Realizado em Tereseina/PI, de 11 a 13 de Setembro de 2019.
ISBN 978-85-85905-26-2
TÍTULO: QUÍMICA:O ENSINO DE AMINOÁCIDOS POR MEIO DO JOGO DE DOMINÓ
AUTORES: Franco Marinho, A. (UEMASUL)
RESUMO: A bioquímica é uma disciplina presente em cursos de graduação de diversas
áreas possuindo caráter multidisciplinar com grande conteúdo a serem
ministrados em um pequeno período de tempo. Para melhorar a disciplina, bem
como estimular os alunos a estudarem, inúmeras metodologias têm sido
exploradas na área de bioquímica. Este projeto teve como objetivo aplicar um
jogo didático a fim de conhecer seu potencial educacional com estudantes de
graduação que estavam cursando bioquímica. Para aplicar o jogo que atendeu o
curso, foram avaliadas as ementas das disciplinas de bioquímica oferecidas
na universidade. Os jogos foram elaborados com material de baixo custo e
tendo como modelo livros da literatura bioquímica. Foi verificado que o jogo
se mostrou bastante proveitoso para o ensino da química.
PALAVRAS CHAVES: Aminoácidos ; Aprendizagem; Jogos didáticos
INTRODUÇÃO: O presente trabalho apresenta uma proposta de um jogo de dominó que além de
ser um meio divertido, foi uma maneira educativa da prática em equipe, além
disso, foi constatada a atenção redobrada dos estudantes durante a aplicação
do jogo. A riqueza deste material pedagógico permitiu um aproveitamento como
recurso educativo em diferentes níveis de aprendizagem. Ao analisarmos o
jogo de dominó com um conceito proveitoso no curso de química não podemos
esquecer que este projeto teve ao mesmo tempo, a função divertida e didática
na área da educação. Para Spaulding (1992), é necessário repensar todo o
processo através do qual os alunos aprendem com vontade, motivados,
curiosos, com satisfação, com intenções e expectativas. É considerável que a
química é vista, por uma grande parte dos estudantes, como uma disciplina
apenas de decoração de fórmulas, conceitos e contas com pouca utilidade no
cotidiano. Em muitos casos é importante uma fixação para conseguimos fazer o
uso no dia a dia e, nada mais superior que uma prática divertida que precisa
se de concentração, mas sem àquela mesma atenção geralmente presente nas
avaliações comuns. A aplicação deste jogo de dominó dos aminoácidos
apresentou se fortemente na transformação da educação tradicional da
química, o que vem a ser desenvolvido cada vez mais por diferentes autores
no campo da educação. O jogo de dominó teve a tendência não somente de
fixação de assuntos, mas a persuasão ao raciocínio lógico, ao conhecimento
decisivo, à observação e à formação da educação. O jogo é uma das distrações
na vida dos brasileiros sendo mais relativo ao interesse do uso de tal meio
educacional nas aulas de química.
MATERIAL E MÉTODOS: No intuito de entender como os conteúdos de bioquímica são ofertados e
criados jogos que possam ser utilizados por diversos cursos de graduação
foram analisadas as ementas das disciplinas de bioquímica obrigatória no
curso de graduação ofertada na UEMASUL. A análise teve caráter descritivo e
foi feita a partir das ementas de projetos pedagógicos em vigência na mesma
universidade. Para a elaboração do “Dominó” foi utilizado papel cartolina e
poliestireno. Foram selecionados os aminoácidos e algumas dicas do próprio
aminoácido, ou seja, as funções. Numa turma de 15 acadêmicos foi aplicado o
jogo do Dominó dos aminoácidos em dois momentos corridos de apresentação. No
início formou uma equipe para a partida. As regras do Dominó dos aminoácidos
são as seguintes: na primeira peça tem num lado a estrutura do aminoácido,
fórmula geral RCH(NH2)COOH com algumas dicas na outra parte a função de um
aminoácido e assim relacionamos as estruturas com as suas devidas funções
sendo que algumas modificações devem ser observadas, tais como as peças
devem ser embaralhadas de modo que os participantes não vejam os
aminoácidos, sucessivamente as peças devem ser distribuídas e o qual possuir
a peça da estrutura do aminoácido de acordo com a fórmula geral RCH(NH2)COOH
irá iniciar o jogo para pontuar, o jogador terá que dizer o nome do
aminoácido e a próxima dica formada, caso o jogador erre a peça ou o nome do
composto, os cinco pontos irão para o jogador oponente, o jogador que
terminar primeiro as peças iniciarão o próximo jogo já o campeão será aquele
que atingir o maior placar, ou também, ao concluir um jogo. O jogo foi
aplicado em horários extraclasse com alunos voluntários da disciplina de
bioquímica do curso de Química Licenciatura.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Por meio das informações observadas pudemos compreender que a maioria dos
acadêmicos não gosta das aulas de bioquímica usando apenas livros e “slides”,
de acordo com a maioria dos acadêmicos precisa de recursos diferenciados no
ensino deste estudo. Os jogos constituem uma grande parte da posição dos
acadêmicos como um estímulo nas aulas de química, grande parte dos acadêmicos
comprovou que o dominó dos aminoácidos, é um método divertido para o
conhecimento da química. Lidar com o referido jogo em sala de aula permite ao
professor uma nova forma de aprendizagem do conteúdo de química para os
estudantes e fazendo com que no final do jogo didático o aluno possa ter
fixado o assunto discutido no jogo com mais facilidade.
Aceitação do Jogo de Dominó de Aminoácidos
Pesquisa realizada com alunos de Bioquímica da
UEMASUL em 2019
CONCLUSÕES: Pela análise deste projeto, é expressa a perspectiva, por participação dos
acadêmicos, de jogos aptos para o conhecimento da Química. Portanto, neste
método estabelece o esforço e a disputa dos acadêmicos. Podemos analisar
nitidamente que o dominó dos aminoácidos, no desenvolvimento de ensino
aprendizagem, é um processo de principal influência numa sala de aula, sendo
este um dos recursos adequado e conhecidos para incentivar os acadêmicos de
química. O jogo usado neste projeto vem como uma possibilidade muita adequada
na associação aluno e educador para estimular as aulas de química.
AGRADECIMENTOS: A todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para realização do
meu projeto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: KISHIMOTO, Tizuko M.: Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação – 9. ed. – São Paulo:Cortez, 2006.
www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV117_MD4_SA16_ID8544_17092018180617.pdf
http://bioquimica.org.br/revista/ojs/index.php/REB/article/view/698
http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/567