ÁREA
Ensino de Química
Autores
Sousa, A.C. (IFPA) ; Santos, B.A. (UEPA) ; Costa, R.P. (UEPA) ; Pereira, C.F. (UEPA) ; Magalhães, V.L.S. (UEPA)
RESUMO
O presente trabalho busca analisar a contribuição do Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA), como espaço não formal de educação, por meio da socialização de conhecimentos em uma oficina de produção de sabão artesanal, onde tratou-se de problemáticas envolvidas no despejo inadequado do óleo de cozinha, visando a educação ambiental para o ensino de química. Para isso, a oficina foi dividida em 2 momentos, prático e teórico, adotando o método de análise de conteúdo para tratar os dados obtidos em questionários pré e pós oficina. Dessa forma, foi possível notar as contribuições da oficina para os participantes, recebendo avaliações positivas acerca das abordagens adotadas. Assim, nota-se a eficácia da oficina de sabão aliada à uma abordagem contextualizada para o ensino de química.
Palavras Chaves
Sabão artesanal; Ensino de química; Espaços não-formais
Introdução
O processo de ensino e aprendizagem em química, por envolver conteúdos abstratos, pode apresentar um aspecto complexo e entediante para os estudantes. Devido a isso, faz-se necessário que o professor busque novas abordagens metodológicas além do ensino tradicional para manter o interesse dos alunos. Contudo, tal perspectiva ainda apresenta algumas dificuldades, pois determinadas barreiras acabam surgindo, seja em relação ao desinteresse do professor de adotar esses métodos ou pela falta de estrutura escolar (LOCATELLI e MACUGLIA, 2018). Segundo Pistarini e Milaré (2019), uma das formas de romper com a dificuldade do ensino de química é a realização de oficinas temáticas, com abordagens contextualizadas, utilizando variados recursos metodológicos, para facilitar a compreensão dos temas a serem tratados. Essas oficinas podem se apresentar de maneira eficaz não somente nas escolas mas também em espaços não formais como Museus e Centros de Ciências. O Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA) é um Museu e espaço não formal de ensino, onde estudantes de licenciatura atuam como mediadores nas exposições do museu, exercendo atividades socioculturais e científicas com foco no ensino de ciências. Assim, o CCPPA se destaca como um ambiente onde o público pode acessar informações culturais e científicas que contribuem para formação de novos conhecimentos (SCHUINDT e SILVEIRA, 2020). Além disso, o CCPPA oferece um ambiente propício para elaboração e execução de minicursos e oficinas para diferentes públicos. Sendo uma das propostas conscientizar o público participante sobre práticas que podem causar sérios danos ambientais. Desse modo, o Meio Ambiente é adotado como um tema que se relaciona ao ensino de química e de ciências. Na Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2022) o Meio Ambiente é classificado como um Tema Contemporâneo Transversal, sendo um tema de importância para formação do cidadão, e que contribui para o desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas à conservação do meio ambiente, qualidade de vida e sustentabilidade. Desse modo, a realização de oficinas voltadas a questões ambientais são organizadas visando alcançar a conscientização do público de maneira simples e direta, como é observado em diversos trabalhos publicados relacionados ao tema (MASSI; JUNIOR, 2019; DE LUCENA; DE ALBUQUERQUE; MOURA, 2014; SILVA; BRAZ; PINHEIRO, 2017; IDALINO; COSTA; SILVA, 2021). As deficiências na educação ambiental que assolam o ensino no Brasil dificultam a construção de uma vida sustentável, visto que boa parte da população não sabe os danos gerados pelo descarte irregular do óleo no meio ambiente, como a impermeabilização do solo, dificultando a absorção da água; acentuação do efeito estufa, tornando a atmosfera mais nociva; e contaminação dos oceanos, afetando a vida marinha (WILDNER, 2011). O tratamento de questões ambientais como o descarte do óleo de cozinha usado no ensino de ciências, pode ser possível a partir dos princípios adotados pelas abordagens CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente), que enfatizam as relações entre a ciência e a tecnologia por meio de análises críticas e contextualizadas sobre a sociedade atual e sua relação com o meio ambiente (ROCHA et al, 2015). Assim, o movimento CTSA, originado pelo agravamento dos problemas ambientais, busca maneiras sustentáveis para preservar o meio ambiente e, quando associado a uma proposta de ensino que apresente um tema problematizador, possibilita a formação química e o pensamento crítico, guiando a uma reflexão sobre o papel social e ambiental do indivíduo (SOUZA et al, 2021). A PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) classifica o óleo de cozinha como resíduo sólido, por ser um resíduo descartado resultante de atividades humanas e por ser inviável a opção de descarte em rede pública de esgoto ou em corpos d’água (BRASIL, 2017). De acordo com a lei no 11.443/21, todos os estabelecimentos usuários de gorduras vegetais ou animais devem realizar o manuseio e descarte adequado desses resíduos. Para isso, o governo libera centros de coleta onde esse óleo pode ser direcionado, seja para reciclar ou descartar (BRASIL, 2021). A fabricação de sabão artesanal é uma das formas de reaproveitamento destes resíduos, além da produção de biodiesel, detergentes, óleos para engrenagens, tintas entre outros (DE LUCENA; DE ALBUQUERQUE; MOURA, 2014). Além disso, vale destacar a importância da produção do sabão artesanal como uma alternativa sustentável, pois reduz o despejo destes resíduos nos recursos hídricos, solo, atmosfera e biosfera. Em vista disso, o presente trabalho tem como proposta analisar a contribuição do CCPPA, como espaço não formal de educação, na socialização de conhecimentos relativos à produção de sabão artesanal, oferecendo aos visitantes deste espaço uma oficina de sabão onde tratou-se sobre as problemáticas envolvidas no despejo inadequado do óleo de cozinha, visando a educação ambiental no âmbito da educação em química.
Material e métodos
O presente trabalho teve como objetivo apresentar a proposta de elaboração, implementação e análise avaliativa de dados referentes à elaboração da oficina de produção de sabão artesanal, realizadas a partir da reciclagem do óleo de cozinha usado, tendo como base os princípios da abordagem CTSA. A oficina de produção de sabão artesanal foi realizada no dia 18 de maio de 2023 pelos estagiários de Química da tarde, do Centro de Ciências e Planetário do Pará, localizado na cidade de Belém do Pará. Inicialmente, os participantes fizeram a inscrição no formato online por meio da plataforma eletrônica google forms, onde foram inscritos participantes da cidade de Belém do Pará e região metropolitana, com idades entre 18 e 60 anos, com escolaridade entre ensino médio e ensino superior. No formulário também foi realizada uma pré-análise do conhecimento dos participantes acerca do descarte do óleo de cozinha. A oficina, que teve a participação de cerca de 20 pessoas, que foram indicadas como participantes A e B. A oficina contou com dois momentos, o teórico e prático. Os materiais utilizados na oficina e o procedimento foram: Reagentes e Materiais -2 Baldes (5 L) -2 colheres de pau -Vasilha de plástico (250 mL) -Peneira -EPIs (Luvas, jaleco, máscara, óculos) -1,5 L de óleo usado -250 mL de água -500 mL de água -10 mL de essência (qualquer aroma) Procedimento -Misturou-se soda cáustica com água em um balde até completa diluição. -Em outro balde, misturou-se o óleo e a essência. -Adicionou-se a solução dos 2 baldes em um só balde -Por fim, colocou-se o produto em formas onde ficará em repouso por cerca de um mês. Após o término da prática, foi passado um questionário online onde os participantes avaliaram e descreveram como a oficina de sabão contribuiu na formação do conhecimento químico no campo da educação ambiental e sustentabilidade. O questionário tinha como objetivo verificar a contribuição da oficina para a formação dos participantes e comparar as respostas com o questionário prévio aplicado antes da realização da oficina. Para a avaliação dos dados da oficina, foi adotado o método de análise de conteúdo, onde dividiu-se a análise em: Pré-análise; Exploração do material; e Tratamento dos resultados, inferência e interpretação. Dessa forma, a pré- análise do questionário institui um primeiro contato com o conhecimento dos participantes sobre o tema tratado e ocorre o planejamento da avaliação dos dados obtidos; na exploração do material é posto em prática a organização das informações conforme estabelecido na pré-análise; e a fase do Tratamento dos resultados são expressados os dados que foram avaliados (BARDIN, 2011 apud MACHADO, 2015). A partir disso, os dados foram avaliados e interpretados tendo como base trabalhos já publicados sobre o tema, os quais buscaram relacionar a produção de sabão com a educação ambiental, e de acordo com os conteúdos de Química relacionados.
Resultado e discussão
A partir das respostas dos questionários, foi possível fazer algumas análises
acerca do conhecimento sobre educação ambiental dos participantes da oficina. De
início, tem-se a análise das respostas quanto ao questionário prévio que foi
realizado. a partir disto, o Gráfico 1, contém as respostas dos participantes ao
questionário pré na qual, evidenciam diversos métodos de descarte do óleo
utilizado em domicílio, onde em muitas das opções escolhidas têm-se métodos que
são extremamente prejudiciais ao meio ambiente, mas que de certa forma são
realizados por uma parcela dos entrevistado.
-Gráfico 1-
Embora exista uma forma de descarte e reutilização correta, muitos não conhecem e
não realizam, o que torna o descarte inadequado uma prática que ainda é
amplamente realizada. A partir da análise de Mesquita (2020), no qual infere que
o problema de descarte do óleo passa despercebido para a sociedade, que acaba por
descartar de forma inadequada o óleo usado, tornando assim, estas ações muito
prejudiciais ao meio ambiente. Acredita-se que por conta do óleo ser de matéria
orgânica e ser utilizado na fritura e cozimento de alimentos, e estar muito
presente na alimentação das pessoas, muitos acreditam que este não seja um agente
agressor, contudo tal perspectiva se torna equivocada, pois se descartado
incorretamente, ocasiona inúmeros problemas. (JÚNIOR; ARAÚJO, 2018).
De acordo com Reis e Ellwanger (2007), apud Rodrigues et al (2022) é comum que o
óleo de cozinha seja descartado nas redes de esgotos municipais, pois ainda que
indiretamente, o descarte inadequado provoca o direcionamento para os esgotos, o
que provoca sério impactos ambientais, tais como a poluição pluvial e sanitária,
assim como a impermeabilização do solo, e em casos mais graves, a contaminação
hídrica. De acordo com os dados publicados pelo site G1 (2023), o Brasil consome
cerca de 3 bilhões de litros de óleo por ano, onde grande parte dessa quantidade
é descartada de forma errada, sendo que apenas um litro de óleo apresenta
potencial de poluição de 20 mil litros de água.
Assim, foi questionado aos participantes se possuíam algum conhecimento ou
praticavam algum método que fosse o mais indicado possível para descartar o óleo
de cozinha usado. Foram obtidas respostas nas quais um grande quantitativo dos
participantes responderam que possuíam conhecimento do método utilizado para a
reciclagem do óleo, porém não realizavam, enquanto que, uma pequena parcela dos
participantes ao serem questionados sobre isto, não possuíam conhecimento algum
do método utilizado. Com isto, foi possível ter uma perspectiva acerca da
educação ambiental de cada participante ao se fazer a análise de que ainda que
alguns saibam que existem métodos qualificados e aprovados para direcionar este
resíduo sólido, ainda é possível notar a grande disparidade para o devido
descarte do óleo.
Com isto, a utilização da reação de saponificação apresenta-se como uma
alternativa para o descarte do óleo, transformando este resíduo em um produto
utilizável no dia a dia. O processo de saponificação ocorre quando um ácido
graxo, que são os óleos, entram em contato com uma base forte. A reação entre
essas substâncias resulta em uma liberação de calor, reação exotérmica, formando
glicerol e sal de ácido graxo. O sal formado tem parte hidrofóbica, cadeia
carbônica longa, e parte hidrofílica, grupo carbonila da cadeia. Devido a isso,
esses sais são capazes de interagir tanto com gorduras quanto com a água
(PERUZZO; CANTO, 2006 apud ARAÚJO et al, 2018)
Ademais, após a realização da oficina, foi disponibilizado um novo questionário
para que fosse possível analisar a visão e a experiência de cada um em relação à
oficina, e com isto fazer uma comparação acerca das respostas informadas, bem
como, a metodologia aplicada na forma de ensino em questões ambientais. É válido
salientar que embora uma parcela da sociedade já tenha sido informada acerca de
impactos ambientais, é um grande desafio alterar o pensamento e as ações de cada
cidadão quando estas são comumente realizadas instintivamente.
Para tratar de educação ambiental, inicialmente foram abordados conteúdos de
densidade e polaridade do óleo de cozinha, destacando que essa substância
apresenta densidade menor que a água e por ser apolar também não irá se misturar
com a água (substância polar), ocasionando danos aos recursos hídricos. Com o
decorrer da oficina, ainda tratou-se sobre reações químicas, como o óleo e a base
forte utilizada ao entrarem em contato formam novas substâncias; propriedades
lipofílicas e hidrofílicas; e reações exotérmicas e endotérmicas.
Tendo em vista isto, grande parte dos participantes evidenciaram interesse
atrativo em entender os impactos e influência do óleo descartado de forma
incorreta, assim como promover ações que possam auxiliar em questões ambientais
acerca do processo de descarte e reutilização do óleo. É válido salientar a
importância do ensino em ciências de forma contextualizada, visto que foi
possível notar que o público foi atraído pela relação ambiental. Isto pode ser
analisado pelo fato de que um ensino contextualizado a partir de uma temática
socioambiental, torna-se mais atrativo à medida em que se pode associar com a
vivência em sociedade. Além disso, a oficina teórico-prática pode contribuir não
somente com a forma educacional com que se abordou o conteúdo e a temática, mas
também pode oferecer uma solução simples e prática, uma vez que a oficina de
produção de sabão artesanal apresenta um descarte sustentável e correto, além de
que, pode auxiliar em questões financeiras por ofertar uma opção de renda
orçamentária doméstica, que não apenas auxilia em questões empregatícias e
monetárias, como também oferece uma devida opção que minimiza os impactos
ambientais (CARDOSO et al, 2017).
Muitos dos participantes apresentaram uma perspectiva de noções acerca dos
prejuízos causados por conta do descarte incorreto após a realização da oficina.
A partir deste ponto de vista foi questionado se possuíam conhecimento que o
descarte do óleo poderia ser prejudicial ao meio ambiente e após a oficina, foi
possível compreender. Uma das falas foi do participante A1 que informou que "já
possuía conhecimento de que o descarte era prejudicial, mas após a oficina
consegui entender outros impactos causados". O participante A2 informou que "não
sabia que descartar o óleo usado poderia ser prejudicial, mas consegui
compreender o motivo, e os impactos causados".
Ademais, foi solicitado que os participantes apresentassem suas opiniões acerca
das experiências quanto a realização da oficina, a participação e a metodologia
aplicada. Assim, uma das falas foi do participante B1 ao compartilhar que "a
oficina foi de fácil entendimento tanto na explicação quanto para realizar a
prática". O participante B2 informou que "explicar a origem e o uso do sabão, e
como o processo de produção diminui os impactos ambientais por causa do óleo
atraiu minha atenção para a importância de reutilizar".
É possível notar as contribuições da oficina para o público. Ainda que seja um
assunto do cotidiano, a questão do descarte do óleo, foi abordada de forma
contextualizada e prática, que objetivou atrair o público. A fala dos
participantes é de muita relevância para o trabalho pois confirmam que a
metodologia contextualizada e prática, quando associada à elementos do cotidiano
é de grande contribuição para que o ensino de ciências seja viabilizado.
Além disso, o espaço do CCPPA ainda efetiva mais o processo educacional uma vez
que espaços não formais de ensino tendem a romper com um modelo padronizado de
educação, visto que associa elementos do conteúdo teórico relacionando de forma
prática e interativa. Com isto, o ensino de ciências tem influência direta no
processo de formação do cidadão uma vez que contribui para que sejam cidadãos
conscientes e conhecedores dos seus direitos e deveres, de forma a ser
viabilizada e executada por meio do ensino CTSA (FERNANDES; PIRES; DELGADO-
IGLESSIAS, 2018).
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Métodos de descarte do óleo usado na residência \r\ndos participantes de acordo com respostas do \r\nquestionário pré.\r\n
Conclusões
O Centro de Ciências e Planetário do Pará, enquanto museu de ciências e um espaço educativo não formal, implementou com sucesso a metodologia para o público participante. A presente oficina visou desenvolver uma abordagem educacional que pudesse contribuir para a formação dos visitantes, com o objetivo de focar nas questões ambientais assim como em ações sustentáveis tais como o tratamento do óleo de cozinha e a produção de sabão. Os resultados obtidos demonstram como a oficina recebeu avaliações positivas, as quais destacam a eficácia da produção de sabão quando associada à abordagem CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente) voltadas ao contexto de conscientização ambiental. Essa abordagem permitiu sensibilizar o público acerca da responsabilidade que se desempenha na preservação do meio ambiente. Por fim, a oficina se demonstra como um instrumento eficaz para explorar conteúdos relacionados à Química e às ciências, sobretudo no que diz respeito a um tema tão abrangente como o Meio Ambiente. Assim, a realização da oficina proporcionou uma experiência educacional que contribuiu para o processo educacional, uma vez que a contextualização do conteúdo assim como a prática realizada, auxiliaram no processo de ensino e aprendizagem.
Agradecimentos
Agradecemos ao apoio das professoras orientadoras no auxílio para a realização deste trabalho. Bem como ao Centro de Ciências e Planetário do Pará pela disponibilidade do espaço e apoio para a realização da oficina.
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