Realizado em Teresina/PI, de 28 a 30 de Julho de 2013.
ISBN: 978-85-85905-05-7
TÍTULO: A QUÍMICA DOS CORANTES: UMA REFLEXÃO A PARTIR DO COTIDIANO.
AUTORES: Farias de Sousa Santana, J. (IFPI) ; Uchoa Melo, F.W. (IFPI) ; Vieira dos Santos, R. (IFPI) ; Azevedo, M.A. (IFPI)
RESUMO: O seguinte trabalha relata a importância dos corantes no dia a dia, pois
aparência de um alimento, natural ou processado, é extremamente importante para
sua aceitação. Os corantes são uma classe de aditivos sem valor nutritivo,
introduzidos, por exemplo, nos alimentos e bebidas com o objetivo de conferir
cor, sendo por esse motivo exclusivamente comercial a justificativa de seu uso.
Após a observação das literaturas já existente sobre os corantes, um
questionário foi aplicado para algumas pessoas, para assim verificar a opinião
das pessoas sobre o uso dos colorais. Na análise dos questionários se
identificou diferentes opiniões, seja na utilização, no sabor e na
aceitabilidade dos corantes. Mesmo com a indústria oferecendo uma variedade de
corantes, é recomendado usar corantes naturais.
PALAVRAS CHAVES: Uso; Cor; Aceitabilidade
INTRODUÇÃO: Há muito tempo o homem vem colorindo os alimentos para torná-los mais atrativos
e saborosos, no início várias substâncias naturais eram utilizadas para a
coloração desses alimentos, mas com o passar do tempo vão sendo substituídas por
outras .A descoberta dos corantes sintéticos nos séculos XVIII e XIX teve uma
grande influência na indústria alimentícia. Com a constatação da influência da
cor na aceitabilidade dos produtos, o interesse pelo uso de corantes aumentou,
inclusive na tentativa de mascarar alimentos de baixa ou má qualidade. Com o
aumento do consumo dos corantes tornou-se necessário o controle de suas
aplicações e surgiu uma maior preocupação com possíveis efeitos a saúde humana.
Os corantes são uma classe de aditivos sem valor nutritivo, introduzidos, por
exemplo, nos alimentos e bebidas com o único objetivo de conferir cor, sendo por
esse motivo exclusivamente comercial a justificativa de seu uso. No passado, os
corantes naturais eram retirados de plantas, animal até mesmo de minerais, como
a argila colorida e o carvão, que serviam para dar cor aos alimentos.
(PEREDA,2005, p.02). Vários estudos têm sido realizados para verificar os
efeitos nocivos ao homem, pois os corantes artificiais estão sempre na mira das
investigações científica devido aos riscos apresentados para alguns
consumidores. Objetivo geral deste trabalho é identificar quais são os
conhecimentos das pessoas a respeito dos corantes naturais e artificiais, bem
como seu uso e como objetivos específicos analisar como a cor influência na
percepção das pessoas sobre os alimentos e verificar o que as pessoas sabem ou
desconhecem sobre o uso dos corantes. Esse tema foi escolho para a pesquisa para
se verificar se existe o real conhecimento sobre as consequências do uso dos
corantes.
MATERIAL E MÉTODOS: A pesquisa foi desenvolvida de forma bibliográfica e de campo, na cidade de
Parnaíba/PI, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí,
após os estudos do instrumento de pesquisa realizada, foram aplicados
questionários para uma melhor compreensão da variedade de conhecimentos e
opiniões sobre o tema abordado. O questionário foi aplicado á pessoas que
utilizam ou produzem o(s) corante(s) no dia-a-dia. Ao todo trinta pessoas
responderam a nove questões objetivas e subjetivas, entre elas dezoito alunos do
curso de licenciatura em Química e duas cozinheiras do refeitório da
instituição, além de dez pais de alunos da instituição citada anteriormente.
Após á aplicação dos questionários, os graduandos responsáveis pela pesquisa,
realizaram as análises dos dados obtidos nos questionários que tinham foram
aplicados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos sujeitos da pesquisa que correspondem a trinta pessoas, 54,5% das pessoas
consideram que o corante é utilizado apenas para colorir os alimentos, 18,3%
consideram que os corantes naturais dá sabor á comida e 27,2% defendem as duas
características. As pessoas definem a comida sem corante como sem cor e não
atrativa. Observou-se que a maioria das pessoas que entrevistadas conhecem
apenas os corantes naturais e quanto á sua produção 63,64% desconhecem como o
processo de fabricação, enquanto 36,36% conhecem a produção realizada a partir
do urucum. Em relação aos cuidados a serem tomados com a utilização dos
corantes, segundo os entrevistados, os mais destacados foram qualidade,
aparência, a quantidade utilizada, armazenamento e higiene. Se tratando da
qualidade do corante produzido: 9,09% das pessoas destacaram que o sabor
influencia nessa qualidade ou também pela marca, enquanto 36,37% das pessoas
responderam que a tonalidade (forte/fraca); 18,18% mencionaram que não há
parâmetros de qualidade e 27,27% das pessoas não souberam ou não quiseram
responderam. Quanto á existência ou não de precaução no uso dos corantes, três
pessoas consideram que o uso em excesso provoca alteração no sabor, treze
pessoas desconhecem a existência de precaução no uso do corante e três pessoas
responderam que é preciso observar a quantidade de NaCl presente nos
corantes.Após a análise dos dados, foram verificadas que muitas pessoas ainda
não conhecem e nem utilizam corantes artificiais.
CONCLUSÕES: Ainda que seja um produto de uso frequente e comum pela população, á maioria das
pessoas que utilizam corantes artificiais não conhecem sua verdadeira origem ou
composição. Os corantes artificiais pertencem a uma classe de aditivos alimentares
que tem sido objeto de muitas críticas, enquanto o êxito no emprego dos corantes
naturais reside no fácil acesso á matéria prima (extração, purificação e
formulação) de modo a gerar soluções fáceis para a indústria alimentícia. Em
síntese, a maioria das pessoas utiliza e conhece só corantes naturais e
desconhecem os corantes sintéticos.
AGRADECIMENTOS: Ao Instituto Federal do Piauí ,Campus Parnaíba, as pessoas que responderem aos
questionários e em especial a orientadora Prof. Ms. Pastora P.de Lima Neta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: PEREDA, J. A. Tecnologia de alimentos. Vol.2-Alimentos de origem animal. Porto Alegre: Artmed, 2005,279p.