ÁREA
Ensino de Química
Autores
Costa, S.S. (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ-CAMPUS PAULISTANA) ; Silva, R.A.L. (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ-CAMPUS PAULISTANA) ; Silva, F.L. (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ-CAMPUS PAULISTANA) ; Sousa, A.L. (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ-CAMPUS PAULISTANA) ; Macedo, A.S. (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ-CAMPUS PAULISTANA) ; Oliveira, G.R. (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ-CAMPUS PAULISTANA) ; Costa, L.C. (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ-CAMPUS PAULISTANA) ; Silveira, F.F. (INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ-CAMPUS PAULISTANA)
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo proporcionar uma aprendizagem significativa para os alunos do 1º ano “B” do Ensino Médio do CETI Paulistana, através da utilização do jogo de cartas no conteúdo de átomos e modelos atômicos na disciplina de Química. Ademais, em se tratando da metodologia, efetuou-se uma pesquisa mista, envolvendo pesquisa participante, pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica e, para a obtenção dos resultados da pesquisa, foi elaborado e aplicado um questionário via Google Forms. Com isso, de acordo com os resultados, pode-se concluir que esta metodologia de ensino é fundamental e pode resultar em uma aprendizagem significativa dos educandos. Portanto, pode-se afirmar que os objetivos propostos foram alcançados.
Palavras Chaves
Átomos; Ensino; Jogos
Introdução
A disciplina de Química é vista como desinteressante pelos discentes, sendo considerada complexa, mesmo esta ciência apresentando um corpo de conhecimentos que pode contribuir para o desenvolvimento do senso crítico e para compreensão de fenômenos que ocorrem a todo o momento em nosso cotidiano (SANTOS et al. 2013). Nesse sentido, se faz necessário a utilização de metodologias ativas, a fim de cativar a atenção do aluno. Dessa forma, as atividades lúdicas desempenham um papel essencial na educação, focando no crescimento pessoal do aluno e na promoção da colaboração. Elas são instrumentos que estimulam e cativam o processo de ensino-aprendizagem (ARAÚJO et al. 2015). À vista disso, a utilização de jogos lúdicos no ensino de Química tem sido uma ferramenta muito eficiente como auxílio para o professor. Por conseguinte, sabe-se que os jogos são caracterizados por dois elementos essenciais: o prazer e o esforço espontâneo, que, por sua vez, integram diversas dimensões do aluno, como a afetividade e o trabalho em grupo. Por isso, é fundamental incorporá-los como impulsionadores nos trabalhos escolares (ARAÚJO et al. 2015). Em virtude disso, tendo em vista o desânimo perceptível nos alunos do 1° ano “B” do ensino médio do CETI Paulistana, com relação a disciplina de Química, esse projeto veio como uma proposta de metodologia ativa, a fim de apresentar que também é possível aprender jogando. Portanto, esse trabalho é imprescindível, já que visa proporcionar uma aprendizagem significativa para os alunos do 1º ano “B” do Ensino Médio do Centro Estadual de Tempo Integral- CETI Paulistana, na cidade de Paulistana, através da utilização do jogo de cartas no conteúdo de modelos atômicos na disciplina de Química.
Material e métodos
O pesquisador, na maioria das vezes, deve-se trabalhar metodologicamente visando explicar e discutir fenômenos hipotéticos, ou seja, pesquisar situações específicas na qual, embora exista teoricamente, ainda não está comprovado por meio de pesquisa (PRAÇA, 2015). Ainda, “Ao analisar um fato, o conhecimento científico não apenas trata de explicá-lo, mas também busca descobrir suas relações com outros fatos e explicá-los” (GALLIANO, 1986, p. 26 apud, PRAÇA, 2015, p. 73). A partir disto, ao perceber o baixo desempenho dos discentes a respeito deste conteúdo, foi construído um jogo de cartas, indo assim, de acordo com a supracitada teoria. Sob esse viés, Gama (2019) ressalta a importância da utilização dos jogos no decorrer da aula, como suporte educativo, em outros termos, a utilidade em se tratando de reforço de conteúdos já abordados. Diante disso, o presente trabalho foi realizado na escola Centro Estadual de Tempo Integral Paulistana - CETI, situada no município de Paulistana-PI, na turma do 1º ano “B” do Ensino Médio, contendo 20 estudantes. Dessa maneira, em um outro momento, ocorreu a aplicação de um questionário, via Google forms, contendo questões de caráter objetivo, sendo que foram utilizadas duas aulas para a aplicação do trabalho em questão. Nesse sentido, através do referido questionário, esta pesquisa coletou informações a respeito da supracitada problemática, após a aplicação do jogo de cartas sobre modelos atômicos. Dessa forma, a metodologia aplicada foi participante, pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica, cujo coletou respostas que foram graficadas para a exposição e discussão destes dados, uma vez que é necessário para a transmissão dos resultados ao público, isto é, para transmitir a eficiência desta metodologia ativa no Ensino de Química.
Resultado e discussão
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa que visa proporcionar uma
aprendizagem significativa para os alunos do 1º ano “B” do Ensino Médio do
Centro Estadual de Tempo Integral - CETI Paulistana, na cidade de Paulistana,
através da utilização do jogo de cartas no conteúdo de modelos atômicos na
disciplina de Química. Para isso, foi aplicado um questionário, mencionado
anteriormente.
Sendo assim, da população participante da pesquisa, ao serem
questionados se gostaram do jogo de cartas, no qual foi proposto a fim de
reforçar
o conteúdo de átomos e modelos atômicos, cerca de 100% afirmaram que sim.
Ainda para complementar o raciocínio acerca deste requisito, foi perguntado se
este jogo contribuiu para a aprendizagem e as respostas obtidas foram: 50%
disseram que sim, razoavelmente e 50% declararam, que sim, muito (Figura 1).
Dessa forma, as respostas coletadas indicaram opiniões altamente positivas,
pois todos os participantes destacaram que essa abordagem facilitou seu
processo de aprendizado. Além disso, durante a realização do jogo, os alunos
demonstraram um notável engajamento e entusiasmo competitivo, promovendo a
troca de informações e debates entre si. Ademais, os dados analisados nos
permitem inferir que os jogos didáticos,
quando comparados com aulas expositivas, podem ser utilizados como estratégias
para o ensino, sem que haja desmotivação por parte dos alunos (ARAÚJO, 2020).
Como pode-se observar na Figura 2 abaixo, cuja a pergunta se refere a utilização
dessa ferramenta didática para revisar os conteúdos, cerca de 35% acreditam que
sim, razoavelmente, ou seja, esse jogo é uma ferramenta útil e 65% também
asseguram isso. O que comprova que o jogo além de ser um metodologia ativa,
auxilia as aprendizagens dos estudantes de uma forma dinâmica (BARONEZA et
al.
Trata-se de um gráfico onde reúne as informações \r\nsobre esta pergunta, no qual foi respondido pelos \r\nalunos participantes.\r\nFonte: Arquivo pessoal.
Um gráfico no formato de pizza, onde contém as \r\ninformações sobre a utilidade do jogo para revisar \r\nos conteúdo.\r\nFonte: Arquivo pessoal.
Conclusões
Este trabalho foi realizado na instituição CETI Paulistana, com os alunos do 1º “B”, no Ensino Médio, objetivando proporcionar uma aprendizagem significativa, através da utilização do jogo de cartas no conteúdo de átomos e modelos atômicos na disciplina de Química. Portanto, de acordo com os resultados, pode-se afirmar que os objetivos foram alcançados, uma vez que os educandos foram precisos em suas respostas diante do questionário, logo após finalizar o jogo. Isto é, uma metodologia fundamental que pode resultar em uma aprendizagem significativa.
Agradecimentos
Agradecemos aos alunos do primeiro ano “B” do Ensino Médio do CETI - Paulistana, pelo comprometimento ao responderem o questionário, bem como ao Programa de Residência Pedagógica, pela oportunidade.
Referências
ARAÚJO, T. K. L. de. Avaliação do uso de jogos didáticos e aplicativo no ensino de
estrutura atômica. Universidade Federal da Paraíba - Campus I Centro de Ciências
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https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/17849/1/TKLA28072020.pdf.
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ARAÚJO, B. S. A. Tabuleiro Químico: Jogo Desenvolvido com os Conteúdos
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https://docplayer.com.br/23249489-Tabuleiro-quimico-jogo-desenvolvido-com-os-cont
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BARONEZA, J. E. et al. Análise Comparativa da Motivação e Percepção da
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