Autores

Muniz, F. (FAMETRO) ; Mourao, E.M. (FAMETRO) ; Monteiro, D.D. (FAMETRO)

Resumo

A experimentação é uma estratégia usada para despertar e proporcionar um melhor aprendizado desenvolvendo as habilidades cognitivas dos discentes que observa e classifica os fenômenos, Neste sentido surgiu a necessidade de mostrar as estudantes 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Adelaide Tavares de Macedo, experimentos de misturas no cotidiano para a construção do conhecimento, onde o aluno deixa de ser um mero ouvinte memorizador de conteúdo e passa a compreender e relacionar os assuntos ao seu cotidiano. Utilizamos à pesquisa a abordagem qualitativa, onde os instrumentos utilizados para coleta de dados foram questionários e observações das aulas com os alunos do de 1º ano do Ensino Médio de uma escola pública Os resultados mostraram que com a aula experimental houve um aumento no

Palavras chaves

Química; Ensino; , Experimento

Introdução

Embora a educação apresente diversos problemas no âmbito de ensino e aprendizado o que se observou na sala de aula no decorrer do estágio de observação foi a falta de interesse dos alunos pelo aprendizado da disciplina de química e o principal motivo foram as constantes aulas tradicionais. A escola é vista pelos estudantes como um local desinteressante, caracterizada pela pouca interação, pelo silêncio, pelo encarceramento da espontaneidade, do gesto e do questionamento, o conteúdo formal é carente de sentido, há dificuldade de compreensão dos assuntos abordados e falta de relação com o cotidiano. A partir dessa problemática foi proposta aos alunos o uso da experimentação como ferramenta motivadora para desperta um novo aprender na compreensão do conteúdo de misturas homogêneas e heterogêneas na escola que nem laboratório existir. Segundo Santos (2007), “a alternância de diferentes estratégias de ensino e de recursos didáticos nas aulas de química, contribui para os discentes se engajarem mais intensamente nas aulas, participando com maior entusiasmo”. A escolha da experimentação foi motivada porque propiciar ao aluno uma compreensão mais científica das transformações que nela ocorrem. Lunetta (1992) nos diz “que as práticas experimentais auxiliam no desenvolvimento e a interação da definição cientifica, onde os discentes aprendam a resolver as problemáticas presentes no seu mundo.”É através dessa ferramenta que a teoria e pratica se unem para se obter um resultado de aprendizagem aos alunos.

Material e métodos

A pesquisa foi realizada na Escola Estadual Adelaide Tavares de Macedo da disciplina de estagio 1 e 2 tendo como publico alvo alunos do 1º ano do Ensino Médio. A edificação deste trabalho foi estruturado em três etapas, a primeira de investigação a partir do estágio 1 e 2 em que foi observado em vários momentos como os professores ensinavam e as dificuldades de assimilação dos conteúdos pelos alunos. Na segunda etapa com os resultados obtidos da primeira etapa, foi formulado um planejamento de atividades incluindo aulas teóricas que foi realizada com a participação dos estudantes onde foram abordados conceitos de misturas homogêneas e heterogêneas o número de fases e o número de componentes de cada mistura. A terceira etapa foi aplicação da atividade experimental executada por 5 equipes formadas por 5 alunos, onde foram desafiados a preparar cinco misturas com componentes diferentes e classifica-las quanto ao número de fases e o número de componentes.

Resultado e discussão

Através do Gráfico 1, verificou-se que 64% dos discentes afirmaram que os experimentos despertaram o interesse pelo conteúdo abordado e se sentiram motivados e protagonistas quando foram responsáveis pela execução das atividades experimentais. Segundo autor FALEIRO et al. (2012), sustenta que a experimentação no ensino de Química, tem um contexto de desafio que possibilita os discentes a fazer a coerência entre a abordagem teórica, vista na aula, com o fenômeno químico demonstrado por meio da experimentação. Os 20% dos alunos disseram que não gostam da disciplina de química, pois a consideram difíceis e com muitas fórmulas. Um fato que chamou atenção é que 16% dos alunos não opinaram em relação à disciplina de química, mais não justificaram o porque não gostarem de química. Conforme mostra a tabela 1, o resultado foi satisfatório nas respostas das 5 questões propostas após a execução atividades práticas quanto à identificação (heterogêneo/homogêneo), o número de fases e o número de componentes

Gráfico 1: Porcentagem da turma do 1º ano

Questionameto aos alunos sobre o interesse pela disciplina quimica

Tabela 1

Resultado das respostas dos alunos nas questões propostas

Conclusões

A realização de um diagnóstico prévio das turmas foi importante na etapa deste trabalho, pois a partir dos resultados ocorreu uma interversão por meio do uso da experimentação. Pelos resultados analisados pode-se perceber que os alunos foram participativos, dinâmicos e motivados. A mudança de práticas pedagógicas visando o entendimento dos conteúdos de química possibilitando aos discentes uma interação entre eles, e o próprio professor e com a disciplina propriamente dita.

Agradecimentos

Coordenação do Curso de Licenciatura em Química e ao corpo docente da fametro.

Referências

FALEIRO, J; GONÇALVES, R. C.; COSTA, D. R. C.; SANTOS, M. N. G.; MÁXIMO, L. N. C. Concepções sobre química e ensino de química de discentes de uma escola pública de Orizona (Goiás). Enciclopédia Biosfera, v.8, n.15, 2012.
LUNETTA, V. N. Atividades práticas no ensino da ciência. Revista Portuguesa de Educação, v.2, n.1, p.81-90, 1992.
SANTOS Wildson Luiz Pereira dos; (coord). QUÍMICA & SOCIEDADE. Volume único. São Paulo: nova geração, 2007.