AVALIAÇÃO DA DENSIDADE DE BIOCOMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRA DA FOLHA DA COROA DO ABACAXI

ÁREA

Química de Materiais


Autores

de Lima Martins, M. (UFERSA) ; Verlanger Rocha Gomes, (UFPB) ; Henrique de Lima Leite, R. (UFERSA) ; Klebson Gomes dos Santos, F. (UFERSA) ; Maria Mendes Aroucha, E. (UFERSA) ; Jonathan de Sousa Cunha Nascimento, F. (UFERSA) ; Carina Maia Bezerra, M. (UFERSA) ; Yara Tenório Soares, M. (UFERSA)


RESUMO

O propósito deste trabalho foi avaliar, utilizando um planejamento de mistura simplex-centroide, a influência dos componentes amido de milho, cera de carnaúba e fibra da folha da coroa do abacaxi nos biocompósitos produzidos pelo método de moldagem. Os valores médios das densidades dos biocompósitos obtidos variaram entre 1,0320 g/cm³ e 1,1457 g/cm³. O aumento na concentração do biopolímero de amido de milho resultou em um aumento na densidade, enquanto que o aumento da concentração dos outros componentes resultou em uma redução na densidade dos biocompósitos.


Palavras Chaves

Planejamento de mistura; Amido de milho; Cera de carnaúba

Introdução

O consumo consciente e o reuso de produtos são atitudes cada vez mais necessárias frente ao rápido crescimento populacional e ao esgotamento natural dos recursos. Em contrapartida a elevada demanda de material plástico por parte dos consumidores exerce entrave na preservação dos recursos ambientais, devido sua atual produção requerer subproduto a base de combustível fóssil. O uso do plástico cresceu de forma exponencial sendo a maior parte produzida destinada à confecção de embalagens, especialmente alimentícias, que representam um grande impasse na redução de resíduos sólidos (MOHAMMADHOSSEINI et al., 2020). Nesse cenário surgem os biopolímeros, materiais de cadeia polimérica biodegradáveis. Na natureza é possível apontar diversas variedades de subprodutos com origem vegetal e animal que podem ser utilizados para sintetizar biopolímeros. Polissacarídeos como quitosana, celulose e amido, têm potencial como matéria prima para a criação de materiais biodegradáveis. O amido tem se destacado devido suas promissoras características. Ele está abundantemente presente na natureza, é totalmente biodegradável e possui renovação anual. Apresenta baixo custo, é atóxico, biocompatível e possui capacidade de ser processado com equipamentos convencionais de processamento de plástico (JIANG et al., 2020; CHENG et al., 2021). Caracterizando assim o amido como uma boa alternativa em substituição aos polímeros sintéticos. Em contrapartida o amido oferece forte hidrofilicidade devido à presença de elevada quantidade de grupos hidroxila hidrofílicos. Esses grupos tornam o amido suscetível a erosões por umidade e a deterioração de suas propriedades estruturais, resultando em alta fragilidade e baixa resistência mecânica (WANG et al., 2020). Devido a isso são acrescentadas fibras vegetais para melhoria das propriedades mecânicas. A adição de fibras a matriz polimérica gera um novo material nomeado de biocompósito. As fibras possuem baixo custo, densidade e peso, são de natureza ecológica e oferecem menos riscos à saúde que os reforços sintéticos. Bem como, oferecem vantagens no âmbito econômico, ambiental e sustentável (VIGNESHWARAN et al., 2020). Diversas pesquisas direcionadas a melhoria das propriedades mecânicas adicionando fibra podem ser encontradas na literatura (GOMES et al., 2019; DEHOUCHE et al., 2020; HAZRATI et al., 2021; HASSAN et al., 2022; ZHANG et al., 2023). A fibra da coroa do abacaxi é uma fibra lignocelulósica constituída de 83 % celulose e 12 % lignina. Dentre suas diversas propriedades podemos destacar a densidade aparente de 1,44 g/cm3 e sua superioridade no quesito propriedades mecânicas frente as demais (ARMYNAH et al., 2022). Como melhoria da alta fragilidade é comum o uso de plastificantes que ajudam a melhorar a mobilidade molecular. Esse aditivo, quando utilizado, ocupa o espaço intermolecular entre as cadeias biopoliméricas, resultando em uma diminuição na dureza e na tensão de deformação refletindo num aumento da plasticidade (PAUDEL et al., 2023). Também são acrescentados lipídeos para melhorar a resistência dos biocompósitos a absorção de água. Essa contribuição é referente ao caráter hidrofóbico intrínseco aos lipídeos. Podemos encontrar diversas fontes de lipídeos que são amplamente aplicados em compósitos, dentre eles podemos citar a cera de carnaúba, a cera de abelha e a parafina (GOMES et al., 2019; MANIVANNAN et al., 2021; PATIL et al., 2022). Além disso, biocompósitos com baixa densidade são mais atraentes principalmente na etapa de produção do material. Inúmeras pesquisas destacam a promissora condição de baixa densidade nos biomateriais (HIDALGO-SALAZAR et al., 2018; HONG et al., 2021). O trabalho foi realizado no Laboratório de Tecnologia de Alimentos (LTA) e no Laboratório de Processos Químicos (LPQ), do Centro de Engenharias, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Foram confeccionados nove biocompósitos, com variações na proporção do amido de milho, fibra da coroa do abacaxi e cera de carnaúba tipo I, com o objetivo de avaliar a densidade aparente do material agregado.


Material e métodos

Os biocompósitos foram confeccionados utilizando amido de milho (Unilever, Garanhuns-BR), cera de carnaúba tipo I (Agrocera, Russas-BR), fibra da coroa do abacaxi (Mossoró-BR), glicerol (Dinâmica Química Contemporânea, São Paulo-BR) e Tween 80 (Vetec Química Fina, Duque de Caxias-BR). Foram utilizados pseudocomponentes, onde o amido (A) é composto por com 80% de amido e 20% de glicerol, a cera (C) por 75% de cera e 25% de Tween 80 e a fibra (F) por 100% de pó da folha da coroa do abacaxi. O planejamento de mistura simplex-centroide foi utilizado e as composições podem ser observadas na Tabela 1. As folhas da coroa do abacaxi foram secas em uma estufa TE-394/1 da TECNAL a 80°C por 120 horas. Após a secagem o material passou em um moinho tipo Willey SL – 31 da SOLAB, o pó foi peneirado em um agitador de peneiras LUCA-04/01 da Lucadema. A separação ocorreu por meio de esquema de peneiras onde o material usado foi o que ficou retido entre 16 e 60 Mesh, ou seja, de 0,250 a 1,000 mm. Utilizou-se o método de casting para a produção dos biocompósitos, com 35% de massa seca. Os materiais foram pesados com auxílio de uma balança analítica de precisão digital (AY220 da Marte) com resolução de 0,0001g. O amido, o glicerol e a água destilada foram misturados em banho térmico a uma temperatura de aproximadamente 90°C sob agitação constante em um agitador magnético com aquecimento LUCA-0851 da Lucadema, até a gelatinização. Em agitação constante a cera e o Tween 80 foram misturados em outro agitador magnético com aquecimento, a 90°C, até formar uma emulsão, na qual o amido gelatinizado foi adicionado em pequenas quantidades até a completa homogeneização. O pó folha da coroa do abacaxi foi incorporado, aos poucos, a esta mistura até a homogeneização. Posteriormente, as misturas foram prensadas em moldes com 235 mm de comprimento e 135 mm de largura e, após desmoldadas, levadas para secagem em estufa com renovação de ar por 72 horas a 60ºC. Quando secos os biocompósitos foram marcados e cortados obtendo cinco exemplares. As medições foram executadas com um micrômetro analógico da EDA com resolução de 0,01mm. Mediu-se a espessura e a largura dos corpos de prova em cinco pontos, sendo considerado a média. Utilizou-se a equação 1 para o cálculo da densidade aparente. Densidade aparente (g/cm³) = Massa/Volume (Eq. 1) Foi realizado um ajuste através de um modelo de regressão linear descrito na Equação 2. O delineamento foi composto por sete ensaios com duas repetições no ponto ternário. Y = ∑_(i=1)^q〖α_i x_i 〗 = 1 (Eq. 2) Onde Y é a variável dependente, α refere-se aos coeficientes de regressão e x são as variáveis independentes associadas ao amido, cera e fibra. Foi utilizado o software Statistica® 12.5 (StatSoft, Inc., USA) para a análise estatística dos dados com a plotagem dos gráficos de superfície de resposta, análise de variância (ANOVA) e teste F para verificar se os modelos eram estatisticamente significativos com p<0,05.


Resultado e discussão

Na Tabela 1 é possível observar os valores médios da densidade dos biocompósitos, bem como a composição dos pseudocomponentes e seus valores codificados. A superfície de resposta gerada pode ser observada na Figura 1, ela foi gerada para verificar o comportamento da densidade dos biocompósitos em função da composição. Os valores de densidade dos biocompósitos foram ajustados com um modelo linear (p < 0,05; R2 = 0,84), que pode ser observado na Figura 1, juntamente com a superfície de resposta deste modelo. É possível visualizar um aumento na densidade dos biocompósitos com o aumento da concentração de XA, correspondente ao biopolímero de amido de milho, o que é indicado pelo valor do coeficiente de regressão (o mais elevado) associado a este componente (1,150). De igual modo, esse aumento é mostrado pelos valores médios das densidades observados na Tabela 1 dos ensaios 3 (1,0320 g/cm³), 6 (1,0962 g/cm³) e 1 (1,1457 g/cm³), que apresentam, respectivamente, 50%, 65% e 80% do biopolímero em sua composição. Esse comportamento pode ser explicado pela elevada densidade dos biopolímeros de amido que possui valores de densidade como 1,49 g/cm³ (IBRAHIM et al., 2020) e 1,730 g/cm³ (EDHIREJ et al., 2017), enquanto que a densidade da cera de carnaúba é de 0,990 g/cm³ (GAO; FRITSCHING, 2010) e a densidade da fibra da folha da coroa de abacaxi varia entre 0,8 g/cm³ e 1,6 g/cm³ (RAMESH; PALANIKUMAR; REDDY, 2017). Com o aumento da concentração de XC, que corresponde à cera de carnaúba, há uma redução na densidade dos biocompósitos, indicada pelo baixo coeficiente de regressão associado a este componente (1,056), bem como pelos valores médios das densidades dos ensaios 1 (1,1457 g/cm³), 4 (1,0826 g/cm³) e 2 (1,0595 g/cm³), os quais têm em sua composição, respectivamente, 10%, 25% e 40% de cera de carnaúba. Isso pode ser explicado pela menor densidade da cera de carnaúba (0,990 g/cm³) com relação ao biopolímero de amido de milho (entre 1,49 g/cm³ e 1,730 g/cm³), assim como pela formação de vazios e aglomerados na matriz devido à fraca interação entre a cera de carnaúba (hidrofóbica) e a matriz de amido (hidrofílica) (GOMES et al., 2019). Pode-se observar também uma redução na densidade dos biocompósitos com o aumento da concentração de XF, correspondente à fibra da folha da coroa do abacaxi. Isso é indicado pelo baixo valor (o menor) de seu coeficiente de regressão que é 1,039, assim como pelos valores médios das densidades dos ensaios 2 (1,0595 g/cm³), 5 (1,0338 g/cm³) e 3 (1,0320 g/cm³), que apresentam em sua composição, respectivamente, 10%, 25% e 40% de fibra. Esse comportamento deve-se possivelmente à menor densidade da fibra da folha da coroa de abacaxi (entre 0,8 g/cm³ e 1,6 g/cm³) em relação ao biopolímero de amido de milho (entre 1,49 g/cm³ e 1,730 g/cm³). Alguns trabalhos também observaram que, em elevadas concentrações de fibras vegetais, os biocompósitos apresentaram uma redução na densidade, em virtude da formação de vazios e aglomerados de fibra na matriz, visto que o elevado percentual de reforço não permite um revestimento completo pela matriz (EDHIREJ et al., 2017; SALEH et al., 2017; GOMES et al., 2019). Os valores médios das densidades dos biocompósitos obtidos variaram entre 1,0320 g/cm³, referente ao ensaio 3 que apresenta uma maior concentração de fibra da folha da coroa de abacaxi, e 1,1457 g/cm³ do ensaio 1 com uma maior concentração do biopolímero de amido de milho. Os valores de densidade apresentados pelos biocompósitos são elevados, especialmente pela boa compactação dos materiais obtidos. Outros trabalhos de biocompósitos com matrizes biopoliméricas reforçados com fibras vegetais apresentaram valores de densidade entre 1,15-1,17 g·cm-3 (PELISSARI et al., 2017), 0,434-0,670 g/cm³ (REZA; BEGUM; UDDIN, 2023) e 0,61 g/cm³ (MAHMUD; BELAL; GAFUR, 2023).

Tabela 1 – Composição dos pseudocomponentes e valores da densidade.

Fonte: Autoria própria (2023)

Figura 1 - Modelo e superfície de resposta para a densidade.

Fonte: Autoria própria (2023)

Conclusões

A partir dos resultados obtidos com o uso do planejamento de mistura simplex – centroide, é possível observar um aumento na densidade dos biocompósitos com o aumento na concentração do biopolímero de amido de milho, enquanto que o aumento da concentração da cera de carnaúba e da fibra da folha da coroa do abacaxi promoveu uma redução na densidade dos biocompósitos, visto que ambos possuem uma densidade menor que à do amido de milho. Os valores médios de densidade foram elevados em razão da boa compactação dos biocompósitos.


Agradecimentos


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