Autores

Mata, M.S.L. (UEA/CESP) ; Oliveira das Chagas, H. (UEA/CESP) ; Vieira, J.L.C. (UEA/CESP) ; Marinho, O.T. (UEA/CESP) ; Herculano, A.X. (UEA/CESP) ; Gomes, A.C. (UEA/CESP) ; Silva, R.M. (UEA/CESP) ; Soares, R.P. (UEA/CESP) ; Zanelato, A.I. (UEA/CESP)

Resumo

Com base nas orientações dos parâmetros Curriculares Nacionais (1996), o ensino formal deve desenvolver os estudantes considerando aspectos da cidadania, acesso a bens culturais produzidos pela humanidade (biodiversidade amazônica). Partido dessa proposta realizamos atividades práticas no Ensino de Química na Educação Básica utilizando elementos da biodiversidade amazônica com vista à alfabetização e construção de conceitos científicos. De modo geral, aulas subsidiadas por práticas contendo elementos (vegetais, frutos e sementes) da biodiversidade amazônica funcionaram como um poderoso catalisador no processo de aquisição de novos conhecimentos, pois a vivência de certa experiência facilitou a aprendizagem do conteúdo disciplinar a ela relacionado.

Palavras chaves

biodiversidade; conhecimento; vivência

Introdução

Com base nas orientações dos parâmetros Curriculares Nacionais (1996), o ensino formal deve desenvolver os estudantes de formar plena considerando acesso aos bens culturais produzidos pela humanidade (biodiversidade amazônica), e a socialização. Partindo dessa perspectiva tivemos como proposta para o contexto curricular da Escola Estadual Dom Gino Malvestio conhecer os produtos da região amazônica, mostrando e praticando junto a alunos de uma forma simples através de revisão bibliográfica, pesquisa de campo e aulas de laboratório que tais materiais como: ervas medicinais, frutos e sementes utilizadas no cotidiano podem ser relacionados com o ensino da química. De modo geral, aulas subsidiadas por práticas contendo elementos (vegetais, frutos e sementes) da biodiversidade amazônica funcionaram como um poderoso catalisador no processo de aquisição de novos conhecimentos, pois a vivência de uma certa experiência facilitou a aprendizagem do conteúdo disciplinar a ela relacionado. Com isso acena-se para a maior participação dos estudantes às aulas, e a diminuição do índice de evasão e repetência escolar. A proposta proporcionou conhecimentos importantes sobre a dinâmica da floresta Amazônia e a sustentabilidade das diferentes formas de vida do planeta terra além de aproximar os estudantes à sua realidade promovendo uma compreensão maior sobre a Amazônia e seus diferentes elementos tornando a aprendizagem mais significativa. Dessa forma tivemos como objetivo realizar atividades práticas no Ensino de Química na Educação Básica utilizando elementos da biodiversidade amazônica com vista à alfabetização e construção de conceitos científicos.

Material e métodos

A metodologia adotada para esta proposta considera os conhecimentos prévios e a realidade dos estudantes. Os conteúdos foram abordados de forma clara e linguagem adequada á faixa etária dos estudantes do ensino médio sem descaracterizar a rigorosidade conceitual necessária da proposta curricular. Para alcançarmos o objetivo proposto o presente trabalho foi dividido em quatro etapas: Etapa I: pesquisa bibliográfica Foram consultados artigos publicados em livros, jornais, revistas eletrônicas, em eventos científicos como: simpósios, congressos, seminários etc. que estejam relacionados com o foco da investigação. Após esse processo o material foi selecionado para leitura e fundamentação das praticas experimentais. Etapa II: pesquisa de campo Para a pesquisa de campo além dos bolsistas foram selecionados 18 estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual Dom Gino Malvestio distribuído da seguinte forma: 09 alunos do 1º ano , 09 alunos do 2º ano para realizarem um levantamento dos vegetais (ervas medicinais), frutos e sementes através de entrevistas. A partir dos dados coletados foram realizados as tabelas-1,tabela-2,tabela-3 e seu respectivos gráficos. Etapa III: Atividades práticas – laboratório de ciências No laboratório o professor juntamente com os bolsistas, e os 09 estudantes do 2º ano “01” e 2º Ano “02” do ensino médio organizaram receitas culinárias com os frutos e sementes coletados, onde foram abordados conceitos de estequiometria, concentração, misturas,soluções, termodinâmica, e ácidos. É de acordo com as informações coletadas durante a pesquisa de campo, organizamos os dados das entrevistas sobre ervas medicinais feitas com moradores antigos da cidade de Parintins-AM, em gráficos e tabelas.

Resultado e discussão

Este trabalho revelou a biodiversidade da Região Amazônica para os alunos do ensino médio da escola Escola Estadual Dom Gino Malvestio de uma forma diferenciada mostrando que através de ervas, frutos e semente encontrados no seu cotidiano podemos contextualizar conceitos químico de uma maneira fácil e divertida. Sendo assim, as atividades experimentais realizadas no ensino médio podem abranger os objetivos como: promover a compreensão dos conceitos científicos e facilitar aos alunos a confrontação de suas concepções atuais com novas informações vindas da experimentação; mas é fundamental que promovam também o prazer e a alegria da interação, integrando o ensino experimental com a possibilidade de que o aluno faça uma leitura de mundo mais responsável e consciente (Rocha Filho; Basso; Borges, 2007) Dessa maneira incentivamos e estimulamos o interesse dos alunos evitando assim a evasão escolar. No decorrer do projeto foram realizadas aulas experimentais onde os alunos tiveram o devido contato com o que foi desenvolvido, criando um método didático/experimental diferenciado.

Tabelas

tabelas de ervas medicinais, sementes oleaginosas e não oleaginosas e frutos regionais

Gráficos



Conclusões

Podemos concluir que o papel da experimentação no ensino médio, com a aula experimental pode constituir excelente caminho para que conceitos químicos sejam tratados na escola evitando assim a evasão escolar e contribuindo para com o conhecimento e a socialização dos alunos envolvidos.

Agradecimentos

Pibid-Capes "Pela verba disponibilizada".

Referências

Parâmetro Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Secretaria de educação fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1996
Rocha Filho, J. B.; Basso, N. R. S.; Borges, R. M. R. (2007) Transdisciplinaridade: A naturezaíntima da Educação Científica. Porto Alegre: EDIPUCRS.