Realizado em Vitória/ES, de 09 a 11 de Setembro de 2015.
ISBN: ISBN 978-85-85905-13-2
TÍTULO: BIOMASSA DO MARACUJÁ, UM FONTE PROMISSORA PARA À AUXILIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BIOENERGIA NO BRASIL
AUTORES: Gomes da Silva, A.P. (INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS - IFAL) ; Arroxelas Silva, C.A. (INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS - IFAL) ; Dantas Vivente, C. (INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS - IFAL) ; Silva Lima, I.D. (INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS - IFAL) ; Euclides de Lima, J. (INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS - IFAL)
RESUMO: O alto desperdício assim como o descarte industrial dessa biomassa, faz com
que haja uma grande quantidade de resíduos, os quais podem ser reutilizados
para fins específicos. Portanto, este trabalho propôs a produção de etanol 2G
a partir da biomassa do maracujá, visando o estudo da aplicação de pré-
tratamentos, os quais terão como função de melhorar a obtenção de açúcares
fermentásseis, que são os polímeros almejados para a etapa de obtenção final
do álcool 2G.
PALAVRAS CHAVES: Maracujá; biomassa; Etanol 2G
INTRODUÇÃO: A atual necessidade de substituir os combustíveis fosseis que não são uma
fonte de energia renováveis, faz com que a demanda por pesquisas por novas
fontes de energia e tecnologia cresça cada vez mais, pois a preocupação
atual com a preservação e a proteção do meio ambiente desperta-se em todas
as áreas, com a finalidade de gerar energia sem prejudicar o ecossistema e
que consigam sustentar o alto consumo existente (QUILHÓ 2011).
Até o momento, o único combustível com capacidade de atender à crescente
demanda mundial por energia renovável de baixo custo e de baixo poder
poluente é o etanol obtido do caldo de cana-de-açúcar, contudo para auxiliar
essa produção, outros materiais podem ser utilizados para o processo da
produção do etanol, como o maracujá, uma fonte que o Brasil tem em grande
escala, tanto de produção como de descarte. Portanto deve-se considerar a
produção dos mesmos, visto que, as emissões gasosas com a queima do etanol
são da ordem de 60% menores se comparadas às emissões da queima da gasolina,
sendo ainda que o do CO2 emitido é reabsorvido pela própria biomassa em sua
origem (FELIPE 2010).
MATERIAL E MÉTODOS: Ácido:
Pesa-se 20 g de maracujá, essa massa será posta em um frasco de 1 L, e nesse
será acrescentado de 200 mL de H2SO4 (ácido sulfúrico) na concentração de
1,5% seguindo assim para o processo de autoclavagem no período de 30 minutos
a 1 atm, 121 ºC. Após o tem por transcorrido retira-se uma amostra para a
realização de analise.
Base:
Seguindo a mesma metodologia da anterior, sendo trocada uma vez o ácido
sulfúrico 1,5% pelo NaOH (hidróxido de sódio) na concentração de 1,5%.
Ácido-base
Será neste processo em que a casca do maracujá será pesada (20 g), a qual
será posta em um frasco de 1 L, e nesse será acrescentado de 200 mL de H2SO4
(ácido sulfúrico) na concentração de 1,5% seguindo assim para o processo de
autoclavagem no período de 30 minutos a 1 atm, 121 ºC. Posteriormente,
repete-se o mesmo processo alterando o ácido por solução de hidróxido de
sódio a 1,5%. Retira-se uma amostra para a realização de analise.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para que se fosse possível ter um aproveitamento elevado da celulose existente
na biomassa do maracujá e pudesse ter um bom aproveitamento na produção do
bioetanol foi necessário que houvesse um acesso facilitado a esse substrato,
celulose. Após a aplicação dos pré-tratamentos foi possível ter uma comparação
entre esses, os quais fora avaliados segundo a essa retirada e maior
exposição, sendo que o ácido seguido por básico teve uma retida de 95,23 ppm
enquanto o somente ácido teve 44,64 ppm e o somente base obteve 37,70 ppm,
tais cálculos foram realizados de acordo com os métodos descritos pela
EMBRAPA. Comunicado Técnico 86. Março de 2013.
CONCLUSÕES: Em suma, pode-se perceber que a utilização dos pré-tratamentos ajudará com que
aumente a concentração da celulose na biomassa. Podendo ter um observar mais
atencioso para o pré-tratamento ácido seguido de base no qual obteve um maior
teor de celulose comparado com os pré-tratamentos avaliados no presente
estudo.
AGRADECIMENTOS: Agradecemos a Deus, ao apoio estrutural do Instituto Federal de Alagoas e ao
financeiro do Programa da Petrobrás de Formação de Recursos Humanos (PFRH).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: Felipe, M. G. A. Em Bioetanol de Cana-de-Açúcar: P&D para Produtividade Sustentabilidade; Cortez, L. A. B., ed.; Edgard BlücherLtda: São Paulo, 2010, cap. 3 parte 4.
MALDONADE I. R. CARVALHO P. G. B. FERREIRA N. A. MOULIN B. S. F. Protocolo para determinação de açúcares redutores pelo método de Somogyi-Nelson. EMBRAPA. Comunicado Técnico 86. Março de 2013.
QUILHÓ L.F.T.L. Produção de Bioetanol a partir de Materiais Lenho-celulósicos de Sorgo Sacarino: Revisão Bibliográfica. Setembro de 2011. 70 f. Dissertação (Mestre em Energia e Bioenergia). Universidade Nova de Lisboa – Portugal. 2011.