Autores
Santos, C.N. (UFMA) ; Oliveira, L.N. (UFMA) ; Sousa, J.L.S. (UFMA)
Resumo
Este trabalho é resultado de uma pesquisa realizada na disciplina de Tecnologias da Informação Aplicadas ao Ensino do curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, em que se objetivou verificar a frequência que os professores de Química utilizam algum recurso tecnológico em suas aulas. O objeto de estudo buscou demonstrar como o professor pode melhorar sua prática pedagógica e consequentemente o aprendizado dos alunos em especial na disciplina de Química. Realizou-se uma pesquisa de campo com aplicação de questionário aos professores de Química do 1º ao 3º ano do Ensino Médio de uma escola pública do município de Grajaú/MA. Conclui-se que houve um avanço na utilização das novas tecnologias em suas aulas, mas que precisa utilizar-se mais de tais mídias
Palavras chaves
Ensino de Química; Tecnologia; Professores
Introdução
Nos últimos anos a tecnologia vem beneficiando a sociedade de várias formas, pois ao longo da sua evolução procurou-se que essas técnicas fossem elaboradas de tal modo que seu manuseio fosse acessível para todos desenvolvendo novos meios de trabalhos com conteúdos diversificados, abordando contextos que envolvam a sociedade. De acordo com DARÓZ et al (2014) diz que: “era digital, em especial com o advento da internet, abriu caminhos e trouxe ao homem o acesso a um novo espaço comunicacional. Em meio a uma diversidade linguística e cultural, algumas vezes apontada como forma de inserção na cultura globalizada”. Diante disto objetivou-se analisar a utilização de novas tecnologias pelos professores de Química da escola “Dimas Simas Lima”, para tentar diagnosticar o porque da falta de uso de tais recursos na disciplina de Química. Partindo de um estudo acerca da importância do uso de recursos tecnológicos na educação em especial na disciplina de Química. Para verificar tal importância utilizou-se um questionário aplicado aos professores de Química da escola pesquisada, buscando identificar a realidade que tal escola se encontra. Foi possível observar que há uma grande carência de inovação da prática pedagógica dos professores entrevistados.
Material e métodos
Para realização do presente trabalho realizou-se uma pesquisa descritiva e qualitativa. Andrade (2001, p. 121) que classifica a pesquisa como “conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos”. Houve aplicação de questionário aos professores de Química do C. E. Dimas Simas Lima, do município de Grajaú/MA. Tal estudo ocorreu no período de abril a maio de 2014, onde houve um levantamento de dados da escola pesquisada para conhecer a realidade em que se realizaria o estudo. O questionário era composto de questões fechadas e visava averiguar a utilização de novas tecnologias pelos professores de Química da escola pesquisada, foi aplicado aos docentes dos turnos matutino, vespertino e noturno que lecionam do 1º ao 3º ano do Ensino Médio. Buscou-se observar se os professores utilizavam algum recurso tecnológico em suas aulas e se tais recursos contribuem para melhoria no processo de ensino e aprendizagem.
Resultado e discussão
Conforme o questionário que foi aplicado aos professores de Química do C.E. “Dimas Simas Lima” pode-se observar resultados satisfatórios sobre a importância do uso das novas tecnologias aplicadas nas aulas de Química. No gráfico, a questão 1, os docentes foram questionados se havia utilização de instrumentos tecnológicos, e a maioria dos professores responderam que sim. KRAMER (2007), nos diz que: “Argumenta que uma educação de qualidade demanda, entre outros elementos, tanto uma visão crítica dos processos escolares quanto usos apropriados e criteriosos das novas tecnologias”. Já a questão 3 mostra a porcentagem da opinião dos professores com relação a potencialização do uso de computadores como método didático pedagógico no ensino de Química, sendo que 75% dos docentes concordaram com a potencialidade do uso das novas tecnologias. De acordo com PORTO (2006) diz que: “Dessa forma, exponho a seguir observações sobre o potencial educativo de alguns elementos que pertencem a essas novas tecnologias: rapidez, recepção individualizada, interatividade e participação, hipertextualidade, realidade virtual e digitalização/ideologia. Assim, as tecnologias puderam chegar ao âmbito escolar, auxiliando o corpo docente em suas respectivas aulas, melhorando os processos metodológicos e utilizando novos recursos para obter resultados positivos. A aplicação dessas novas técnicas contribui para o melhoramento do ensino na disciplina de Química, pois se trata de um meio diferenciado que envolve técnicas inovadoras, as redes de comunicação virtual, estão nos apresentando inúmeros meios de complementar as aulas de química, existem site que disponibilizam laboratórios virtuais que ajudam no entendimento do conteúdo químico.
Questionário aplicado aos professores de Química.
Conclusões
Diante da pesquisa realizada e dos resultados obtidos, nota-se que os professores de Química da escola pesquisada usam novas tecnologias em suas aulas para melhorar o entendimento dos alunos na disciplina de Química. Além levar inovações para as aulas de Química, essa utilização auxilia no esclarecimento dos conteúdos, obtendo resultados positivos.
Agradecimentos
Referências
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho cientifico: elaboração de trabalhos na graduação. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
DARÓZ, Elaine Pereira et al. O professor e as novas tecnologias na perspectiva da análise do discurso: (des) encontros em sala de aula. Universidade Católica de Pernambuco Recife, Pernambuco. v. 14, n.1, p. 15-27, jan./abr. 2014.
KRAMER, Sonia. MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa Contemporaneidade, educação e tecnologia. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 1037-1057, out. 2007.
PORTO. Tania Maria Esperon. As tecnologias de comunicação e informação na escola; relações possíveis... relações construídas. Universidade Federal de Pelotas, faculdade de educação. Revista brasileira de educação, v. 11. Nº 31. Jan./Abr. 2006.