TÍTULO: Utilização de Mapas Conceituais como Ferramenta Didática para o Ensino de Química no Ensino Médio

AUTORES: SANTOS, T.M.M; (IF - SERTÃO) ; CANDIDO; R.A (IF - SERTÃO) ; COSTA; F.F.P (IF - SERTÃO) ; VIEIRA; S.A (IF - SERTÃO) ; SILVA; E.E.S (IF - SERTÃO) ; LIMA; J.A (IF - SERTÃO) ; LIMA; R.L.B (IF - SERTÃO) ; SILVA; A.O (IF - SERTÃO)

RESUMO: Mapas conceituais são apresentados como importante ferramenta no processo de ensino e aprendizagem, proporcioando uma assimilação ativa dos conteúdos. Este trabalho relata a pesquisa realizada em uma turma do primeiro ano do ensino Médio, em que verificou-se um resultado positivo do uso de mapas conceituais como estratégia motivadora no ensino de conceitos de Química.

PALAVRAS CHAVES: mapas conceituais, ensino de química, química

INTRODUÇÃO: O uso de mapas conceituais foi proposto por David Ausubel em sua Teoria da Assimilação ou Teoria da Aprendizagem com as finalidades de avaliação, organização e representação de relação entre conceitos, dos mais abrangentes para os mais específicos, relacionados pelo tripé conceito-relação-conceito. Segundo Ausubel apud Freitas Filho (2007), o indivíduo constrói significado a partir de um acerto conceitual entre o conceito apresentado e o conhecimento prévio além é claro, de sua predisposição para realizar essa construção.
A proposição de metodologias de ensino para que os alunos possam sentir gosto e não dever pelo estudo facilita o processo de aprendizagem de conceitos, tornando-o agradável, desafiador e ao alcance de qualquer estudante.

MATERIAL E MÉTODOS: Neste trabalho, utilizou-se mapas conceituais como ferramenta para o ensino de Química, para abordagem do tema gerador Ácidos e bases e, a partir deste, os estudantes construíram os conceitos, estimulando-se para a aprendizagem e a crítica das evidências apresentadas para o desenvolvimento da sua autonomia " na medida que são assimilados conhecimentos, habilidades e hábitos, são desenvolvidas capacidades cognoscitivas, indispensáveis para a independência do pensamento e o estudo ativo" (LIBÂNEO, 1994).
O trabalho realizado em uma turma do primeiro ano do ensino Médio da escola estadual Jesuino Antonio D'Ávila, localizada no bairro João de Deus, Município de Petrolina - PE, por meio do programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID. Para a realização do trabalho foram observadas três etapas de execução.
A primeira etapa consistiu no planejamento das atividades, que foram distribuídas em: escolha do tema gerados a ser trabalhado (Funções inorgânicas: ácidos e bases), plano de atividades e seleção dos materiais necessários para a aula prática.
A segunda etapa consistiu no desenvolvimento em sala de aula. Esta etapa foi dividida em três momentos: leitura do texto ácido e bases no dia-a-dia a dia, listagem de palavras soltas relacionadas ao tema e, em seguida, criação dos mapas conceituais pelos estudantes;
A terceira etapa, que se subdivide em duas, constituiu-se de uma aula experimental sobre ácido e bases, com materiais alternativos, tais como: suco de repolho roxo como indicador, água, copos descartáveis transparentes, álcool, sabão em pó, bicarbonato de sódio, vinagre e limão. E por fim, construção de um novo mapa conceitual, por meio dos conhecimentos científicos adquiridos. Esse novo mapa conceitual foi então comparado com o primeiro.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: O mapa de conceitos apresentado no levantamento das concepções prévias foi menos elaborado e apresentou equívoco de conceitos além de não apresentarem elementos de ligação.
Assim identificamos que os alunos tinham dificuldades quanto à identificação do significado dos conceitos e das reações que existem entre eles.
Ao analisar os mapas conceituais elaborados na segunda etapa e comparando-os com os primeiros, observou que os alunos classificaram corretamente alguns termos como conceitos, houve uma melhor organização na estrutura dos mapas.
Pode-se perceber, em todos os mapas, que há uma similaridade na hierarquização conceitual.


CONCLUSÕES: Com as temáticas funções inorgânicas: ácidos e bases, os mapas conceituais apresentaram uma importante estratégia na investigação de conhecimentos pré-existentes e, conseqüentemente, uma ferramenta essencial no processo de ensino e aprendizagem de conceitos, possibilitando uma abordagem mais organizada do tema, com foco nas dificuldades e equívocos expressos nos, mas conceituais criados pelos alunos antes do início do conteúdo.

AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: AZEVEDO, A. C. P. S. Ensino por investigação: problematizando as atividades em sala de aula in Ensino de ciências unido a pesquisa e a prática. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
FILHO, J. R. F. (2007). Mapas conceituais: estratégia pedagógica para construção de conceitos na disciplina química orgânica. Disponível no endereço eletrônico: http://www.cienciasecognicao.org