TÍTULO: A INFLUÊNCIA DOS PIBIDIANOS NO DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS PELOS ALUNOS NA DISCIPLINA DE QUIMICA

AUTORES: Nascimento, E.R. (UVA-CE) ; Julião, M.S. (UVA-CE)

RESUMO: Uma maneira de tornar o ensino de Química em uma atividade dinâmica é por meio da realização de experimentos, buscando pesquisar, apresentar, desenvolver e discutir as atividades experimentais. Um bom planejamento é importante para que atividades didáticas melhorem o processo de ensino-aprendizagem. O objetivo desse trabalho é mostrar a experiência com atividades experimentais desenvolvidas em 2011 com alunos do 1º ano da Escola de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Monsenhor José Ferreira Gomes, localizada no município de Sobral Ceará.

PALAVRAS CHAVES: Atividades Experimentais; Ensino de Química; PIBID

INTRODUÇÃO: Vários estudos mostram que o Ensino de Química é, em geral, tradicional, ensinado na simples memorização e repetição de nomes, fórmulas e cálculos, desvinculados da realidade em que os alunos estão inseridos. Segundo Santos e Schnetzler (1996), um currículo para o ensino de química deve conter, entre outras proposições, a experimentação, por contribuir para a caracterização do método investigativo da ciência em questão. “A importância na inclusão da experimentação está na caracterização de seu papel investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na compreensão dos fenômenos químicos” (p. 31). A Química deve ser ensinada de maneira que a disciplina se torne menos maçante, fazendo com que os estudantes gostem da disciplina e leve eles a questionarem o motivo pelo qual ela lhes é ensinada. O interesse por esse assunto levou de um grupo de alunos a pesquisar na biblioteca do colégio em busca de experimentos que pudessem ser desenvolvidos em sala de aula e apresentados para os colegas de outras salas.

MATERIAL E MÉTODOS: O estudo foi realizado em 03 turmas de 1º ano do ensino médio (EM) de uma escola pública do município de Sobral, totalizando 140 estudantes. As ações foram executadas por meio de: (i) pesquisa de experimentos na biblioteca do colégio, (ii) teste dos experimentos, (iii) planejamento das aulas, (iv) desenvolvimento e aplicação de experimentos em sala de aula com material alternativo e voltado para o cotidiano dos alunos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante as aulas experimentais de Química realizadas pelos pibidianos, na EEFM Monsenhor José Ferreira Gomes, um grupo de alunos 1º ano do EM se destacou e mostrou interesse em participar no desenvolvimento de experimentos. A aplicação de experimentos permitiu ampliar abordagem e discussão de conceitos como: densidade, solubilidade, misturas, separação de misturas. Os alunos realizaram os experimentos de forma demonstrativa em outras salas de 1º ano para os colegas do turno da tarde. Após a demonstração dos experimentos, os alunos realizaram discursão sobre o tema abordado pelo experimento relacionando ao conteúdo do livro didático e ao cotidiano deles. As experiências contribuíram no melhoramento do aprendizado, bem como na motivação dos alunos que se mostraram satisfeitos e interessados em estudar Química. Após a execução das experiências, os alunos foram convidados a elaborar um relatório sucinto sobre as atividades desenvolvidas. A partir dessas aulas, foi observado um aumento do grau de participação dos alunos nas aulas de Química.

CONCLUSÕES: O trabalho realizado na EEFM Monsenhor Ferreira Gomes mostrou que é possível apresentar para os alunos atividades que tornem as aulas de Químicas mais atrativas bem como facilitar a assimilação dos conteúdos pelos alunos e também mudar a ideia de que a Química é uma disciplina complicada e distante da realidade dos alunos.

AGRADECIMENTOS: À CAPES, financiadora do PIBID UVA/CE. À Coordenação de Química da UVA/CE. A Escola Monsenhor Ferreira Gomes

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: CARDOSO, Sheila Presentin & COLINVAUX, Dominique. Explorando a Motivação para Estudar Química. Química Nova, 23, 2000. SANTOS, W.L.P . e SCHNETZLER, R.P . Função social: o que significa ensino de química para formar o cidadão? Química Nova na Escola. n. 4, p. 28-34, nov. 1996.