TÍTULO: Utilização de experimentos lúdicos como ação motivadora no Ensino de Química em Escola da Zona Rural de Petrolina – PE

AUTORES: SOUSA, I. (IF SERTÃO PE) ; COSTA, F.F.P. (IF SERTÃO PE) ; SOUSA, J.D. (IF SERTÃO PE) ; NETA, C.R.S. (IF SERTÃO PE) ; SOUSA, E. (IF SERTÃO PE)

RESUMO: o Trabalho foi realizado em uma Escola da Rede Pública de Ensino localizada na Zona Rural da cidade de Petrolina-PE e teve como objetivo despertar o interesse do alunado em aprender química através de atividades experimentais realizadas em sala de aula relacionando o dia a dia com os conteúdos propostos que, muitas vezes, tornam-se incompreensíveis quando apresentados teoricamente. Os resultados foram positivos pois, por meio de atividades escritas, constatou-se uma grande porcentagem de respostas corretas.

PALAVRAS CHAVES: ensino de ciências, experiências, quimica.

INTRODUÇÃO: O ensino tradicional resume-se em transmissão de informações que não despertam a curiosidade e o interesse do aluno em descobrir ciência. O ensino de Química praticado nas escolas está muito distante do que se propõe, contribuindo para a difusão de concepções distorcidas dessa ciência (ARROIO, 2006). Um método que vem ganhando espaço é a inserção de atividades lúdicas no contexto escolar, que buscam através de atividades diferenciadas a motivação dos discentes e facilita a transmissão do conhecimento. Tendo em vista a falta de laboratório na Escola Estadual Edison Nolasco, o trabalho foi desenvolvido utilizando-se materiais de fácil acesso em práticas experimentais realizadas em sala de aula, mostrando que a ciência está diretamente ligada com situações do dia a dia, fazendo do aluno um ser pensante propondo atividades desafiadoras e que provoquem estímulos necessários para assimilar a teoria dos livros com fenômenos naturais.

MATERIAL E MÉTODOS: A realização do trabalho foi dividida em duas etapas. A primeira etapa caracterizou-se pela listagem de experimentos relacionados aos assuntos vistos em sala de aula e dos materiais alternativos (ovo cozido, garrafa de vidro, refrigerante, bala do tipo mentos, pedaços de madeira, pregos, naftalina, sal de cozinha, bicarbonato de sódio, seringa descartável, isopor, acetona, álcool, vinagre, comprimido efervescente, fósforos, copos descartáveis, colheres, bexiga e água) para a realização dos mesmos. Na segunda etapa foram realizadas as práticas experimentais como: Engarrafando ovos, fonte de refrigerante, afunda ou não afunda, gelo na bebida e foguete a bicarbonato. A medida que as atividades foram apresentadas, foram surgindo questionamentos sobre o fenômeno envolvido em cada experimento, o que estimulou o alunado a pensar e levantar hipóteses, buscando, segundo a perspectiva de Azevedo (2009) a solução de uma questão, que no caso será respondida por uma experiência. A fim de responder o questionamento, os discentes buscaram explicações cientificas, relacionando a teoria estudada com os fenômenos observados.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os alunos participaram ativamente das atividades experimentais, mostrando-se interessados durante a realização das mesmas. Através de observações e questionamento oral verificou-se que discentes foram motivados para participar da construção de conceitos científicos à medida que situações problema surgiam.
Após a prática, realizou-se exercícios para avaliar o que o alunado tinha aprendido, e notou-se assim que 85% dos alunos conseguiram entender o assunto mediante a atividade prática.

CONCLUSÕES: A utilização de práticas experimentais serviu de instrumento didático para auxiliar o processo de ensino-aprendizagem de conteúdos científicos, além de representar um excelente caminho para o enriquecimento das aulas de ciências, superando inexistência de laboratórios nas escolas.

AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: ARROIO, A.; HONÓRIO, K. M.; WEBER, K. C.; et al. O Show da Química: Motivando o Interesse Científico. Química Nova, Vol. 29, nº 1, 173 – 178, 2006.
AZEVEDO, M. C. P. S. Ensino por investigação: problematizando as atividades em sala de aula in Ensino de Ciências Unindo a Pesquisa e a Prática. São Paulo: Cengage Learning, 2009.