TÍTULO: Sistema Digestório e Química: Relato de atividade interdisciplinar com alunos do Ensino Técnico Integrado do IFPB

AUTORES: HORA, P.H.A. (IFPB) ; FALCÃO, B.G. (IFPB) ; TAVARES, M.R.S. (IFPB) ; SILVA, A.L. (IFPB) ; SÁ, A.M. (IFPB) ; SANTOS, M.L.B. (IFPB) ; QUEIROZ, M.F.V. (IFPB) ; ALVES, C.V. (IFPB)

RESUMO: Neste trabalho é feito um relato de experiência sobre a introdução de práticas interdisciplinares no Ensino de Ciências no 3° Ano do Ensino Técnico Integrado do IFPB, cujo o objetivo,envolve melhoria do processo ensino-aprendizagem. Para tal, foi utilizado o Tema "Sistema Digestório" como elo entre a Química e a Biologia. a turma "piloto" foi dividida em dois grupos, onde um grupo participou de aulas meramente expositivas e o outro, além destas aulas, participaram das atividades interdisciplinares. Como resultado, observou-se a eficácia na prática interdisciplinar como veículo de motivação aos discentes.

PALAVRAS CHAVES: interdisciplinaridade, química, biologia

INTRODUÇÃO: As limitações apontadas no ensino tradicional, bem como em aulas meramente expositivas, sugerem a necessidade de inovações nas metodologias de ensino de Ciências. A necessidade de aulas experimentais e contextualizadas ao cotidiano do aluno acaba por facilitar o processo de ensino-aprendizagem,quando estas são trabalhadas despertando no aluno a motivação em aprender, em outras palavras, seja criado no estudante um interesse e uma importância no que se está sendo estudado, competências exigidas pelos PCN’s (BRASIL,1998).
Levando-se em consideração os aspectos tratados acima, a interdisciplinaridade surge como um instrumento facilitador no difícil e complexo processo de ensino-aprendizagem, uma vez que possui a competência de integrar conteúdos paralelos de áreas distintas.


MATERIAL E MÉTODOS: Nesse trabalho foi realizada uma atividade interdisciplinar envolvendo as disciplinas química e biologia, com alunos do 3° ano do ensino médio integrado ao técnico do IFPB do curso de controle ambiental. A turma participante era composta de 35 alunos, onde 18 alunos participaram da atividade interdisciplinar e 17 alunos assistiram apenas aulas expositivas. A atividade se deu em três momentos: no primeiro momento aulas teóricas expositivas (com toda a turma) das respectivas disciplinas e no segundo momento uma aula prática interdisciplinar (com parte da turma) envolvendo os conteúdos trabalhados nas disciplinas em sala de aula. O terceiro momento foi avaliativo, onde toda a turma foi submetida a um exercício de verificação de aprendizagem relacionado aos conteúdos trabalhados. Os conteúdos trabalhados foram sistema digestório, na disciplina biologia, e cinética química na disciplina química.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi observado que os alunos participantes da aula interdisciplinar, obtiveram êxito em relação aos demais alunos, sendo mais de 80% as notas superiores a média, o que demonstra a eficiência da atividade interdisciplinar. Os resultados comprovam que esta prática além de tornar viável o processo de assimilação de conhecimentos por parte dos discentes, traz à tona um novo olhar do alunado em relação a conhecimentos que, aparentemente, não possuíam ligação alguma, mas, pelo contrário, estão totalmente interligados.





CONCLUSÕES: É necessário quebrar paradigmas que envolvem o ensino de ciências, ou seja, o tradicionalismo. Além disso, não se melhora o ensino apenas com atividades práticas, devem ser criados instrumentos para que aquele conteúdo seja visto pelo aluno como algo além do que ele irá precisar para o vestibular. A interdisciplinaridade, devido a interação entre conhecimentos que proporciona, é um método de trabalho de boa aplicação para a melhoria no processo de ensino-aprendizagem.


AGRADECIMENTOS: Os autores agradecem ao Programa PIBID/CAPES pelo suporte financeiro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências naturais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília MEC/ SEF, 1998. 138 p.