RELATOS REFLEXIVOS: PERCEPÇÃO DOS RESIDENTES SOBRE ATIVIDADE DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

ÁREA

Ensino de Química


Autores

Marques, V.S. (UFES) ; Peccini, L.R. (UFES) ; Vogel, M. (UFES) ; Carvalho, M.A. (UFES)


RESUMO

O Programa Residência Pedagógica (PRP) busca o aprimoramento da formação docente através da articulação entre a teoria e vivência da universidade com a observação e prática docente no espaço escolar. Durante a pandemia, a Educação sofreu grande impacto e precisou se adaptar aos desafios do ensino remoto. Esse período resultou na ressignificação da formação e da prática docente. Nesse sentido, esse trabalho buscou apresentar a análise de 6 (seis) relatos (auto)biográficos produzidos pelos residentes sobre uma atividade de divulgação científica de Química realizada numa Escola Básica a fim de compreender a percepção dos residentes sobre a experiência vivenciada, considerando o contexto do período pós pandemia e os desafios da realidade escolar.


Palavras Chaves

Residência Pedagógica; Ensino de Química; Formação docente

Introdução

A formação de professores em geral, especialmente os de Química, vem sendo bastante discutida em muitos aspectos, indo desde as necessidades formativas e a crítica da formação atual às propostas de reestruturações curriculares (CARVALHO; GIL-PÉREZ, 2011; LORENCINI, 2009; MALDANER, 2000). No Ensino Superior, os cursos de licenciatura são responsáveis pela formação inicial de professores. No entanto, sabe-se que a formação profissional do professor não se dá apenas no curso de licenciatura nem se limita a ele, mas se constrói ao longo de toda a vida (GALIAZZI, MORAES; RAMOS, 2003). Além de contemplar as disciplinas específicas de cada área, os currículos dos cursos de licenciatura devem conter a parte pedagógica, relativa ao preparo do discente para o exercício do magistério. Contudo, a interação entre as duas partes é bem complicada, obtendo-se a junção de fragmentos dos conhecimentos de conteúdos específicos e pedagógicos (BROIETTI; BARRETO, 2011). A qualidade da formação inicial dos professores é uma preocupação pertinente, uma vez que, nos deparamos com grande quantidade de professores que possuem visão reducionista da prática pedagógica e, ao mesmo tempo, encontramos licenciandos e licenciados que não se consideram bem-preparados e seguros para trilharem suas jornadas como docentes (PIMENTA; LIMA, 2004; ROSA; SCHNETZLER, 2003). O Programa Residência Pedagógica (PRP) é uma das ações que integram a Política Nacional de Formação de Professores que objetiva o aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado nos cursos de licenciatura, promovendo a imersão do licenciando na Educação Básica (GONÇALVES; SILVA; BENTO, 2019). Nesse sentido, o PRP deve possibilitar formação teórico-prática inicial docente, sendo um processo de co-formação entre professores da Educação Básica e docentes de instituições de Ensino Superior, através do desenvolvimento de atividades, discussões, planejamento e execução das propostas metodológicas. Essas ações buscam vincular teoria e prática entre a Educação Básica e a formação de professores, favorecendo aos residentes a construção de experiências efetivas durante o processo formativo e o cotidiano da escola durante a vigência do projeto (ALVES et al. 2021; BARROS; NÓBREGA; 2016; ROCHA et al. 2021). Vivendo em tempos de uma pandemia que assolou o mundo e refletiu em todas as dimensões, a educação passou por uma transformação muito grande em relação ao processo de ensino e aprendizagem para os professores e alunos durante e após o ensino remoto. Foi necessário fazer o uso de novas ferramentas e tecnologias, mostrando que a educação tem inúmeras possibilidades a serem exploradas e utilizadas no dia a dia do professor, do residente e dos alunos (SILVA; SANTOS, 2020). Existe no âmbito das pesquisas educacionais um crescente interesse pelas práticas escritas, reconhecendo nos registros dos professores um amplo material de estudo sobre a escola e as atividades docentes (FREIRE, 2000; MENDES; MEIRELLES; SALLES. 2007; SANGOI, 2007; PONTES, 2011). A escrita (auto)biográfica contribui para a formação docente e pode ser utilizada como novas perspectivas de elaboração de materiais educacionais e pedagógicos, além de fontes de pesquisa de formação, ao traduzir sentimentos, representações e significados individuais das memórias, histórias e relações sociais dos sujeitos e sujeitos-escola. A valorização desse instrumento surgiu da produção de um conhecimento com potencialidade formativa dessas escritas pelo fato de possibilitarem a compreensão dos fenômenos sociais (SOUZA, 2007). Neste trabalho buscou-se apresentar excertos das produções autorais de relatos de experiências dos residentes durante sua participação no Programa Residência Pedagógica do curso de Química - Licenciatura da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), campus Alegre, a fim de identificar suas percepções sobre o desenvolvimento de uma atividade de divulgação da Ciência dentro do cenário pós pandemia em uma Escola Básica, identificando de que maneira esse acontecimento contribuiu no processo formativo dos residentes.


Material e métodos

As narrativas (auto)biográficas foram estabelecidas como um dispositivo de formação, integrando a reflexão sobre o projeto pessoal de formação, proporcionando que os licenciandos saíssem do isolamento e refletissem sobre como se constituíam docentes no decorrer do processo vivido na licenciatura e no Programa Residência Pedagógica e os convocando a estabelecer diálogos (JOSSO, 2010). A escrita autobiográfica dos relatos reflexivos acontecia semanalmente durante os 18 meses de vigência do projeto e abordou acontecimentos ocorridos nas atividades construídas e reuniões semanais dos grupos, de forma virtual, em que apresentavam suas percepções, relatando pensamentos, dúvidas, questionamentos e reflexões em relação às atividades desenvolvidas, de modo que os residentes pudessem refletir sobre cada um desses acontecimentos e, posteriormente, esses relatos eram lidos e discutidos durante as reuniões. Os relatos utilizados para este trabalho foram referentes à atividade de divulgação científica, que ocorreu em março de 2022, nos períodos matutino e vespertino em uma Escola Básica do município de Guaçuí-ES. Esta consistiu numa feira de Ciências a partir da organização de vários espaços com experimentos de Química, abordando temáticas do cotidiano. Foi organizada e promovida por residentes e docentes orientadores do PRP do subprojeto Química - Alegre durante o último módulo de participação no projeto. Todos os momentos e atividades anteriores foram trabalhados de maneira remota devido ao período de pandemia da Covid-19. Através da plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Universidade AVA/UFES), os participantes realizaram a postagem de seus relatos reflexivos sobre a atividade desenvolvida, totalizando 12 produções com suas reflexões sobre a experiência da organização da feira, suas expectativas e o que vivenciaram no dia. Foram então selecionados 6 (seis) relatos e os autores nomeados como: Residente 1; Residente 2; Residente 3, Residente 4; Residente 5 e Residente 6. Cada relato reflexivo foi analisado separadamente, buscando-se identificar os excertos que apresentassem indícios do processo de reflexão de cada residente sobre a atividade em foco. Os dados foram tratados por meio da leitura do conjunto de textos para estabelecer compreensões e atribuir alguns sentidos e significados aos mesmos, a fim de compreender e reconstruir conhecimentos existentes sobre o tema investigado.


Resultado e discussão

Considerando o cenário atípico vivenciado durante a pandemia, os módulos iniciais foram baseados em encontros virtuais entre os residentes, coordenadores e professores preceptores, para sessões de estudo, elaboração de materiais, socialização de vivências e trocas de experiências que reforçam o aparato teórico-prático necessário à profissionalização docente. Os residentes puderam conhecer a realidade da escola diante do cenário pandêmico, acompanhando os professores preceptores na elaboração de atividades, planejamento de aulas e etc. de maneira remota. A feira de Ciências foi para a maioria dos residentes a primeira atividade presencial realizada após o isolamento, sendo também o re(encontro) do grupo, o que gerou grande entusiasmo. Este foi um ponto comum destacado pelos residentes, como pode ser visto a seguir: Excerto 1. Uma coisa que ajudou muito foi rever todo o grupo com a animação que a gente tinha no presencial. Estava com muita saudade dessa atmosfera e me fez bem. Ali mesmo já dividimos nossas experiências fresquinhas com relatos orais e reflexões sobre o que estava acontecendo, um ajudando o outro. Me levando a refletir o quão importante é esse compartilhamento com o grupo e o quanto a falta disso prejudicou um pouco a nossa formação porque meio que perdemos essa essência de coletividade com a pandemia (Residente 4). Foi possível perceber o descontentamento com a falta de contato com os integrantes do grupo, os alunos e com o ambiente escolar ocasionados pelo isolamento frente à pandemia. Josso (2002) apud Silva (2019) destaca que as experiências adquiridas diante das situações que vivemos são frutos da interação com si próprio, outros indivíduos e ambientes. Bondía (2002) também relata que a experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Assim, esse momento foi bem marcante para os residentes, gerando muitas reflexões sobre os acontecimentos vividos e ressignificações sobre seus processos formativos. Outro ponto que aparece nos relatos são as expectativas sobre o primeiro contato com os alunos: Excerto 2. Arrumamos toda a estrutura e os materiais que seriam utilizados, quando abriu o portão e veio aquela multidão, eu pensei “NOSSA”, não estou preparada! (Residente 5). Excerto 3. Ao ver aquela multidão de estudantes vindo em direção das barracas, minha confiança, antes sólida como uma rocha para apresentar o meu experimento, começou a se abalar pois comecei a perceber que não sabia como seria aquela dinâmica (Residente 6). A organização levou algumas semanas para escolha e teste dos experimentos, confecção dos banners, preparo de materiais, dentre outros. Os residentes relataram que estavam nervosos e ansiosos no dia, sem saber o que esperar dos alunos e da dinâmica do evento e se perguntando se estavam preparados o suficiente. Essa preocupação é pertinente, uma vez que encontramos licenciandos e licenciados que não se consideram bem preparados e seguros para trilharem suas jornadas como docentes (PIMENTA; LIMA, 2004). A feira buscou estimular o interesse pelas Ciências, sendo uma forma divertida e interativa de apresentar conceitos científicos aos participantes, despertando a curiosidade e o interesse pela área (FERNANDES; ROCHA, 2017). A experimentação para o ensino de Química é um dos mecanismos que podem promover uma nova perspectiva de aprendizagem e despertar o interesse dos alunos por disciplinas científicas e pela pesquisa (LIMA et al. 2019). Isso ficou evidenciado nos relatos dos residentes 4 e 5 nos excertos a seguir: Excerto 4. O que me deixou satisfeita foi a interação que tive com os alunos, eles foram super interessados em tudo que estávamos levando e dava pra ver isso com as perguntas que faziam, do ar de curiosidade [...] obter resultados que geraram admiração dos que estavam presentes e até despertar o interesse deles pela Ciência (Residente 4). Excerto 5. Fui explicando o meu experimento e o que ele envolvia, eles se interessaram bastante, faziam perguntas [...] Eu gostei muito dessa participação deles (Residente 5). Devido à complexidade e abstração dos conceitos químicos existem muitas falhas no processo de ensino e de aprendizagem. O residente 5 destaca que o docente deve considerar as diversas particularidades dos seus alunos e do contexto escolar ao planejar e elaborar suas ações, para que se consiga aliar teoria e prática nas explicações de problemas reais, embora existam muitos desafios (SANTOS; MENEZES, 2020): Excerto 6. Ouvi de muitos alunos ali que não queriam fazer faculdade, que Química era a pior matéria e isso ocorre com frequente nas nossas atividades. Essa desmotivação me entristece, a gente estuda e tenta desenvolver aulas, recursos e atividades que estimulem justamente o contrário, que despertem o interesse pelas Ciências e pelo processo de ensino e aprendizagem, mas o ideal às vezes é bem distante do real e muitas coisas estão envolvidas na realidade dos estudantes e das escolas (Residente 5). A feira atendeu alunos do Ensino Fundamental e Médio. Os residentes relataram que encontraram dificuldades para explicar os fenômenos químicos para os estudantes do Ensino Fundamental, pois eles não tinham conhecimentos prévios sobre os conteúdos e a linguagem científica era um desafio: Excerto 7. Percebi que a linguagem é uma das coisas mais difíceis. Será mesmo que a Ciência é democrática? Será que ela chega nos lugares onde ela mais precisa chegar? Será que não estamos elitizando-a ainda mais quando falamos de um jeito “difícil” pra mostrar que sabemos do assunto? Acredito que fazer eventos assim nos leve a entender a importância dessa comunicação com os alunos e a comunidade em geral (Residente 4). Excerto 8. Devo dizer que um momento que me deixou bem confuso sobre o que fazer foi quando as crianças do quinto ano foram ver os experimentos, pois eu não sabia ao certo como usar uma linguagem que pudesse ajudar eles a compreender (Residente 3). A feira de Ciências é uma oportunidade de apresentar a Ciência da comunidade escolar, mostrando a importância e relevância das pesquisas científicas, contribuindo para disseminar o conhecimento científico e combater a desinformação. Esses objetivos também fizeram parte das percepções dos residentes durante as narrativas e promoveram muitos questionamentos: Excerto 9. Além do experimento, perguntavam sobre a faculdade, o curso, sobre Química. Aí chega um menino de 12 anos e diz que queria aprender mas não aprender tanto como a gente e naquele momento eu entendi o sentido de formar cidadãos. Expliquei porque era importante aprender sobre as coisas do mundo, como são feitas e porque alguns fenômenos acontecem, que tudo ali envolve Química mas que na maioria das vezes a gente não enxerga. Questionei sobre produtos que ele usava, remédios, materiais, onde a Química está mesmo sem perceber e que os conhecimentos são importantes pra gente evoluir, saber se posicionar diante das situações, ter voz, opinião, resolver problemas (Residente 5). A educação científica é indispensável na formação do cidadão, permitindo uma ampliação da compreensão dos fenômenos que ocorrem à sua volta, promovendo a participação social ativa e o desenvolvimento de habilidades (PEREIRA; SAMPAIO, 2022). A participação no PRP e o desenvolvimento dessa atividade possibilitou aos residentes a aproximação com a rotina escolar, dificuldades sociais e possibilidades educacionais e formativas. Os resultados positivos dessa experiência podem ser encontrados nos trechos a seguir: Excerto 10. Gostaria de falar que foi uma experiência única. Gratidão por ter participado dessa atividade nesse finalzinho de projeto e pela troca com os colegas e alunos da escola (Residente 2). Excerto 11. Esse dia me atentou que eu preciso me preparar pra ensinar pessoas: adultas, adolescentes, idosos. Afinal no futuro eu me imagino professora dentro e fora de sala também, tentando divulgar a Ciência e o meu trabalho pra quem também tá de fora dos muros da escola (Residente 4).

Conclusões

A pandemia trouxe consigo muitas incertezas, mudanças e desafios, mas também ampliou as possibilidades. A proposta do Programa Residência Pedagógica contribuiu para o avanço da formação dos residentes através da atuação na realidade docente, promovendo o processo de reflexão e questionamento, repensando a prática, ações pedagógicas e as competências necessárias para o desempenho do professor como mediador do conhecimento. Além disso, ofereceu outras perspectivas em relação à escola e ao seu papel na sociedade e na formação de cidadãos. Os resultados da experiência vivenciada e relatada na realização dessa atividade possibilitou aos residentes desenvolver habilidades de organização, criatividade e proatividade durante esse processo, refletindo suas práticas enquanto futuros professores de Química, contribuindo de maneira significativa para o processo formativo dos residentes.


Agradecimentos

Este trabalho foi realizado com o apoio financeiro da CAPES. Os autores agradecem a UFES e ao Programa Residência Pedagógica (PRP) - Núcleo Química (Alegre).


Referências

ALVES, F. E. H. de M. et al. Relato de experiência no programa residência pedagógica: vivências e desafios no ensino remoto. Anais… III Congresso Internacional e V Congresso Nacional de Movimentos Sociais e Educação. p. 1–6, 2021.
BARROS, W. D. C.; NÓBREGA, D. G. A. Formação de Professor: A construção do saber docente. Anais… VIII FIPED, 2016.
BONDÍA, J. L. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, 2002.
BROIETTI, F.; BARRETO, S. Formação inicial de professores de Química: a utilização dos relatórios de observação de aulas como instrumentos de pesquisa. Semina: Ciências Exatas e Tecnológicas, v.32 n.2 p.181, 2011.
CARVALHO, A. M. P. de.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de Ciências: tendências e inovações. Coleção Questões da nossa época, v. 28. 10ª edição. São Paulo: Cortez, 2011.
GALIAZZI, M. C; MORAES, R.; RAMOS, M. G. Educar pela pesquisa: as resistências sinalizando o processo de profissionalização de professores. Educar em Revista, v. 19, n. 21, 2003.
GONÇALVES, S. M. S.; SILVA, J. F. da; BENTO, M. das G. Relato sobre o Programa de Residência Pedagógica: Um olhar sobre a Formação Docente/Report on the Pedagogical Residence Program: A look at the Teacher Education. Revista de psicologia, v. 13, n. 48, p. 670-683, 2019.
JOSSO, M. C. Da formação do sujeito... Ao sujeito da formação. In: NÓVOA, A.; FINGER, M. (Org.). O método (auto) biográfico e a formação. Natal, RN: EDUFRN; São Paulo: Paulus, 2010.
LIMA, L. S. de. et al. Feira de Ciências na escola: vivências do PIBID/Química. Scientia Naturalis, v. 1, n. 1, 2019.
LORENCINI, M A. G. L. A contribuição dos meios alternativos para a solução das controvérsias. In: SALLES, C. A. (Org.). As Grandes Transformações do Processo Civil Brasileiro. 1ª ed, v. 1. São Paulo: Quartier Latin, 2009.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química: professores/ pesquisadores. Ijuí: Editora Unijuí, v. 1., 2000.
MENDES, A. C.; MEIRELES, L.; SALES, G. M. de. Passos para uma reflexão sobre a prática docente em uma escola pública. Anais… XI Encontro de Iniciação à Docência - UFPB-PRG, n. 2, p. 5, 2007.
PEREIRA, J. G. N; SAMPAIO, C. de G. A Experimentação no Ensino de Química Durante a Educação Básica no Brasil: Reflexões de uma Revisão da Literatura. Revista Debates em Ensino de Química, v. 8, n. 3, p. 319-337, 2022.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
PONTES, R. A. F. Os registros reflexivos como prática de autoria pedagógica. Anais… V Colóquio Internacional. p. 1–15, 2011.
ROCHA; R. V. da. et al. Relato de experiência da residência pedagógica: uma experiência inovadora com as tecnologias digitais. Anais… COINTER PDVL 2021. p. 1–5, 2021.
ROSA, M. I. F. P. S.; SCHNETZLER, R. P. A investigação-ação na formação continuada de professores de Ciências. Ciência & Educação, v. 9, n. 1, p. 27-39, 2003.
SANGOI, H. A. Relatos autobiográficos: uma possibilidade para refletir sobre como lembranças escolares das alfabetizadoras. Revista Educação, v.32, n.1, 2007.
SANTOS, L. R. dos; MENEZES, J. A. de. A experimentação no ensino de Química: principais abordagens, problemas e desafios. Pesquiseduca, v. 12, p. 180–207, 2020.
SILVA, K. M. M. A formação experiencial de educadores de jovens e adultos em Macapá. 2019.100f. Dissertação (Mestrado em Educação). Lisboa: Universidade de Lisboa-Instituto de Educação, Lisboa, 2019.
SILVA, V. M. C. B.; SANTOS, R. A ressignificação da prática pedagógica no ensino Superior: relatos de experiência de docentes no Contexto da pandemia da covid-19. In: Atas do VII Congresso nacional de educação–CONEDU, 2020.
SOUZA, E. C. D. Biografia, histórias de vida e práticas de formação. In: NASCIMENTO, A. D.; HETKOWSKI, T. M (Org.). Memória e formação de professores. Salvador: EDUFBA, 310p., 2007.

PATROCINADORES

CFQ PERKINELMER ACMA LABS BLUCHER SEBRAE CRQ XV CAMISETA FEITA DE PET LUCK RECEPTIVO

APOIO

UFRN UFERSA IFRN PPGQ IQ-UFRN Governo do Estado do Rio Grande do Norte Natal Convention Bureau Nexa RN