Estudos sobre as fake news, a pandemia da Covid-19 e as mulheres negras em aulas de Ciências/Química

ÁREA

Ensino de Química


Autores

Cavalcante, K.L. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE JATAÍ - UFJ) ; Faustino, G.A.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Lima, G.L.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE JATAÍ - UFJ) ; Costa, F.R. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Alves, C.F. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Vargas, R.N. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Camargo, M.J.R. (INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS (IFG) - CÂMPUS URUAÇU) ; Benite, C.R.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Benite, A.M.C. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG)


RESUMO

Esta investigação objetivou analisar e discutir o apagamento de mulheres negras nas ciências, inserindo seus objetos de estudo nos currículos STEM - Science, Tecnology, Engieering and Matematics, em período da pandemia da Covid-19 frente às fake news, no projeto Investiga Menina!. Por sua vez, os currículos STEM propõe uma abordagem integrativa. Com características de uma pesquisa participante, foi desenvolvida uma IP com estudantes da escola pública de um bairro periférico de Goiânia. Nossos resultados demostraram que foi possível dar visibilidade à contribuição de pesquisadoras negras contemporâneas na construção do conhecimento cientifico. Ainda foi possível ensinar conceitos de propriedades específicas da matéria utilizando como contexto o protagonismo de cientistas negras.


Palavras Chaves

Currículos STEM; Mulheres na Ciência; Produção Científica

Introdução

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2018) evidenciam que as mulheres apresentam um nível de instrução superior em relação aos homens, tanto no ensino médio quanto no ensino superior, evidenciando um maior engajamento das mulheres nestes níveis educacionais, seja por frequência ou continuidade. No entanto, apesar das mulheres apresentarem um nível de instrução superior em relação aos homens, ainda há uma sub-representação feminina em termos de ascensão na carreira científica, citações e prêmio nobel, com os homens imperando tais indicadores (NAIDEK et al., 2020). Diante a presença limitada de mulheres nas áreas das ciências exatas, assim como, sua escassa representatividade em publicações científicas, conquistas nacionais e internacionais do mundo do trabalho, é pertinente discutir sobre a sub-representação feminina na pesquisa científica e nas posições hierárquicas. Essa disparidade de gênero é evidenciada pelos dados do IBGE (2018) que mostram que as mulheres representavam 49% da população de pesquisadoras no Brasil entre 2011 e 2015, mas apenas 32% das pesquisadoras registradas no CNPq em 2018 nas áreas de química, física e matemática eram mulheres (ELSEVIER, 2017). Um fator que contribui para essa sub-representação é o chamado "efeito tesoura", que está relacionado com a diminuição da presença de mulheres na carreira científica à medida que avançam em cargos mais altos, influenciadas por estereótipos de gênero e expectativas sociais e culturais, especialmente, relacionadas à maternidade e ao casamento (NAIDEK et al., 2020). A pandemia da COVID-19 acentuou as desigualdades existentes na sociedade brasileira, especialmente para as mulheres negras, que enfrentaram múltiplas opressões e viram seus direitos violados de forma sistemática (QUINTANS et al., 2021). As mulheres negras foram as mais prejudicadas em termos de produtividade acadêmica durante a pandemia, enfrentando uma carga de trabalho maior devido ao cuidado dos filhos e sendo mais expostas à produção acadêmica (STANISCUASKI et al., 2021; BRITISH COUNCIL, 2019). Nessa perspectiva, o racismo científico é uma abordagem que reflete uma visão ocidentalizada e centrada predominantemente em pessoas brancas e europeias. A falta de representatividade negra nos espaços acadêmicos de produção científica é uma evidência desse viés. Basta observar a composição das páginas de prêmios nobeis, onde há uma representação significativa de indivíduos de ascendência europeia sendo homenageados, enquanto a diversidade racial é sub-representada. As pesquisadoras negras enfrentaram desafios adicionais ao lidar com a disseminação da desinformação. Em um contexto onde a representatividade já é escassa, a expressão de informações falsas pode fortalecer estereótipos e prejudicar a confiança dessas profissionais, dificultando o avanço de suas carreiras científicas. Além disso, as pesquisadoras negras podem ser alvo de ataques e críticas infundadas experimentadas em preconceitos raciais, ampliando ainda mais a desigualdade e o impacto negativo em suas trajetórias acadêmicas (SANTOS, 2019). A disseminação da desinformação também tem consequências no enfrentamento da pandemia. A divulgação de informações incorretas sobre tratamentos, medidas preventivas e vacinação pode gerar confusão e levar a decisões tomadas por parte da população. Isso afeta diretamente a pesquisa científica e a busca por soluções eficazes, incluindo aquelas lideradas por pesquisadoras negras que buscam contribuir para a resposta à crise sanitária (CARVALHO, LIMA e COELI, 2020). Na pesquisa aqui desenvolvida, buscou-se responder ao seguinte questionamento: “como combater a invisibilidade de mulheres negras e seus objetos de estudo nos currículos nas áreas STEM, a partir da estratégia da comunicação popular e crítica no contexto do projeto Investiga Menina!?”. Defende-se uma educação em ciências que combata a invisibilidade das mulheres negras nos currículos das áreas STEM, mas também promova a valorização da diversidade e a construção de uma educação científica mais inclusiva e equitativa. Portanto, apresentou-se um estudo de planejamento, design e desenvolvimento de uma intervenção pedagógica (IP) realizada em um projeto de educação científica concomitante ao combate da invisibilidade de mulheres negras ao incluir seus objetos de estudo de maneira proeminente, reconhecimento e valorização das contribuições das mulheres negras na ciência e nas áreas STEM, destacando o papel fundamental das mulheres negras na construção do conhecimento científico. Assumindo tais premissas, esta investigação objetivou analisar e discutir o apagamento de mulheres negras inserindo seus objetos de estudo nos currículos STEM em período da pandemia da Covid-19 frente às fake news, no projeto “Investiga Menina!”.


Material e métodos

Este trabalho caracteriza-se como pesquisa participante (PP), na qual os sujeitos da pesquisa são convidados a tomar o destino em suas próprias mãos e analisar sua própria história (DEMO, 1982). A PP é descrita como uma atividade integrada que combina investigação social, trabalho educacional e ação. Assim, a combinação destes elementos num processo inter-relacionado, proporciona tanto o estímulo, quanto a dificuldade para quem se comprometeu na investigação e vivenciou entendê-la (DEMO, 1982). A presente investigação com base na PP se refere a uma atividade educativa que tem como objetivo formar cidadãos e promover ações sociais com as discussões sobre mulheres negras nos currículos STEM e as produções em ciência e tecnologia com a pandemia da covid-19. A investigação foi realizada no Colégio Estadual Solon Amaral (CESA), que é um dos parceiros dessa iniciativa, que visa promover a participação de alunas negras matriculadas do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Localizado na periferia de Goiânia, Goiás. Assim, a presente pesquisa foi desenvolvida por meio da parceria de membros das comunidades escolar, da Universidade e integrantes da ONG feminista negra, o Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado. Para registrar o desenvolvimento da IP, foram gravados áudios e vídeos para posterior transcrição. No total, foram produzidos 412 turnos de discurso e realizados a análise da dinâmica discursiva. Para essa análise, utilizamos a análise de conversação AC, desenvolver as competências e procedimentos envolvidos na produção de qualquer tipo de interação social. De acordo com Marcuschi (2010), a oralidade é um tópico relevante a ser desenvolvido na sala de aula, pois essa técnica não se limita apenas aos aspectos formais da linguagem, mas também considera as relações orais que são preservadas pelo meio da linguagem e comunicação durante a interação entre os sujeitos da pesquisa (MARCUSCHI, 2010). Nesses encontros, como forma de homenagear as/os cientistas optamos por nomear mulheres e homens negras/negros brasileiros que fizeram e fazem parte da historiografia e resguardar a identidade dos sujeitos. Os sujeitos da investigação foram 10 alunos de uma turma de 1ª série do ensino médio, sendo 04 meninas e 06 meninos, onde foram nomeados (Enedina Alves, Luiza Barros, Maria Beatriz do Nascimento, Simone Maria Evaristo) e (Rafael Sanzio Araújo dos Santos, Anderson Fernandes de Brito, Douglas Verrangia Correa da Silva, Osvaldo Luiz Alves, Manuel Querino, Ecivaldo Matos), um professor em formação continuada (mestrando) e duas de formação continuada (alunas de mestrado) membros do grupo de pesquisa, nomeadas como (Carolina Maria de Jesus e Conceição do Evaristo). Para facilitar a fruição da leitura, utilizamos apenas o primeiro nome dos sujeitos da pesquisa, na seção a seguir.


Resultado e discussão

O extrato 01 intitulado “Discutindo a representação do cientista e a desigualdade de gênero” traz a análise produzida nesta investigação. Neste ponto, abordamos a linguagem de se reconhecer um referencial feminino na ciência, principalmente nas áreas STEM, bem como a importância da compreensão da natureza da ciência, discutindo questões de gênero que são carregadas por uma ciência historicamente dominada por uma perspectiva branca e europeia. No extrato 2 intitulado “Pandemia e as questões das desigualdades étnico- raciais” aborda reflexões sobre pesquisadoras negras nas áreas STEM, que tivemos o privilégio de conhecer nas vivências interculturais. É de extrema importância ressaltar a esfera de investigação em que atuam, a fim de que os discentes possam compreender a magnitude do trabalho desses profissionais para a sociedade. Nessa vertente, foram discutidos temas cruciais, tais como o racismo, os impactos a pandemia e as disparidades étnico-raciais. Por fim, no desenvolvimento desta IP, foram discutidos diversos conceitos científicos, incluindo o de propriedade da matéria, durante o período da pandemia da Covid-19. Essa discussão ressaltou a não linearidade da construção da ciência e tecnologia, desafiando as narrativas equivocadas frequentemente encontradas nas fake news relacionadas à natureza da ciência. É especialmente relevante destacar que, em um momento de pandemia, a ciência desempenha um papel fundamental na busca por soluções que contribuam para melhorias nas questões sociais e de saúde, o que abrange áreas importantes como as STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), conforme o extrato 03 abaixo. Extrato 3 - Pandemia e o conceito químico de propriedade da matéria. As notícias falsas referentes ao termo "Desinformação" (do inglês, "Fake news "), tem sido cada vez mais difundidas na internet e nas redes sociais. No turno 122, a aluna Enedina estabeleceu uma relação entre o uso de um remédio amplamente divulgado na mídia, a hidroxicloroquina, como tratamento da Covid-19. Isso se deve à disseminação de notícias falsas durante uma pandemia e como elas podem levar a crenças e ações prejudiciais. Além disso, a citação específica da hidroxicloroquina destaca a controvérsia em torno de seu uso como tratamento para a Covid-19 e como isso pode ter contribuído para a disseminação de informações falsas. Ao serem questionados pela professora Carolina no turno 170 se as substâncias hidroxicloroquina, um fármaco, e a quinina, uma substância presente na água tônica, eram as mesmas, já que possuem nomes parecidos. Os alunos nos turnos 171, 173 e 174 foram capazes de estabelecer a relação entre as substâncias, fazendo referência às suas propriedades como forma de diferenciá-las. Nesse sentido, foi possível mostrar que as substâncias não possuem propriedades definidas e que é necessário considerar suas características com outras substâncias para compreendê-las. Conforme foi dito por Enedina no turno 181, que cheiraria e Anderson diz que beberia, no turno 182. Essas falas discutem a importância de identificar corretamente as substâncias em um laboratório e as estratégias para fazê-lo quando não há identificação clara. No entanto, Anderson sugere beber a substância, o que é perigoso, essa prática não é apropriada e pode ter consequências graves. Logo em seguida, no turno 185, Osvaldo sugere a realização de testes e no turno 187, sugere testar com outro elemento para ver o que acontece. A professora Carolina no turno 188 expande a discussão, abordando que outras propriedades podem ser medidas e que a temperatura pode influenciar o comportamento das substâncias. O Manuel, no turno 191, instiga acrescentando que o ponto de fusão e ebulição podem ser diferentes nas diferentes substâncias. No turno 193, a aluna Luiza refuta, álcool tem cheiro e conseguinte Enedida no turno 195, responde que não sobre o cheiro da água. Quando questionado pela professora o que aconteceria se tivesse duas soluções em copos e uma fosse ácido clorídrico e bebesse? O aluno Manuel, no turno 199, incisivamente respondeu que morreria. A aluna Enedina, no turno 201, abordou a relevância da análise de propriedades para distinguir substâncias semelhantes, uma prática crucial no campo da química, que emprega métodos específicos para classificar e identificar diferentes espécies químicas. Durante o turno 203, o aluno Manuel mencionou ter bebido Qboa, o que reforça a necessidade de identificar corretamente as propriedades das substâncias químicas, como forma de prevenir acidentes. Além disso, durante a discussão sobre a diferença entre substância e mistura, o aluno Douglas, no turno 205 apresentou uma definição mais ampla de substância pura como aquela retirada da natureza sem qualquer outra substância, enquanto o aluno Anderson, no turno 206, argumentou que a substância pura é composta por um único tipo de partícula ou molécula, como o Hidrogênio. Essas observações fornecem uma oportunidade para explorar os conceitos de substância e mistura na química. Embora uma definição mais restrita de substância pura tenha sido sugerida por um aluno, outro ampliou a definição para incluir átomos. Isso destaca a possibilidade de tolerar a divergência na utilização dessas definições em diferentes contextos na química. Após uma abordagem inicial sobre propriedades da matéria, os alunos foram questionados sobre a relação entre a quinina e a hidroxicloroquina. No turno 223, observou-se que todos os alunos reconheceram que as duas substâncias não são iguais. Especialmente no contexto da pandemia, onde inúmeras informações equivocadas têm sido divulgadas. A confusão entre esses dois nomes semelhantes de substâncias químicas ressalta a importância de reconhecer que substâncias com nomes parecidos podem ter propriedades e características distintas. Assim, é fundamental compreender as propriedades específicas de cada substância, a fim de evitar equívocos na aplicação de medicamentos e outras substâncias químicas. No turno 229, é apresentado que Osvaldo indica que a água é uma substância simples. Nota-se, dessa forma, que há possíveis equívocos e falta de clareza na compreensão dessas classificações. Em contrapartida, a própria aluna Enedida no turno 232 responde corretamente que ela é composta por apresentar dois elementos o hidrogênio e o oxigênio. Os resultados apresentados mostram que houve estabelecimento do diálogo, pois os alunos produziram a contra palavra dando retorno às assertivas do professor. Nesse sentido, a professora Carolina questionou aos alunos no turno 235 sobre os tipos de misturas existentes, tendo Enedina, no turno 236, respondido que elas podem ser homogêneas ou heterogêneas. É interessante notar que cada aluno tem uma interpretação diferente do conceito, o que destaca a importância de uma comunicação clara e precisa na linguagem científica. O entendimento adequado desses conceitos é essencial para a compreensão dos fenômenos naturais e artificiais, e para o estudo da química, podemos ver essa diferença no turno 238, Enedina respondeu que misturas homogêneas possuem apenas uma fase, enquanto Maria Beatriz afirmou no turno 239 que misturas homogêneas são aquelas que requerem mais substâncias, e Oswaldo disse que misturas homogêneas precisam de mais substâncias, enquanto misturas heterogêneas são aquelas que possuem apenas uma fase. O aluno do turno 242 apresentou uma, destacando o conceito de polaridade e indicou que a presença de duas fases caracteriza uma mistura heterogênea. Além disso, o professor teve o cuidado de exemplificar essa distinção por meio da combinação de água e óleo. Essas informações foram corroboradas pelas respostas dos demais estudantes nos turnos 246, 248, 249, 251, 253 e 257. Dessa forma, é evidente que a IP executada em sala de aula teve como objetivo proporcionar aos estudantes um conhecimento científico enriquecedor e uma formação adequada para o mundo contemporâneo.

Extrato 3 - Pandemia e o conceito químico de propriedade da matéria.

Extrato 3 - Pandemia e o conceito químico de \r\npropriedade da matéria.

Extrato 3 - Pandemia e o conceito químico de propriedade da matéria.

Extrato 3 - Pandemia e o conceito químico de \r\npropriedade da matéria.

Conclusões

Nossos resultados revelaram que através da análise e combate ao apagamento de mulheres negras no ensino de Química, durante um período desafiador como a pandemia da Covid-19, fica evidente a necessidade de promover a inclusão e a diversidade nos currículos STEM. Através do projeto "Investiga Menina!", foi possível introduzir objetos de estudo relacionados às contribuições científicas de mulheres negras, utilizando o conceito químico de propriedade da matéria como uma abordagem pedagógica. Ao destacar as conquistas e o legado de cientistas negras, que muitas vezes são negligenciadas nos materiais educacionais tradicionais, o projeto "Investiga Menina!" permite que estudantes, especialmente meninas, se identifiquem com modelos representativos e inspirem-se na ciência. Essa abordagem não apenas combate o apagamento histórico, mas também desafia estereótipos e promove uma perspectiva mais inclusiva e equitativa no ensino de Química. Durante a pandemia, enfrentamos o desafio das fake news, que disseminam informações incorretas e deturpadas sobre ciência. Portanto, ao fortalecer o ensino de Química com a inclusão de mulheres negras e seus objetos de estudo, também fornecemos uma base sólida para que os estudantes desenvolvam habilidades de pensamento crítico, discernimento e capacidade de análise. Dessa forma, eles se tornam mais capazes de identificar e combater a propagação de desinformação científica. Diante dessas considerações, é crucial promover a diversidade e inclusão nos currículos STEM e o projeto "Investiga Menina!" é um exemplo valioso de como a Química pode se tornar uma ferramenta poderosa para impulsionar a representatividade, empoderamento e resgate histórico. Somente por meio dessas ações colaborativas e conscientes poderemos construir um futuro mais justo, igualitário e cientificamente informado.


Agradecimentos

PPGQ/UFJ, PPGECM/UFG, CNPq, CAPES, Programa UK-Brazil Skills for Prosperity no British Council e ao Fundo Baobá.


Referências

BRITISH COUNCIL. Vamos falar de ciência? Conheça o novo programa do British Council voltado ao fortalecimento das mulheres no universo científico. Revista Mulheres na Ciência. 2019. 80p,
CARVALHO, Marilia Sá.; LIMA, Luciana Dias de.; COELI, Cláudia Medina. Ciência em tempos de pandemia. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, n. 04, p. 01-03, 2020.
DEMO, Pedro. Pesquisa participante mito e realidade. Brasília: UNB/INEP, 1982.
ELSEVIER. Gênero no cenário global de pesquisa, 2017. Disponível em: https://www.elsevier.com/__data/assets/pdf_file/0008/265661/ElsevierGenderReport_final_for-web.pdf, acessado em Maio de 2023.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas de Gênero: Indicadores sociais das mulheres no Brasil, n. 38, 2021.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2010.
NAIDEK, Naiane.; SANTOS A, Yane Honorato.; SOARESA, Patrícia.; HELLINGERA, Renata.; HACKA, Thayna.; ORTHA, Elisa Souza. Mulheres cientistas na química brasileira. Química Nova, v. 43, n. 06, p. 823-836, 2020.
QUINTANS, Mariana Trotta Dallalana.; RIBEIRO, Maria Eugenia Silveira de Mello.; SANTOS, Maria Pacheco da Costa Vieira dos.; COELHO, Amanda Jorge.; NOGUEIRA, Manuella Batista.; ROCHA, Walquiria Camilo da. Os impactos da pandemia da Covid-19 na vida das mulheres no contexto brasileiro : sob a perspectiva de raça, classe e gênero. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais, v. 07, n. 02, p. 287-308, 2021.
SANTOS, Carolina da Rosa dos. As fake news como instrumento de naturalização da morte de pessoas negras envolvendo agentes do estado: caso Marielle franco. 2019. 96f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação Social: Habilitação em Relações Públicas) - Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2019.
SANTOS, Márcia Pereira Alves dos.; NERY, Joilda Silva., GOES, Emanuelle Freitas., SILVA, Alexandre da., SANTOS, Andreia Beatriz Silva dos., BATISTA, Luís Eduardo.; ARAÚJO, Edna Maria de. População negra e Covid-19: reflexões sobre racismo e saúde. Estudos Avançados, v. 34, n. 99, 225-244, 2020.
STANISCUASKI, Fernanda.; ZANDONÀ, Eugenia.; REICHERT, Fernanda.; SOLETTI, Rossana Colla.; OLIVEIRA, Leticia de.; RICACHENEVSKY, Felipe Klein.; TAMAJUSUKU, Alessandra Sayuri Kikuchi.; KMETZSCH, Lívia.; SCHWARTZ, Ida Vanessa.; WERNECK, Fernanda de Pinho.; LUDWIG, Zélia Maria da Costa.; LIMA, Eliade Ferreira.; INFANGER, Camila.; NEUMANN, Adriana.; BRANDÃO, Alessandra.; WIGGERS, Giulia Alessandra.; SEIXAS, Adriana.; MELLO-CARPES, Pâmela Billig. Maternity in the Brazilian CV Lattes: when will it become a reality? Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 93, n. 01, p. 01-04, 2021.

PATROCINADORES

CFQ PERKINELMER ACMA LABS BLUCHER SEBRAE CRQ XV CAMISETA FEITA DE PET LUCK RECEPTIVO

APOIO

UFRN UFERSA IFRN PPGQ IQ-UFRN Governo do Estado do Rio Grande do Norte Natal Convention Bureau Nexa RN