Autores

Ribeiro Leal, P. (IFPI) ; Rodrigues Luz, R. (IFPI) ; Clidenor de França, J. (IFPI) ; Araújo Barros, F.A. (IFPI) ; Alves da Silva, F. (IFPI)

Resumo

Resumo: Esse trabalho consiste na análise das dificuldades na aprendizagem ocasionadas pela falta de professores na área de Química na cidade de Picos- PI. A coleta de dados foi constituída por meio de um questionário aplicado exclusivamente aos educandos nas turmas de 1º, 2º e 3º ano do ensino médio na Unidade Escolar Polivalente Desembargador Vidal de Freitas Percebe-se que a maioria dos problemas está vinculada na formação dos professores, na falta de recursos pedagógicos.

Palavras chaves

Ensino de química. ; Professores de química; Aprendizagem

Introdução

Este trabalho justifica-se pela aprendizagem em Química ofuscada pela falta de profissionais especializados e pela formação dos professores ser em outras áreas como a matemática, devido a esse contexto analisamos quais as consequências advindas para os alunos do ensino médio da Unidade Escolar Polivalente Desembargador Vidal de Freitas de Picos-PI. Está relacionado a uma das principais deficiências encontradas no ensino médio do município Picos- PI, que é a falta de docente especializado na área de Química, com isso, surge à necessidade de compreender o déficit nessa área e perceber a sua contribuição para o fracasso na aprendizagem. A formação de grande parte dos professores é um grave problema que se reflete em sala de aula, pois estes educadores, em sua maioria, não dominam os conteúdos a serem ministrados em sala de aula. Os resultados negativos mostram muito mais do que a formação de uma geração de professores e estudantes: evidenciam o pouco valor dado ao conhecimento científico e a ignorância em que se encontra a esmagadora maioria da população. (WERTHEIN; CUNHA, 2005). O educador de química deve utilizar diferentes metodologias, marcando positivamente a vida escolar do aluno, organizando o ensino de modo que o estudante se sinta um ser ativo na sala de aula e não apenas um ouvinte, pois ensinar química em si é muito mais que quadro e giz. (NANNI, 2004). O educador é um dos principais responsáveis pelo processo ensino/aprendizagem e o seu conhecimento deve ir além do conteúdo da sua disciplina, pois é necessário que ele tenha sensibilidade suficiente para reconhecer as dificuldades dos alunos e, desta forma, empregar uma linguagem de fácil compreensão, sem, no entanto, deixar de ser uma linguagem científica.

Material e métodos

A pesquisa de caráter quali-quantitativo uma vez que, ambos se complementem nesse processo de investigação onde o foco será os alunos do ensino médio da escola Polivalente Desembargador Vidal de Freitas Picos– PI [...] “Acreditamos na relação fértil e frutuosa entre as abordagens qualitativas e quantitativas que devem ser vistas em oposição complementar”. (MINAYO, 2007, p.25). Os passos para a elaboração e realização desse trabalho foram com o intuito identificar quais os problemas que comprometem a aprendizagem de Química. A pesquisa foi desenvolvida com alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio, 30 alunos, da Unidade Escolar Polivalente Desembargador Vidal de Freitas. O instrumento de coleta de dados foi questionário elaborado com cinco perguntas objetivas que foram destinadas exclusivamente aos educandos. A análise dos resultados abrange as cinco perguntas, onde será feito estudo descritivo, análise e interpretação dos dados, esses representados em porcentagem e exposto em gráfico.

Resultado e discussão

Foi realizada uma pesquisa de campo em três turmas com alunos na Unidade Escolar Polivalente Desembargador Vidal de Freitas – PI, onde os alunos responderam a um questionário composto por cinco perguntas sobre a qualidade do ensino de química na referida escola. A análise dos dados acontece após agruparem-se as respostas de todos os educandos. Os resultados são mostrados na Figura – 1 representada abaixo, onde as barras em cor azul correspondem a respostas dadas como “SIM” e as barras em cor castanha correspondem a respostas dadas como “NÃO”. Figura-1: Respostas do diagnóstico. FONTE: Próprio autor Os alunos entrevistados responderam que 82% não gostam da disciplina de química devido os conteúdos serem difíceis, e também os conteúdos não ser repassado de interessante e adequada na visão deles, 100% afirmaram que não há relação entre teoria e prática, 78% responderam que a química tem sim uma grande importância, pois, são usados no nosso cotidiano exemplo disso é o processo de separação de misturas, 90% julgam haver dificuldade no ensino- aprendizagem devido a formação dos professores ser em outra área e 83% disseram que não tem uma aprendizagem significativa, por não haver contextualização entre teoria e prática.

Conclusões

A partir dessa investigação podemos observar os problemas que há no ensino de química na referida escola, o que causa um baixo aprendizado dos alunos. Com isso, dentre as possíveis causas percebeu-se que, falta de professor especializado na área de química, a falta de recursos pedagógicos, baixa infraestrutura da escola, ausência de laboratórios, aulas práticas e com isso podemos analisar as opiniões dos alunos em relação a matéria de Química e ao ensino assim podendo ser trabalhada para uma melhor aprendizagem.

Agradecimentos

Agradeço primeiramente a Deus por ter mim permitido concluir esse trabalho, aos meus orientadores por ter mim ajudado, aos meus amigos a capes e ao pibid.

Referências

CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências. 6. ed. São
Paulo: Cortez, 2001.
CAMISA, J. et al. Diferentes Estratégias: Nova Abordagem de Ensino e Aprendizagem em Química. XVI Encontro de Química da Região Sul (16-SBQSul). 2008.
GIL, Antônio Carlos, 1946. Et al. Como elaborar projetos de pesquisa. – 5. ed. – São Paulo: Atlas 2010.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. (org.) Pesquisa social. Teoria, método e criatividade. Petrópolis,RJ: Vozes, 2007.
NANNI, R. A natureza do conhecimento cientifico e a experimentação no ensino da química.
Revista eletrônica de Ciências, São Paulo, v. 1, n. 26, 2004.
WERTHEIN, J.; CUNHA, C. Educação cientifica e desenvolvimento: o que pensam os
cientistas. Brasilia, DF: UNESCO, Instituto Sangari, 2005.