TÍTULO: INFLUÊNCIA DA SECAGEM NOS RESULTADOS ANALÍTICOS DE pH EM UM LATOSSOLO AMARELO
AUTORES: dos Santos, L.A. (UFAL) ; da Silva, V.S.G. (UFAL) ; Clemente, P.R.A. (UFAL) ; Silva, C.A. (UFAL) ; da Silva, J.C.T. (UFAL) ; Reis, R.M.S. (UFAL)
RESUMO:O pH, é um índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio
qualquer, é um atributo químico de grande importância no manejo da fertilidade do
solo e adubação. Com o objetivo de verificar a influência do processo da secagem
nos resultados analíticos de potencial hidrogeniônico para fins de fertilidade de
solos foram analisadas quimicamente amostras de terras oriundas de um Latossolo
Amarelo Coeso Distrófico em Rio Largo (AL). Foi verificada diferença significativa
nos resultados analíticos de potencial hidrogeniônico, a secagem em estufa
apresentou valores de pH inferiores a secagem ao ar.
PALAVRAS CHAVES: acidez; fertilidade; adubação
INTRODUÇÃO:O pH, é um índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio
qualquer, é um atributo químico de grande importância no manejo da fertilidade
do solo e adubação, seu valor varia ao longo do tempo e pode ser influenciado
pela precipitação pluvial, manejo do solo e especialmente pelas adubações. Os
valores de pH podem depender, também da época de amostragem do solo e do método
de preparo das amostras (SOUZA et al.,2007).
Para determinar acidez ativa, são utilizados métodos potenciométricos, com
eletrodo específico. A medida da acidez ativa (H+) do solo é mediante o uso de
um eletrodo de vidro em relação ao eletrodo de calomelano, como referência. Na
prática, utiliza-se um eletrodo conjugado que contêm os dois eletrodos. O
objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da secagem nos resultados
analíticos de pH em um Latossolo Amarelo.
MATERIAL E MÉTODOS:A pesquisa foi executada no Laboratório de Solos da Universidade Federal de
Alagoas – UFAL – no Centro de Ciências Agrárias, o solo utilizado foi um
Latossolo Amarelo Coeso Distrófico, coletado da camada de 0- 20 cm de
profundidade. Para a obtenção da amostra coletou-se 8 subamostras através de um
trado holandês. Eliminaram-se as raízes existentes e destorroaram-se os
agregados maiores nos próprios locais de coleta obtendo-se aproximadamente 1,0
kg de solo.
A seguir, procedeu-se a homogeneização do solo e posteriormente colocou-
se quantidades suficientes em 2 sacos de polietileno. Essas amostras passaram em
peneira de abertura de 2 mm de diâmetro, em seguida as amostras foram submetidas
a secagem em estufa a 60 °C e ao ar durante um período de 48 horas. Cessado os
dois dias, verificou-se o potencial hidrogeniônico das amostras. Os resultados
obtidos foram submetidos à análise de variância e a teste de médias.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:Houve uma influência do processo de secagem sobre os resultados obtidos. As
amostras de terra secas ao ar apresentaram valores de pH mais elevados que as
amostras secas em estufa. Tais resultados encontrados assemelham-se aos obtidos
por Chitolina et al.(1989) onde foram encontrados variações média na leitura de pH
de 0,3 a 0,4 unidades.
TABELA 1
Análise de variância de pH submetidos a secagem ao
ar e secagem em estufa a 60 ºC.
FIGURA 1
Valores médios de pH, submetidos a secagem ao ar e a
secagem em estufa a 60 °C.
CONCLUSÕES:A secagem em estufa proporciona valores de pH sistematicamente mais baixos, em
comparação as amostras secas ao ar. Sendo a diferença média 0,4 unidades.
AGRADECIMENTOS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA:Chitolina, J.C. et al. Influência da secagem, armazenamento e embalagem nos resultados da análise química de terra para fins de fertilidade. An. Esc. Super. Agric. Luiz de Queiroz, 1989, vol.46, no.2, p.343-359.
SOUZA, D. M.G.; MIRANDA L. N.; OLIVEIRA, S.A. Fertilidade do solo e produtividade agrícola. In: NOVAIS, F.R. et al. Fertilidade do solo. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007. p. 206-268.