Autores

Gomes, L.C.A. (IFRJ-NILÓPOLIS) ; Messeder, J. (IFRJ-NILÓPOLIS)

Resumo

Este trabalho teve como objetivo analisar as concepções de profissionais da área da química sobre Sustentabilidade e Química Verde, quando os mesmos recorrem a uma capacitação, e, concomitantemente, se tais assuntos vêm sendo discutidos em sala de aula. A pesquisa foi de natureza qualitativa- descritiva, usou o questionário como instrumento de coleta de dados e foi realizada com 20 participantes de um curso no 55º CBQ. Os relatos investigados sugerem que mudanças curriculares devem ser pensadas, principalmente, nos programas de formação dos professores, de forma que num futuro próximo estes temas façam parte efetivamente dos conteúdos curriculares do ensino médio e da graduação, provocando assim a curto prazo, uma mudança na sociedade em relação à preservação do meio ambiente.

Palavras chaves

Sustentabilidade; Química Verde; Formação de professores

Introdução

De acordo com a análise da Lei Federal 9.795/99, verifica-se que existe a recomendação para que a Educação Ambiental (EA) seja inserida, de forma transdiciplinar, nos diferentes segmentos de ensino (BRASIL, 1999). No entanto, apesar de já quase duas décadas terem transcorrido, ainda não percebemos esta inserção. Podemos elencar uma série de fatores, que contribuem para a EA ainda não atingir os diferentes níveis de ensino, como por exemplo, a presença ainda de ensino fragmentado, investimentos sólidos nas licenciaturas e em programas de formação continuada dos professores, principalmente dos primeiros segmentos da educação, dentre outros. Entre estes fatores é de se destacar, que ainda não temos, na maioria das escolas do Brasil, um ensino interdisciplinar e transdisciplinar, conforme indicado nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997). Segundo Leite e Rodrigues (2011) é mais importante problematizar os aspectos ambientais no ensino de química do que priorizar as questões legais, pois isso propicia uma verdadeira contextualização do conceitos e coloca o meio ambiente na práxis real da sala de aula. Pensando em como abordar EA no ensino médio, de forma que os alunos possam ter uma aprendizagem significativa e possam fazer associações com seu cotidiano, o modelo de ensino Ciência-Tecnologia- Sociedade (CTS) pode ser uma boa escolha, pois caracteriza-se como um modelo eclético do ponto de vista metodológico, e vem sendo discutido em diversos trabalhos de pesquisas na área de ensino (FERNANDES; MEGID-NETO, 2015). Hoje em dia, pelo apelo que existe cada vez mais em destaque, quer na mídia nacional, como na internacional, o governo tem sido pressionado a encontrar maneiras de reduzir os impactos ambientais, dando apoio a todos na busca de um Desenvolvimento Sustentável (DS). Torna-se interessante ressaltar que a preocupação com os impactos ambientais oriundos da indústria química originou, no final dos anos 1980, o pensamento conhecido como Química Sustentável ou Química Verde (QV), que foi definido inicialmente pela IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry) como sendo “a criação, o desenvolvimento e a aplicação de produtos e processos químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias nocivas à saúde humana e ao ambiente”. (ANASTAS; WARNER, 1998). Porém, até hoje, nos cursos universitários voltados para as áreas da Química, existem poucas discussões sobre o tema, quer em termos de currículos, quer na existência de grupos de pesquisas consolidados. Os grupos que existem, quase em isolamento, tentam inserir os princípios de QV em seus trabalhos acadêmicos. Alguns autores, como Lenardão et al. (2003) procuraram, em seus trabalhos, definir os principais pontos ou os princípios elementares da química verde (QV). Zandonai et al. (2014) indicaram que, apesar do número crescente de trabalhos científicos que contemplam a QV, “ainda são escassos os relatos de aulas desenvolvidas ou adaptadas para o ensino experimental de QV na graduação”, assim como incipientes as pesquisas da área de educação/ensino de Química cujo objeto de investigação seja a inserção da QV em processos educativos e suas implicações. Pereira e Fontoura (2015), numa análise da realidade da EA no contexto escolar, advertiram que o professor de ciências/química ao propor um planejamento didático que priorize a abordagem interdisciplinar e a abordagem dos problemas da comunidade na escola, dando foco a temas de Ciências, de EA e QV, encontrará inúmeras dificuldades, como por exemplo, um ensino escolar, compartimentado e segmentado, complexidade dos temas científicos presentes nos currículos, assim como os obstáculos epistemológicos decorrentes de um exagerado detalhamento nas estruturas das disciplinas. No ensino de química, em qualquer segmento, não há como se desenvolver um currículo desvinculado de uma EA crítica, que leve os alunos a se preocuparem com as questões ambientais e gerações futuras. Nessa busca de disseminar as pesquisas sobre QV, bem como a sua inserção em práticas pedagógicas, podemos destacar a contribuição da Associação Brasileira de Química (ABQ), que vem promovendo alguns cursos sobre QV em seus eventos anuais, como o Simpósio Brasileiro de Educação Química (SIMPEQUI) e Congresso Brasileiro de Química (CBQ). Nas edições 2015 e 2016 do CBQ, os cursos “Como ensinar Química Verde: do ensino médio à pós graduação”, e “Como ensinar Química Verde nas escolas” tiveram a intencionalidade de apresentar o tema para estudantes de graduação e professores de química (disponível em: http://www.abq.org.br/oquerealiza.html). Em decorrência do que foi exposto até aqui, o objetivo da investigação foi verificar qual o perfil do público interessado em QV e suas concepções sobre o tema em sala de aula, e com isso, a partir dos resultados encontrados, sugerir um maior desdobramento para eventos futuros da ABQ, de forma que os temas QV e Sustentabilidade possam ser constantes nas programações científicas.

Material e métodos

Foi realizado um estudo com caráter de pesquisa descritiva, sendo os sujeitos da pesquisa 20 participantes do 55º CBQ (realizado entre os dias 02 e 06 de novembro de 2015), inscritos no curso “Como ensinar Química Verde: do ensino médio à pós graduação”. O objetivo foi investigar as concepções desses congressistas sobre os temas QV e Sustentabilidade. O intento é que a partir dos resultados, exista a possibilidade de maiores desdobramentos para que os referidos temas possam continuar inseridos nas programações científicas dos futuros eventos da ABQ. O caminho metodológico que conduziu a investigação seguiu os pressupostos da pesquisa qualitativa (LÜDKE; ANDRÉ, 1986). A partir disso, Utilizou-se o questionário como instrumento para agrupar os dados, com questões pré-elaboradas, dispostas seqüencialmente em itens que constituem o tema da pesquisa, com o objetivo de obter opiniões e entendimentos sobre o assunto abordado, já a análise, o registro e a interpretação dos dados não tiveram a interferência do pesquisador (BARROS; LEHFELD, 2007). Os 20 participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que é um protocolo de ética em pesquisa, concordando em participar da investigação. Os nomes dos mesmos não serão citados e quando houver citação de parte das respostas, os participantes serão identificados por códigos (R1 a R20). O questionário foi elaborado, com a intenção de investigar as concepções de QV e sustentabilidade, que os respondentes apresentavam antes do início do curso, sendo as perguntas: (1) Qual sua faixa etária? () 15 a 20 anos () 20 a 30 anos () acima de 30 anos; (2) Você é () aluno do ensino médio () aluno de graduação () graduado. Sendo graduando ou graduado, qual o curso? (3) (a) Em suas aulas, você já ouviu falar de Química Verde? () sim () não. (b) Se sim, em qual (is) disciplina(s)? (4) Conhece os 12 princípios da Química Verde? () sim () não. (5) O termo sustentabilidade foi abordado em alguma disciplina? () sim () não. Se sim, em qual (is) disciplina(s)? (6) Nas aulas de química experimental, o termo sustentabilidade é evidenciado? () sim () não. Se sim, como ele é evidenciado? () reutilização de materiais () diluição de solventes () reciclagem () utilizando rotas alternativas () baixo consumo de substâncias poluidoras () outros. Responder a próxima pergunta (7) só se for da área de licenciatura: (7) Você acha importante a inclusão da Química Verde, como disciplina no currículo de Licenciatura em Química? () sim () não. Se sim, você poderia dar um exemplo de aplicação do assunto Química Verde em aulas do ensino médio? As análises dos questionários foram qualitativas, no intuito de ter respostas mais detalhadas e enriquecedoras com a utilização do método de Análise Textual Discursiva (ATD), que transita entre a análise de conteúdo e de discurso, e é dito adequado quando se pretende analisar questionários, transcrições e registros de informações de forma qualitativa (RAMOS; MACIEL; GALIAZZI, 2015).

Resultado e discussão

Os resultados indicaram que dos 20 respondentes, 16 eram alunos da graduação, e 4 já graduados. Com relação à pergunta sobre terem ouvido falar de QV, foi observado que 11 alunos indicaram já terem ouvido falar de QV em suas aulas. Analisando a questão 3b, podemos observar que a QV vem sendo abordada nos cursos de graduação, principalmente, na disciplina de química ambiental. Porém, ainda é pouco abordada no ensino médio. Portanto, neste segmento da educação básica é muito relevante que assuntos como EA, QV e sustentabilidade sejam abordados. Podemos verificar, em função das respostas, que 4 dos 20 entrevistados, nunca ouviram falar em sustentabilidade. No entanto, pode ser percebido que o tema sustentabilidade foi mais citado na disciplina de Química Ambiental (Gráfico 1). Nenhum respondente indicou ênfase ao ensino experimental. Em um trabalho realizado Gonçalves e Marques (2006), foram analisadas propostas de experimentos divulgados na seção “Experimentação no Ensino de Química”, da revista Química Nova na Escola. Dentre as muitas considerações alcançadas no estudo, pode-se destacar a preocupação com condições materiais para o desenvolvimento de atividades experimentais. Os autores apontaram que muitos dos experimentos voltados para o ensino de química, no ensino médio, não abordavam o descarte de resíduos, e nem como ou evitar a sua geração. Ou autores ressaltaram que “a questão dos resíduos tem sido tratada de forma crítica, ainda que não especificamente na educação, por um enfoque mais conhecido como Química Verde e que mostra a preocupação de parte da comunidade química com a situação atual.” O interessante é que se passaram 10 anos após essa publicação, e ainda hoje verificamos que a abordagem de “experimentos verdes” não é uma realidade nas atividades em sala de aula e nos laboratórios acadêmicos, carecendo assim, de atitudes responsáveis relativas à geração e tratamento de resíduos. O objetivo da questão 7 era investigar um público específico, ligado à área de ensino, ou seja, aqueles que freqüentam ou freqüentaram, cursos de licenciatura em química. Na pesquisa realizada, obtivemos 15 respondentes (de um total de 20), sendo suas respostas analisadas separadamente. Todos os respondentes acham importante a inclusão da QV no currículo, sendo que 10 fizeram comentários, que serão indicados e analisados, num recorte, a seguir. Temos o que foi respondido por R7: “[...] além de ser um ótimo assunto, fornece uma aprendizagem para que o licenciando passe para os alunos do ensino médio. Com isso, esses mesmos alunos podem ajudar a sociedade se tornando pessoas que valorizem e pratiquem a sustentabilidade [...]”. Verifica-se que R7 tem uma preocupação com a formação de professores, indicando o entendimento sobre a relação entre QV e sustentabilidade. Tal percepção adverte que há, em muitos professores, o sentimento de que a química deve ser trazida nas salas de aula em uma imagem positiva, longe do clichê que a “química é do mal”. A inclusão de sustentabilidade nas práticas pedagógicas dos futuros professores de química contribui para a propagação de posições sobre o que é sustentabilidade e o que realmente vem a ser desenvolvimento sustentável. Temos a resposta de R8: “[...] a Química Verde pode ser inserida em grande parte do ensino de química, principalmente, na área da orgânica [...]”. Aqui é lembrado que são muitos estudantes que percebem que algumas áreas disciplinares da química necessitam de envolvimento maior de experimentações beneficiadas por um “pensamento verde”, principalmente por parte dos professores formadores. Conforme Farias e Fávaro (2011) “a Química Verde com certeza configura-se como uma mudança de mentalidade da prática química”, e sendo assim, em muitas colocações trazidas pelos participantes da pesquisa pode ser constatado um sintoma positivo de que mudanças são possíveis nos currículos das licenciaturas. Ilustrando com algumas respostas: R1: “Reciclar; Reusar; Reduzir.” R4: “Demonstrar nas aulas de química, assuntos como reciclagem através de aulas práticas, o que tornaria a Química Verde mais interessante.” R9: “Assuntos como reciclagem e reutilização de materiais incluindo a química do cotidiano.” Pode-se verificar que os respondentes R1, R4 e R9 citaram reciclagem, como uma forma de aplicação do assunto QV no ensino médio. A partir desses estes comentários, podemos concluir que os mesmos ainda não tinham o real conhecimento do que a QV estuda ou realiza. Porém, o R9 em determinado trecho [...] reutilização de materiais [...] descreve uma situação que podemos dizer que se refere, em parte, aos princípios da QV. Em contraponto, algumas respostas destoam totalmente do significado de QV, como, por exemplo, o que foi dito pelo respondente R2: “Explicação dos fenômenos químicos, que ocorrem na formação da chuva ácida.” A análise da resposta de R2, nos leva a sugerir que o mesmo não sabia o que realmente, vem a ser o estudo da QV. Continuando a análise, com as respostas do R5: “[...] usando materiais do meio ambiente, como ervas e plantas, e mostrando como a química está no cotidiano. Pode-se utilizar, facilmente, no conteúdo de química orgânica.”, e do R6: “[...] é de muita importância na região norte. A população daquela região tem um grande conhecimento em relação ao uso de ervas medicinais, para o tratamento de diversas doenças [...] Podemos utilizar este conhecimento para ensinar química, principalmente, a química orgânica”. É possível observar que os respondentes R5 e R6 se baseiam no estudo de conhecimentos populares sobre plantas e ervas medicinais, para ensinar química orgânica, e segundo eles, a partir daí, é possível trazer para a sala de aula os princípios da QV. Esta abordagem pode contribuir com a divulgação da QV no ensino médio. Analisando os 12 princípios da QV (Figura 1), podemos perceber que eles estão, diretamente ou indiretamente, ligados a fitoquímica. O estudo da fitoquímica é de grande importância para a sociedade, conforme indicado por Melo et al. (2006): “A fitoquímica possui uma estreita relação com diversas áreas do conhecimento, visando à produção de alimentos funcionais, plantas medicinais, fitoterápicos, pesticidas, fragrâncias, aromas, entre outros produtos de alto valor agregado”(p. 266). Ainda para a questão 7, se destacaram as respostas: R3: “Trabalhando com experimentos em microescala e reduzindo a quantidade de materiais tóxicos ou substituindo por outros menos tóxicos.” R10: “Na utilização de laboratório, comentar sobre os pontos positivos da QV, como forma de prevenir impactos de longa escala e visando diminuir o desperdício.” Estes dois respondentes, apesar do questionamento ter sido feito antes do início do curso, foram os únicos que demonstram um conhecimento de prévio sobre QV, fundamentando suas respostas nos 12 princípios, particularmente, os de números 1 e 2, ao indicarem os termos “experimentos em microescala” (R3) e “diminuir o desperdício” (R10). Os resultados indicaram a importância da inclusão da QV nos currículos de graduação em química, já que os futuros químicos devem chegar ao mercado de trabalho com a preocupação em utilizar métodos, que não agridam ou agridam menos ao meio ambiente. De acordo com Rollof e Marques (2014): “as novas demandas de formação dos químicos, assim como os objetivos atuais para o ensino de Química, requerem mudanças substanciais nos currículos dos cursos de graduação, dentre as quais está uma maior presença de temas ligados ao meio ambiente.” Nesse aspecto a presente investigação corrobora que ao inserirmos os conceitos de QV nas estruturas curriculares, nos conteúdos de ensino, estaremos obtendo resultados em longo prazo, no tocante a um ensino químico realmente voltado para o meio ambiente.

Gráfico 1:

Respostas sobre as disciplinas nas quais se ouviu falar de QV.

Figura 1:

Os 12 princípios da Química Verde. Adaptado de: LENARDÃO, E. J. et al. 2003.

Conclusões

As novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada, indicam que nossos futuros professores devem possuir uma “formação ampla e cidadã e para o aprendizado nos diferentes níveis, etapas e modalidades de educação básica” (BRASIL, 2015). Não devemos deixar que a capacitação dos professores fique na responsabilidade unicamente dos cursos de licenciaturas, e dos órgãos governamentais, mas possa ter a contribuição das associações científicas, como, no presente estudo, exemplificado pelas ações da ABQ. As análises obtidas indicaram que apesar um percentual significativo (80%) dos alunos já ter ouvido falar de sustentabilidade, uma parte deles, ainda não, o que é um fato é preocupante, principalmente, por se tratar de alunos de cursos na área da química. Esperamos que nesta visão, ao se analisar os cursos de licenciatura em química, nas suas reestruturações curriculares, possamos ver incluídas abordagens múltiplas do tema Sustentabilidade, em diversos eixos curriculares, e que ao incluir a Sustentabilidade, se faça também referência à QV. Uma vez que ao observarmos os 12 princípios da QV, notamos ênfases à Sustentabilidade e ao cuidado com o meio ambiente. Entendemos que para se atingir uma educação que realmente forme cidadãos, no sentido pleno da palavra, é condicional que se repense a formação do professor, em todas as áreas do conhecimento, e sua inserção no mercado de trabalho, com possibilidades para o desenvolvimento de uma consciência para a ação social responsável, principalmente, em um país de proporções continentais e com inúmeras diferenças regionais, como o Brasil. Um país com justiça social e onde a preocupação com o meio ambiente seja real, só será possível através de uma educação ambiental crítica, que seja abordada de forma interdisciplinar e transdisciplinar em todos os segmentos de ensino.

Agradecimentos

Os autores agradecem à Diretoria da ABQ, por permitir que a pesquisa fosse realizada durante 55º CBQ.

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