Autores
Sant'ana, C.F. (IFRJ CAMPUS NILÓPOLIS) ; Loiola, A.V.S.F. (IFRJ CAMPUS NILÓPOLIS) ; Messeder, J.C. (IFRJ CAMPUS NILÓPOLIS)
Resumo
Este artigo traz a análise de planificações de aulas desenvolvidas por professoras da educação infantil ao participarem de um curso de formação continuada oferecido na rede municipal de Niterói (RJ). Tais atividades fizeram parte da avaliação ao final deste curso, onde o objetivo era a realização de projetos que pudessem promover o ensino de ciências na educação infantil, com foco na formação cidadã. Na análise dos trabalhos buscou-se a percepção dos principais temas químicos tratados pelas professoras, as estratégias e recursos didáticos utilizados, e os resultados vivenciados nas salas de aula. Foram observadas diversas práticas educativas, onde as professoras puderam aplicar e discutir os conhecimentos adquiridos no curso, com atividades voltadas ao letramento científico das crianças.
Palavras chaves
Letramento científico; ensino de ciências; educação infantil
Introdução
O presente estudo se apoia em uma iniciativa construída a partir da parceria entre Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT), a Fundação Municipal de Educação (FME), e a Associação Brasileira de Química (ABQ), a partir do projeto denominado “ABQEsc – ABQ vai às escolas”, onde são realizadas diversas atividades pedagógicas na busca da inclusão de aspectos relacionados às relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade na prática dos professores do ensino fundamental. Em uma das execuções do projeto, outubro de 2017, foi oferecido um curso que teve como objetivo mostrar aos professores participantes a possibilidade para se aproveitar a curiosidade das crianças, e com isso, praticar um ensino de ciências atrativo e contextualizado desde a primeira infância. O presente texto traz um recorte dos projetos desenvolvidos pelos professores e pedagogos das Unidades Municipais de Educação Infantil (UMEI) e das Creches Comunitárias da Rede Municipal, e que foram apresentados na finalização do curso. Para as análises dos resultados foram usados, por exemplo, os trabalhos de Pizarro, Barros e Junior (2016), onde se discute sobre as possibilidades de reflexão sobre as inúmeras metodologias e estratégias de ensino que podem tornar o ensino de Ciências mais viável nos anos iniciais. Verifica-se que com ações de parceria que estreitem os laços entre a teoria e a prática é possível promover uma educação para o letramento científico já nos anos iniciais, “ensinar ciências a crianças seria tarefa claramente impossível, uma vez que os educadores que irão trabalhar na educação infantil, bem como nas séries iniciais do Ensino Fundamental, não são formados nas áreas científicas”, conforme aponta (COLINVAUX, 2004, p. 106). Esse papel fundamental do professor como mediador do conhecimento é destacado por Giroux e Simon (2011) quando destacam o potencial da pedagogia para fomentar os processos de construção de conhecimentos e identidades. E cabe ao professor ser essa liderança a despertar o pensamento crítico, a curiosidade e o questionamento sobre a realidade. Compreendemos ser a partir de/e com esses estímulos que o ensino de ciências pode ser inserido nas séries iniciais, uma vez que a observação do ambiente, a capacidade de levantar hipóteses e propor soluções são etapas do pensamento científico. O professor, ao estimular o desenvolvimento dessas habilidades estimulando o aluno para assumir uma postura mais ativa e crítica em relação ao ambiente que os cerca está construindo o processo de letramento científico no qual o aluno não somente é capaz de compreender os conceitos e teorias, mas de questionar esses próprios conhecimentos (CUNHA, 2017). Além disso, neste movimento para o letramento, ajuda-se ao aluno a desenvolver a capacidade de compreender a importância do ambiente e perceber que a sua ação sobre ele precisa ser estabelecida de maneira responsável e consciente evitando que assuma uma postura de estabelecer com o ambiente uma relação apenas em consumo, por exemplo. Nesse sentido que a parceria entre a ABQ e SEMECT e a FME se mostra inovadora e um caso de sucesso, uma vez que a partir dela foi possível levar aos pedagogos e agentes comunitários reflexões sobre como ensinar ciências para crianças a partir de elementos do cotidiano e contextos concretos objetivando o letramento científico. Acreditamos que para suscitar a formação crítica e tomada de decisão das crianças na educação infantil, os professores devem levar em consideração que o processo construção de conhecimentos das crianças ocorre de forma diferenciada ao dos adultos. “Para que o ensino atinja sua finalidade faz sentido praticá-lo levando em conta alguns conceitos básicos e algumas ideias centrais de teorias de aprendizagem” (MOREIRA e MASSONI, 2015, p. 5). Desta forma, os professores, ao promoverem o ensino de ciências, precisam contar com atividades lúdicas que possam incentivar o trabalho coletivo e facilitar o entendimento das crianças de conteúdos abordados nas atividades. Estas estratégias didáticas estimulam a participação das crianças e podem suscitar a investigação sobre temas específicos tratados nas escolas e que estejam convergindo nas questões sociais, econômicas, ambientais, tecnológicas (SILVA et. al., 2015). Neste aspecto se destacam a importância da formação inicial e continuada do professor que trabalha com o público infantil, a fim de que com os cursos forneçam-se subsídios para exercerem a prática docente de forma coerente às necessidades da sociedade contemporânea. Viecheneski e Carletto (2013, p.217) reforçam “a necessidade de que a formação inicial e continuada alinhe-se com o objetivo de compreensão das especificidades estratégicas para o ensino de ciências”. Portanto, o presente trabalho procurou trazer alguns exemplos de práticas desenvolvidas por professoras da Educação Infantil após realizarem o curso de formação continuada promovida pela Associação Brasileira de Química (ABQ) e pela prefeitura de Niterói.
Material e métodos
No período compreendido entre setembro e outubro de 2017 foi ofertado o “I Curso de Ciências para Crianças: Propostas Pedagógicas”, como proposta de formação continuada, para 52 professores da rede pública de Niterói, município da área metropolitana do Rio de Janeiro. Foi informado aos professores que ao final do curso deveriam desenvolver e aplicar um projeto em suas unidades com objetivo de ensinar ciências a partir de cotidiano visando à formação cidadã, com planejamento de práticas educativas e a inclusão de aspectos relacionados à ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente. Ao longo do curso, resultado de parcerias interinstitucionais, foram efetuadas atividades diversas (presenciais e à distância) que incluíram desde palestras sobre temas específicos, até oficinas onde os docentes puderam experimentar materiais e estratégias didáticas, em um total de 25 horas (disponível em: http://www.educacaoniteroi.com.br/2017/08/semectfme-promovem-curso-de- ciencias-para-criancas/. Acessado em 11 mai. 2018). Foram selecionadas para este texto, as análises de três atividades desenvolvidas por grupo de professores e agentes comunitários das creches de Niterói. Na promoção deste projeto estiveram trabalhando em parceria professores, pedagogos e agentes das escolas participantes. Os trabalhos trazem relatos de experiência das professoras que realizaram atividades didáticas com as crianças buscando suscitar o ensino de ciências em concomitância com o letramento científico. Para estudo dos dados foi utilizado à análise de conteúdo (BARDIN, 1977) através de: 1) Pré-análise; 2) exploração do material analisado; 3) tratamento dos resultados através de categorização, inferência e interpretação dos mesmos. Para otimizar o estudo, os trabalhos foram identificados pela letra (T) seguindo uma numeração crescente. Buscou-se então, com esta análise, responder perguntas como: Quais os recursos utilizados nas atividades? Os resultados esperados foram alcançados? Quais os temas tratados para promover o letramento científico?
Resultado e discussão
De acordo com os questionamentos apontados anteriormente, nesta pesquisa
serão apresentadas as análises de três trabalhos listados a seguir: T1 -
“Meio Ambiente: Que ‘bicho é esse’?” (Creche Comunitária Betânia
http://www.qedu.org.br/escola/177537-creche-betania/sobre) T2 - “Projeto
Cientistas Mirins” (UMEI Jacy Pacheco http://www.escol.as/186865-umei-jacy-
pacheco); T3 - “O mundo em que vivemos” (Creche Comunitária Amigos do
Jacaré/ http://qedu.org.br/escola/170862-creche-comunitaria-amigos-do-
jacare/sobre). Realizou-se a leitura dos trabalhos, focalizando a leitura
nos objetivos, metodologia utilizada e nos resultados, no intuito de se
obter as informações mais relevantes para elaboração de categorias e assim,
promover a discussão pretendida. Pelas leituras realizadas dos trabalhos,
observou-se inicialmente que os projetos desenvolvidos buscaram construir
atividades originadas a partir de curiosidades relatadas pelas crianças ao
longo da realização das aulas de ciências. A partir dessas curiosidades, e
questionamentos, estabeleceram-se conexões com os temas transversais para
que houvesse a possibilidade da discussão e desenvolvimento da
conscientização das crianças, não somente em momentos pontuais das aulas de
ciências, mas que se conectassem a outros temas presentes nas aulas de
artes, linguagem e matemática, por exemplo. Houve o intuito também de
trazer temas que tem origem no ensino de química, mas que muitas das vezes
são inseguramente, ocultados na prática de sala de aula, por professores do
ensino infantil e fundamental. Galian, Arroio e Sasseron (2013, p.102),
trazem que a Química, como é conhecida na escola, discute temas que se
referem, por exemplo, a: “[...] estados da matéria, reações químicas,
transformações químicas, substâncias e misturas e ciclo da água. Os demais
tópicos citados se referem mais as outras disciplinas, como
sustentabilidade, reciclagem, hidrografia, água, alimentos, digestão, corpo
humano, meio ambiente e elementos naturais, relacionados à Biologia”. É
importante que os professores tenham a compressão das potencialidades da
transposição didática (CHEVALLARD, 1991), e possam transformar o saber
acadêmico em saber escolar, em diferentes etapas, principalmente quando
trabalhamos com educação infantil. Essa conscientização e conexão é um dos
aspectos que são tratados quando objetiva a construção do letramento
científico e uma formação para a cidadania. Nas práticas descritas aqui, há
fortemente a presença de temáticas voltadas para a conscientização sobre o
impacto da presença do homem na natureza, a questão dos recursos renováveis
e do descarte de resíduos. Além disso, existe a construção de uma percepção
sobre a natureza sistêmica das relações na qual cada ser impacta na
preservação do ambiente. Os temas tratados (T), bem como os objetivos
esperados (OB) em cada um dos projetos aplicados foram: T1 - Animais e sua
relação com o meio ambiente; OB1 - Conscientizar as crianças da preservação
de animais, sua importância para o meio ambiente, bem como a importância da
reciclagem; T2 - Os insetos e os alimentos que eles fornecem; OB2 -
Conscientizar as crianças sobre a importância de preservar animais que
fornecem alimento; T3 - Alimento e água e o uso consciente; OB3 -
Conscientizar as crianças sobre o uso consciente de riquezas presentes na
natureza. Analisando os objetivos apresentados nos projetos observa-se
que os professores seguem uma linha comum representada sobre o entendimento
da necessidade de um uso racional dos recursos para a preservação do
ambiente. A palavra chave “conscientização” demonstra uma preocupação em
sensibilizar as crianças para sua responsabilidade na preservação. Vale
salientar que as escolas ficam localizadas na cidade de Niterói (RJ), que
possui a característica de apresentar praias e manguezais. Esta estrutura
abre possibilidades de se realizar atividades com temas de trabalhos
versando muito sobre insetos, plantas, mangues, etc. Podemos destacar outras
palavras (PV) apresentadas nos trabalhos (T1, T2 e T3), a seguir
relacionadas, respectivamente: PV1- Investigação, reflexão, conscientização,
preservação, crítico; PV2 - Curiosidade, questionamentos, saudável,
conscientização, preservação; PV3 - Consciente, consumo, responsável,
futuro, preservação. A partir das palavras apontadas, observa-se uma
proposta das professoras em promover o letramento científico. Pode-se
observar em suas falas que as mesmas procuraram inteirar as crianças sobre a
questão do consumo responsável dos recursos presentes no meio ambiente, além
de possibilitar o ensino de ciências. Exemplo das falas das professoras
encontradas nos trabalhos: T1 - “Esse projeto busca levar as crianças a
refletirem e gradativamente terem consciência do mundo e seu
desenvolvimento”. T2 - “Conhecer a natureza, bem como sua beleza, sua
transformação e seu valor para a vida do homem é um dos objetivos desse
projeto que visa explorar áreas de conhecimento como a ciência, arte, a
matemática, a literatura e a linguagem”. T3 - “Resolvemos então através da
educação, repensar sobre o mundo em que vivemos, e o que nós, os seres
humanos como um todo, podemos fazer para melhorá-lo”. Percebe-se que os
conteúdos sobre uma “educação para cidadania”, discutidos nos encontros
presenciais do curso, foram assimilados nas atitudes das professoras, de
acordo com as suas falas. Tais atitudes corroboram as pesquisas de Mujol e
Lorenzetti (2016), quando, ao analisarem trabalhos publicados nos periódicos
da área de educação em ciências para os anos iniciais, verificaram que na
última década houve uma valorização para um ensino pautado no exercício da
cidadania, com ênfase na contextualização, problematização e diálogos. Como
estratégia para essa sensibilização é observada a busca por jogos
interativos, contação de história e atividades em que a criança saia de uma
condição passiva para tornar-se agente da construção do conhecimento.
Algumas atividades realizadas pelas professoras em seus projetos são
descritas a seguir: T1 - Roda de leitura; utilização de vídeos educativos
sobre o siri; jogo lúdico sobre os crustáceos; pinturas e identificação de
lixeiras para reciclagem; T2 - Contação de histórias sobre abelhas; roda de
conversa sobre o valor das flores para a produção do mel; apresentação do
vídeo “A metamorfose da borboleta” da turma do Cocoricó (disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8cQ8lBi5ask. Acesso em 10/05/2018);
confecção de um painel de informações sobre a metamorfose da borboleta com
um texto coletivo da turma; T3 - Identificação de algumas maneiras do
desenvolvimento sustentável através de vídeos; relacionar as cinco cores
básicas aos lixos correspondentes de reciclagem através de pinturas;
exposição de trabalhos e experiências realizados pelos alunos, juntamente
com a equipe da creche. As Figuras 1 e 2 ilustram algumas das atividades
realizadas. Como exemplo de resultados, observa-se a fala do trabalho a
seguir: T1- “Com isso deixamos a mensagem que somos parte integrante do Meio
Ambiente e devemos cuidar dele”. Percebe-se nesse contexto, que as
professoras realizaram atividades diversas, procurando promover o senso
crítico das crianças, porém de forma prazerosa. Por sua vez, os professores
devem ter maior atenção ao trabalhar com o público infantil e se utilizar de
atividades lúdicas para promoverem o ensino de ciências em concomitância à
formação cidadã. É preciso ter atenção sobre o tema que será tratado e de
que forma este irá convergir com tal atividade, de modo que os resultados
esperados sejam alcançados entre as crianças. Assim, a construção de seus
conhecimentos em ciências é adquirida e inicia-se o amadurecimento das
crianças no que tange suas participações ativas e conscientes na sociedade
futuramente. Observou-se que os resultados adquiridos nos projetos foram
satisfatórios, demonstrando a importância da realização e continuidade dos
cursos de formação continuada destinados a professores da Educação Infantil.
Produções obtidas nas atividades realizadas em T2
Produções obtidas nas atividades realizadas em T3
Conclusões
A partir da análise dos projetos desenvolvidos e descritos neste trabalho foi possível perceber a importância de estratégias de parceria como a realizada pela ABQ para construção de um ensino voltado para formação cidadã e um letramento cientifico. As atividades analisadas refletem que é importante que as crianças sejam levadas a conhecerem e discutirem assuntos que envolvem a química, numa tentativa de desmistificar tal ciência. Os professores assumem em suas práticas posicionamentos que mesmo de forma ainda muito embrionária já não tratam a ciência como uma divindade e colocam na mão das crianças o poder de decisão sobre como atuar em suas realidades. Foi interessante perceber que os professores também passaram a repensar suas práticas e ao construir um projeto já não retratavam o ensino de ciências como uma disciplina isolada, mas a percebiam na linguagem, nas artes e na matemática. Os professores envolvidos com a educação nos primeiro anos da educação básica, e até com ensino infantil, devem favorecer em suas práticas de sala de aula a autonomia das crianças, afim de fim de ampliar suas possibilidades de cognição. Projetos que envolvam a explicação de fenômenos físicos e químicos, que fazem parte do cotidiano das crianças, devem ser desenvolvidos nas escolas, com a intenção de que ocorra a formação de hipóteses e possibilitar tomadas de decisões. Além disso, com execução de projetos similares aos que foram analisados nessa pesquisa, torna-se possível que as crianças, já no ensino infantil, possam entender as relações entre ciência, tecnologia e sociedade, assim como, aprimorar o raciocínio lógico nessa fase da infância.
Agradecimentos
Referências
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