ÁREA
Química de Produtos Naturais
Autores
Meneses, K.F.P. (UEMA) ; Lopes, C.C. (UEMA) ; Khan, A. (UEMA) ; Fernandes, R.M.T. (UEMA)
RESUMO
No Brasil e em outros países, produtos fitoterápicos crescem em popularidade devido à diversidade vegetal e ao baixo custo. Assim, o estudo focou em analisar a venda desses produtos em feiras livres de São Luís, utilizando de metodologia quali- quantitativa. Nos resultados, foram citados 86 produtos, a maioria sendo óleos. Desses, os cinco mais procurados, são: Xarope de urucum e óleos de pequi, copaíba, mamona, andiroba. Quanto à procedência destes, os vendedores demonstraram não conhecer, e a maioria dos produtos nem rótulos tinham. Esses dados foram relevantes para o estudo e, comparados com a literatura, constatou- se que mesmo esses produtos integrando a prática da medicina popular, a falta de informação técnica por parte dos vendedores ainda é grande, o que pode trazer riscos à saúde.
Palavras Chaves
Fitoterápicos ; Produtos Naturais ; Feiras Livres
Introdução
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) classifica como fitoterápicos, medicamentos compostos exclusivamente de insumos de origem vegetal, ou melhor, medicamentos originados dos princípios ativos das plantas medicinais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a fitoterapia é considerada como uma prática de medicina optativa que está em constante desenvolvimento e ganhando cada vez mais espaço ao ser adicionada às terapias medicamentosas tradicionais, visando o melhor combate e controle de doenças e enfermidades (GOÉS; DA SILVA; DE CASTRO, 2019). Essas ervas são habitualmente utilizadas por diferentes culturas desde os tempos das primeiras civilizações e, desde então, não deixou mais de ser consumido em todo o mundo. Ademais, essas plantas produzem uma variedade de substâncias químicas que podem apresentar as mais diversas atividades biológicas, compondo um método medicinal importante para uma parcela significativa da população mundial que não tem a seu alcance os medicamentos industrializados, além de possuírem um custo bem mais acessível (DE OLIVEIRA et al, 2020). Nacionalmente, as plantas medicinais são consideradas formas de tratamento para desvios de saúde, sendo chamadas de “medicina” popular por se constituir da rica diversidade étnica e cultural das famílias primordiais nas realidades passadas de geração em geração. Assim, a ciência do constante uso desses produtos ora citados motivou a elaboração da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), as quais visam fortalecer a atenção básica. Sendo também, regida pela Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, cujas normas abrangem o setor de saúde, a cadeia produtiva, especialmente questões relacionadas à sustentabilidade, inovação tecnológica, segurança e garantia de acesso (LOMBARDO, 2021). O hábito de usar produtos fitoterápicos se recria diariamente na cultura de nossa população, desde os primórdios, quando os antepassados utilizavam as plantas para alimentação e alívio dos incômodos sentidos. Hoje aproximadamente 80% da população mundial confia nos produtos à base de plantas medicinais no tratamento de suas doenças na Atenção Primária à Saúde (APS), segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), sobretudo, nos países em desenvolvimento (ROSA, CÂMARA & BÉRIA, 2011). Uma grande parcela da população considera o uso de plantas medicinais como uma forma mais acessível de tratamento quando relacionado aos medicamentos sintéticos, estes que são mais caros e, logo, se tornam menos acessíveis à população (GADELHA et al, 2013). Goés, Da Silva e De Castro (2019) ressaltam, também, que o saber popular sobre os produtos ora citados e seus benefícios à saúde, cresce à medida que as pessoas compartilham conhecimentos e experiências entre si. Nesse contexto, as feiras livres desempenham um importante papel organizacional e cultural, garantindo a preservação dos costumes e contribuindo significativamente para a manutenção da diversidade de saberes populares, uma vez que por ser um ambiente bem movimentado e diversificado, permite uma interação direta entre feirante e consumidores (DA SILVA BARBOSA et al, 2021). Partindo dessa perspectiva, realizou-se, no município de São Luís- MA, um levantamento acerca da comercialização de fitoterápicos nas feiras livres de alguns bairros, a fim de obter dados sobre a procura desses produtos e seu modo de uso por parte da população.
Material e métodos
A pesquisa foi realizada na cidade de São Luís – MA, localizada na região nordeste do País, em algumas feiras livres situadas em cinco dos principais e mais populosos bairros da capital. Foram esses: Cidade Olímpica, Cidade Operária, Cohab, Jardim América e Vinhais. Constatou-se que o ambiente onde foi realizada a pesquisa é imprescindível na consolidação econômica e social, principalmente quando se refere à comercialização de fitoterápicos. Assim, reconhece-se que, mesmo sendo consideradas um modelo antigo de comercialização, as feiras livres promovem o desenvolvimento econômico e social que fomentam a economia das pequenas cidades interioranas (COSTA et al 2018). Ademais, é importante ressaltar, também, que além de serem consideradas pelos feirantes como um ambiente público, socioeconômico e cultural, são vistas como um espaço extremamente dinâmico e diversificado pelos consumidores (COSTA et al 2018). Assim, a ideologia de facilidade na aproximação das pessoas ao bairro, oferecendo uma diversidade de produtos e permitindo um diálogo amigável entre vendedor e comprador (LEAL; DE ALMEIDA LOBO; CHAVES, 2019), fazem da feira livre uma terapia que permite às pessoas vivenciarem experiências diferentes a cada hora do dia. Para melhor entendimento acerca da dinâmica de comercialização nas feiras livres do município de São Luís, foi utilizado no processo de investigação a metodologia qualitativa. Do Nascimento et al, (2021) ressaltam que a abordagem qualitativa de pesquisa tem a habilidade de produzir detalhes acurados sobre um específico conjunto de indivíduos e situações. Consequentemente, transforma o método de obtenção de informações em um meio essencial para atingir resultados confiáveis, tornando mais simples a consecução desses objetivos. Sendo os mercados e feiras livres espaços públicos dentro da cidade onde a permanência, a circulação de pessoas e exposições de produtos dos bairros são notáveis, a pesquisa qualitativa acerca da venda e consumo dos produtos em estudo, teve seu resultado expresso de forma quantitativa. O levantamento de dados foi realizado de forma tradicional, ou seja, por meio de comunicação direta com os feirantes e, partindo disso, foi feita a aplicação de um questionário composto por 10 perguntas abertas e fechadas buscando conhecer a indicação, modo de uso e contra indicação dos 05 produtos naturais mais comercializados e/ou procurados para fins terapêuticos, bem como avaliar o grau de informação dos comerciantes acerca de cada item vendido. No resultado, obteve-se 17 vendedores de produtos naturais distribuídos nas feiras livres visitadas. Todos os eles assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) de acordo com a Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde e submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob número 558742372.5.0000.5554. Os dados obtidos foram analisados e tratados no programa Microsoft Excel, para melhor apresentação.
Resultado e discussão
A aplicação dos questionários foi realizada
nas feiras livres dos bairros pra citados,
no município de São Luís – MA, em dias da
semana. Foram selecionadas barracas e/ou
lojas que vendessem apenas produtos
naturais para fins medicamentosos.
Foram encontrados 22 pontos de venda, dos
quais aplicou-se o questionário a 17
vendedores (77,3 %). Os 05 pontos de venda
(22,3 %) que não participaram da pesquisa,
2 pertenciam a pessoas que já haviam sido
questionadas, 1 estava fechado, 1
encontrava-se sob a responsabilidade
momentânea de uma pessoa que não sabia
responder às perguntas e 1 recusou-se a
participar(gráfico 1 da figura).
Embora a pesquisa tenha se restringido aos
05 produtos mais mercantilizados entre os
meses de maio e junho de 2019, os
resultados podem ser generalizados. Assim,
mesmo havendo uma clara diferença entre
plantas medicinais e fitoterápicos
explicitada na legislação, a abordagem
reguladora trata basicamente dos
fitoterápicos. As plantas são reconhecidas
como insumos e não como produtos, podendo
ser vendidas e/ou consumidas diretamente
pela população, sem receio de proibição ou
controle, como pode ser visto nas feiras
visitadas.
Quando perguntado a relação dos 05 produtos
mais comercializados pela população,
obtivemos várias respostas. Totalizando 86
citações, das quais 78 % (67 vezes) foram
citados os seguintes produtos: Xarope de
Urucum, citado 17 vezes (≈ 20 %), ou seja,
esse produto é de grande procura e
aceitação por parte da população, já que
todos o citaram; Óleo de Pequi e de
Copaíba, citados 14 vezes (≈ 16 %); Óleo de
Mamona, 12 vezes (≈ 14 %); Óleo de
Andiroba, 10 vezes (≈ 12 %). Os outros 22 %
(19 produtos ), corresponderam a Xarope de
Hortelã, de Romã, Óleo de Coco, Leite de
Janaúba e chás, como o Verde, Canela de
Velho, Cavalinha, Alcachofra, Espinheira
Santa, Camomila, Erva-doce, Centela
asiática e Hibisco (gráfico 2 da figura).
Durante o estudo, um dado que chamou
atenção foi a falta de conhecimento de
alguns feirantes quanto às informações
técnicas dos produtos, como a forma de
utilização, contraindicações e a
procedência do fitoterápico, adicionados à
ausência de rótulos na maioria deles (≈ 80
%), como mostrado no gráfico 3 da
figura.Apenas os xaropes continham rótulos,
mas com informações incompletas.
Sabe-se que o risco de toxicidade aumenta à
medida que os produtos naturais são
preparados ou armazenados de forma
inadequada, podendo ocasionar intoxicações
agudas ou crônicas, bem como variações da
concentração dos princípios ativos
(LAMEIRA; PINTO, 2008; ROCHA et al, 2004).
Uma vez contendo diferentes princípios
ativos com propriedades terapêuticas ou
tóxicas, as partes das plantas utilizadas
nos preparos devem ser bem observadas.
Segundo Morais et al (2005), há plantas
cuja toxicidade já está bem estudada, como
é o caso da babosa, com ação nefrotóxica
conhecida e a tanchagem, cuja casca da
semente nunca deve ser usada (ANVISA,
2010). Assim, para evitar efeitos
indesejados, é importante ver um mecanismo
de transmissão de informação ao usuário.
Os fitoterápicos podem ser feitos a partir
de diferentes partes da planta: semente,
casca, fruto, folha, flor, raiz e caule (DA
SILVA BARBOSA et al, 2021). Considerando
as partes utilizadas, as sementes, cascas e
as folhas lideram quanto à procura, e a
decisão pelo uso de folhas frescas ou
secas, também pode interferir e alterar a
concentração de princípios ativos, como
apresenta Lanini et al (2009) em estudo,
ter aparecimento de sintomas desagradáveis
no uso de folhas frescas, que foram por
eles consideradas potencialmente tóxicas ao
apresentarem maior concentração de
princípios ativos e, em outros casos, as
sementes nem são indicadas e as cascas não
apresentaram o resultado esperado.
Vale frisar que por não terem bula, essas
plantas medicinais são orientadas aos
consumidores, quase sempre, por feirantes,
conhecidos ou pela própria experiência. Um
estudo etnobotânico aponta que a dosagem e
o tempo de tratamento não estão previamente
estabelecidos pela população, que utiliza
plantas medicinais até a cura ou em função
de critérios subjetivos (PEREIRA et al,
2005).
O levantamento sobre o uso de plantas no
tratamento de enfermidades permite conhecer
suas propriedades curativas e as reações
tóxicas associadas ao consumo inadequado
e/ou exagerado (PEREIRA et al, 2015). Em
relação à frequência/assiduidade, os
comerciantes afirmaram, em sua totalidade,
que as pessoas que procuram e/ou compram
são adultos e idosos de ambos os sexos, com
predominância feminina, que já são antigos
compradores ou tornam-se frequentes na
obtenção destes e, com relação à utilização
de plantas medicinais , os erveiros
entrevistados afirmaram que a procura é
sempre para tratar ou curar doenças , pois
além de considerados mais saudáveis quando
comparadas aos fármacos, são mais baratos
(Tabela apresentada na figura).
Nota-se que os fitoterápicos, assim como as
plantas medicinais, estão diretamente
ligados à automedicação e seu uso parte do
autodiagnóstico, trazendo aos feirantes a
liberdade de recomendá-los ao tratamento a
partir de um diagnóstico pré-estabelecido
pelo consumidor. Segundo Raschendorfer &
Andrade (2022), nas áreas urbanas,
especialmente em feiras e mercados
públicos, é onde se encontram melhores
vendedores dessas plantas. Nesses locais,
os consumidores podem explorar diversas
espécies de plantas medicinais, bem como as
informações terapêuticas correspondentes.
No caso de tratamento de doenças
autolimitadas, o uso de plantas medicinais
têm o mesmo papel dos medicamentos de venda
livre. No entanto, no caso de doenças
infecciosas, metabólicas e outras que
requerem acompanhamento médico, o uso das
plantas medicinais pode retardar o
diagnóstico e o tratamento adequado, sem
desconsiderar, também, o risco do
agravamento o estado de saúde do usuário
(WONG; CASTRO, 2003). Por isso, é
necessário ter ciência das potencialidades
prejudiciais destas, ao atrasar ou
substituir um tratamento convencional ou
quando comprometem a eficácia de
medicamentos convencionais.
Mariz et al (2010), alerta que, para
melhor prevenção, apesar de todas as
perspectivas de efeitos preventivos e/ou
terapêuticos dessas plantas, é necessária a
validação do emprego delas na terapêutica,
que não pode se dar apenas pela
demonstração da atividade e eficácia, mas
ao considerar, prioritariamente, a
possibilidade de efeitos tóxicos. Essa
informação se torna ainda mais relevante
quando, em estudo acerca do assunto,
Negrelle et al (2007), apresentam dados de
toxicidade e contra indicações de plantas
medicinais por um número significativo de
pessoas, utilizadas sem orientação médica.
E por fim, ao serem questionados quanto ao
aumento na procura dos produtos naturais,
todos foram unânimes em responder que a
procura tem aumentado muito nos últimos
anos, independente da classe social,
escolaridade e idade.
O aumento no uso de fitoterápicos pela
população ocorre devido a variedade de
espécies vegetais com potencial terapêutico
existentes no pais, podendo, também, ser
associado ao perigo do uso irracional de
fármacos e ao alto custo, ou, até mesmo,
por questões culturais. Assim, a maneira
mais fácil é substituí-los pelo uso de
plantas medicinais.
Segundo Tomazzoni, Negrelle e Centa (2006),
a comprovação da ação terapêutica,
associada à insatisfação da população
perante o sistema de saúde, tem favorecido
essa dinâmica. O conhecimento atualizado
das condições de saúde e dos usuários de
terapias disponibilizadas, no Brasil,
torna-se ferramenta útil para que
diretrizes sejam traçadas para melhorar a
qualidade de vida da população cujas ações
devem ser estabelecidas na conquista desta
meta (NICOLETTI et al, 2007). A
fitoterapia, por ser prática tradicional de
saúde e já revelada em diversos estudos
como de utilidade terapêutica para uma
parcela significativa da população, poderia
atender às várias demandas cabendo aos
governos assegurar-lhe uma sustentabilidade
(TOMAZZONI; NEGRELLE; CENTA, 2006).
(Autores, 2019)
Conclusões
A proposta desse trabalho habitou em fazer uma análise através de um questionário com comerciantes das feiras livres de São Luís, resumindo-se em saber os quais produtos mais vendidos, a utilização terapêutica dos mesmos, bem como suas contraindicações e procedência. Foi observado que os produtos mais vendidos eram Xaropes de Urucum e óleos de Pequi, Copaíba, Mamona e Andiroba, porém poucos eram os comerciantes que tinham conhecimento sobre informações técnicas desses produtos, o que é comprovado pela ausência de rótulos em aproximadamente 80% destes. Ainda assim, esta pesquisa fora de suma importância, pois o uso de produtos fitoterápicos como uma alternativa terapêutica de doenças oferece grandes benefícios a sociedade, não como uma substituição dos fármacos, mais como um incremento a saúde pública, uma vez que há um aumento no interesse mundial pela utilização de práticas alternativas, dentre as quais se inclui a fitoterapia, e tal interesse é devido a vários fatores, tais como: elevado custo da assistência médica privada, elevado custo dos medicamentos alopáticos e precariedade da assistência prestada pelos serviços públicos de saúde. E embora haja preocupação explícita com a disseminação do uso de plantas medicinais pela população, ainda permanecem presentes as práticas tradicionais de dispensação das mesmas, que são adquiridas através do comércio popular.
Agradecimentos
À Universidade Estadual do Maranhão, Profa. Dra. Raquel Fernandes, família e amigos.
Referências
ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) no 10, de 9 de março de 2010(a). Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras providências. Diário Oficial da União, No 46, 10 de março de 2010.
COSTA, C. I. PERCEPÇÃO DOS CONSUMIDORES SOBRE AS CONDIÇÕES DE COMERCIALIZAÇÃO DE FRUTAS E HORTALIÇAS EM FEIRA LIVRE DE SÃO LUÍS-MA. Revista Craibeiras de Agroecologia, v. 1, n. 1, 2018.
DA SILVA BARBOSA, F., ARAÚJO, S. C. M., LEAL, C. B., & DE ANDRADE, E. B. Plantas medicinais comercializadas em feiras livres do Estado do Piauí, nordeste do Brasil. Research, Society and Development, v. 10, n. 9, p. e25910917948 e 25910917948, 2021.
DE OLIVEIRA, D. F., HENGLES, G. C. G., BELLA, L. M., & OLIVEIRA, C. R.. Fitoterápicos que atuam no sistema digestório: possíveis mecanismos de ação. Brazilian Journal of health review, v. 3, n. 3, p. 4274-4297, 2020.
DO NASCIMENTO, A. S. M., DOS SANTOS, F. O., DA CONCEIÇÃO LIMA, N., SANTOS, D. M., RAMOS, G. G., DE LIRA FREITAS, A., & DE HOLANDA LEITE, M. J. Comercialização socioeconômica de cucurbitáceas nas feiras livres de São Luís, MA. Research, Society and Development, v. 10, n. 6, p. e20010615687-e20010615687, 2021
GADELHA, C. S., JUNIOR, V. M. P., BEZERRA, K. K. S., PEREIRA, B. B. M., & MARACAJÁ, P. B. Estudo bibliográfico sobre o uso das plantas medicinais e fitoterápicos no Brasil. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 8, n. 5, p. 27, 2013.
GOÉS, A. C. C., DA SILVA, L. S. L., DE CASTRO, N. J. C. Uso de plantas medicinais e fitoterápicos: saberes e atos na Atenção Primária à Saúde. Revista de Atenção à Saúde, v. 17, n. 59, 2019.
LAMEIRA, O.A.; PINTO, J.E.B.P. Plantas medicinais: do cultivo, manipulação e uso à recomendação popular. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 2008. 264p.
LANINI, J., DUARTE-ALMEIDA, J. M., NAPPO, S., & CARLINI, E. A. “O que vem da terra não faz mal” - relatos de problemas relacionados ao uso de plantas medicinais por raizeiros de Diadema/SP. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.19, n.1A, p.121-9, 2009.
LEAL, G. F.; DE ALMEIDA LOBO, T.; CHAVES, S. R. FEIRA LIVRE: interações em um espaço urbano. 2019.
LOMBARDO, M. Fitoterápicos na atenção básica de problemas gastrointestinais. Revista Ciência e Saúde Online, v. 6, n. 1, 2021.
MARIZ, S. R., BORGES, A. C. R., MELO-DINIZ, M. F. F., & MEDEIROS, I. A. Possibilidades terapêuticas e risco toxicológico de Jatropha gossypiifolia L.: uma revisão narrativa. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 12, n. 3, p. 346-357, 2010.
MORAIS, S. M. D., DANTAS, J., SILVA, A. R. A. D., & MAGALHÃES, E. F. Plantas medicinais usadas pelos índios Tapebas do Ceará. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.15, n.2, p.169-77, 2005.
NEGRELLE, R.R.B., TOMAZZONI, M. I., CECCON, M. F., & VALENTE, T. P. Estudo etnobotânico junto a Unidade Saúde da Família Nossa Senhora dos Navegantes: subsídios para o estabelecimento de programa de fitoterápicos na Rede Básica de Saúde do município de Cascavel (Paraná). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.9, n.3, p.6-22, 2007.
NICOLETTI, M. A. OLIVEIRA-JUNIOR. M. A. BERTASSO. C. C. SCAPOROSSI, P. Y TAVARES, A. P. L. Principais interações no uso de medicamentos fitoterápicos. Infarma, v.19, a" 1/2/2007.
PEREIRA, J. B. A., RODRIGUES, M. M., MORAIS, I. R., VIEIRA, C. R. S., SAMPAIO, J. P. M., MOURA, M. G., ... & FERREIRA, P. M. P.. O papel terapêutico do Programa Farmácia Viva e das plantas medicinais. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 17, p. 550-561, 2015.
PEREIRA, C. O.; LIMA, E. O.; OLIVEIRA, R. A. G.; TOLEDO, M. S.; AZEVEDO, A. K. A.; GUERRA, M. F.; PEREIRA, R. C. Abordagem Etnobotânica de Plantas Medicinais Utilizadas em Dermatologia na Cidade de João Pessoa- Paraíba, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais. Botucatu, v. 7, n. 3. p. 9-17, 2005.
RASCHENDORFER, A. da S., & ANDRADE, L. G. (2022). ATITUDE DO CONSUMIDOR EM RELAÇÃO A MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS. Revista Ibero-americana De Humanidades, Ciências E Educação, 8(4), 239–247.
ROCHA, L.O.; SOARES, M.M.S.R.; CORRÊA, C.L. Análise da contaminação fúngica em amostras de Cássia acutifólia Delile (sene) e Peumus boldus (Molina) Lyons (boldo-do-Chile) comercializadas na cidade de Campinas, Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas v.40, n.4, p.521-7, 2004.
ROSA, C.; CÂMARA, S.G.; BÉRIA, J.U. Representações e intenção de uso da fitoterapia na atenção básica à saúde. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p. 311-318, 2011.
TOMAZZONI M.I, NEGRELLE R.R.B., CENTA M.L. Fitoterapia popular: a busca instrumental enquanto prática terapêutica. Texto & Contexto Enferm. Florianópolis 2006; 15(1):115-21.
WONG, A.; CASTRO E.G.R. Aspectos toxicológicos dos fitoterápicos. Arquivos Brasileiros de Fitomedicina Científica, v.1, n.2, p.96-102, 2003.