ÁREA
Química de Alimentos
Autores
Ferreira, R.S. (UFERSA) ; Morais, L.A. (UFERSA) ; Pimentel, P.M. (UFERSA) ; Galvão, E.L. (UFERSA)
RESUMO
O trabalho consistiu em investigar o consumo de corantes alimentares sintéticos pelo público infantil pré-escolar de escolas localizadas no município de Angicos/RN. Para tanto, a coleta das informações foi realizada através de um formulário eletrônico enviado aos pais e/ou responsáveis da criança por intermédio das escolas. A partir da análise dos dados foi possível inferir que os alimentos coloridos artificialmente mais consumidos pelo público infantil foram: biscoitos recheados, iogurtes em potes e pipocas industrializadas. A análise dos rótulos, apontou o corante caramelo IV como sendo o mais presente nesses alimentos, levando-se a conclusão de que uma parcela das crianças pode estar ultrapassando o limite de ingestão diária aceitável (IDA).
Palavras Chaves
Corantes alimentares; Caramelo IV; Hiperatividade
Introdução
A indústria alimentícia teve um crescimento expressivo nas últimas décadas e isto se deve principalmente à praticidade que os produtos industrializados oferecem aos consumidores. Essa expansão foi possível, em parte, graças ao uso de aditivos alimentares, que propiciaram uma maior durabilidade dos produtos, associada a melhoramentos de textura, cor e sabor dos alimentos (POLÔNIO; PERES, 2009; DALL’AGNOL et al., 2013). Entre os aditivos normalmente usados pela indústria de alimentos, os corantes são os de uso mais polêmico, uma vez que estes apenas tornam os alimentos industrializados visualmente mais atrativos, não lhes acrescentando nenhum valor nutricional, e ainda podendo causar efeitos adversos sérios em crianças, como: como alergias, hiperatividade, irritação da mucosa, problemas renais, asma e tumores, quando consumidos em excesso (SOUZA et al. 2019; SANTOS, 2015). Pesquisas mostraram que os alimentos que possuem maiores quantidades de corantes são os alimentos preparados para o consumo infantil. Produtos como alimentos processados à base de cereais; produtos de confeitaria; balas, gomas de mascar, caramelos, recheios de bombons; xaropes para gelados comestíveis e sobremesas de gelatinas, flans e pudins; licores, líquidos ou sólidos para produção de refrescos e refrigerantes; iogurtes e leites aromatizados, leites fermentados aromatizados, leites gelificados aromatizados; queijo exemplo petit- suisse e outros, são exemplos de alimentos com a presença significativa de diversos corantes sintéticos em sua composição (GOMES, 2012). Os corantes alimentares podem ser enquadrados nas seguintes classificações, de acordo com a Resolução nº 44, de 1977, da CNNPA do Ministério da Saúde: orgânico natural, orgânico sintético (artificial ou orgânico sintético idêntico ao natural) e inorgânicos (ANVISA, 2015). Os corantes classificados como orgânico naturais são aqueles obtidos a partir de vegetal ou, eventualmente, de animal, cujo princípio corante tenha sido isolado com o emprego de processo tecnológico adequado. Por exemplo, cúrcuma, urucum, páprica e licopeno são pertencentes a esta classe mencionada (ANVISA, 2015). O corante orgânico sintético é aquele obtido por síntese orgânica mediante o emprego de processo tecnológico adequado. Dentro dessa classe temos os corantes orgânicos sintéticos idênticos aos naturais (que são aqueles cuja estrutura química é semelhante à do princípio ativo isolado de um corante orgânico natural) e os artificiais (que são aqueles não encontrados em produtos naturais). Os caramelos II, III e IV são exemplos de corantes sintéticos idênticos aos naturais (ANVISA, 2015). Quanto aos corantes sintéticos artificiais, no Brasil, com base nas Resoluções nº 382 a 388, de 9 de agosto de 1999, da ANVISA, é dito que os seguintes corantes artificiais são autorizados para utilização em alimentos e bebidas: Amarelo Tartrazina, Amarelo de Quinoleína, Amarelo Crepúsculo, Azorubina, Amaranto, Ponceau 4R, Vermelho de Eritrosina, Vermelho 40, Azul Patente V, Azul de Indigotina, Azul Brilhante, Verde Rápido, Negro Brilhante BN e Marrom HT. Com o crescimento do consumo de produtos alimentícios industrializados em detrimento dos alimentos frescos, a ingestão de corantes tem sido favorecida. Diante disso, o consumo excessivo de corantes sintéticos por parte do público infantil é bastante preocupante, uma vez que a Ingestão Diária Aceitável (IDA) leva em consideração a quantidade ingerida em função da massa corporal do indivíduo. Isto é, quanto maior o consumo, maior a probabilidade de o indivíduo enfrentar determinadas reações adversas que são decorrentes da ingestão demasiada do aditivo alimentar em comparação, por exemplo, a um adulto, que manifesta maior resistência do que uma criança (SCHUMANN; POLÔNIO; GONÇALVES, 2008, POLÔNIO; PERES, 2009, POLÔNIO, 2010). Em função do problema apresentado, o presente trabalho buscou investigar o consumo de corantes sintéticos pelo público infantil pré-escolar em escolas do município de Angicos/RN. Objetivou-se também alertar a população sobre os riscos a que estão expostos, no caso da ingestão excessiva de corantes.
Material e métodos
O trabalho teve início com um levantamento bibliográfico sobre os corantes alimentares e os riscos associados ao seu consumo. Em seguida, realizou-se um levantamento sobre as escolas públicas e particulares no município de Angicos/RN que dispunham de turmas pré-escolares, desse modo foi possível quantificar o público alvo da pesquisa (crianças na faixa etária de dois até seis anos). Das 5 escolas que dispunham de turmas pré-escolares no município, apenas três (1 pública e 2 particulares) aceitaram participar da pesquisa, contabilizando um total de 149 alunos. Na sequência, um questionário foi elaborado com o objetivo de fazer um levantamento sobre os tipos de alimentos coloridos artificialmente mais consumidos pelas crianças e a frequência de consumo. O questionário foi elaborado com base nos trabalhos de Polônio e Peres (2012), Antonio (2014), Freitas (2014) e Silva (2022), sendo composto por 24 questões, divididas em duas partes: a primeira parte trazia questões sobre a situação socioeconômica da família (renda familiar, escolaridade dos pais, etc.) e dados da criança (sexo, idade, peso e altura) sendo composta por 8 questões e a segunda parte trazia questões quanto ao consumo de alimentos coloridos artificialmente e a frequência de consumo, sendo composta por 16 questões. Entre os alimentos investigados foram abordados: refrigerantes, refresco em pó, sucos industrializados, iogurtes, biscoitos recheados, pipocas industrializadas e salgadinhos, balas e gelatinas. A coleta de dados foi realizada por meio de formulário eletrônico, visando uma maior agilidade e segurança. A opção pelo formulário eletrônico se mostrou mais vantajosa, pois torna possível cobrir um maior número de pessoas, tendo em vista que é aplicado remotamente. Além de ser economicamente mais viável e ambientalmente mais correta, uma vez que não há a necessidade de se imprimir os questionários. O formulário foi disponibilizado em grupos de WhatsApp de cada turma pelos diretores das escolas, com orientação para serem respondidos pelos pais/responsáveis pelas crianças. Foi estipulado um prazo de duas semanas para recebimento das respostas, tendo sido obtidas ao final do prazo um total de 44 respostas. Na sequência, deu-se início a análise das informações coletadas.
Resultado e discussão
No que diz respeito ao quantitativo de questionários respondidos, a adesão ao
estudo foi de um percentual de 29,53%, com 44 questionários respondidos. Os
demais pais e/ou responsáveis não demonstraram interesse em participar da
pesquisa.
Com base na parte socioeconômica do questionário, 50% dos pais/responsáveis
participantes da pesquisa informaram estar na faixa etária de 30 a 39 anos,
20,5% de 25 a 29 anos, 18,2% de 40 anos ou mais e 9,1% de 20 a 24 anos. Quanto a
escolaridade dos pais/responsáveis, 50% relataram possuir ensino superior,
enquanto 29,5% afirmaram ter concluído o ensino médio e 13,6% terem estudado da
1ª a 4ª série do ensino fundamental I. Com relação a renda familiar, 20,5%
informaram que recebem até um salário mínimo, outros 20,5% informaram ter renda
maior que três salários mínimos, 15,9% até dois salários mínimos, outros 15,9%
até três salários mínimos, 13,6% informaram receber até um salário e meio e, por
fim, 13,6% informaram uma renda familiar de até meio salário mínimo.
Com relação a caracterização das crianças, o resultado da pesquisa indicou que
23 (52,3%) eram do sexo feminino, enquanto 21 (47,7%) eram do sexo masculino.
Quanto às idades, 63,6% tinham de 4 a 6 anos, 29,5% delas tinham de 3 a 4 anos e
apenas 6,8% tinham de 2 a 3 anos de idade.
Com relação ao consumo de corantes alimentares, a análise das respostas obtidas
permitiu verificar os alimentos industrializados mais consumidos, a frequência
de consumo, bem como os sabores preferidos pelo público alvo da pesquisa.
Dentre os alimentos que constavam no formulário eletrônico disponibilizado
(refrigerantes, refresco em pó, sucos industrializados, iogurtes, biscoitos
recheados, pipocas industrializadas e salgadinhos, balas e gelatinas) foi
constatado que os quatro alimentos informados como os mais consumidos pelas
crianças foram: biscoitos recheados (unidades), iogurtes (potes), pipocas
industrializadas (pacotes) e balas (confeitos). Quanto ao consumo dos demais
alimentos investigados, os pais/responsáveis relataram que 70,5% das crianças
raramente/nunca consumiam refrigerantes, 81,8% raramente/nunca consumiam
refresco em pó, 70,5% raramente/nunca consumiam sucos industrializados e 88,6%
raramente/nunca consumiam gelatinas. Em função desse baixo consumo, os dados
para esses alimentos não foram considerados nesse trabalho. Diante disso, o
presente trabalho optou por detalhar apenas os resultados dos quatro alimentos
mais consumidos (Figura 1).
Quando foi questionado aos pais e/ou responsáveis quantas unidades de biscoito
recheados a criança costumava consumir, 43,2% informaram que a criança
raramente/nunca consumia, 20,5% informaram o consumo de uma unidade por semana,
18,2% de cinco a seis unidades por semana e 13,6% responderam entre dois ou mais
por dia, 2,3% um por dia e 2,3% outros, conforme demonstra a Figura 1a. Além
disso, as repostas destacaram os sabores chocolate e morango como sendo os mais
consumidos. O corante caramelo IV está presente na composição do biscoito
recheado de chocolate, já o biscoito recheado de morango apresenta em sua
composição o caramelo III. O consumo excessivo desses corantes está associado
aos seguintes riscos: cânceres de pulmão, fígado, tireoide e leucemia, devido a
presença do 4-metilimidazol (agente cancerígeno), que é um subproduto oriundo do
imidazol, conforme estudos que associam esta relação (GAMA; POLÔNIO, 2018).
Quanto ao consumo de iogurtes em potes, 43,2% dos pais/responsáveis afirmaram
que as crianças raramente/nunca consumiam, 29,5% informaram consumo de apenas um
pote de iogurte por semana, 11,4% dos entrevistados relataram que as crianças
consumiam de cinco a seis potes por semana, outros 11,4% informaram um consumo
de dois ou mais potes de iogurte por dia, 2,3% um por dia e 2,3% outros,
conforme pode ser visto na Figura 1b. Os sabores morango e salada de frutas
foram citados como sendo os preferidos pelas crianças. Por meio de pesquisas em
rótulos dos aditivos utilizados na fabricação de iogurtes sabor morango, foi
constado que algumas marcas têm utilizado o corante natural carmim, enquanto
outras marcas ainda utilizam corantes sintéticos artificiais como ponceau 4R,
amaranto, vermelho 40, azul brilhante e azorrubina. Para o sabor salada de
frutas, foram encontradas marcas que utilizam os corantes artificiais amarelo
crepúsculo FCF e azorrubina. Os rótulos, entretanto, apenas citam o corante
adicionado, não informando a concentração utilizada, o que inviabilizou o
cálculo da Ingestão Diária Aceitável (IDA). Conforme já mencionado, de acordo
com Polônio (2010) os corantes de uso mais alarmante são os pertencentes ao
grupo Azo (amarelo tartrazina, amarelo crepúsculo e vermelho 40), devido seus
potenciais efeitos tanto mutagênicos como carcinogênicos, logo sugere-se evitar
o consumo dos iogurtes que os contenham em sua composição.
Quando foi questionado aos pais/responsáveis sobre o consumo de pipocas
industrializadas e salgadinhos, 36,4% afirmaram que a criança raramente/nunca
consumia; 34,1% informaram o consumo de um pacote por semana; 11,4% informaram
que as crianças costumavam consumir de cinco a seis pacotes por semana; 6,8%
dois ou mais pacotes por dia; 6,8% outros e 4,5% um pacote por dia, como
demonstra a Figura 1c. Quanto aos sabores mais consumidos, relataram que as
crianças consumiam variados tipos, tais como: batata sabor churrasco, pipoca
sabor pizza, pipoca sabor queijo, entre outros. No Brasil, atualmente, é
empregado o uso de corantes naturais na composição das pipocas industrializadas
destacadas pelos entrevistados, por exemplo, é comum a presença do corante
natural urucum. Contudo, com base em pesquisas realizadas através dos rótulos
foram encontrados alguns tipos de salgadinhos que possuem em sua lista de
ingredientes o uso de corantes sintéticos, como por exemplo, o caramelo IV.
Quando foi questionado aos pais/responsáveis sobre o consumo de balas
(confeitos) pelas crianças, 56,8% afirmaram que as crianças raramente/nunca
consumiam; 20,5% que consumiam de cinco a seis balas por semana; 13,6%
informaram uma por semana; 4,5% de duas ou mais por dia; 2,3% uma por dia e, por
último, 2,3% assinalaram outros, conforme a Figura 1d. O sabor morango foi
citado como sendo o predileto pelas crianças, o que é preocupante, pois alguns
rótulos consultados informam o corante vermelho 40 em sua composição.
De acordo com Mota (2016), na infância a imaturidade fisiológica afeta tanto o
metabolismo como a excreção de substâncias do organismo. Diante de tudo o que
foi exposto e do fato de que os corantes sintéticos não apresentam valores
nutricionais, além de acarretar riscos à saúde dos indivíduos que os consomem, é
primordial que os pais e/ou responsáveis busquem atentar-se quanto aos aditivos
que compõem os alimentos industrializados que são consumidos pelos seus filhos.
É de suma importância conhecer as substâncias que podem desencadear risco
toxicológico na criança, de forma a substituir esses produtos (DIAS, 2018).
Vale ressaltar que é preciso ter ciência de que o consumo frequente de alimentos
contendo corantes sintéticos pode exceder a Ingestão Diária Aceitável (IDA),
comprometendo a saúde do indivíduo, uma vez que diversos produtos que fazem
parte do cardápio da criança são coloridos artificialmente, como: biscoitos
recheados, salgadinhos e sucos industrializados, iogurtes, refrigerantes, balas
e etc. Também é preciso levar em consideração que as crianças são mais
suscetíveis aos riscos de ingestão diária excessiva do que os adultos (FERREIRA,
2015).
Frequência de consumo dos alimentos industrializados \r\nmais consumidos pelo público infantil pre-escolar.\r\nFonte: Autoria própria (2023).
Conclusões
Diante de tudo que foi exposto, as crianças são o público mais afetado pelo uso de corantes alimentares sintéticos, cuja a utilização carece de precaução visto que esses não apresentam nenhum valor nutritivo, sendo adicionados em alimentos e bebidas com a rasa finalidade de atrair os consumidores em função da cor do alimento. Sendo assim, é prudente realizar a substituição dos alimentos industrializados pelos naturais, que são uma opção mais recomendável para manutenção da saúde, especialmente do público infantil (SANTOS, 2015; TRASANDE; SHAFFER; SATHYANARAYANA, 2018). Logo, é fundamental que ocorra uma reorganização na alimentação das crianças, de forma que os alimentos relatados com a presença de substâncias nocivas à saúde advindas dos corantes alimentares sintéticos, sejam substituídos por alimentos naturais, reduzindo, assim, a exposição química das crianças, através de fontes riscas em vitaminas, minerais e fibras como frutas, legumes frescos ou congelados e vegetais frescos, visando que esses indivíduos cresçam saudáveis e livres dos danos oriundos de uma alimentação rica em corantes sintéticos.
Agradecimentos
Às escolas situadas no município de Angicos-RN, que permitiram a realização da pesquisa (Educandário Padre Félix, Escola Plenitude Complexo Educacional e Escola Municipal Espedito Alves) e aos pais que participaram.
Referências
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