Autores

Dias, R.S. (FAMETRO) ; Passos, M.C. (FAMETRO) ; Monteiro, D.D. (SEDUC)

Resumo

Esta pesquisa foi estudo realizado para melhorar aprendizagem sobre o conteúdo de soluções dos alunos do segundo ano na escola Estadual Isaías Vasconcelos no município de Iranduba. A metodologia pedagógica utilizada foi à produção de vela de andiroba o intuito de melhora ensino e aprendizagem de soluções e diminui o número de falta dos alunos que ficam doentes por causa da picada do mosquito Anopheles transmissor da malária. O objetivo desta pesquisa consiste em demonstrar à importância do uso do óleo andiroba utilizado como repelente no combate ao mosquito Anopheles e aprendizagem. Os resultados obtidos na realização do presente trabalho serviram para evidenciar que a metodologia foi eficaz quanto uniu a prática com a teoria para a construção do conhecimento sobre soluções.

Palavras chaves

solucões,; experimentação; vela

Introdução

Atualmente a química está presente em tudo o que nos cerca, medicamentos, produtos cosméticos, produtos de limpeza, roupas, alimentação, geração de energia, meio ambiente, combustíveis, tecnologia, produtos industrializados, economia entre outras coisas. Por está razão é importante que a o aluno tenha pelo menos uma noção mínima de química, para que possa opinar e participar na sociedade de hoje. A química não serve apenas como disciplina para aprender formas e soluções, ela vai, além disso, a química pode explicar fatos que ocorrem no nosso cotidiano, nos proporcionar uma melhor qualidade de vida, solucionar ou interferir em alguns problemas da sociedade. Segundo Conde (2013), a completa falta de interesse dos alunos é devido a maneira na qual é transmitida o ensinamento pelos professores, onde todos os conceitos de Química são ensinados usando apenas o ensino teórico. É necessário que se adote métodos inovadores, buscando alternativas que venham a motivar o aluno no ensino médio, utilizando recursos que estimule o auno a interessar-se pela matéria, e isso pode dar-se através da experimentação como ferramenta facilitadora para o ensino. Durante o estágio observou-se um alto índice de falta ocasionado pela malária a partir dessa situação foi desenvolvido uma estratégia produzir a vela de andiroba como ferramenta motivadora para a construção do conhecimento sobre soluções e para minimizar o alto índice de falta de alunos devido a malária transmitidos pela picada do Anopheles.

Material e métodos

Foi ministrada uma aula teórica com alunos de duas turmas do do 2º2 e 2º3 nessa aula o assunto abordado foi o conteúdo soluções, o uso e vantagens de óleo de Andiroba. Em outra etapa ocorreu a aula de laboratório apenas para 2º2 que iniciou com uma explicação das etapas necessárias para se confeccionar a vela, a importância do uso do óleo da Andiroba para o estudo de soluções e sua influência no uso de repelente natural no combate à malária e em seguida cada grupo recebeu uma roteiro de aula prática com as etapas de procedimento para confecção da vela de andiroba. Após a aula experimental em outra aula foi aplicado o questionário pós-experimento.

Resultado e discussão

Foi aplicado um pre- questionário aos alunos do segundo ano 2 ano 2 e 3 do ensino médio no gráfico 1 observou-se que 48,38% dos alunos da turma 2 do segundo ano afirmam que não gostam de química, pelo fato de conter muitas fórmulas dar-se pelo fato deles não conseguirem absorver o conteúdo e ter muita dificuldade de aprender as fórmulas. E 32,25%, afirmam que gostam de química por acharem interessante a metodologia das aulas, talvez pelo fato de terem algumas aulas experimentais em laboratório. Já na turma do segundo ano 3 55,17% , um pouco a mais que da turma do segundo ano 2 , afirmam que não gostam de química pelos mesmos motivos citados pela segundo ano 2 os 17,24% dos alunos afirmam que gostam de química porque acham a importante para vida, são alunos que acompanham as aulas, prestam atenção e conseguem absolver o conteúdo e com isso entendem o quanto a disciplina é fundamental para a vida. Na questão relacionada ao uso da experimentação de forma contextualizada na aulas de solução 96,78% dos alunos do segundo ano 2 afirmaram que acham importante a realização de aula experimental nas aulas de química. Somente 3,22% prefere não opinar, pois pode ser pelo fato de não ser participativo nas aulas.A turma do segundo ano 3(três), 86,20% não muito diferente do segundo 2(dois) também como a maioria afirma que acha a importante a realização de atividades experimentais nas aulas de química, pelo fato talvez de aproximar a turma e facilitar o entendimento do conteúdo, e 13,80% preferem não opinar pelo fato de estarem um quanto disperso da matéria.

Questão 1. Você gosta da disciplina de química?

gráfico: resultados sobre o interesse da disciplina química

Questão 2. Você acha importante a realização de aulas práticas?

Gráfico 2: Porcentagem da turma do 2º ano 2 e 3 para questão 2

Conclusões

A partir dos resultados obtidos percebe-se que ocorreu a interação e o interesse dos alunos com a disciplina e a produção da vela de andiroba tornou aula mais atraente .A experimentação usada como aliada na aprendizagem é importante como conteúdo e contribuições na somatória avaliativa do processo de desenvolvimento do conhecimento do aluno. A metodologia inovadora superou as expectativas, pois estimulou o interesse dos alunos de uma forma que eles estão produzindo a vela de Andiroba em suas residências para consumo próprio e não querem perder as aulas de Química.

Agradecimentos

Escola Estadual Isaias Vasconcelos no município de Iranduba Coodernação do curso de Lincenciatura em Quimica

Referências

CONDE, Thassiane Talles.; Utilização de metodologias alternativas na formação de professores de biologia no IFRO-Campus Ariquemes, 2013.


eCycle: Óleo de andiroba serve como repelente natural. Disponível em: <http://www.ecycle.com.br/ > Acesso: 14 mar. 2016.
Óleo de Andiroba virgem. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/> Acesso em: 07 mar. 2016.
SOUZA, J. R. T. Praticas Pedagógicas em Química. Belém: UFPA, 2010, p.53. Vela de Andiroba. Disponível em:<http://gshow.globo.com> Acesso em: 23 mar. 2016.