TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DE ENTROPIA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE ENSINO MÉDIO
AUTORES: Moura Rosa, C.R. (IFPI - CAMPUS PICOS) ; Silva Passos, M.H. (IFPI - CAMPUS PICOS) ; Neiva Teixera da Silva, M. (IFPI - CAMPUS PICOS) ; Silva, F.I. (UFPI) ; Castro Silva, M. (UFPI) ; Lima de Moura, S. (UFPI) ; Marques da Silva, F.C. (UFPI) ; Macedo Sousa, M.D. (UFPI) ; Matos, J.M.E. (UFPI)
RESUMO: Dentro de uma perspectiva construtivista, a pesquisa em questão pretendeu avaliar
a evolução da aprendizagem de alunos do Ensino Médio, quando colocados em contato
com o conceito de entropia em situações cotidianas, por meio de atividades (com
base no cotidiano) e textos didáticos. Nossa estratégia se baseou nas concepções
prévias dos estudantes e na utilização do processo de construção e desenvolvimento
do conceito como pano de fundo na contextualização dos conhecimentos
desenvolvidos.
PALAVRAS CHAVES: Ensino; entropia; material alternativo
INTRODUÇÃO: O livro didático assume certa importância dentro da prática de ensino brasileira
nestes últimos anos, isso é notável, principalmente, em países como o Brasil,
onde "a precária situação educacional faz com que ele acabe determinando
conteúdos e condicionando estratégias de ensino, pois, de forma decisiva, o que
se ensina e como se ensina o que se ensina". Por esse motivo, surgiu a
preocupação de fazer uma análise de como esse instrumento de ensino-aprendizagem
vem sendo percebido e utilizado pelos professores. A atividade experimental
muitas vezes é deixada de lado pelo professor de química, mesmo sabendo que é um
método que sempre foi utilizado pelos cientistas para a comprovação e aceitação
de suas teorias e que jamais ficou esquecida. Há séculos, Aristóteles já
defendia a experiência quando afirmava que “quem possua a noção sem a
experiência, e conheça o universal ignorando o particular nele contido, enganar-
se-á muitas vezes no tratamento” (In: GIORDAN, 1999, p.43).
Filósofos gregos como Aristóteles influenciaram e repercutiram por toda a Idade
Média sobre o entendimento e consequentemente a explicação de vários fenômenos
ocorridos na natureza. Naquela época, já era reconhecido à importância da
experimentação, e seu papel como fonte necessária para se atingir um
conhecimento universal (GIORDAN, 1999).
Esse método tem também a função básica de atividade experimental e de ilustração
de tópicos trabalhados em sala de aula. Geralmente, ocorre na própria sala de
aula e tem ocupado uma grande aceitação no ambiente escolar, para uma melhor
aprendizagem e tem por objetivo despertar a curiosidade dos alunos sobre o tema
trabalhado em sala. Quanto a esse aspecto segundo Dewey (2012, p.3)
MATERIAL E MÉTODOS: De acordo com algumas análises feitas na disciplina de Química do ensino médio em
duas escolas estaduais na cidade de Jose de Freitas – PI, no momento cerca de 60
alunos foram abordados a respeito do tema em que grande parte se mostrou motivado
pelo tema e verificou-se certa discordância na abordagem sendo que na maioria dos
livros analisados não relaciona entropia com leis em Termodinâmica. É apenas um
estudo ausente de aprofundamento no Ensino Médio visto que o livro didático ainda
é o recurso mais utilizado em sala de aula e que por infelicidade de uma mal
elaboração acaba explicitando de forma relativamente vaga o conteúdo de entropia
como primeira e segunda lei da Termodinâmica.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com base nos questionamentos feitos aos alunos durante as apresentações,
mediante pergunta e comentários feitos pelos ouvintes, a respeito do tema
abordado, várias considerações importantes puderam ser feitas sobre entropia no
ensino de Química. A maioria dos alunos argumentaram a entropia não é muito bem
abordado e que desse modo dificulta ainda mais o seu aprendizado sendo que esse
assunto poderia ser abordado de forma simples e clara como: A diferenciação dos
processos reversíveis dos irreversíveis, aqueles são processo que ocorrem com a
matérias e pode-se volta ao seu estado natural a exemplo a borracha e estes são
processo que não podem volta ao seu estado de inicio sem fornecimento de
energia. Para um melhor entendimento pode-se pegar uma panela de cozinha coloca
uma camada abaixo de feijão e uma camada acima de arroz fecha se a panela e mexa
após, verifica-se arroz misturado com feijão e assim pode-se mexa várias vezes e
não teremos as duas camadas inicias de arroz e feijão separados. De posse da
primeira lei da termodinâmica e dos processos reversíveis e irreversíveis. pode-
se observa que uma porção fixa de calor diminuía a cada ciclo. Desta forma em
processos reversíveis tem uma maior relação com a primeira lei da termodinâmica
e processos irreversíveis tem uma maior relação com a segunda lei da
termodinâmica. A entropia atualmente esta sento estudado por várias areias do
conhecimento como antropologia, economia e biologia dentre outras, porém sempre
conservando a sua ideia principal, de que existe uma direção que os sistemas
fluem naturalmente, sem contribuições extremas, assim se faz uma importante
ferramenta para o desenvolvimento cognitivo do estudante do ensino médio(ATKINS,
JONES 2001).
CONCLUSÕES: De acordo com as análises feitas nos livros didáticos coletados aqui em Teresina
PI, pode-se observar com clareza a presença de conceitos defasados relacionados a
entropia, visto que em muitos casos ela não é retratada como leis de termodinâmica
e também pode-se observar que em muitos a dinâmica dos livros e a forma como são
dados os conteúdos são mais direcionados a cursinho para fins de conhecimento.
AGRADECIMENTOS: Em especial ao Prof. Dr. J. M. Moita Neto pelo incentivo e por fornecer material
de físico- química.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001.
DEWEY, J. Pedagogia de Projetos. Revista Guia Prático para o Ensino Fundamental I. Editora Escala. Edição 96. 2012.
GIORDAN, M. Experimentação por Simulação. Faculdade de Educação. Universidade de São Paulo. nº 08. Junho. 2003. Disponível em: ˂www.quimica.fe.usp.br.˃ Acessado em: 22/05/2012.