Autores
Alves Vieira, I. (IF-SERTÃO-CAMPUS OURICURI) ; Martins da Silva, M.J. (IF-SERTÃO-CAMPUS OURICURI) ; da Costa Santos, E. (IF-SERTÃO-CAMPUS OURICURI) ; Texeira Souza, E.P. (IF-SERTÃO-CAMPUS OURICURI) ; Souza Marques, V. (IF-SERTÃO-CAMPUS OURICURI) ; Alenca L. Gomes, C.D. (IF-SERTÃO-CAMPUS OURICURI)
Resumo
O presente trabalho relata uma experiência vivenciada durante as atividades pelos bolsistas de iniciação a docência - pibidianos, realizada na EREM São Sebastião na cidade de Ouricuri-Pe. A proposta do trabalho é a realização de aulas experimentais como forma de diversificar a metodologia utilizada pelo professor. Neste caso, o experimento executado foi o teste da chama. A estratégia permitiu a articulação entre a teoria exposta pelo professor e a prática, proporcionando melhor entendimento do conteúdo de forma experimental. Para Moraes (1998). As aulas de laboratório podem funcionar como um contraponto das aulas teóricas, como um poderoso catalisador no processo de aquisição de novos conhecimentos, pois a vivência de uma certa experiência facilita a fixação do conteúdo a ela relacionado.
Palavras chaves
experimentação; ensino de quimica; conhecimento
Introdução
A didática de Química no Ensino Médio muitas vezes se reduz em aulas teóricas, fazendo com que os conhecimentos de química não sejam amplamente compreendido. Este trabalho tem como objetivo desenvolver uma maior compreensão na aprendizagem de conceitos científicos e mostrar que as atividades experimentais são excelentes ferramentas para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, pois possibilita que o aluno vivencie o conteúdo visto nas aulas teóricas. Além disso, a experimentação tem a função de tornar o ensino mais atraente, motivador e instigante, auxiliando no processo de ensino- aprendizagem e na construção do conhecimento (ARROIO, et. al. 2006). Diante da problemática do assunto, foi executada uma aula experimental pelos bolsistas do PIBID, atuantes na escola EREM São Sebastião, como uma forma de diversificar a metodologia de ensino utilizada pelo professor, bem como motivar os alunos ao estudo de química.
Material e métodos
A metodologia para execução desta aula prática foi planejada pelos bolsistas e aplicada com o auxílio do professor de química na turma do 1° ano do ensino médio, no 3º bimestre do ano de 2014. Inicialmente o professor fez uma exposição oral sobre conteúdo: modelos atômicos e características dos átomos, utilizando como recursos o livro didático e o quadro. A partir dessa abordagem teórica foi planejada uma aula experimental com o objetivo de conhecer algumas reações químicas do cotidiano. Para melhor compreensão do assunto buscando a motivação para os alunos através de uma prática pedagógica diferenciada. Após o termino do experimento, foi aplicado para os alunos um questionário com perguntas relacionadas à aula desenvolvida. Os experimentos foram realizados com materiais de fácil acesso ao discente, como por exemplo: um bico de Bunsen, espátula e os sais com o KCl, BáCl, SrCl, CaCl, NaCl .
Resultado e discussão
Durante a realização dos experimentos, foi possível visionar a participação
dos alunos de forma ativa, questionando e demonstrando curiosidade e interesse
pelo assunto em pauta. Como mostra nas figuras 01.A aula prática possibilitou
que os alunos tivesse uma aprendizagem mais significativa, pois os alunos
demonstram que o experimento colaborou para uma compreensão mais clara sobre o
conteúdo de forma diversificada, das aulas tradicionais, apresentou uma melhor
assimilação da teoria com a prática, tais observações foram comprovadas
através das respostas obtidas na atividade, onde uma boa quantidade de
alunos responderam que a aula prática facilita a compreensão do assunto, além
de fugir da rotina do cotidiano em que estão acostumados, como mostra a
Tabela 1 abaixo. Com este método os bolsistas do PIBID buscaram um
planejamento de ensino com recursos que facilita no aprendizado, inovando
metodologia. Como afirmam Galiazzi e Gonsalves (2000), a experimentação para a
química apresenta uma grande importância para o entendimento mais
significativo dos conceitos e conteúdo.Assim os bolsistas do PIBID buscaram
uma estratégia de ensino que fosse diferente do modelo tradicional, a fim de
facilitar o processo de ensino- aprendizagem, como afirmam Galiazzi e
Gonçalves (2000).
Tabela 1: Visão dos discentes sobre a realização de atividades experimentais.
Perguntas Respostas positivas Respostas negativas
A experiência ajudou na compreensão do conteúdo com mais facilidade e clareza?
67% sim 33% não
A aula experimental foi algo diferente que saiu da aula tradicional? 33,33%
sim, 66,66% não
O experimento Melhora o ensino estimulando a motivação e aprendizagem? dos
conteúdos.23% sim,77,00% não
Conclusões
O uso do experimento como recurso pedagógico funciona como uma maneira de relacionar a teoria, exposta em sala de aula, com a prática, tornando assim, a aula mais prazerosa, pois a mesma despertou o interesse e a curiosidade dos alunos facilitando desta forma a aprendizagem dos educandos. Diante deste aspecto os experimentos com matérias de fácil acesso e tendo explicação relacionada ao cotidiano do alunado, favorece na comprovação dos assuntos de química.
Agradecimentos
A Capes e IF SERTÃO-PE pela oportunidade de atuar no subprojeto de Química do PIBID e EREM São Sebastião.
Referências
ARROIO, A.; HONÓRIO, K. M.; WEBER, K. C.; HOMEM-DE-MELO, P.; GAMBARDELLA, M. T. P.; da SILVA, A. B. F. O Show da Química: Motivando o Interesse Científico. Química Nova, 29(1): 173-178. 2006
GALIAZZI, M.C. e GONÇALVES, F.P. A natureza pedagógica da experimentação: uma pesquisa na licenciatura em química. Química Nova, v. 27, n. 2, p. 326-331, 2004. SILVA, L. H. de A. e ZANON, L. B. In: SCHNETZLER, R. e ARAGÃO, R. de. Ensino de Ciências: fundamentos e abordagens. 1ed. São Paulo: UNIMEP. 2000. 182p.
MORAES, R. O significado da experimentação numa abordagem construtivista: O caso do ensino de ciências. BORGES, R. M. R.; MORAES, R. (Org.) Educação em Ciências nas séries iniciais. Porto Alegre: Sagra Luzzato. 1998. p. 29-45.