TÍTULO: formação continuada de professores de química: uso da internet como ferramenta didática

AUTORES: LIRA, G.A.L (UEPB)

RESUMO:
A formação docente se dá em processo permanente e contínuo. O objetivo é desenvolver uma pesquisa sobre a utilização da Internet como ferramenta didática. A metodologia foi seguida em três etapas: foi feito um levantamento bibliográfico sobre as contribuições da pesquisa em ensino de química. Obtenção de dados através de questionários enviados aos colegas professores de química , e investigação dos principais aspectos, de como a formação continuada tem melhorado o processo de ensino aprendizagem. A respeito das ferramentas utilizadas, a Internet foi citada por todos os professores sendo ela muito acessível aos mesmos. Propondo a necessidade dos professores em aperfeiçoar o ensino-aprendizado através dos softwares, que podem ajudar bastante na compreensão da atividade docente.


PALAVRAS CHAVES: formação continuada, internet

INTRODUÇÃO: A formação docente se dá em processo permanente e contínuo. O objetivo é desenvolver uma pesquisa sobre a utilização da Internet como ferramenta didática. A metodologia foi seguida em três etapas: foi feito um levantamento bibliográfico sobre as contribuições da pesquisa em ensino de química. Obtenção de dados através de questionários enviados aos colegas professores de química , e investigação dos principais aspectos, de como a formação continuada tem melhorado o processo de ensino aprendizagem. A respeito das ferramentas utilizadas, a Internet foi citada por todos os professores sendo ela muito acessível aos mesmos. Propondo a necessidade dos professores em aperfeiçoar o ensino-aprendizado através dos softwares, que podem ajudar bastante na compreensão da atividade docente.


MATERIAL E MÉTODOS: A metodologia do trabalho foi seguida em três etapas: primeiro foi feito um levantamento bibliográfico do material publicado sobre as contribuições da pesquisa no ensino de química nos últimos anos, e como essas melhorias tem afetado na formação continuada de professores de química.
Depois veio a obtenção através de questionário, enviado aos colegas professores de química da rede publica e particular, atuantes no ensino médio, de informações e opiniões sobre a importância das pesquisas no ensino de química e de como o estudo dessas pesquisas tem melhorado a sua pratica pedagógica e no processo de formação continuada, através de artigos publicados em revistas didáticas, principalmente na revista química nova da escola
Por ultimo foram identificados os principais aspectos, de como as pesquisas têm melhorado o processo de ensino aprendizagem em sala de aula, e foi proposta sugestões de como o uso desse material didático principalmente da internet, pode trazer melhorias para a prática do professor, melhorias essas que auxiliem no desenvolvimento de uma melhor educação básica.



RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos 23 professores entrevistados 20 são leitores de revistas cientificas sendo a Química Nova da Escola a revista cientifica mais citada pelos entrevistados. Os professores entrevistados possuem ou estão concluindo licenciatura em química sendo apenas um com graduação em ciências Biológicas.
As perguntas do questionário foram direcionadas desde a formação acadêmica dos professores até questionamentos sobre sua atividade docente, uso da didática em sala de aula, tempo e ferramentas, usadas na formação continuada e o uso de revistas cientificas no seu estudo.

A respeito das ferramentas usadas na formação continuada a Internet foi citada por todos os professores sendo a rede muito accessível aos mesmos por que através dela pode-se conseguir outras ferramentas indispensáveis para a formação continuada: como artigos científicos também muito citado pelos professores, revistas semanais também citadas que podem ser feitas por assinaturas on-line, a procura de livros que é outra ferramenta indispensável para a atualização dos professores e do contínuo melhoramento da sua formação continuada, sendo o uso dos livros também uma ferramenta muito citada pelos entrevistados.


CONCLUSÕES: Com base nos resultados apresentados pelos questionários, pode-se concluir que:
• A maioria dos professores questiona a sua atividade docente devido a fatores comuns como: dificuldade de aprendizagem dos alunos,falta de remuneração, falta de cursos de aperfeiçoamento etc.
• A Internet é a ferramenta didática mais usada pelos professores entrevistados sendo ela um importante meio para obtenção de outras ferramentas didáticas como artigos científicos, resumo de livros ,etc.
Tendo em vista esses dados é de total importância um melhoramento nos cursos de graduação em química, gerando maior contato dos alunos de graduação com a acesso a Internet e a programas que auxiliem na metodologia em sala de aula.



AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: AIKENHEAD,G.S. Collective decision making in the social context of science. Sience Education, 1985, 69(4), p 453-475

ARAGÃO, R.M.N. Uma interação fundamental de ensino e de aprendizagem. Professor, aluno e conhecimento. EM: SCHNETZLER, R e ARAGÃO, R.M.R(ORG) Ensino de ciências: fundamentos e abordagens. Campinas: R. Vieira ed, 2000.p 82-98

ARAGÃO, R.M. e SCHNETZLER R.P. Importância, sentido e contribuições de pesquisas para o ensino de química. Química Nova da Escola, 1998 n 1, p. 27-31

BELTRAN,N. Química Nova da Escola,1997. p. 5-14

BYBEE,R. Towards na Understanding of Scientific literacy. Em Graber, W. E Bolte,C.( Eds.) Sientifc Literacy, 1997. Kiel: IPN

CACHAPUZ, A, F; PRAIA, J.GIL PEREZ D.; CARRACOSA, J e TERRADES, F.A. Emergência da didática das ciências como campo específico de conhecimento. Revistas Portuguesas de Educação, 2001 n 14, p 155-195.

CARVALHO, A,M,P. GIL-PEREZ, D. Formação de professores de ciências. 1995, São Paulo, Cortez Editora.

GILBERT, J, e WATTS, M. Conceptions and alternative conceptions changing perpesctivesin science education. 1983 n. 10, p 61-98.

KEMPA, R.F. Studies in science education 1976, n 3 p. 97

MACHADO, A.H e ARAGÃO, R.M. Concepções sobre Equilíbrio Químico. Química Nova da Escola, 1996. n 4, p 18-20.

MARCO,B. La alfabetización científica. Didática de lãs ciências Experimentais, 2000. n 23 p 141-164. Alcoy: Marfil

MORTIMER, E.F E MACHADO, A. H. Anais do encontro sobre teoria e pesquisa em ensino de ciências: linguagem, cultura e cognição. Belo Horizonte, 1997.

MALDANER, O. A. Formação Inicial e Continuada de Professores de Química: Professores e pesquisadores. Ed Unijuí, 2000.

OSBORNE, R. e WITTROCK, C. Learning science: A generative process science education, 1983 n.4, p. 489-508.

PORLAN, R.; TOSCANO, J.T. Professor do ensino superior: identidade, docência e formação. MOROSINI,M.(ORG), MEC:Brasília, 200, cap3

REID, D.V.e HODSON,D. Ciência para todos en secundária. 1993. Madrid: Narcea

SCHNETZLER R.P. Contribuições limitações e perspectivas da investigação no ensino de ciências naturais. Anais do IX Endipe, 1998 p 386-401.


SCHNETZLER R.P. Europan conference on reseaech in chemical education. Universidade de Aveiro, Portugal, 2001.

SCHNETZLER R.P. Concepções e Alertas sobre a formação continuada de professores de química. Químicas Novas da Escola, 2004 n 1 p 27-31.

SCHNETZLER R.P. Pesquisa em ensino de química no Brasil; conquistas e perspectivas. Química Nova da Escola, 2002 Supl 1 p 14-24

VAILLANT, D. e MARCELO, C.G(ORG) Quien educará a los educadores? Teoria y practica de la formacion de formadores. Montevidéu: productora editorial, 1998.




AIKENHEAD,G.S. Collective decision making in the social context of science. Sience Education, 1985, 69(4), p 453-475

ARAGÃO, R.M.N. Uma interação fundamental de ensino e de aprendizagem. Professor, aluno e conhecimento. EM: SCHNETZLER, R e ARAGÃO, R.M.R(ORG) Ensino de ciências: fundamentos e abordagens. Campinas: R. Vieira ed, 2000.p 82-98

ARAGÃO, R.M. e SCHNETZLER R.P. Importância, sentido e contribuições de pesquisas para o ensino de química. Química Nova da Escola, 1998 n 1, p. 27-31

BELTRAN,N. Química Nova da Escola,1997. p. 5-14

BYBEE,R. Towards na Understanding of Scientific literacy. Em Graber, W. E Bolte,C.( Eds.) Sientifc Literacy, 1997. Kiel: IPN

CACHAPUZ, A, F; PRAIA, J.GIL PEREZ D.; CARRACOSA, J e TERRADES, F.A. Emergência da didática das ciências como campo específico de conhecimento. Revistas Portuguesas de Educação, 2001 n 14, p 155-195.

CARVALHO, A,M,P. GIL-PEREZ, D. Formação de professores de ciências. 1995, São Paulo, Cortez Editora.

GILBERT, J, e WATTS, M. Conceptions and alternative conceptions changing perpesctivesin science education. 1983 n. 10, p 61-98.

KEMPA, R.F. Studies in science education 1976, n 3 p. 97

MACHADO, A.H e ARAGÃO, R.M. Concepções sobre Equilíbrio Químico. Química Nova da Escola, 1996. n 4, p 18-20.

MARCO,B. La alfabetización científica. Didática de lãs ciências Experimentais, 2000. n 23 p 141-164. Alcoy: Marfil

MORTIMER, E.F E MACHADO, A. H. Anais do encontro sobre teoria e pesquisa em ensino de ciências: linguagem, cultura e cognição. Belo Horizonte, 1997.

MALDANER, O. A. Formação Inicial e Continuada de Professores de Química: Professores e pesquisadores. Ed Unijuí, 2000.

OSBORNE, R. e WITTROCK, C. Learning science: A generative process science education, 1983 n.4, p. 489-508.

PORLAN, R.; TOSCANO, J.T. Professor do ensino superior: identidade, docência e formação. MOROSINI,M.(ORG), MEC:Brasília, 200, cap3

REID, D.V.e HODSON,D. Ciência para todos en secundária. 1993. Madrid: Narcea

SCHNETZLER R.P. Contribuições limitações e perspectivas da investigação no ensino de ciências naturais. Anais do IX Endipe, 1998 p 386-401.


SCHNETZLER R.P. Europan conference on reseaech in chemical education. Universidade de Aveiro, Portugal, 2001.

SCHNETZLER R.P. Concepções e Alertas sobre a formação continuada de professores de química. Químicas Novas da Escola, 2004 n 1 p 27-31.

SCHNETZLER R.P. Pesquisa em ensino de química no Brasil; conquistas e perspectivas. Química Nova da Escola, 2002 Supl 1 p 14-24

VAILLANT, D. e MARCELO, C.G(ORG) Quien educará a los educadores? Teoria y practica de la formacion de formadores. Montevidéu: productora editorial, 1998.