Autores
Oliveira, C.D. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS) ; Cardoso, M.G. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS) ; Rosa, M.B.P. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS) ; Alves, M.V.P. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS) ; Fernandes, A.I. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS) ; Freire, C.S. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS) ; Carvalho, G.C.P. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS) ; Passamani, F.R.F. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS) ; Batista, L.R. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS)
Resumo
Os objetivos desse trabalho foram extrair o óleo essencial dos frutos de pimenta
rosa, avaliar o perfil químico e a atividade antibacteriana sobre as bactérias L.
monocytogeneses e P. aeruginosa. O óleo essencial foi obtido por hidrodestilação,
seus compostos foram caracterizados por cromatografia em fase gasosa e a
atividade antibacteriana foi avaliada pelo teste de difusão em disco. Os
principais constituintes do óleo essencial foram δ-3-carene (34,779%), limoneno
(18,506%) e α-felandreno (15,649%). Houve a formação de halo de inibição do óleo
essencial de 11,13±0,15 e 9,55±0,42 mm para L. monocytogeneses e P. aeruginosa,
respectivamente.
Palavras chaves
Bactérias; Metabólitos secundários; Pimenta Rosa
Introdução
A Listeria monocytogenes é uma bactéria Gram positiva e pode ser transmitida
ao homem por meio de alimentos e água contaminados. A Pseudomonas aeruginosa é
uma bactéria Gram negativa relacionada com a deterioração de alimentos, sendo
comumente relatada como contaminante em produtos aquáticos. Esses patógenos de
origem alimentar estão relacionados com altas taxas de hospitalização e
mortalidade (ASHRAFUDOULLA et al, 2021; COIMBRA et al, 2022).
A fabricação de alimentos seguros microbiologicamente para o consumidor é um
dos pontos principais para as indústrias alimentícias. Para garantir essa
qualidade, o uso de conservantes sintéticos vem sendo amplamente empregado nas
formulações de alimentos. No entanto, os consumidores vêm mostrando cada vez
mais interesse em adquirir produtos seguros e que não estão relacionados com
efeitos negativos associados. Com isso, as pesquisas sobre a aplicação de
produtos naturais como substitutos dos aditivos sintéticos vêm sendo realizadas
para que se possa avaliar os efeitos desses produtos como compostos
antimicrobianos (COIMBRA et al, 2022).
Os componentes dos óleos essenciais são metabólitos secundários extraídos
das diversas partes das plantas como flores, frutos, caules e folhas. Diversos
métodos são utilizados para a extração dos componentes dos óleos essenciais como
arraste a vapor, hidrodestilação, prensagem, enfloração, extração assistida por
ultrassom e extração empregando fluido supercrítico. Os componentes dos óleos
essenciais possuem como características, baixa solubilidade em água, instáveis a
altas temperaturas além de serem altamente voláteis. Devido a essas
características físico-químicas e com o intuito de preservá-las, diversificar e
aumentar as aplicações, a encapsulação dos óleos essenciais está sendo bastante
estudada (FU et al, 2022; PEREIRA et al, 2019).
Os óleos essenciais, também conhecidos como voláteis apresentam diversas
atividades biológicas, como antimicrobiano, antifúngico, anticancerígeno,
inseticida, dentre outros. Essas atividades estão associadas com os
constituintes presentes nos óleos essenciais, que são os terpenos e os
fenilpropanoides (FU et al, 2022). Devido a esta vasta constituição, podem ser
aplicados em diferentes áreas como nas indústrias farmacêutica, cosmética,
médica e de alimentos (PEREIRA et al, 2019).
Estudos realizados por Locali-Pereira e colaboradores (2020) mostraram que o
óleo essencial dos frutos de pimenta rosa possui significativa atividade
antibacteriana, sobre fungos e bactérias, provavelmente devido à presença de
compostos terpenos majoritários como mirceno, limoneno e pineno. Isso
possibilita a incorporação desse óleo em matrizes alimentícias e também em
embalagens para alimentos, para que seja possível o aumento da vida útil dos
produtos.
Os óleos essenciais são capazes de atuar sobre as bactérias, o que vem sendo
bastante estudado, uma vez que a resistência bacteriana sobre os antibióticos
comerciais é de amplo conhecimento. Essas resistências desses microrganismos
representa um problema para a saúde humana e também para o controle das
infecções que são causadas por eles (BANDAY et al, 2022)
A Schinus terebinthifolia, conhecida popularmente como pimenta rosa, é uma
planta pertencente à família Anacardiaceae. É uma árvore perene, nativa da
América do Sul, presente principalmente nos países Brasil, Paraguai e Argentina.
Essa árvore produz frutos verdes quando imaturos, se tornando rosa ou vermelho
quando maduros. Os frutos possuem elevado valor comercial para a indústria de
alimentos, como condimento, e também na indústria de cosméticos (KWEKA et al,
2011; MACIEL et al, 2019).
Os objetivos desse trabalho foram extrair o óleo essencial dos frutos da
pimenta rosa, avaliar o perfil químico de seus componentes e a atividade
antibacteriana sobre as bactérias L. monocytogeneses e P. aeruginosa.
Material e métodos
O material vegetal de Schinus terebinthifolia foi adquirido no Mercado Central
de Belo Horizonte - MG. Os frutos de pimenta rosa foram submetidos à processo de
hidrodestilação por 2 horas empregando o aparelho de Clevenger modificado
(ANVISA, 2010). O hidrolato obtido, foi centrifugado, o óleo essencial foi
separado, armazenado em frasco de vidro âmbar e armazenado 4°C. O rendimento do
óleo essencial foi calculado utilizando material vegetal e ciclohexano, por meio
de refluxo durante um período de 2 horas. O rendimento foi expresso em peso de
óleo por unidade de peso de material vegetal em um peso seco base (% p/p)
(Pimentel et al, 2006).
Os constituintes químicos do óleo essencial dos frutos de Schinus
terebinthifolia foram caracterizados em um cromatógrafo gasoso acoplado a um
espectrômetro de massa (GC-MS, Shimadzu, modelo QP2010) de acordo com o método
de Adams (2017). Foram usados coluna capilar de sílica fundida (30 m x 0,25 mm)
com fase ligada a DB5 (0,25 µm de espessura). O hélio foi utilizado como gás de
arraste a um fluxo de 1,18 mL min-1 a 210 °C. A temperatura inicial foi de 60
°C, seguida de um aumento de 3 °C até 240 °C; posteriormente, a 10 °C, até
chegar em 300 °C, a qual permaneceu constante por 7 minutos. Utilizou-se a
temperatura do injetor de 220 °C e a do detector (ou interface) de 240 °C.
injetou-se 0,1 µL da amostra diluída em hexano (1:100). Os compostos presentes
no óleo essencial foram quantificados em um cromatógrafo gasoso (Shimadzu CG –
17A) equipado com detector por ionização de chamas (FID). Os mesmos parâmetros
utilizados na identificação por CG/EM foram usados, empregando temperatura do
detector de 300 °C. Os constituintes foram identificados comparando os índices
de retenção calculados pela equação de Van Den Dool e Kratz (1963) em relação à
série homóloga de alcanos (nC8- nC18), com os índices de retenção da literatura
(Adams, 2017).
O teste de difusão em disco foi realizado de acordo com CLSI (2006).
Inicialmente as suspensões de bactérias (Listeria monocytogenes (ATCC 19117) e
Pseudomonas aeruginosa (ATCC15442)) foram preparadas em solução salina (0,9%) e
padronizadas em espectrofotômetro a 0,5 McFarland (108 UFC mL-1). Pipetaram-se
100 µL dessas suspensões que foram inoculadas em placas contendo Agar Mueller-
Hinton. Após, discos de papel estéril de 6 mm de diâmetro foram embebidos com
óleo essencial dos frutos de Schinus terebinthifolia, utilizando-se como
controle o antibiótico cloridrato de ciprofloxacino (1mg mL-1). As placas foram
incubadas a 37 °C por 24 h. Após, o diâmetro de inibição foi medido em
milímetros, incluindo os discos. Os resultados foram expressos como média ±
desvio padrão de três réplicas.
Empregou-se o delineamento inteiramente casualizado e resultados foram
submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas utilizando o
teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade utilizando o programa SISVAR
(FERREIRA, 2011).
Resultado e discussão
O rendimento do óleo essencial dos frutos de Schinus terebinthifolia foi de
0,13% (p/p). Valores superiores foram encontrados por Maciel e colaboradores
(2019) e Uliana e colaboradores (2016), que obtiveram 0,4 e 1,7%,
respectivamente.
Os principais constituintes presentes no
óleo essencial dos frutos de pimenta rosa foram δ-3-carene (34,779%), limoneno
(18,506%) e α-felandreno (15,649%) (Figura 1). Kweka et al, (2011) ao estudarem
a composição química do óleo essencial dos frutos de pimenta rosa observaram a
presença de constituintes majoritários monoterpenóides como δ-3-careno (55,36%),
α-pineno (15,62%) e silvestreno (10,69%). Posteriormente, Uliana et al(2016),
estudando o óleo essencial dos frutos de pimenta rosa observaram a presença dos
seguintes constituintes majoritários: δ-3-careno (68,78%), seguido pelo e-
cariofileno (8,22%), mirceno (6,78%) e α-pineno (4,05%), resultados que
corroboram parcialmente com aqueles encontrados neste trabalho. As diferenças no
rendimento e na caracterização química dos óleos essenciais da mesma espécie
presentes em diferentes locais de cultivo estão relacionadas com fatores
climáticos, época do ano, idade da planta, dentre outros, que influenciam na
produção dos metabólitos secundários presentes nesses óleos (GOBBO-NETO e LOPES,
2007).
O tamanho dos halos de inibição tanto do óleo essencial de pimenta rosa quanto
do antibiótico cloridrato de ciprofloxacino são apresentados na Figura 2.
Analisando a Figura 2, comparado com o antibiótico cloridrato de ciprofloxacino
o óleo essencial dos frutos de pimenta rosa apresentou um efeito inibitório
sobre ambas bactérias avaliadas, com o halo formado para L. monocytogeneses de
11,13±0,15 mm e para P. aeruginosa de 9,55±0,42 mm, diferindo-se
estatisticamente. Com o antibiótico cloridrato de ciprofloxacino o halo formado
foi de 25,21±0,36 e 21,43±0,50 mm para L. monocytogeneses e P. aeruginosa,
respectivamente, diferindo-se estatisticamente entre si.
Radünz e colaboradores (2020) afirmam que o halo de inibição está
relacionado com a susceptibilidade da bactéria ao óleo essencial e quando esse
halo é inferior a 7 mm significa que o óleo é inativo sobre a bactéria. No
entanto, se o halo formado é superior a 12 mm indica que o óleo possui efeito
inibitório satisfatório sobre a bactéria. Assim, para ambas bactérias em estudo
o óleo essencial dos frutos de pimenta rosa mostrou possuir efeito satisfatório.
O halo de inibição tanto para o óleo essencial dos frutos de pimenta
rosa quanto para o antibiótico foi maior para a bactéria L. monocytogeneses. A
bactéria L. monocytogeneses é uma bactéria Gram positiva, enquanto a bactéria P.
aeruginosa é Gram negativa. Pesquisas de CAMARGO et al. (2020), NOGUEIRA et al.
(2021) e REZENDE et al. (2022) mostram que o efeito dos óleos essenciais sobre
as bactérias Gram positivas é maior. Isso acontece porque as bactérias Gram
negativas possuem uma camada de peptídeoglicano mais fina do que as bactérias
Gram positivas, além de possuir uma membrana externa adicional, o que dificulta
a penetração dos constituintes dos óleos essenciais.
Conclusões
Os monoterpenos foram os principais constituintes presentes no óleo essencial dos
frutos de pimenta rosa. O óleo essencial apresentou boa atividade antibacteriana
sobre as duas bactérias Gram positiva e Gram negativa, no entanto, as cepas de L.
monocytogeneses foram mais sensíveis a esse óleo essencial. Esses resultados
mostram que o óleo essencial dos frutos de Schinus terebinthifolia pode ser usado
associado com outros antibióticos já consolidados no mercado no controle de
bactérias patogênicas.
Agradecimentos
Os autores agradecem a UFLA, a FAPEMIG – projeto CAG/APQ 02390/2018, a CAPES
(001), ao CNPq projeto nº 309733/2017-0 e a Embrapa pela concessão de bolsas e
apoio financeiro.
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