Brincando com Moléculas: Explorações Criativas no Mundo da Química

ÁREA

Ensino de Química


Autores

de Souza, A.S. (INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ) ; Franco, C.J.P. (INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ) ; Araújo, J.M. (INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ) ; Lima, P.H.M. (INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ) ; Coutinho, R.M.P. (INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ)


RESUMO

Neste estudo, exploramos os impactos da abordagem de experimentos lúdicos no ensino de Química, visando superar os desafios comuns associados a essa disciplina, por meio de uma metodologia baseada em pesquisa-ação qualitativa, implementada em uma oficina de experimentos lúdicos. Os resultados revelaram que os experimentos lúdicos não apenas capturaram a atenção dos alunos, mas também proporcionaram uma compreensão mais profunda dos conceitos químicos. Além disso, a maioria dos participantes demonstrou interesse em incorporar essa abordagem nas aulas tradicionais de Química. As narrativas dos alunos destacam a eficácia dos experimentos lúdicos em tornar o aprendizado mais agradável, envolvente e pertinente, sublinhando a relevância fundamental desses métodos inovadores no ensino de Química.


Palavras Chaves

Experimentos lúdicos; Ensino de Química; Compreensão conceitual

Introdução

A Química desempenha um papel indispensável em uma ampla gama de atividades humanas, abastecendo demandas vitais por alimentos, medicamentos, energia e materiais. Apesar de sua relevância, muitos enxergam a Química como uma disciplina complexa e desinteressante, cujas dificuldades frequentemente derivam da presença de princípios matemáticos e lógicos que desafiam os estudantes (NOGUEIRA et al., 2022). As tradicionais aulas de Química, baseadas em exposições do professor e uso restrito do quadro, revelam-se pouco eficazes. Um ensino de qualidade demanda planejamento do conteúdo, sua abordagem e a integração entre teoria e prática (DA SILVA, 2011). A adoção de abordagens práticas e lúdicas assume um papel fundamental no aprimoramento da aprendizagem, pois, para além do mero ensinamento, capturam o interesse dos alunos e estabelecem conexões entre os conteúdos e situações do mundo real, impulsionando uma compreensão mais profunda (CARBO et al., 2019). Segundo Perrenoud et al (2002), os educadores desempenham um papel vital no processo educacional, sendo imperativo abandonar modelos ultrapassados e inflexíveis em prol de uma postura mais aberta, inovadora e empática. Isso envolve a valorização da diversidade dos alunos, respeito às individualidades e necessidades, bem como a promoção de diálogo e escuta ativa para cultivar a confiança entre professores e alunos. Os experimentos lúdicos, por sua vez, constituem atividades práticas que envolvem a manipulação de materiais simples, observação de fenômenos químicos e interação entre participantes, promovendo raciocínio, criatividade e diversão. Essas experiências podem ser conduzidas em diversos contextos educacionais, tais como salas de aula, laboratórios e feiras de ciências (BORGES, 2002). A experimentação não apenas solidifica a compreensão teórica, mas também cativa os sentidos, considerando que nosso aprendizado é sensório (SANTOS, ALVES e SILVA, 2012). Gaspar (2009) aponta vantagens como a interpretação mais rica das informações, interação social aprofundada e participação ampliada dos alunos. Entretanto, a utilização de atividades lúdicas no ensino demanda cuidados quanto ao seu impacto na aprendizagem dos alunos. Escolhas bem fundamentadas, alinhadas a objetivos educacionais, resultam em aulas motivadoras e construtivas, promovendo não só aquisição de conhecimento, mas também habilidades como criatividade, colaboração e resolução de problemas (GARCEZ, 2014). O ensino lúdico de química, com experimentações práticas, é altamente promissor. Evidências mostram que os alunos se beneficiam, compreendendo conceitos e desenvolvendo habilidades cognitivas, socioemocionais e práticas. As abordagens lúdicas criam ambientes estimulantes e motivacionais, enriquecendo a experiência educacional. Bornstein et al. (2017) destacaram a importância da pesquisa longitudinal para entender a interação entre aprendizado lúdico, interesse dos alunos e resultados educacionais. Xu et al (2012), observaram professores de ciências que estimularam o interesse dos alunos em escolas carentes usando lições relacionadas a experiências extraescolares. Outras atividades significativas incluíram aprendizado ativo e interativo, como alunos criando um rap sobre recursos naturais. Essa abordagem se alinha com a teoria do valor de utilidade, em que os alunos percebem a relevância do conteúdo em suas vidas cotidianas (HECHT et al., 2021). Na abordagem dos experimentos lúdicos, os requisitos estão relacionados às práticas dos experimentadores que buscam extrair informações do ambiente, exigindo a identificação de fatos nos fenômenos para investigação e representação autênticas. Esse alinhamento com as experimentações lúdicas, onde os elementos do experimento são cuidadosamente isolados, cria um ambiente de aprendizado envolvente e significativo, promovendo compreensão profunda dos conceitos científicos por meio de resultados tangíveis e confiáveis (STENGERS, 2011, pp. 50-51). Diante desse cenário, esta pesquisa teve como propósito investigar o efeito da abordagem de experimentos lúdicos, concentrando-se na melhoria da compreensão de conceitos químicos, na motivação dos alunos para aprender a disciplina e no potencial pedagógico desses experimentos. O estudo avaliou a eficácia dessa abordagem em criar um ambiente de aprendizagem envolvente e estimulante, enquanto examinava a participação ativa dos estudantes nos experimentos. Ademais, buscou analisar a receptividade dos alunos quanto à integração desses métodos nas aulas regulares de Química.


Material e métodos

A abordagem metodológica empregada neste estudo foi de pesquisa-ação com caráter qualitativo. Barros e Lehfeld (2007) destacam que a pesquisa-ação promove a interação efetiva entre pesquisadores e participantes, enfatizando a colaboração participativa. Essa abordagem visa resolver questões observadas, aprimorar o conhecimento dos pesquisadores e ampliar a consciência dos sujeitos estudados. O presente trabalho foi conduzido em uma oficina de experimentos lúdicos realizada durante a Semana do Químico do ano de 2023, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), no Campus Belém, no Estado do Pará. A oficina foi ministrada por estudantes de licenciatura em química sob a orientação da professora de orgânica, abrangendo um público diversificado, composto por 50 estudantes do ensino médio e graduação, tanto internos como externos do IFPA – Campus Belém. A seleção dos experimentos lúdicos baseou-se no livro "Show de Química: aprendendo Química de forma lúdica e experimental", que propõe a integração das experiências como atividades complementares ao currículo escolar (JESUS, 2013). Dentre os experimentos disponíveis, foram escolhidos 9 (nove) que foram previamente testados em laboratório antes de serem aplicados. Os experimentos selecionados foram os seguintes: Experimento 1 - Corantes sintéticos e orgânicos; Experimento 2 - Pasta de elefante; Experimento 3 - Serpente de faraó; Experimento 4 - Sangue do diabo; Experimento 5 - Água furiosa, Experimento 6 - Vulcão químico; Experimento 7 - Bruxaria química; Experimento 8 - Foguete químico e Experimento 9 - Teste de chama. Em alguns experimentos foi possível utilizar materiais alternativos encontrados no dia a dia. Ademais, os principais materiais utilizados em cada experimento foram: Experimento 1 ( leite, corantes, detergentes, uva, flores, álcool 70%); Experimento 2 ( água oxigenada, corantes, fermento biológico, detergente); Experimento 3 (areia, açúcar, bicarbonato de sódio,); Experimento 4 ( amoníaco e corantes) ;Experimento 5 (açúcar, água, hidróxido de sódio e corante); Experimento 6 (detergente, gelo, água e corantes); Experimento 7 ( gelo seco, corante e água); Experimento 8 ( garrada plástica e álcool 70%); Experimento 9 (sais cloreto de bário, cloreto de sódio, cloreto de estrôncio, cloreto de potássio , cloreto de cobre e sulfato de cobre ). Para avaliar a eficácia da oficina e a percepção dos participantes em relação à metodologia adotada, foi utilizado um questionário de avaliação composto por vinte e cinco perguntas. Importa destacar que todas as informações e opiniões coletadas no questionário foram tratadas com sigilo, assegurando a confidencialidade dos dados dos participantes da pesquisa.


Resultado e discussão

A ciência da aprendizagem tem evidenciado cada vez mais a eficácia do aprendizado ativo e lúdico, conforme apontado por Blinkoff et al (2023). Essas abordagens estão se conectando a uma ampla gama de habilidades desenvolvidas pelos alunos. Estudiosos como Darling-Hammond et al (2020) e Pianta et al (2008) fundamentaram-se na identificação de princípios de aprendizagem ativa e lúdica que antecipam o crescimento do interesse e a ligação entre o interesse do aluno e habilidades cruciais para o sucesso acadêmico. Isso enfatiza a relevância das experiências educacionais de alta qualidade, respaldada por pesquisas, que fornecem oportunidades para sustentar e motivar as capacidades acadêmicas, cognitivas, socioemocionais e físicas dos alunos. No entanto, Blinkoff et al (2023) destacam que os mecanismos subjacentes a essas conexões ainda não foram explorados. Baseados na literatura de aprendizagem e desenvolvimento de interesse, eles propõem que o interesse pode mediar a relação entre aprendizado ativo, lúdico e desempenho estudantil. Esta teoria enfatiza a associação entre o interesse dos alunos e habilidades cruciais para o sucesso, incentivando pesquisas futuras na dinâmica entre aprendizado ativo, lúdico, interesse e conquistas acadêmicas, abrangendo diversos aspectos. As práticas eficazes para implementar essa abordagem holística de educação também são evidenciadas por pesquisas recentes, como observado nos estudos de Hirsh-Pasek et al (2022) e Skene et al (2022). Essa abordagem, conhecida como aprendizado ativo e lúdico (Nesbitt et al., 2023), ressalta que os alunos aprendem melhor quando estão ativamente engajados em sua aprendizagem, em um ambiente significativo, socialmente interativo, iterativo e alegre (BUSTAMANTE et al., 2022; FISHER et al., 2013). A implementação prática desses princípios é denominada aprendizado ativo e lúdico (Nesbitt et al., 2023), e destaca-se que os alunos prosperam tanto em termos de compreensão de conteúdo acadêmico quanto na experiência educacional em sala de aula quando são ativos e engajados. A oficina de experimentos lúdicos foi um exemplo bem-sucedido desse tipo de abordagem, com alunos demonstrando fascinação e alto nível de envolvimento em cada experimento conduzido. Isso é ilustrado pela Figura 01, que apresenta imagens dos experimentos realizados, como a serpente de faraó, vulcão lúdico, corantes sintéticos e água furiosa. A inclusão de tópicos como corantes orgânicos, bruxaria química, teste de chamas e combustão química implica que o objetivo era proporcionar uma experiência educativa e envolvente, estimulando a curiosidade dos participantes e encorajando uma abordagem experimental e criativa para a aprendizagem da química. A abordagem lúdica visava tornar o processo de aprendizado mais divertido e dinâmico, além de promover uma compreensão mais profunda dos conceitos químicos através de atividades práticas e interativas. O experimento lúdico nos fornece insights, como demonstrado nas Figuras 01 e 02 que ilustram as explorações criativas da oficina de experimentos durante a semana do químico, abordando tópicos como corantes orgânicos, bruxaria química, teste de chamas e combustão química. Isso sugere que a oficina de experimentos adotou uma abordagem lúdica ao abordar diversos temas químicos. Em consonância com nossos estudos, Guevara-Aristizabal (2021) sugere que ao observar atentamente os detalhes técnicos, abre-se um espaço para uma reflexão histórica e filosófica fundamentada no potencial criativo das práticas científicas e que através de uma abordagem crítica em seus estudos, uma configuração experimental aparentemente genérica pode ser transformada em um cenário híbrido que combina elementos naturais e artificiais. Dentro desse contexto, os conceitos de ambiente tecnológico avançado, objeto filosófico de exploração e sistema experimental se unem e se entrelaçam devido à influência de uma abordagem lúdica, uma qualidade profundamente enraizada nas práticas científicas. No cenário fornecido, os alunos vivenciaram conceitos químicos de forma prática, em contraste com o aprendizado teórico. O experimento com corantes sintéticos e orgânicos exemplificou mistura e acidez/basicidade. Experimentos como pasta de elefante e serpente de faraó elucidaram reações químicas, e "sangue do diabo" tratou de soluções químicas. Outros conceitos, como equilíbrio químico, foram explorados em diferentes experimentos, fortalecendo a compreensão dos conteúdos. Os experimentos estabeleceram conexões práticas entre teoria e aplicação, usando materiais cotidianos. A avaliação dos alunos foi feita por um questionário de 25 perguntas. A maioria apontou que os experimentos melhoraram a compreensão de conceitos químicos devido à abordagem lúdica e à manipulação de materiais, tornando a assimilação eficaz e agradável. A maioria também mostrou maior motivação para aprender Química por meio de experimentos lúdicos, que tornaram o aprendizado atraente e estimulante. Eles também consideraram a viabilidade de incorporar esses experimentos nas aulas de Química para enriquecer o ensino, aproveitando a dinâmica envolvente e a combinação de conhecimento científico com elementos divertidos. Vygotsky (Apud GASPAR, 2009) defende que o desenvolvimento interpessoal e cognitivo dos alunos ocorre por meio de interações sociais, onde os professores atuam como mediadores do conhecimento. Nesse sentido, a maioria dos participantes expressou um maior interesse na disciplina de Química quando mais experimentos foram incorporados nas aulas. Os experimentos claramente aumentam o envolvimento e o interesse pela disciplina. No encerramento do questionário, três relatos foram selecionados entre os 50 participantes para expressar suas opiniões sobre os experimentos lúdicos realizados na oficina. Participante 1 - mencionou a experiência marcante de simular a erupção de um vulcão usando materiais cotidianos, enxergando uma reação química de forma divertida e surpreendente; Participante 2 - destacou a criação de uma reação química colorida ao misturar diferentes substâncias, despertando o interesse pela Química de maneira inovadora e divertida; Participante 3 - ressaltou a atmosfera descontraída e acolhedora dos experimentos, bem como o uso de materiais cotidianos que surpreenderam, demonstrando a presença da Química em nosso dia a dia. Ademais, As impressões compartilhadas por nossos estudantes reforçam a relevância dos experimentos lúdicos no contexto do ensino de Química, oferecendo uma abordagem cativante que enriquece as oportunidades de aprendizado. As vivências experimentadas evidenciam a importância da interação prática e visual no processo de assimilação de conceitos químicos, fomentando a inovação educacional e despertando o interesse dos alunos. Nossos resultados estão em consonância com as conclusões de Blinkoff et al. (2023), cujos estudos motivam a avaliação e a integração de duas áreas de pesquisa inter-relacionadas, porém distintas, no campo da ciência da aprendizagem, com o objetivo de compreender como as práticas instrucionais eficazes podem influenciar os resultados alcançados pelos alunos.

Figura 1 -

Explorando a química numa jornada Visual da semana \r\ndo químico

Figura 2 -

Cenário híbrido que combina elementos naturais e \r\nartificiais

Conclusões

Diante dos resultados obtidos nesta pesquisa-ação qualitativa, é possível concluir que os experimentos lúdicos exercem um impacto positivo e encorajador no ensino de Química. Os participantes revelaram uma elevada satisfação com as atividades, percebendo um aprimoramento significativo na compreensão dos conceitos químicos. Além disso, a inclusão dos experimentos resultou em um aumento considerável na motivação dos alunos para aprender Química,transformando o processo de aprendizado em uma jornada mais estimulante e envolvente. Os alunos reconheceram o potencial dos experimentos lúdicos como recursos pedagógicos eficazes. É pertinente salientar que os experimentos lúdicos não se limitam a uma estratégia para tornar o aprendizado mais atrativo; eles ampliam a experiência de aprendizagem, estabelecendo conexões entre teoria e prática, incentivando habilidades como criatividade e resolução de problemas, e contribuindo para a construção de conhecimento com significado. Essa abordagem educacional não apenas fomenta uma compreensão mais profunda da Química, mas também pode influenciar positivamente a atitude dos alunos em relação à disciplina e ao processo de aprendizagem em geral. Assim, fica evidente que a introdução de experimentos lúdicos no ensino de Química pode proporcionar uma abordagem educacional mais eficaz e envolvente. Com a devida consideração pelos objetivos educacionais e uma seleção criteriosa de atividades, os professores têm o poder de criar um ambiente de aprendizado estimulante, motivador e enriquecedor. Como demonstrado por esta pesquisa, a incorporação de experimentos lúdicos na sala de aula pode substancialmente aumentar o interesse dos alunos, a compreensão dos conceitos químicos e a participação ativa no processo educacional. Portanto, essa abordagem merece uma contínua atenção e exploração, em busca de uma educação química mais inspiradora e eficaz.


Agradecimentos

Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará ( IFPA - Campus Belém)


Referências

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