Estudos sobre a estratégia de advocacy e as extensões capilares em aulas de Ciências/Química

ÁREA

Ensino de Química


Autores

Lima, G.L.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE JATAÍ - UFJ) ; Faustino, G.A.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Cavalcante, K.L. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE JATAÍ - UFJ) ; Costa, F.R. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Alves, C.F. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Vargas, R.N. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Camargo, M.J.R. (INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS (IFG) - CÂMPUS URUAÇU) ; Benite, C.R.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG) ; Benite, A.M.C. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG)


RESUMO

A presente investigação teve como objetivo compreender e analisar a estratégia de advocacy nas discussões de mulheres negras nas ciências e tecnologias, no currículo de química, através da história das tranças, sua composição química e sobre as extensões capilares, com estudantes da escola pública no projeto Investiga Menina!. A pesquisa apresenta elementos de uma pesquisa participante e, para tal, utilizou-se como temática o resgate identitário das tranças, onde foram discutidas as substâncias que compõem as tranças e as extensões capilares na implementação de um Intervenção Pedagógica (IP). Além disso, abordaram-se os saberes e conhecimentos provenientes de povos afrodiaspóricos, bem como, a contribuição de mulheres negras para o progresso científico e tecnológico do país atualmente.


Palavras Chaves

Advocacy; Extensões Capilares ; Ensino de Química

Introdução

Segundo as reflexões discutidas por Gonzalez (2020), um projeto de transformação da sociedade só se consolidará por meio de um plano educacional voltado para o desmonte de ideais racistas e sexistas. Uma vez que, o currículo escolar é formulado e pensado dentro de uma ótica que privilegia a cultura dominante, contribuindo para deslegitimar as outras formas de conceber o mundo (LOPES, 2014). Sendo assim, Por meio de pesquisas realizadas na BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e dissertações) e na Revista Química Nova na Escola (QNEsc) com enfoque gênero, raça e classe no ensino de ciências/química, é possível encontrar investigações tais como, Nunes (2017) e Santana e Pereira (2021), apontam que, ensinar ciências a partir de uma perspectiva interseccional da contribuição de mulheres negras para o progresso científico e tecnológico em nosso país contribui para desmistificar o ideal de ciência sexista, androcêntrica e europeia. A história da ciência propagada em sala de aula ainda reproduz o modelo europeu como produtor de progresso científico e tecnológico, desqualificando quaisquer contribuições oriundas de outros continentes como africano, asiático e as américas. Isso resulta na crença das/os estudantes negras/os que seus antepassados contribuíram apenas com atividade braçal, consolidando, dessa forma uma identidade de inferioridade e desumanização (MUNANGA, 2019). Nessa perspectiva, tais ideias corroboram para a manutenção da estrutura racista no país, moldada na efetivação de uma história única1 em que os povos africanos foram escravizados no continente europeu e nas américas e, portanto, são “uma coisa só” (ADICHIE, 2019; ROSA, ALVES-BRITO e PINHEIRO, 2020). Portanto, torna-se importante ressaltar que a construção histórica da sociedade brasileira afrodiaspórica, caracteriza-se com a constituição de diferentes sujeitos, mulheres negras, brancas, homens negros e brancos, homens e mulheres indígenas. Desse modo apresentar para a juventude da escola básica uma ciência produzida por pessoas culturalmente estigmatizadas, oportunizam um elo de pertença e emancipação sobre as relações sociais diárias (VERRANGIA, 2014). Sobreviver as mais variadas formas de opressão perpetradas pelo sujeito universal sempre foi uma estratégia na história de mulheres negras, seja por meio de ferramentas manuais tais como peixeiras, galhos de cansanção, chumbo como é o caso da heroína Maria Felipa de Oliveira que lutou pela independência da Bahia, pela escrita poderosa e denunciativa das mazelas do racismo e da pobreza da escritora brasileira Maria Carolina de Jesus, ou mesmo a escritora e ativista antirracista Sueli Carneiro fundadora e diretora do Instituto da Mulher Negra Geledés. O início do movimento feminista aglutinado por meio da Conferência Mundial sobre a Mulher, organizada pelas Nações Unidas (ONU), entre tantas outras neste cenário político, conseguem instituir pautas que, a partir de necessidades sociais urgentes, clamaram e consolidaram por políticas públicas voltadas para inserção de mulheres no ensino superior, luta contra a violência de gênero e o planejamento familiar por meio do uso de contraceptivos (NOVELLINO, 2006; SOARES, 2020;). Nas palavras de Barsted (2011) ainda que direitos civis, políticos econômicos e sociais tenham sido duramente conquistados não é garantia de que estes são necessariamente efetivos em nossa sociedade. Em outras palavras se movimentar é uma importante estratégia de advocacy política na busca por melhorias na otimização e alocação de recursos humanos e financeiros (LIBARDONI, 2000). Mediante a este contexto de avanços e inserção de mulheres nas universidades, as circunstâncias atuais exigem uma busca de diálogos e tensionamentos sobre os marcadores sociais de gênero e raça, bem como em outras áreas de atuação do mundo do trabalho e da vida, ocupadas majoritariamente por homens ao longo dos séculos, as circunstâncias atuais exigem debates a partir de outros modelos de construção do conhecimento científico e tecnológico em oposição à centralidade europeia (LOURO, 2003; SANTANA e PEREIRA, 2021). No cenário nacional, para corroborar com essa dinâmica, existem alguns projetos que buscam instigar meninas a optarem pelas carreiras STEAM (Science Technology Engineering and Mathematics), tais como Projeto Meninas na Ciência, Projeto Meninas e o Meninas e Mulheres nas Ciências. A IP planejada e desenvolvida fundamentou-se na discussão a respeito da ancestralidade das tranças e os compostos químicos presentes nas extensões capilares. Visando a operacionalização da Lei 10.639/2003 no Ensino de Química foi elaborada e executada a aula intitulada “A história das tranças e a química envolvida das extensões capilares.’’ Esta investigação se constitui como uma estratégia de advocacy na construção de um currículo de química no resgate da história da ciência protagonizada por cientistas negras brasileiras contemporâneas e atuais.


Material e métodos

Nesta investigação, utilizou-se a pesquisa participante que através de um mecanismo de aprendizagem coletiva que reconhece e luta pela efetivação de seus direitos (BRANDÃO, 1981). Por meio da construção em redes se estabelece como pontua Scherer-Warren (2011) “transversalidade da cultura e dos direitos humanos” na busca por melhores condições, por exemplo, no enfretamento a desigualdade social ou combate à violência doméstica. A ação foi planejada por meio dessas redes de articulações que envolvem o movimento social feminista, através do “Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado”, em parceria com o Coletivo Negro/a Tia Ciata do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão (LPEQI) da Universidade Federal de Goiás (UFG) e juntamente com o Colégio Estadual Solon Amaral (CESA). A IP foi desenvolvida em duas turmas de 9º ano do ensino fundamental na disciplina de ciências e teve a participação de 48 alunas/os. Essa IP foi realizada em três aulas, em dias diferentes, com a duração de aproximadamente 50 minutos cada aula. A IP denominada: “A História das Tranças e a Química envolvida nas Extensões Capilares” ocorreu no primeiro semestre de 2022. O desenvolvimento das IPs foi gravado em áudio e vídeo para posterior transcrição, no qual foram produzidos 249 turnos de discurso, foi realizada a análise da dinâmica discursiva do processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos de química associados, ao tema principal discutidos nas aulas, utilizando a técnica da análise da conversação (MARCUSCHI, 2003). Foi utilizado o nome de mulheres e homens negras/negros brasileiros que fizeram e fazem parte da historiografia e como forma de homenageá-las/os. As nomeações são essas descritas PG1, (Pós-graduanda), PG2 (Pós- graduanda), A (alunas/alunos), PG1 (Tereza de Benguela), PG2 (Enedina Marques), Turma 1: A1 (Beatriz Nascimento), A2 (Juliano Moreira), A3 (Virginia Bicudo), A4 (Manuel Querino), A5 (Maria Odília), A6 (Lucely Pio), A7 (Leda Martins), A8 (Merit Ptah). Turma 2: A1 (Osvaldo Luiz Alves) A2 (Antonieta de Barros), A3 (Neusa Santos Souza) A4 (Christian Happi) A5 (Aline França). Devido o desenvolvimento de cada IP produzir centenas de turnos de fala, estes são agrupados por temas, denominados tópicos discursivos, dos quais são retirados excertos para análise e discussão, designados “Extratos” (MARCUSCHI, 2003). Dessa forma os dados obtidos foram analisados utilizando uma perspectiva de interação professora/aluna/o em que a professora instiga as/os estudantes a pensarem a respeito de algum questionamento e a elaborarem nesse processo respostas sobre os conceitos científicos (MORTIMER e SCOTT, 2002).


Resultado e discussão

O primeiro extrato versa sobre a importância cultural das tranças visto que, o cabelo negro tem sido adjetivado ao longo dos séculos como algo ruim perpetuando o ideal de beleza da branquitude (SANTOS, 2013). O extrato 2 trata da discussão sobre a matemática no ato de trançar os cabelos bem como a desigualdade de gênero. Por fim, o extrato 3, trata da discussão sobre a composição química do fio de cabelo. O extrato 04 abaixo apresenta elementos para a definição de elemento químico e tabela periódica Extrato 4- Definição de elemento químico e tabela periódica. Nos turnos 52, 54, e 55 observamos que as/os estudantes identificaram o carbono como constituinte da composição do lápis. Ainda que a resposta pela qual Professora Tereza estivesse esperando não seja necessariamente essa, ela utiliza como estratégia a resposta das/os estudantes para conduzir até onde ela quer chegar, que nesse caso é o nome específico para a substância constituinte do lápis como pode-se observar no turno 57 por Maria ao afirmar que é o grafite que é encontrado na lapiseira. Nos diálogos da/do estudante Juliano (turno 59) e Virginia (turno 60) percebemos como ela/ele fizera, uma ponte com realidade cotidiana e a química que constitui o lápis/lapiseira, ao valorizar essas falas a professora dá significado para situações anteriormente vividas pela/o estudante conectando com os conceitos científicos visto em sala de aula (MACHADO, 1999). O grafite é uma das formas mais comuns do carbono e este é constituído pelo empilhamento de várias camadas de grafeno (SANTOS, 2014). O discurso de Beatriz no turno 71 ela relaciona o carbono “puro” (elemento químico) e o carbono “composto” na molécula CO2 presente no ar. Percebemos que a aluna relaciona o carbono como algo material não fazendo diferenciação entre elemento químico, substância e material. Percebemos através desses turnos de discurso como ocorre os processos de apropriação dos conceitos químicos pelas/os alunas/os consideramos a possibilidade de utilização de concepções prévias como suporte para explicar fenômenos químicos e a dificuldade em distinguir entre elemento, substância e material. No que concerne às concepções prévias das/os alunas/os não se pode apenas riscá- las ou menosprezá-las é importante direcioná-las para que essas tenham um entrelaçamento de senso comum e linguagem científica. As/os professores não podem ignorar as concepções prévias das/os estudante, pois elas contribuem para o processo de ensino e aprendizagem. Essa confusão conceitual entre elemento, substância e matéria está diretamente relacionada com visão Aristotélica, que utiliza a visão macroscópica e microscópica para atribuir significado para as coisas a partir das experiências (OKI, 2002; LACERDA, CAMPOS e MARCELINO Jr, 2012). Por sua vez, a ligação decorrente entre dois átomos é caracterizada pela atração eletrostática por cada núcleo atômico de tal modo que ocorre os compartilhamentos dessas cargas (TOMA, 1997). Dessa forma, a apropriação do conceito de ligação química é complexo sendo necessário mais do que apenas uma aula para apropriação, no entanto a resposta da aluna não invalida a assimilação entre as cargas que ela utiliza para explicar a existência da ligação iônica. A molécula de ɑ-queratina ocorre ligações iônicas proveniente da interação entre as cadeias laterais de aminoácidos resultantes dos grupos com carga elétrica negativa e positiva -NH3+ e -COOH- (OLIVEIRA, 2013). Sendo assim, a quantidade de ligações de dissulfeto no cabelo possui mais encaracolada será, o cabelo é composto de uma proteína chamada queratina que contém um número incomum de cisteínas (cerca de 8% dos aminoácidos em comparação com a média para outras proteínas de 2,8%). Estas cisteínas fornecem à queratina muitas pontes dissulfeto que preservam sua estrutura tridimensional, para alterar a estrutura do cabelo (quer o achem muito encaracolado ou muito liso), se faz necessário quebrar essas ligações. Um alisamento permanente de cabelo não é permanente de fato, pois o cabelo cresce; e no cabelo novo que substituirá o antigo, a α -queratina tem o padrão natural de ligações dissulfeto. A respeito desse processo a estudante Neusa turno 81 se refere que o alisamento não é por dentro da fibra do cabelo é por fora. Passamos agora para a análise do extrato 05 sobre as extensões capilares. Extrato 5- A química das extensões capilares. No extrato 5 a professora iniciou questionando as/os estudantes sobre o material utilizado nas extensões capilares, no turno 95 tal qual ocorre no cabelo a aluna Antonieta recorreu as discussões anteriores associando a existência de queratina nas extensões capilares. Portanto não se aprende ciências apenas decorando fórmulas ou conceitos, em outras palavras a apropriação da linguagem científica se dá por meio da interação dialógica entre professor-aluno. Logo em seguida o aluno Christian turno 97 menciona o plástico como material constituinte das extensões capilares, ainda que ele tenha respondido corretamente ele não expressa como chegou nessa conclusão, porém ao fazê-lo ele propicia uma deixa para que a professora possa apresentar os constituintes das extensões capilares. A palavra passa a ter significação para o estudante após as experiencias vividas na condição de aprendiz no ambiente escolar que permeia os discursos com os colegas e principalmente com professor. As extensões de cabelo mais conhecidas e utilizadas para tranças os cabelos são: kanekalon (acrilonitrila), Jumbo (Poliéster) e (Nylon), Crochê (celulose- algodão) e polipropileno. Os cabelos sintéticos podem ser constituídos de nylon ou fibra sintética, ele possui um aspecto mais brilhoso do que o fio de cabelos natural. (SANTOS, 2019). A professora Tereza turno 100 questionou as/os alunas/os se eles saberiam identificar alguns conceitos químicos anteriormente estudados olhando para as estruturas das extensões capilares e obteve como resposta do aluno Christian o termo “substâncias” podemos inferir que o aluno estabelece uma relação entre substância como constituintes da matéria ao ser apresentado a algumas estruturas químicas provenientes das extensões capilares. É interessante observar as respostas seguintes ao questionamento da professora no turno 100, Osvaldo turno 103 aponta hidrogênio como constituinte nas estruturas das extensões capilares, o aluno recorre ao nível simbólico para apontar o elemento químico hidrogênio como conceitos anteriormente vistos. Concordamos com Wartha e Rezende (2011) que dentro do processo de significação ao utilizarmos a letra H para representação do elemento químico hidrogênio os índices promovem significação pelo fato de indicarem o objeto e de serem automaticamente afetados por ele. No caso da ligação química mais especificamente a iônica podemos entender através da devolutiva de Christian “não tem cargas positivas e negativas” portanto não existe ligação iônica na referida estrutura, diante desse exposto inferimos que o aluno incorpora um aspecto relevante para explicar a existência de uma ligação iônica que é da atração entre íons de cargas opostas (MONTEIRO e JUSTI, 2000). A ligação química é apontada por vários estudiosos como um conceito importante no entanto complexo, para Toma (1997), a ligação química e estruturante para a compreensão de outros conceitos como, estruturas da moleculares, reações químicas, equilíbrio químico e termodinâmica. Podemos dizer a partir da análise presentes do turno 121 ao 132 de que forma as/os alunas/os olham para as estruturas (celulose, kanekalon, polipropileno, poliéster jumbo) a procura dos elementos químicos hidrogênio e oxigênio para então apontar a existência da ligação de hidrogênio.

Extrato 4- Definição de elemento químico e tabela periódica.

Extrato 4- Definição de elemento químico e tabela \r\nperiódica.

Extrato 5 - A química das extensões capilares.

Extrato 5 - A química das extensões capilares.

Conclusões

A estratégia de advocacy no currículo de química promovida no escopo do projeto Investiga Menina!, enquanto desconstrói o ideário de ciência branca, europeia e masculina, também se fortalece enquanto promove mudanças na vida de diversas estudantes da escola básica, quando as coloca frente a frente com pesquisadoras negras brasileiras descaracterizando o estigma de que as carreiras STEAM não adequadas para mulheres. Embora o problema não seja solucionado do dia para a noite, essa incursão nos leva a refletir como a vida de várias jovens podem ser modificadas por essa proximidade com a ciência e as cientistas de modo que proporcione também o engajamento na luta pela criação em mais de uma política pública como por exemplo, igualdade de gênero com recorte de raça e classe, reserva de vagas para cientistas negras em espaços de produção de ciência, visando à inclusão e ao acesso de minorias estruturalmente estigmatizadas.


Agradecimentos

PPGQ/UFJ, PPGECM/UFG, CNPq, CAPES, Programa UK-Brazil Skills for Prosperity no British Council e ao Fundo Baobá.


Referências

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