TÍTULO: Fabricação de um funil de partição caseiro por alunos do ensino médio.
AUTORES: Silva, F.I. (UFPI) ; Silva, M.C. (UFPI) ; Paiva, G.M.S.P. (UFPI)
RESUMO: A aplicação de experimentos em ensino de química é uma das alternativas de fixação do conhecimento entre os alunos de escolas públicas ou privadas, desta forma, desenvolvem as capacidades cognitivas dos alunos através deste, no entrando, devido o alto preço dos regentes ou materiais químicos, poucas escolas se utilizam desde método. Assim, analisou-se a construção e a aplicação de um funil de partição com matérias recicláveis.
PALAVRAS CHAVES: Ambientais; ensino; Química
INTRODUÇÃO: Estamos vivendo na era da tecnologia. A cada dia que passa os conhecimentos estão se atualizando com isso, grandes novas descobertas não surgem frequentemente. Há uma necessidade para o preparo dos indivíduos para esse mundo complexo de evolução cada vez mais acelerado. Temos que procurar meios para ensinar e desenvolver formas de pensamentos que permitam adaptar à contínua evolução. (Integração das Tecnologias na Educação, 2005). O estuda da ciência nos da à capacidade para adquirir os conhecimentos necessários para resolver os problemas da vida real. Objetivo da presente pesquisa é desenvolve as capacidades cognitivas dos alunos através da construção e da análise de funil de partição.
MATERIAL E MÉTODOS: Funil de partição
• 4 Garrafas pet de 2,0 litros e 3 delas com tampas;
• Pistola de cola quente;
• Torneira para filtro doméstico;
• Caneta esferográfica sem tinta;
• Uma folha de polietileno (um pedaço de sacola plástica).
Funil de partição ou separação serve para separar líquidos imiscíveis. A decantação é um processo de separação que permite separar misturas heterogêneas. Utilizada principalmente em misturas bifásicas ou polifásicas, líquido-líquido.
Sendo este processo fundamentado nas diferenças existentes entre as densidades e as polaridades dos componentes da mistura, e na espera pela sua decantação. A mistura é colocada em repouso num recipiente, preferencialmente fechado. Após a separação visual onde se podem ver as fases da mistura, o processo pode ser feito através do Funil de Decantação.
Separam-se líquidos imiscíveis com densidades diferentes, o líquido mais denso acumula-se na parte inferior do sistema. Em laboratório usa-se o funil de partição, ou separação. Num sistema formado por água e óleo, por exemplo, a água, por ser mais densa, localiza-se na parte inferior do funil e é escoada abrindo-se a torneira de modo controlado.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: No experimento foram feitos com dois funis cada um com características distintas. Os equipamentos foram feito com materiais reciclados, que consistem em duas garrafas pet de 2,0 litros que tiveram suas extremidades inferiores cortadas e tiveram suas partes superiores cortadas e vedadas com cola quente. Uma das tampas foi furada e nela foi colocado um pedaço de caneta que é por onde ocorrerá o escoamento. Na outra extremidade foi colocado um pedaço de sacola plástica, para ajudar o vedamento. Este primeiro funil de partição tem a capacidade de vedar o escoamento dos líquidos através da pressão. Com o lacramento da tampa a pressão interior fica menor que a pressão exterior, isso faz com que o funil termine o escoamento.
O segundo funil segue o mesmo plano de montagem que o primeiro, só que funciona com uma torneira que foi anexada em sua extremidade com cola quente. Com o vedamento da torneira cessa imediatamente o escoamento. O líquido mais denso passa controladamente através de uma torneira que é fechada imediatamente quando sua separação se completa, ou seja, antes que o líquido menos denso passe pela válvula e se misture novamente com o outro recipiente.
CONCLUSÕES: Procuramos explicações para os fenômenos que ocorrem na natureza. Nas aulas práticas pode-se observa um grande espaço para que os alunos sejam atuantes e capazes de construir seu próprio conhecimento, descobri que a ciência também e construção de ideias. Assim as aulas práticas auxiliam o aluno a aprende e interagir com as suas próprias dúvidas, chegando a suas próprias conclusões. As aplicações dos conhecimentos obtidos pelos alunos os tornam agentes ativos dos seus saberes.
AGRADECIMENTOS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: Integração das Tecnologias na Educação: Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005. 204 p.; il. Disponível em: <http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/publicacoes/salto_para_o_futuro/livro_salto_tecnologias.pdf >. Acesso em: 31/05/2012