Autores
Francisco dos Santos Borges, V. (IFPI) ; das Chagas Alves da Silva, F. (IFPI) ; Francisco dos Santos Borges, V. (IFPI) ; Cristina de Sá, L. (IFPI) ; Afonso de Brito, I. (IFPI) ; Oliveira Davi, A. (IFPI)
Resumo
Diante das dificuldades encontradas no ensino de Química nas escolas públicas do ensino médio do munícipio de Picos-PI, o PIBID vem atuando incentivando a melhoria no processo do ensino e aprendizagem. Uma dessas ações é o Museu Itinerante de Química (MIQ) tendo por objetivo divulgar os conhecimentos científicos de maneira educativa, interativa e ludica nas escolas visando estimular o estudo da química. A exposição apresentou seções abordando a química e os temas sociais foi exposta no Premen. Com isso, percebeu-se o interesse dos alunos pela química estimulando a criticidade gerando curiosidade e questionamentos sobre os conhecimentos químicos neste espaço educativo. Assim como para os pibidianos no sentido de coloca-los em ações voltadas para a educação científica.
Palavras chaves
Ensino de Química; Museu Itinerante; educação científica
Introdução
O ensino de Química no município de Picos-PI, ainda passa por dificuldades devido a falta de conhecimentos científicos pois, poucos utilizam de forma interativa e motivacional. Com a atuação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) o ensino de Química passou a ser diferenciado nas Escolas públicas do ensino médio no município de Picos- PI. Com intuito de divulgar a química nas escolas desenvolveu-se projetos como o Museu Itinerante de Química procurando mostra a química presente no cotidiano, mas de forma educativa, lúdica e interativa. O museu vai a escola tendo em vista que o IFPI localiza- se distante do centro da cidade de Picos. Procurando mostrar para os alunos a importância de aprender Química de maneira consciente e interativa para que um dia possa aplicar esses conhecimentos no seu cotidiano, pois um dos problemas que compromete o processo de ensino e aprendizagem diz respeito à dificuldade do professor em realizar mudanças na sua didática (Carvalho,1999). Despertar o interesse dos alunos e motiva-los cada vez mais a estudar a ciências diminuindo, assim as dificuldades de aprendizagens e contribuindo para a melhoria e qualidade do ensino. Este trabalho busca analisar o impacto da exposição do Museu Itinerante de Química no Premen divulgando esta ciência através de uma mensagem cientifica com interatividade e conhecimentos educativo.
Material e métodos
O presente trabalho baseou-se em uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva com observação sistemática realizada por bolsistas do PIBID, onde suas atividades iniciaram no dia 02 de março de 2015 no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Piauí-IFPI, Campus Picos, onde foi discutido os planos do projeto, em seguida os bolsistas foram direcionados para o Centro Estadual de Educação Profissional Petrônio Portela na cidade de Picos-PI onde foi realizado a primeira amostra Itinerante intitulada: "Química: uma aventura científica" que explora a curiosidades dos alunos. Foi aplicado no primeiro semestre um questionário com dez questões objetivas nas turmas do ensino médio para 120 alunos de 1ª 2º e 3ª ano detectando-se um elevado número de alunos com dificuldade na aprendizagem de Química O MIC foi apresentado com base nesses números, foram desenvolvidas atividades como: aulas práticas, aplicações experimentais relacionando conteúdos de Química ao cotidiano dos alunos, os experimentos foram realizados com materiais de baixo custo como: ácido acético, bicarbonato de sódio, balão, cloreto de sódio e água, o intuito era contextualizar a realidade dos alunos.
Resultado e discussão
Os dados revelaram a importância do Museu Itinerante de Química no
ensino, 90% dos alunos afirmaram que encontrariam motivação para estudar se
houvessem aulas práticas para correlacionar com a teoria. Foi investigada a
importância da Química e o que eles acham dessa disciplina, destes 78,92%
acham a Química é importante, mas a maioria não soube relacioná-la com a sua
vivência, e se basearam em opiniões coletivas; 37,15% acham que a Química é
confusa e não é útil para suas vidas. A última questão faz referência a
experimentos realizados na amostra. O lápis (Carbono grafite) que utilizamos
conduz a eletricidade? – apenas 69,23% souberam responder e dar exemplos
do
uso da Química no seu dia a dia. Observa-se que o ensino de Química separado
da experimentação é insatisfatório e supérfluo. A ausência das aulas
práticas
torna a química “chata” e complicada, na qual a curiosidade do aluno se
encontra cada vez mais distante. Com essas observações e contato direto com
os alunos através do PIBID o licenciando começa a criar sua identidade,
levando-o a descobrir que o profissional desenvolve métodos de ensino
melhorando sua didática mediante as atividades realizadas, contribuindo para
a
criação de uma prática pedagógica mais autônoma. Almeida (1997).Para a
pesquisadora uma visita ao museu pode proporcionar aprendizagem tanto de
elementos cognitivos quanto afetivos.
Conclusões
Neste sentido, os bolsistas desenvolveram um aprendizado contextualizado levando uma mensagem científica através do Museu Itinerante de Química mostrando experimentos de baixo custo desenvolvendo uma aprendizagem mais dinâmica e interativa de modo a aproximar o ensino de Química com as experiências cotidianas de cada aluno inserindo-os no processo de ensino-aprendizagem. Com realização de atividades voltadas para o ensino de Química de uma maneira mais dinâmica e compreensível percebeu-se maior interesse dos alunos pela a disciplina e o mais importante é que isso ocorreu de forma simples e com êxito.
Agradecimentos
Agradeço a Deus, a CAPES pela bolsa concedida do PIBID, ao IFPI, aos professores, especialmente a professora Francisca das chagas silva e ao Centro Estadual Petrôn
Referências
ALMEIDA, Adriana M. Desafios da relação museu-escola. Comunicação e Educação .São Paulo, v. 10 n.01 , 1997.
CARVALHO, A.M.P. Uma Investigação na formação continuada dos professores: a reflexão sobre as aulas e a superação de obstáculos. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 2., 1999, Valinhos. Atas.Valinhos: ABRAPEC, 1999.
FREIRE, P. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA - saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2003.