cotidianas de uma sociedade é uma tarefa complicada, o que faz com que o professor tenha dificuldades na hora de encontrar uma metodologia que seja eficaz no processo de facilitação de aprendizagem (SANTOS; SCHNETZLER, 2010). De acordo as investigações de Wartha, Silva e Bejarano (2013) verifica-se que o termo cotidiano e contextualização são polissêmicos, e devem ser bem conduzidos numa investigação em sala de aula, caso contrário, “[...] uma prática pedagógica baseada na utilização de fatos do dia a dia para ensinar conteúdos científicos pode carac¬terizar o cotidiano em um papel secundário, ou seja, este servindo como mera exemplificação ou ilus¬tração para ensinar conhecimentos químicos” (p. 85). Em muitos campos do ensino de ciências tem-se buscado encontrar consonâncias entre os diversos saberes científicos, como por exemplo, nas interfaces com as ciências da saúde. Em trabalhos sobre educação em saúde podemos encontrar a definição trazida por Schall e Struchiner (1999) como sendo “[...] um campo multifacetado, para o qual convergem diversas concepções, das áreas tanto da educação, quanto da saúde, as quais espelham diferentes compreensões do mundo, demarcadas por distintas posições político-filosóficas sobre o homem e a sociedade” (p. 4). Na busca de relacionar temas da Educação em Saúde com o Ensino de Química é que se fundamenta o trabalho de pesquisa relatado neste texto. Sabendo-se que os adolescentes estão em uma época de formação, onde ainda não atingiram a maturidade, e que sofrem com os padrões estéticos impostos pela mídia, conjeturou-se a abordagem do tema Esteroides Anabolizantes Androgênicos (EAA), como forma de orientar os estudantes sobre os riscos do uso indiscriminado dessas substâncias, e de debater os principais motivos que fazem com que estes estudantes tenham interesses por tais substâncias. Vários trabalhos de pesquisa corroboram a importância do tema EAA em sala de aula, quer no ensino médio, quer em cursos relacionados à área da saúde (SILVEIRA, 2008; IRIART, et. al., 2009; HURTADO; LAMAR, 2014; ALMEIDA, et. al. 2016). Igualmente, é um tema que deve ser trazido para as aulas de química, pois propicia que conteúdos químicos, possam ser dinamizados num enfoque de um ensino com ênfase em Ciência, Tecnologia, Sociedade (CTS), na procura pelo letramento ou alfabetização científica (CACHAPUZ, et. al., 2005).

Material e métodos

Este trabalho foi realizado em uma escola estadual da cidade de Mesquita, na Baixada Fluminense (RJ), com turmas do 3º ano do ensino médio, do turno vespertino. No total, participaram das intervenções didáticas, 63 alunos. Foi utilizado o método qualitativo que segundo Lakatos e Marconi (2010), é utilizado quando percepções e entendimentos são buscados sobre a natureza geral de uma questão e o espaço para interpretação é aberto. No primeiro encontro, a professora deu uma aula tradicional sobre compostos formados por carbono e hidrogênio. A aula tradicional apresentou conceitos como cadeia carbônica e suas classificações. No segundo encontro, a professora trouxe para a turma exercícios de fixação contendo moléculas de diferentes compostos para serem classificadas quanto ao tipo de cadeia. Entre as estruturas moleculares utilizadas estavam presentes a estrutura da testosterona assim como de outros esteroides anabolizantes androgênicos sintéticos. No momento da correção dos exercícios, a professora revelou aos alunos o “nome comercial” das moléculas de esteroides anabolizantes utilizadas, gerando de imediato curiosidade da parte dos alunos. Nesse momento, se iniciou um momento de debate na sala de aula onde os alunos citaram o tipo de conhecimento que possuíam dessas substâncias. No terceiro encontro, a professora iniciou um debate sobre “o bullying”. Neste momento os alunos expuseram suas opiniões, foram lançadas questões para que os estudantes refletissem sobre os motivos do bullying, e também levantados questionamentos sobre estética corporal e sobre a influência da mídia nos padrões de beleza aceitos pelos estudantes. Neste momento da intervenção foram seguidos os pressupostos teóricos trazidos por Maria Michela Marzano-Parisoli (2004). No quarto encontro, a professora questionou sobre o uso de substâncias sem orientação médica, em busca da melhora da estética corporal. Foram discutidas algumas questões como: “você utilizaria um produto para mudar seu corpo caso estivesse sofrendo bullying? você gostaria de usar algum produto que te deixasse mais bonito?”. No quarto encontro, como forma de identificar que tipo de informação sobre os EAA que os alunos possuem, a professora aplicou um questionário contendo questões relacionadas ao tema. Após o preenchimento do questionário, foi aberto um momento para que os alunos falassem sobre o tema de maneira aberta. Para coleta de dados, durante este momento da intervenção didática, foi utilizada a técnica da roda de conversa, que, segundo Moura e Lima (2014), “[...] sendo um instrumento de produção de dados que tem como matéria-prima a memória despertada pela conversa com os pares, favorece os achados científicos” (p. 98). No quinto encontro, a professora uma aula expositivo-dialogada, onde apresentou aos estudantes os efeitos colaterais decorrentes do uso indiscriminado e desassistido de EAA. No sexto encontro, os estudantes apresentaram trabalhos sobre as substâncias estudadas.

Resultado e discussão

A professora da turma, e também, responsável pela pesquisa, realizou as anotações cursivas de todas as falas registradas durantes os quatro encontros em sala de aula. Para este artigo foram escolhidos apenas os resultados encontrados com o uso do questionário aplicado durante o segundo encontro. Este recurso, segundo Gil (1999, p.128), pode ser definido “como a técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas etc.” O questionário utilizado continha 10 questões. A seguir são apresentados os resultados obtidos mediante a análise dos dados dos questionários aplicados aos estudantes e algumas inferências que puderam ser realizadas. 1. Você sabe o que são esteroides anabolizantes? 80% dos entrevistados responderam “sim” e 20% responderam “não”, embora apenas 15% descreveram o que pensavam ser esteroides anabolizantes. Entre as respostas a mais citada foi “bomba” seguida por “remédio para ficar forte”. 2. Você saberia citar alguma substância que é considerada um esteroide anabolizante? Se sim, qual? 60% dos entrevistados responderam sim, embora nem todos tenham citado algum. Os nomes mais citados foram “deca” e “dura”, seguidos de “estanozolol”. 3. Você conhece alguém que faz ou já fez uso de esteroides anabolizantes? 85% dos estudantes responderam “sim”. Em um dos questionários foi citada “a professora” como resposta, fazendo citação a professora da disciplina. 4. Em algum momento você já teve vontade de utilizar algum produto para deixar seu corpo mais bonito? 80% dos estudantes responderam “sim”. Este elevado número de respostas positivas indica claramente o fato de que muitos adolescentes se sentem insatisfeitos com seus corpos, e reconhecem, de maneira equivocada, nos anabolizantes as substâncias que podem mudar suas realidades. Os resultados são corroborados pelos estudos de Marzano-Parisoli (2004), onde se chama a atenção para a dimensão que a valorização estética dos corpos vem alcançando nos dias atuais. 5. Para você, qual o motivo de alguém usar Esteroides Anabolizantes? 45% os estudantes relacionaram o uso “a ficar mais forte”, embora muitos tenham relacionado a “ficar mais bonito”. 6. Você conhece os riscos do uso de esteroides anabolizantes? Descreva? 60% responderam “sim”, embora nem todos tenham descrito algum tipo de problema. Os mais citados foram “morrer” e “problemas do coração”. A expressão “ficar brocha” também foi encontrada. Neste momento a professora trouxe alguns slides, com figuras que estão disponibilizadas na internet, e que ilustram algumas das consequências sobre a saúde humana, com o uso indiscriminado e não controlado de EAA (Figura 1). 7. Você acha possível que o assunto “esteroides anabolizantes” seja discutido nas aulas de Química? 80% dos estudantes responderam “sim”. Neste ponto da intervenção, pode-se perceber a importância dos professores de química trazerem para suas aulas temas diferentes dos propostos nos currículos disciplinares. Os temas transdisciplinares enriquecem as discussões de sala de aula, como exemplo, visto neste trabalho, a temática EAA. Este assunto pode ser abordado no contexto de educação e saúde, tendo interfaces com temas de educação sexual e de educação e cidadania (MACENO et al., 2014). 8. Você gostaria que outros assuntos relacionados ao cotidiano fossem abordados nas aulas de Química? 90% dos estudantes responderam “sim”. 9. Você se sente mais motivado para estudar Química quando o assunto é relacionado com temas do cotidiano, como os esteroides anabolizantes, por exemplo? 90% dos estudantes responderam “sim”. 10. Você se sente mais motivado a ter aulas com professores que usem temas atuais em suas aulas? 90% dos estudantes responderam “sim”. Durante todos os encontros, após perceberem a relação dos conteúdos abordados em sala de aula com o tema esteroides anabolizantes androgênicos, os alunos se mostraram receptivos, motivados e muito participativos, demonstrando que o aluno se sente mais motivado a aprender Química, quando percebe utilidade em fazê-lo. O debate sobre bullying foi um momento extremamente rico, onde os alunos apresentaram seu ponto de vista sobre o tema e descreveram fatos vivenciados por eles. Neste debate surgiram relatos de experiências vividas no cotidiano da própria escola. Durante o preenchimento do questionário os alunos mostraram comprometimento com a atividade. O questionário foi preenchido em clima de seriedade e os alunos demonstraram dar importância a atividade realizada. O debate sobre EAA foi um momento de grande participação das turmas, onde os alunos deixaram claro ser um tema de grande interesse para eles. Os efeitos colaterais decorrentes do uso indiscriminado e desassistido dessas substâncias tiveram destaque nesse momento, e os alunos falaram abertamente sobre suas experiências com essas substâncias e sobre relatos de pessoas próximas a eles. Na aula expositiva, onde foram relacionadas moléculas de EAA (Figura 2) ao conteúdo de funções orgânicas, estudado em aulas teóricas, os alunos se mostraram surpresos ao perceberem que tais funções estão presentes nos EAA. Ficou claro neste momento o interesse gerado pela descoberta da relação entre o conteúdo estudado em sala de aula e as substâncias presentes no cotidiano dos alunos. Os alunos se mostraram comprometidos e participativos no trabalho apresentado no último encontro, destacando as estruturas químicas das substâncias abordadas no trabalho, entre elas os EAA. As turmas apresentaram maior engajamento e participação crítica na apresentação deste trabalho, em comparação a trabalhos realizados anteriormente na disciplina. A professora identificou através das apresentações, que os alunos se dedicaram ao estudo das estruturas orgânicas apresentadas em aula, trazendo inclusive estruturas moleculares de outros EAA. Os resultados indicaram que além do tema EAA, outros devam ser trazidos para discussões. Destarte, de acordo com Santos e Mortimer (2002) a abordagem de temas sociais na sala de aula favorece a alfabetização científica dos alunos por meio de suas vivências sociais que atribuem significado aos conteúdos científicos para além da simples conceitualização. Conforme Cachapuz et al. (2005), uma proposta pedagógica baseadas discussões de temas químicos sociais tendem a desenvolver competências pessoais e sociais que favoreçam aos alunos uma postura mais crítica e, portanto, mais cidadã perante os problemas sociais relativos à Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). Dessa forma, com esta atividade foi possível repensar a concepção acerca do ensino de Química para além da simples transmissão de conceitos a serem decorados pelos estudantes.

FIGURA 1: EFEITOS COLATERAIS DOS ANABOLIZANTES

Ilustração dos principais efeitos colaterais dos esteroides anabolizantes

FIGURA 2: CARACTERÍSTICAS DAS MOLÉCULAS E CLASSIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES OR

Moléculas orgânicas utilizadas nas aulas.

Conclusões

Diante das muitas dificuldades encontradas para o ensino de Química, torna-se fundamental que o professor busque maneiras de tornar as aulas mais motivadoras e estimulantes. Associar o conteúdo abordado em sala de aula com temas que permeiam o cotidiano dos alunos, é uma maneira de trazer essa motivação. Por outro lado, sendo a escola um espaço de grande importância para a formação do pensamento crítico e, sendo o professor um formador de opinião, é fundamental que este busque maneiras de abordar o tema EAA com os alunos, alertando sobre os riscos que o uso indiscriminado e desassistido dessas substâncias representa. As aulas de química são um importante momento em que o professor pode abordar o tema EAA, contextualizando com o conteúdo didático abordado, onde ao mesmo tempo em que os alunos são motivados a estudar química, questões éticas e de saúde também sejam abordadas.

Agradecimentos

Referências

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