• Rio de Janeiro Brasil
  • 14-18 Novembro 2022

Planejamento racional de p-cloro–cinamamidas n-substituídas como possíveis agentes larvicidas: Abordagens In Silico frente a múltiplos alvos biológicos do mosquito Aedes aegypti

Autores

da Silva, A.F. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS) ; França, S.B. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS) ; Guimarães, A.S. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS) ; Correia, P.R.S. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS) ; Carvalho, C.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS) ; Lima, D.J.P. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS)

Resumo

Atualmente, o controle populacional do mosquito Ae. aegypti vem ocorrendo mediante aplicação de inseticidas, entretanto, esses não vêm apresentando eficácia devido à resistência generalizada entre as populações desse vetor. Diante disso, o presente trabalho objetivou o planejamento racional de p-cloro - cinamamidas. Para tanto, foi utilizado o método target fishing na busca de múltiplos alvos do vetor. Os resultados in silico foram validados e demostraram que essa classe de moléculas apresentam uma afinidade pronunciada frente às proteínas acetilcolinesterase (Q6A2E2), hidrolase epóxida (Q8MMJ6) e proteína de ligação ao hormônio juvenil (5V13), e pela análise de semelhança de inseticida foi evidenciado que essa quimioteca pode ser um bom candidato a agente larvicida.

Palavras chaves

Aedes aegypti; Cinamamidas; Estudos In Silico

Introdução

O Ae. aegypti é o vetor responsável pela transmissão de arboviroses, tais como a Zika, Chikungunya, Dengue e Febre Amarela, afetando mais de cerca de meio bilhão de pessoas mundialmente a cada ano (NATAL, 2002; BALWAN; SINGH; KOUR, 2022). Essas arboviroses têm causado grande impacto na saúde pública, principalmente no que tange aos riscos de epidemias, considerando que não existem vacinas eficazes para os arbovírus circulantes transmitido pelo Ae. aegypti. Dessa forma, as tentativas de reduzir a disseminação dessas doenças têm se concentrado no controle do manejo do vetor, com destaque ao meio químico, que faz uso de inseticidas como o temefós (ZARA et al., 2016; JUAREZ et al.,2021). Contudo, seu uso tem sido descontinuado devido a sua toxicidade e carcinogenicidade, além das larvas apresentarem resistência (MOREIRA, 2012; MÉLO, 2009). Diante desse cenário, faz-se necessário a busca por moléculas mais ativas e seletivas frente a esse vetor (BARRETO, 2005). Nesse aspecto, destacam-se os derivados do ácido cinâmico (DACs), os quais possuem uma série de atividades farmacológicas, dentre elas: atividade antimicrobiana, antitumoral, antioxidante, inseticida, larvicida entre outras. (PEPERIDOU et al., 2017; SHARMA, 2011). Nesse sentido, estudos desenvolvidos por França et al.(2021), reportam os DAC’s como agentes larvicidas promissores, com destaque ao p- clorocinamato de etila (Figura 1A) que apresentou uma CL 50 de 8,3 ppm. No mesmo estudo, França et al. (2021) demonstraram por estudos in sílico e de relação-estrutura atividade, que o átomo de cloro na posição para do anel aromático do grupo cinamoíl, exerce uma efetiva ação larvicida. Por outro lado, as cinamamidas fazem parte de uma promissora classe de compostos, descritas na literatura por possuírem uma vasta gama de atividades biológicas, incluindo: antifúngica (DAI et al., 2015); herbicida (PENG et al., 2021); antioxidantes, antibactericidas, anti-inflamatórias (KUCHANA; RENUKA, 2018), entre outras. Nesse sentido, o planejamento in sílico de derivados p-clorocinâmicos funcionalizado com o grupo amida, formando assim a classe de compostos supracitada, pode indicar informações cruciais para o desenvolvimento de novos compostos mais eficientes para aplicação larvicida. O estudo in sílico tem se difundido por toda a comunidade científica, em que pesquisas acerca de novos agentes larvicida têm empregado essa estratégia para acelerar a identificação e otimização de novos compostos (SILVA et al. , 2019; KIOSHIMA et al., 2019). Alguns dos benefícios dos métodos in silico estão relacionados à identificação computacional de potenciais alvos biológicos, avaliação de propriedades farmacocinéticas, otimização do tempo e custos em comparação as abordagens experimentais convencionais (SEGALL; BARBER, 2014; BROGI et al., 2020). Nesse sentido, o presente trabalho consiste em um planejamento racional de cinamamidas como possíveis agentes larvicidas frente às larvas do Ae. Aegypti. A estratégia computacional de múltiplos alvos biológicos será utilizada para design e seleção de potenciais larvicidas.

Material e métodos

Inicialmente foi realizada uma análise voltada para a identificação de alvos moleculares potenciais baseados na estrutura das moléculas por meio do servidor da web “Similarity ensemble approach (SEA)” (https://sea.bkslab.org/), o qual se baseia no princípio de similaridade química (KEISER et al., 2007; SALVATORE et al., 2021). Posteriormente, foi realizada a homologia molecular, validação dos alvos e posterior análise de docking molecular visando analisar e discutir os potenciais alvos biológicos. Em seguida, realizou-se a pesquisa das sequências de aminoácidos das enzimas hidrolase epóxida (Q8MMJ6), proteína de ligação ao hormônio juvenil do mosquito (5V13), acetilcolinesterase (Q6A2E2), glutationa S-transferase (5FT3), arilalquilamina N-Acetiltransferase 7 (4FD7) 3-hidroxiquinurenina transaminase (6MFB) e quitinase (O17411) por meio do banco de dados Uniprot (https://www.uniprot.org/). Para a homologia molecular, essa foi realizada com a utilização de modelos adequados presentes no Protein Data Bank (PDB). As sequências FASTA (sequência de aminoácidos) foram submetidas ao modelo de construção do SWISS-MODEL (https://swissmodel.expasy.org/). A validação das estruturas tridimensionais das homologias foi realizada a partir da ferramenta PDBsum por meio do gráfico de Ramachandran (FRANÇA et al., 2021). Em seguida, foi realizado o docking molecular, em que, inicialmente as moléculas projetadas foram desenhadas no Software Discovery Studio, otimizadas utilizando o programa Avogadro e salvas no formato. mol2. Os estudos de docking molecular foram realizados no programa GOLD 3.0 em computador PC Windows 11. As proteínas foram previamente tratadas com a adição dos hidrogênios polares e a remoção de todas as moléculas de água (MATEEV et al., 2022). Em seguida, foi realizada a seleção da região catalítica num raio de busca de 6 Å. E o processo de validação (Resolução e redocking molecular) para as proteínas co- cristalizadas foi executado. Logo após, três funções de pontuação (ChemPLP, GOLDScore e ChemScore) foram efetuadas e sua seleção foi feita a partir do processo de redocking e do cálculo do Root Mean Square Deviation (RMSD), respectivamente (BELL; ZHANG et al., 2019). A análise do sítio de ligação e das ligações químicas formadas entre proteínas e ligantes foi realizada usando o software Biovia Discovery Studio 2019 e o pymol versão 2.3.1 foi utilizado para criar as ilustrações. Por fim, as propriedades físico-químicas das moléculas planejadas foram determinadas no website Insecticide Physicochemical- Properties Analysis Database (InsectiPAD).

Resultado e discussão

Estudos larvicidas têm demonstrado que a presença de grupos eletroretiradores, com destaque aos átomos de halogênios, têm potencializado essa atividade biológica devido ao aumento da polaridade e da lipofilicidade molecular (HERNANDES et al., 2010). As larvas dos vetores com destaque ao Ae. Aegypti possuem barreiras estruturais hidrofóbicas, com isso as propriedades intensificadas pelos substituintes eletroretiradores exercem efeitos de suma relevância para aumentar a atividade inseticida (FUJIWARA et al., 2017). Diante disso, os derivados cinamamidas avaliados neste trabalho (Figura 1) foram prospectados com diferentes grupos eletroretiradores em diferentes posições a fim de avaliar os efeitos desses na atividade em questão. A partir dos resultados in silico Target Fishing, o pool dos possíveis alvos moleculares da quimioteca de cinamamidas demonstrou a existência de 3 supostos alvos enzimáticos (Hidrolase époxida - Q8MMJ6; arilalquilamina N- Acetiltransferase 7 - 4FD7; quitinase - O17411) (Tabela 1). Ademais, na literatura é amplamente discutido outros potenciais alvos biológicos do Ae. Aegypti no desenvolvimento racional de inseticidas, também considerados neste trabalho, quais sejam: Acetilcolinesterase (Q6A2E2), Glutationa S- transferase (5FT3), 3-hidroxiquinurenina transaminase (4FD7), e a proteína do hormônio juvenil do mosquito (5V13) (ARAÚJO et al., 2021). Sendo assim, essas 7 proteínas foram alvos desse estudo das quais a 4FD7, 5FT3, 4FD7 e 5V13 possuem suas estruturas cristalográficas descritas no PDB, sendo essas utilizadas na avaliação in silico. A Q8MMJ6, a O17411 e a Q6A2E2, por sua vez, não se encontram descritas nos bancos de dados, sendo utilizada suas respectivas homologias. Assim, as biomoléculas Q8MMJ6, O17411 e a Q6A2E2 do vetor Ae. Aegypti foram geradas por meio da homologia molecular, sendo construídas por comparação da similaridade de sequências de aminoácidos com as de proteínas homólogas de estruturas empiricamente determinadas (Q8MMJ6, O17411 e Q6A2E2). A identidade sequencial das enzimas moldes para a realização da homologia da Q8MMJ6 e O17411 foi acima de 40% (Tabela 1), sendo condizente com os critérios estabelecidos na literatura (>25%) (BRAY et al., 2018). Para tanto a Q6A2E2 teve um maior percentual de identidade sequencial (>90%, Tabela 1), tendo sua validação já descrita por Franca et al. (2021). Em seguida, foi realizado o processo de validação da homologia para a Q8MMJ6 e a O17411 pelo gráfico Ramachandraw, para assim verificar os ângulos torcionais da cadeia principal (φ e Ψ), ângulos torcionais das cadeias laterais (Chi) e impedimentos estéricos (Figura 1B). Desse modo, foi possível inferir que ambas as estruturas apresentaram mais de 90% dos resíduos em regiões permitidas, o que configura a acurácia dos modelos gerados para posterior etapa de realização de docking molecular. Para as proteínas co-cristalizadas os métodos de validações foram a resolução da macromolécula (Tabela 1), condizente aos resultados de biomoléculas com conformações adequadas para o estudo in sílico (< 3,0 Å) (CHEUNG et al., 2018; LI et al., 2014), e o processo de Redocking molecular, a fim de verificar a acurácia do programa GOLD em reproduzir a conformação bioativa do ligante cristalográfico (ligante co-cristalizado). Assim, pôde-se notar que o input gerado pelo software conseguiu obter conformações semelhantes aos ligantes co-cristalizados, obtendo RMSDs abaixo de 1, estando dentro da margem preconizada pela literatura para essa validação (RMSD < 2) (BELL & ZHANG, 2019). A seleção da melhor função de pontuação para as macromoléculas 4FD7 (RMSD = 0,36 e Função de pontuação: Chemplp), 5FT3 (RMSD = 0,87, Função de pontuação: Chemscore), 6 MFB (RMSD = 0,85, Função de pontuação: Chemplp) e 5V13 (RMSD = 0,48, Função de pontuação: Chemplp), ocorreu a partir do menor valor de RMSD para cada função de pontuação analisada. Ao passo que para as homologias a escolha das funções de pontuações ocorreu pelo maior FitScore (Energia de correlação) do complexo ligante/receptor (Figura 2). Em seguida a triagem virtual das p-cloro - cinamamidas –n-substituídas foi realizada para as sete macromoléculas, conforme a Tabela 1. Os resultados de FitScore das p-cloro - cinamamidas n- substituídas complexadas às macromoléculas demonstraram uma maior eficiência ou semelhança ao p-clorocinamato de etila (Composto de referência, Figura 1; (FitScore (O17411) = 20,36; (FitScore (Q8MMJ6) = 40,32; FitScore (5V13) = 65,67; (FitScore (Q6A2E2) = 45,82 e (FitScore (6MFB) = 44,47) em interagir com as macromoléculas. A análise dos complexos cinnamamidas-macromoléculas mostrou uma faixa de energia de correlação maior para as proteínas O17411 (FitScore = 24,14 – 27,45), Q8MMJ6 (FitScore = 41,82 – 50,75), 5V13 (FitScore= 72,41 – 88,82), Q6A2E2 (FitScore = 48,13 – 59,65); 4FD7(FitScore = 17,77) e 6MFB (FitScore= 52,70 – 65,22), respectivamente. Ao passo que para a macromolécula 5FT13 (FitScore= 27,04 – 32,89) essa classe de moléculas não teve um efeito tão pronunciado como o p-clorocinamato de etila (FitScore = 45,08). Com isso, pode-se inferior que essa série cinâmica pode vir a se tornar uma boa candidata como larvicida frente ao vetor Ae. Aegypti. Além disso, foi possível observar que o ligante (E)-3-(4-clorofenil)-N- (4-fluorofenetil) acrilamida (10) se destacou frente a três alvos biológicos, a 5V13, 6MFB, e a Q6A2E2, com FitScores de energias 88,82, 65,22 e 59,65, respectivamente (Figura 2A-B), demonstrando-se superior a substância padrão, o que pode estar associado à presença da função amida e do substituinte fenila com o flúor na cadeia lateral do esqueleto cinâmico. Já para as proteínas 5FT3, O17411, 4FD7 e Q8MMJ6 as moléculas 2, 4, 9 e 12 tiveram as maiores energias de correlação, nessa ordem (Figura 2A-2B). No que se refere às interações entre as cinamamidas projetadas com resíduos de aminoácidos dos alvos biológicos avaliados, pôde-se notar uma prevalência de interações do tipo: Van der Waals, ligações de halogênio, interações Pi-Pi Stack, ligações de hidrogênio entre outras. Além do mais, como demonstrado no cluster na Figura 1C para a molécula 10, todos os compostos tenderam a interagir principalmente com resíduos de aminoácidos da cavidade do sítio catalítico enzimático de cada proteína. Em consonância aos resultados de docking molecular, as propriedades físico- químicas in sílico dos compostos avaliados (Figura 2C) estão dentro das normas que preveem o desenvolvimento bio-racional de um inseticida seletivo e ambientalmente seguro (HAO et al., 2011), em que para todos os compostos foi possível obter MM < 435 Da, ClogP < 6, nHBA < 6, nHBD ≤ 2, nROT < 9 e nARB < 17. Dentre esses parâmetros, destacam-se principalmente a nROT e CLogP, as quais relacionam à fotoestabilidade e à permeabilidade na cutícula lipofílica do inseto, respectivamente, nas quais, as cinamamidas em questão apresentaram valores iguais ou semelhantes a derivados do ácido cinâmico contendo o grupo hidrazina (NARESH et al., 2022).

Figura 1

A) Previsão dos possíveis alvos biológicos a partir da estrutura química. B) Gráfico de Ramanchandraw; C) Interações do composto 10 com a AChE.

Figura 2

Tabela 1. Possíveis alvos; Figura 2. A) Docking para todas as enzimas; B) Maior FitScore para cada proteína; C) Propriedades farmacocinéticas.

Conclusões

Em suma, no trabalho foram projetadas 13 p-cloro - cinamamidas - n- substituídas, selecionado 7 alvos biológicos presentes no Ae. aegypti e realizado estudos in sílico para determinar a eficiência dessas moléculas como possíveis inseticidas. Para a seleção dos alvos biológicos, utilizou-se a ferramenta Target Fishing e a literatura, em que para realizar os estudos de docking molecular foram utilizadas as 5FT3, 4FD7, 6MFB e 5V13 co-cristalizadas presentes no PDB, enquanto as macromoléculas Q6A2E2, Q8MMJ6 e O17411 foram construídas via homologia estrutural de alvos biológicos macromoleculares com similaridade entre 48,72% - 92,41% com o Ae aegypti. Dos compostos avaliados, destaca-se a molécula 10, que apresentou uma eficiência superior ao p-cloro-cinamato de etila frente a 3 dos 7 alvos biológicos avaliados. Além disso, os compostos apresentaram propriedades constitutivas dentro das normas que preveem a boa eficiência de um possível inseticida. Com isso, os resultados em questão sugerem bons candidatos à inseticida, embora estudos experimentais precisem ser realizados para comprovar a acuracidade dos estudos in sílico.

Agradecimentos

Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Instituto de Química e Biotecnologia, LMC,CNPq, CAPES e FAPEAL.

Referências

ARAÚJO, M. O.; PÉREZ-CASTILLO, Y.; OLIVEIRA, L. H.; NUNES, F. C.; SOUSA, D. P. D.. Larvicidal Activity of Cinnamic Acid Derivatives: Investigating Alternative Products for Aedes aegypti L. Control. Molecules, v. 26, nº 1, 10.3390, 2021. Doi: https://doi.org/10.3390/molecules26010061
BALWAN, W. K.; SINGH, A.; KOUR, S.. Dengue-The Breakbone Fever: A Crisis within a Crisis. 2022. Doi: DOI: 10.36349/easms.2022.v05i04.006
BARRETO, C. F. Aedes aegypti - Resistência aos inseticidas químicos e as novas alternativas de controle. Revista Eletrônica Faculdade Montes Belos, Goiás, v.1, n.2, p.62-73, nov. 2005.
BELL, E. W.; ZHANG, Y. DockRMSD: An open-source tool for atom mapping and RMSD calculation of symmetric molecules through graph isomorphism. Journal of Cheminformatics, v. 11, n. 1, p. 1–9, 2019. . Doi: https://doi.org/10.1186/s13321-019-0362-7
BRAY, F.; FERLAY, J.; SOERJOMATARAM, I.; SIEGEL, R. L.; TORRE, L. A.; JEMAL, A.. Global cancer statistics: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. CA: a cancer journal for clinicians, 68(6), 394-424. 2018.
BROGI, S.; RAMALHO, T. C.; KUCA, K.; MEDINA-FRANCO, J. L.; VALKO, M.. In silico methods for drug design and discovery. Frontiers in chemistry, 8, 612. 2020.
CHEN, L.; LIU, T.; ZHOU, Y.; CHEN, Q.; SHEN, X.; YANG, Q.. Structural characteristics of an insect group I chitinase, an enzyme indispensable to moulting. Acta Crystallographica Section D: Biological Crystallography, 70(4), 932-942. 2014.
CHEUNG, J. et al. Structure of the G119S mutant acetylcholinesterase of the malaria vector Anopheles gambiae reveals basis of insecticide resistance. Structure, v. 26, n. 1, p. 130-136. e2, 2018. Doi: https://doi.org/10.1016/j.str.2017.11.021
DAI, L.; ZANG, C.; TIAN, S.; LIU, W.; TAN, S.; CAI, Z.; JIANG, Y.. Design, synthesis, and evaluation of caffeic acid amides as synergists to sensitize fluconazole-resistant Candida albicans to fluconazole. Bioorganic & Medicinal Chemistry Letters, 25(1), 34-37. 2015.
DI SALVATORE, V.; MALEKI, A.; RUSSO, G.; SGROI, G.; PALUMBO, G. A. P.; PAPPALARDO, F. A multi-step and multi-scale bioinformatic approach to investigate potential source of cross-reactive immunity against SARS-CoV-2 UK variant. In: 2021 IEEE International Conference on Bioinformatics and Biomedicine (BIBM). IEEE, 2021. p. 3303-3307.
FRANÇA, S. B.; DE LIMA, L. C. B.; DA SILVA CUNHA, C. R.; ANUNCIAÇÃO, D. S.; DA SILVA-JÚNIOR, E. F.; BARROS, M. E. D. S. B.; DA PAZ LIMA, D. J.. Larvicidal activity and in silico studies of cinnamic acid derivatives against Aedes aegypti (Diptera: Culicidae). Bioorganic & Medicinal Chemistry, 44, 2021.
FUJIWARA, G. M.; ANNIES, V.; DE OLIVEIRA, C. F.; LARA, R. A.; GABRIEL, M. M.; BETIM, F. C.; ZANIN, S. M.. Evaluation of larvicidal activity and ecotoxicity of linalool, methyl cinnamate and methyl cinnamate/linalool in combination against Aedes aegypti. Ecotoxicology and Environmental Safety, v. 139, p. 238-244, 2017. Doi: https://doi.org/10.1016/j.ecoenv.2017.01.046.
HAN, Q.; FANG, J.; LI, J.. 3-Hydroxykynurenine transaminase identity with alanine glyoxylate transaminase: a probable detoxification protein in Aedes aegypti. Journal of Biological Chemistry, v. 277, n. 18, p. 15781-15787, 2002. Doi: https://doi.org/10.1074/jbc.M201202200
HAN, Q.; ROBINSON, H.; DING, H.; CHRISTENSEN, B. M.; LI, J.. Evolution of insect arylalkylamine N-acetyltransferases: structural evidence from the yellow fever mosquito, Aedes aegypti. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 109, n. 29, p. 11669-11674, 2012.
HAO, G.; DONG, Q.; YANG, G.. A comparative study on the constitutive properties of marketed pesticides. Molecular informatics, v. 30, n. 6‐7, p. 614-622, 2011.
HERNANDES, M. Z.; CAVALCANTI, S. M. T.; MOREIRA, D. R. M.; DE AZEVEDO JUNIOR, W. F.; LEITE, A. C. L. Halogen Atoms in the Modern Medicinal Chemistry: Hints for the Drug Design. Current Drug Targets, v. 11, n° 3, p. 303 – 314, 2010. Doi: https://doi.org/10.2174/138945010790711996.
JUAREZ, J. G.; GARCIA-LUNA, S. M.; MEDEIROS, M. C.; DICKINSON, K. L.; BORUCKI, M. K.; FRANK, M.; HAMER, G. L.. The eco-bio-social factors that modulate Aedes aegypti abundance in South Texas Border Communities. Insects, 12(2), 183. 2021.
KEISER, M. J.; ROTH, B. L.; ARMBRUSTER, B. N.; ERNSBERGER, P.; IRWIN, J. J.; SHOICHET, B. K.. Relating protein pharmacology by ligand chemistry. Nature biotechnology, 25(2), 197-206. 2007.
KIM, I. H.; PHAM, V.; JABLONKA, W.; GOODMAN, W. G.; RIBEIRO, J. M.; ANDERSEN, J. F.. A mosquito hemolymph odorant-binding protein family member specifically binds juvenile hormone. Journal of Biological Chemistry, v. 292, n. 37, p. 15329-15339, 2017.
KIOSHIMA, E. S.; SHINOBU-MESQUITA, C. S.; ABADIO, A. K. R.; FELIPE, M. S. S.; SVIDZINSKI, T. I. E.; MAIGRET, B.. Selection of potential anti-adhesion drugs by in silico approaches targeted to ALS3 from Candida albicans. Biotechnology letters, 41(12), 1391-1401. 2019.
KUCHANA, M.; KUMMARI, R.. Synthesis and evaluation of novel α-cyano-N-(2-hydroxyphenyl) cinnamamides for antioxidant, antibacterial and anti-inflammatory activities: in silico prediction of drug likeness properties. Int J Pharm Res, v. 10, n. 3, p. 300-10, 2018.
LI, J.; LI, G.. Transamination of 3-hydroxykynurenine to produce xanthurenic acid: a major branch pathway of tryptophan metabolism in the mosquito, Aedes aegypti, during larval development. Insect biochemistry and molecular biology, v. 27, n. 10, p. 859-867, 1997.
MACIEL, L. G.; OLIVEIRA, A. A.; ROMÃO, T. P.; LEAL, L. L.; GUIDO, R. V.; SILVA-FILHA, M. H. N.; SOARES, T. A.. Evidence for the role of 3-hydroxykynurenine transaminase from Aedes aegypti as a molecular target for selective inhibitors. European Journal of Medicinal Chemistry, 2019
MATEEV, E.; VALKOVA, I.; ANGELOV, B.; GEORGIEVA, M.; ZLATKOV, A. Validation Through Re-Docking, Cross-Docking And Ligand Enrichment In Various Well-Resoluted Mao-B Receptors. Int J Pharm Sci Res, v. 13, p. 1000-8, 2022.
MOREIRA, M. F.; MANSUR, J. F.. Resistência e inseticidas: estratégias, desafios e perspectivas no controle de insetos. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular, cap. 15, p. 1-23, 2012.
NARESH, P.; KUMAR, R. R.; VISHWAS, H. N.; RAJAGOPAL, G.; PRABHA, T.; JUBIE, S.. Larvicidal and histopathological efficacy of cinnamic acid analogues: a novel strategy to reduce the dengue vector competence. RSC advances, v. 12, n. 16, p. 9793-9814, 2022.
NATAL, D.. Bioecologia do Aedes aegypti. Biológico, v. 64, n. 2, p. 205-207, 2002.
PENG, W.; FU, X.; XIONG, Z.; XIANG, M.; YANG, Y.; WU, H.; LI, B.. Chemical components from the stems and leaves of Clausena lansium (Lour.) Skeels and their potential herbicidal effects. Pest Management Science, v. 77, n. 3, p. 1355-1360, 2021.
PEPERIDOU, A.; PONTIKI, E.; HADJIPAVLOU-LITINA, D.; VOULGARI, E.; AVGOUSTAKIS, K. Multifunctional Cinnamic Acid Derivatives. Molecules, v. 22, n° 1247, p. 1-17, 2017.
SEGALL, M. D.; BARBER, C.. Addressing toxicity risk when designing and selecting compounds in early drug discovery. Drug discovery today, v. 19, n. 5, p. 688-693, 2014.
SHARMA, P. Cinnamic acid derivatives: a new chapter of various pharmacological activities. Journal of Chemical and Pharmaceutical Research, v.3, n°2, p. 403-423, 2011.
VEBER, D. F.; JOHNSON, S. R.; CHENG, H. Y.; SMITH, B. R.; WARD, K. W.; KOPPLE, K. D.. Molecular properties that influence the oral bioavailability of drug candidates. Journal of medicinal chemistry, v. 45, n. 12, p. 2615-2623, 2002.
YANG, K. et al. Synthesis, mitochondrial localization of fluorescent derivatives of cinnamamide as anticancer agents. European Journal of Medicinal Chemistry, v. 170, p. 45-54, 2019.
YUNTA, C., ISMAIL, H.M., PAINE, M.J.I.. A simple test for the determination of Ddt on sprayed surfaces. Doi: 10.2210/pdb5FT3/pdb
ZARA, A. L. D. S. A.; SANTOS, S. M. D.; FERNANDES-OLIVEIRA, E. S.; CARVALHO, R. G.; COELHO, G. E.. Estratégias de controle do Aedes aegypti: uma revisão. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 25, 391-404. 2016.
ZHOU, K.; JIA, N.; HU, C.; JIANG, Y. L.; YANG, J. P.; CHEN, Y.; ZHOU, C. Z.. Crystal structure of juvenile hormone epoxide hydrolase from the silkworm B ombyx mori. Proteins: Structure, Function, and Bioinformatics, v. 82, n. 11, p. 3224-3229, 2014.

Patrocinador Ouro

Conselho Federal de Química
ACS

Patrocinador Prata

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Patrocinador Bronze

LF Editorial
Elsevier
Royal Society of Chemistry
Elite Rio de Janeiro

Apoio

Federación Latinoamericana de Asociaciones Químicas Conselho Regional de Química 3ª Região (RJ) Instituto Federal Rio de Janeiro Colégio Pedro II Sociedade Brasileira de Química Olimpíada Nacional de Ciências Olimpíada Brasileira de Química Rio Convention & Visitors Bureau